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Biden reativa restrições de viagens a passageiros da Europa

por RTP
Tom Brenner- Reuters

O Presidente dos Estados Unidos vai repor, a partir de terça-feira, a restrição de entradas no país. A medida aplica-se à maioria dos cidadãos que não sejam norte-americanos e que regressem do Reino Unido, Brasil, Irlanda e grande parte da Europa, revelou fonte da Casa Branca. Joe Biden vai ainda estender a proibição a passageiros que recentemente tenham viajado à África do Sul.

Segundo o porta-voz da Casa Branca, a decisão surge para tentar travar a entrada no país das novas variantes do SARS-CoV-2 que foram detetadas no Reino Unido, África do Sul e Brasil.

“O objetivo dessas medidas é proteger os cidadãos norte-americanos e reduzir as novas variantes”, afirmou Anne Schuchat, a nova responsável pelo Centro de Controlo e Doenças, à Reuters.

A decisão do Presidente faz parte do plano do Executivo para combater a pandemia de Covid-19. Os Estados Unidos são o país mais afetado do mundo com 25,1 milhões de infetados e mais de 419 mil mortos.

O novo inquilino da Casa Branca endureceu, nos primeiros dias após assumir o cargo, as regras para o uso de máscara durante cem dias e ordenou uma quarentena para todas as pessoas que cheguem aos Estados Unidos de avião.

A 18 de janeiro, dois dias antes de deixar a Casa Branca, Donald Trump decidiu manter em vigor apenas as restrições de viagem a passageiros procedentes da China e do Irão.

Donald Trump anunciou que as restrições de proibição de entrada nos Estados Unidos para passageiros de grande parte da Europa e do Brasil seriam suspensas. No entanto, Biden afirmou que revogaria imediatamente esta medida, que deveria entrar em vigor no dia 26.

Só podem entrar livremente nos Estados Unidos os cidadãos nacionais, os seus familiares diretos, portadores do green card com residência permanente ou vistos diplomáticos, militares ou governamentais.

A partir de terça-feira para entrar nos Estados Unidos será necessário apresentar um teste PCR negativo realizado nas 72 horas anteriores à chegada ao país, medida semelhante à aplicada em mais de cem países do mundo.

Além disso, recomenda-se que os passageiros fiquem em quarentena durante uma semana após a chegada e façam um novo teste após cinco ou sete dias.
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