Boris Johnson acusado de "falta de liderança" ao recusar demitir-se

por Antena 1

Reuters

No Reino Unido, avolumam-se as críticas ao primeiro-ministro, na sequência do escândalo das festas em edifícios governamentais durante os confinamentos pandémicos.

O trabalhista Keir Starmer, líder da oposição britânica, acusou Boris Johnson de "falta de liderança" ao recusar demitir-se.

Sabe-se agora que há mais três deputados conservadores que também retiraram a confiança ao primeiro-ministro e juntaram-se aos apelos para que Boris Johnson renuncie.

No relatório final de Sue Gray, a alta funcionária do Estado responsável pelo inquérito interno sobre as festas conclui que "muitos desses encontros e a maneira como eles se desenrolaram não estavam alinhados com as regras da covid-19 " e que "não deveriam ter acontecido".

O documento de 37 páginas é ilustrado com fotografias e inclui relatos de consumo frequente de bebidas alcoólicas nos escritórios governamentais, que resultou, em certas ocasiões, em pessoas ébrias e maldispostas e, em pelo menos num caso, numa confrontação.
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