Baciro Djá defende mudança e "nova cultura política" na Guiné-Bissau

por Lusa

O candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Baciro Djá esteve hoje na Amadora, distrito de Lisboa, para transmitir uma "mensagem de esperança e de mudança" à diáspora guineense, defendendo uma "nova cultura política" para o país.

"Trouxe uma mensagem de esperança porque os guineenses precisam de esperança, porque muitos anos passaram e não conheceram o desenvolvimento, a estabilidade nem o progresso", disse à agência Lusa o antigo primeiro-ministro e líder da Frente Patriótica de Salvação Nacional (Frepasna), criada em 2018. Baciro Djá falava hoje à tarde, após um encontro hoje com apoiantes, na Amadora.

Depois de discursar cerca de hora e meia perante algumas dezenas de apoiantes, o candidato às eleições presidenciais de 24 de novembro defendeu uma mudança para a Guiné-Bissau.

"É preciso mudar a Guiné-Bissau, é preciso uma nova cultura política na Guiné-Bissau, é preciso escolher uma pessoa que tenha cultura de Estado e de administração. Isso foi o que faltou na Guiné-Bissau durante vários anos", frisou Baciro Djá, durante o encontro.

O antigo primeiro-ministro guineense assume ser um dos candidatos que se perfilam para o cargo de Presidente da República, com "uma experiência política e de administração".

"É isto que quero oferecer aos guineenses: a minha experiência enquanto homem de Estado, enquanto homem da administração, mas, sobretudo, o meu capital de relações que tenho com empresas internacionais e com a comunidade internacional. Quero pôr isso à disposição dos guineenses", afirmou o candidato presidencial, recordando o seu percurso no Estado e em "todas as escadas" da administração.

Em 24 de novembro, segundo Baciro Djá, os guineenses vão escolher o candidato "que tenha a maior experiência política e que seja um homem de Estado".

Nesse sentido, considerou que a diáspora guineense espalhada por diversos países pode "determinar, motivar e orientar" os concidadãos a votar num candidato, deixando esse apelo às dezenas de apoiantes que o ouviram numa sala na Amadora, perto de Lisboa.

"A diáspora é extremamente importante porque é a nossa reserva. Estive em vários países e culminei este périplo em Portugal, porque vivi em Portugal, fui emigrante, fui estudante, e conheço a realidade dos emigrantes", afirmou o candidato

O encontro estava agendado para as 14:00, mas Baciro Djá chegou quase duas horas depois e discursou cerca de hora e meia.

As eleições presidenciais na Guiné-Bissau realizam-se a 24 de novembro, estando a segunda volta, caso seja necessária, marcada para 29 de dezembro.

A campanha eleitoral, na qual vão participar os 12 candidatos aprovados pelo Supremo Tribunal de Justiça, vai decorrer de 01 a 22 de novembro.

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