Pelo menos 13 pessoas foram mortas, civis e polícias, num atentado suicida, numa assembleia de voto em Cabul para as eleições legislativas e regionais, informaram autoridades do serviço de segurança, citadas pela agência noticiosa AFP.
O autor suicida "foi visto próximo de uma assembleia de voto em Cabul quando espoletou o cinturão com explosivos", disse Basir Mujahid, porta-voz da Polícia da capital afegã.
Uma fonte oficial de segurança disse à AFP que a explosão matou pelo menos 13 pessoas.
O ministro do Interior do Afeganistão anunciou hoje que reforçou o número de militares das Forças Nacionais de Segurança para 70.000, quando estavam previstos 50.000 em todo o país para garantir a segurança de 21.000 assembleias de voto, noticiou a agência noticiosa AP.
O Presidente afegão, Ashraf Ghani, depois de dar o exemplo na abertura do escrutínio, votando numa escola na capital, apelou aos seus compatriotas para "saírem e votarem".
Em resposta ao seu apelo, os eleitores formaram longas filas de espera na capital e arredores, para votarem, o que gerou problemas nos locais de votação.
Algumas assembleias de voto não puderam abrir por falta de membros nas mesas de voto, falhas nas leis eleitorais ou mau funcionamento dos terminais de registo biométrico colocados nos locais e que são utilizados pela primeira vez no país.
Eleições em duas províncias, Kandahar e Ghazni, foram adiadas, assim como em 11 dos quase 400 distritos do país.
