Ataque a escola Amish na Pensilvânia fez cinco mortos e seis feridos graves

por Agência LUSA
EPA

Cinco meninas morreram em consequência do ataque perpetrado por um homem armado a uma escola da comunidade amish da Pensilvânia e seis continuam hospitalizadas em estado grave, segundo um novo balanço feito hoje por fontes hospitalares.

Um das meninas feridas, de sete anos, morreu durante a madrugada de hoje às 04:30 locais (09:30 em Lisboa), disse Sean Young, um porta-voz do centro médico de Hershey, na Pensilvânia.

Uma outra menina, cuja idade não foi precisada, morreu algumas horas depois de ter dado entrada no hospital geral do condado de Lancaster.

Duas meninas e uma adolescente, que tinha a função de assistente escolar, foram mortas ainda na escola segunda-feira pelo homem armado, que se suicidou quando a polícia chegou ao local.

Três crianças com oito, dez e 12 anos de idades estão internadas em estado crítico no hospital pediátrico de Filadélfia, onde foram sujeitos a cirurgias, segundo um porta-voz daquele hospital.

Outras três crianças (com idades entre os seis e 13 anos), duas das quais em estado considerado muito graves, estão no centro médico de Hershey.

O tiroteio ocorreu segunda-feira numa escola da comunidade amish situada em pleno campo na vila de Nickel Mines, a 90 quilómetros a oeste de Filadélfia.

O homicida, Charles Roberts, 32 anos, pai de três filhos, premeditou o acto, tendo deixado escrito à família uma mensagem em que falava de uma vingança por algo que lhe acontecera há 20 anos, segundo a polícia.

Este é o terceiro ataque ocorrido numa escola norte-americana nas últimas duas semanas.

No passado 27 de Setembro, um homem fez reféns seis alunas do instituto "Platte Canyon" de Bailey, no Colorado. Uma das alunas morreu juntamente com o atacante, depois das forças de segurança entrarem no estabelecimento de ensino para as libertarem.

Sexta-feira passada, um estudante, de 15 anos, matou o director de um colégio numa zona rural do estado de Wisconsin.
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