O presidente brasileiro afirmou na quinta-feira, perante milhares de espetadores, que a infeção pelo novo coronavírus confere uma imunização mais eficaz do que a vacina e que "todos os que contraíram o vírus estão vacinados".
Bolsonaro, um dos chefes de Estado mais céticos em relação à gravidade da pandemia, chegou a criticar publicamente vacinas contra a doença.
Na sua transmissão em vídeo, o presidente, que chegou a classificar a covid-19 de "gripezinha", voltou a criticar o uso obrigatório de máscara para conter a propagação do vírus e afirmou que a utilização do equipamento de proteção dentro de veículos fechados pode causar acidentes.
"Tem médico aqui? O CO2 não leva ao sono? Não ajuda você ficar com sono? É que o cara (cidadão) está com a máscara, carro fechado, ele respirando ali, vai ter uma oxigenação menor no seu corpo, não precisa ser médico para dizer isso aí. Isso pode levar a acidentes", avaliou sem fornecer qualquer prova ou estudo sobre o tema.
"Recomendei um estudo para o ministro Queiroga, da Saúde, para desobrigar a usar máscara quem, por ventura, já tenha sido infetado ou vacinado. Quem está contra (essa medida) é negacionista, porque não acredita na vacina", sustentou.
Além disso, o presidente, que também se opõe ao isolamento social para controlar a disseminação do vírus, tem criticado o uso de máscara praticamente desde o início da pandemia.
Na quinta-feira, Jair Bolsonaro voltou a defender a ampliação do armamento no Brasil e relacionou essa proposta com a desobrigação do uso de máscaras contra a covid-19.
"Enquanto eu for presidente, nós vamos lutar para que o cidadão de bem tenha armas e seja desobrigado de usar mascaras", reforçou, num momento em que especialistas preveem uma terceira vaga da pandemia no país.
"Eu não durmo sem uma arma do lado. (...) Arma é vida", defendeu.
Presidente admite "convulsãol" no país sem voto impresso em 2022
Também na sua comunicação no Facebook Jair Bolsonaro, afirmou na quinta-feira que, sem a adoção do voto impresso nas eleições presidenciais do próximo ano, o país poderá ter "um problema seríssimo", como uma "convulsão" social.
Bolsonaro voltou a defender o regresso do voto impresso ao país e atacou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, um crítico da adoção desse sistema de votação, insinuando que o objetivo do magistrado é garantir a eleição do ex-mandatário Lula da Silva em 2022.
"Vai ter sim (voto impresso), Barroso. Vamos respeitar o Parlamento. Caso contrário, teremos dúvidas nas eleições e podemos ter um problema seríssimo no Brasil. Pode um lado ou outro não aceitar, criar uma convulsão no Brasil", disse, referindo-se a uma Proposta de Emenda à Constituição que tramita na Câmara dos Deputados, que pretende tornar obrigatória a impressão do voto nas eleições.
"Ou a preocupação dele (Barroso) é outra? É voltar aquele cidadão, o presidiário, para comandar o Brasil? (...) Tiram o presidiário da cadeia, ato contínuo tornam-no elegível, para ser presidente?", questionou Bolsonaro numa referência a Luiz Inácio Lula da Silva, que venceria as presidenciais de 2022 segundo as últimas sondagens do Instituto Datafolha.
Bolsonaro quer mudar o sistema eleitoral eletrónico no país, que oferece resposta no mesmo dia do sufrágio e que é usado há mais de 20 anos no Brasil, e substituí-lo pelo voto impresso na urna.
Também na sua comunicação no Facebook Jair Bolsonaro, afirmou na quinta-feira que, sem a adoção do voto impresso nas eleições presidenciais do próximo ano, o país poderá ter "um problema seríssimo", como uma "convulsão" social.
Bolsonaro voltou a defender o regresso do voto impresso ao país e atacou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, um crítico da adoção desse sistema de votação, insinuando que o objetivo do magistrado é garantir a eleição do ex-mandatário Lula da Silva em 2022.
"Vai ter sim (voto impresso), Barroso. Vamos respeitar o Parlamento. Caso contrário, teremos dúvidas nas eleições e podemos ter um problema seríssimo no Brasil. Pode um lado ou outro não aceitar, criar uma convulsão no Brasil", disse, referindo-se a uma Proposta de Emenda à Constituição que tramita na Câmara dos Deputados, que pretende tornar obrigatória a impressão do voto nas eleições.
"Ou a preocupação dele (Barroso) é outra? É voltar aquele cidadão, o presidiário, para comandar o Brasil? (...) Tiram o presidiário da cadeia, ato contínuo tornam-no elegível, para ser presidente?", questionou Bolsonaro numa referência a Luiz Inácio Lula da Silva, que venceria as presidenciais de 2022 segundo as últimas sondagens do Instituto Datafolha.
Bolsonaro quer mudar o sistema eleitoral eletrónico no país, que oferece resposta no mesmo dia do sufrágio e que é usado há mais de 20 anos no Brasil, e substituí-lo pelo voto impresso na urna.