Associação de Gerontologia Social constitui Parlamento do Setor Social

por Lusa

O Associação Nacional de Gerontologia Social (ANGES) vai constituir durante o mês de abril o Parlamento do Setor Social Português para "apresentar uma iniciativa legislativa de cidadãos" e debater a sustentabilidade do setor, foi hoje anunciado.

Segundo a ANGES, presidida por Ricardo Pocinho, o projeto pretende congregar, num grupo informal, "um conjunto de pessoas que representem todas as profissões e todas as respostas sociais existentes em Portugal, por forma a apresentar uma iniciativa legislativa de cidadãos".

"Esta vai ser adequada às necessidades das instituições e reconhecerá, acima de tudo, os seus colaboradores, e a forma irrepreensível que caracteriza a sua prestação de serviços a quem beneficia destas respostas", salienta o responsável numa nota hoje enviada à agência Lusa.

De acordo com a ANGES, o grupo de deputados do Parlamento do Setor Social Português "vai incluir também dirigentes e familiares, de modo a que a iniciativa legislativa seja pensada por todos os intervenientes".

"O objetivo maior é debater a sustentabilidade do setor, novas formas de financiamento, alteração ao funcionamento das próprias instituições e valorização dos seus trabalhadores", lê-se.

O projeto tem ainda como tarefas "pensar em unificar as regras de laboração das instituições, independentemente de quem as representa, refletir sobre as carreiras e patamares remuneratórios e propor a sua equiparação às da administração pública".

Segundo a nota, "Portugal assume o maior desafio da sua história e a ANGES assume a sua responsabilidade, estando ao serviço dos outros".

A ANGES foi fundada a 30 de julho de 2012, na cidade de Coimbra, "com o escopo de intervir nos planos da Gerontologia Social, constituindo um marco diferencial no campo desta ciência".

Trata-se de uma associação sem fins lucrativos cujo objetivo é "a promoção de um envelhecimento ativo e bem-sucedido, nas suas mais diversas formas".

A associação tem como fim colaborar com os poderes públicos e privados, nos planos de intervenção relacionados com as organizações sociais, independentemente da tipologia de resposta social.

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