Brexit. Boris Johnson espera que seja o início de um novo tempo

por Mário Aleixo - RTP
Alguns britânicos festejaram a saída do Reino Unido da União Europeia Epa-Neil Hall

A União Europeia vive as primeiras horas com um país a menos. O Reino Unido deixou de pertencer à União. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, proferiu palavras de esperança.

A saída concretizou-se quando os relógios marcavam 23h00 de sexta-feira em Londres e Lisboa. Eram 24h00 em Bruxelas.

Um pouco antes da oficialização o partido conservador divulgou uma mensagem do primeiro-ministro Boris Johnson.

O líder do governo britânico dizia que este divórcio não é o fim, mas sim o início de um novo tempo para o Reino Unido.

E aproveitou para traçar algumas linhas de ação para o futuro.



Uma saída que divide o país.

Por exemplo na Escócia, em Edimburgo, a data foi assinalada com um protesto anti-Brexit, junto ao parlamento escocês e onde também foi defendida a independência da região.

Em Londres, junto ao parlamento britânico, muitos apoiantes do Brexit saíram à rua para festejar a data histórica.

Mas esta saída não marca o fim das relações do Reino Unido com a União Europeia.

Há ainda um caminho árduo pela frente. É o que diz o embaixador da União Europeia no Reino Unido. O português João Vale de Almeida entra hoje em funções.

O diplomata ouvido pelo jornalista da Antena 1, em Londres, Miguel Soares, admitiu que o futuro não vai ser fácil mas mostra-se confiante no alcance de bons entendimentos com o governo britânico dentro do prazo estabelecido.



Em Londres o jornalista da Antena 1, Miguel Soares, assistiu ao momento da separação. Milhares de pessoas festejaram na rua a data histórica.


Na Escócia a saída da União Europeia foi vivida com tristeza e com um protesto, em Edimburgo, contra o Brexit, junto ao parlamento escocês onde se defendeu também a independência da região. A jornalista da Antena 1, Carolina Ferreira, testemunhou o protesto.



O Reino Unido disse adeus à União Europeia. Três anos e meio depois do referendo no qual 52 por cento dos britânicos votaram pela saída do país.
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