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Após ataque de grupo pró-Kremlin. Site do Parlamento Europeu volta a funcionar

por RTP
EPA

A página de internet do Parlamento Europeu voltou a funcionar horas após um ciberataque que deixou o site inacessível durante várias horas. De acordo com a presidente do organismo europeu, o ataque foi cometido por "um grupo pró-Kremlin", isto no mesmo dia em que a Parlamento Europeu reconheceu a Rússia como um Estado patrocinador do terrorismo.

Ao início da tarde, a presidente do Parlamento Europeu tinha adiantado esta quarta-feira, através do Twitter, que o site estava a ser alvo de "um ciberataque sofisticado" e que um "grupo pró-Kremlin assumiu a responsabilidade".

"Os nossos especialistas de tecnologias de informação (IT) estão a responder e a proteger os nossos sistemas. Isto acontece depois te termos proclamado a Rússia como um Estado patrocinador de terrorismo", resumia Roberta Metsola.

"A minha resposta é: Glória à Ucrânia", reiterou a presidente do Parlamento Europeu.


Também no Twitter, um porta-voz da instituição, James Duch, confirmava ao início da tarde que o site foi alvo de um ataque “DDOS”, ou seja, por negação de serviço, o que está a paralisar a “disponibilidade do site”.

“As equipas do Parlamento Europeu estão a trabalhar para resolver esta questão o mais depressa possível”, acrescentava o responsável.

Este ataque informático aconteceu horas depois da votação na assembleia europeia, em Estrasburgo, que declarou a Rússia como um Estado patrocinador de terrorismo.

Em Estrasburgo, os eurodeputados aprovaram uma resolução que denuncia como “atos de terror e crimes de guerra” os ataques de Moscovo contra a Ucrânia. O Parlamento Europeu passou, assim, a classificar a Rússia como Estado que patrocinador de terrorismo que “utiliza métodos de terrorismo”.

A resolução foi aprovada por 494 votos a favor, 58 contra e 44 abstenções.
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