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Brasil. Sequestrador em autocarro no Rio de Janeiro foi abatido

por RTP
António Lacerda - EPA

O porta-voz da polícia militar confirmou que o homem que sequestrou passageiros num autocarro no Rio de Janeiro foi alvejado por um atirador das Forças Especiais. Os 31 reféns foram libertados. O sequestro dos passageiros de um autocarro na ponte que liga a cidade brasileira do Rio de Janeiro e Niterói terminou cerca das 09h00 locais (13h00 em Lisboa) com a morte do suspeito, ao fim de mais de três horas de sequestro.

O tiro ocorre no momento em que o homem tinha saído do autocarro para atirar uma mala na direção da polícia quando foi baleado por um atirador do BOPE, Batalhão de Operações Especiais.



O suspeito foi ainda assistido, sem sucesso, por médicos no local. O porta-voz da Polícia Militar, Mauro Fliess, confirmou a morte do sequestrador e adiantou que a arma que estava a usar era, afinal, um brinquedo. Estava ainda armado com uma faca e um taser [choques elétricos].


Todos os 37 reféns foram libertados sem ferimentos, adiantou a polícia. Seis deles tinham já saído do autocarro durante as negociações que decorreram entre sequestrador e autoridades. O Batalhão de Operações Especiais tomou conta das operações no terreno, cerca de duas horas depois do início do sequestro.


O homem é identificado como William Augusto do Nascimento, e estão ainda por determinar as motivações. O homem terá entrado no autocarro, por volta das 5h30 (hora local). Na altura, identificou-se como polícia militar, mas de acordo com o G1, era um vigilante.

O sequestrador ameaçava incendiar o autocarro, com recurso a gasolina que teria transportado para dentro do autocarro, tendo ainda atirado um cocktail molotov em chamas na direção da polícia.

A Polícia Militar acredita que houve premeditação no ataque.
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