Arguido do caso Lava Jato Raul Schmidt pede ao tribunal para ser libertado

por Lusa

O empresário luso-brasileiro Raul Schmidt, arguido do processo Lava Jato, apresentou ao tribunal um pedido de libertação, depois de ter sido detido no sábado para extradição, que terá de ser decidido pelo Supremo Tribunal no prazo de oito dias.

De acordo com informação enviada pelo Tribunal de Relação à agência lusa, Raul Schmidt interpôs na segunda-feira um pedido de 'habeas corpus', cuja decisão terá de ser tomada pelo Supremo Tribunal da Justiça no prazo de oito dias.

Até lá, refere o presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Orlando Santos Nascimento, o tribunal mantém "a detenção do arguido, devido a novo perigo de fuga e aguarda a decisão do 'habeas corpus'.

O pedido apresentado pelo empresário luso-brasileiro visa aplicar uma lei posterior à primeira decisão do Tribunal da Relação de Lisboa, "que faz equivaler a sua nacionalidade à de português nato e com isso evitar a sua extradição".

O tribunal adianta que não irá fazer novo interrogatório "porque essa fase há muito passou" e lembra que "a detenção teve como finalidade a entrega ao país requerente, Brasil, dado ter transitado em julgado a decisão de o extraditar".

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