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Cabo Verde com envelope financeiro de 23 milhões de dólares das Nações Unidas em 2021

por Lusa

O Governo cabo-verdiano assinou hoje um acordo com as Nações Unidas para implementação de programas de apoio a Cabo Verde com um "envelope financeiro" de 23 milhões de dólares (19 milhões de euros), anunciou o vice-primeiro-ministro.

"Um envelope que vai nos permitir implementar os programas com as Nações Unidas, programas esses que vão focar, sobretudo, nas pessoas, no planeta, na prosperidade, na paz e nas parcerias", explicou Olavo Correia, que é também ministro das Finanças, após a reunião de alto nível com os representantes das Nações Unidas.

O governante acrescentou que no quadro do novo contexto provocado pela pandemia de covid-19 é necessário "reforçar as parcerias" e "continuar a colocar as pessoas" no "centro" da atuação.

"Temos de continuar a trabalhar para criarmos as oportunidades para as pessoas e melhorar a capacitação ao nível do capital humano, criar as condições para que as pessoas possam ter acesso a um emprego e habitação dignos, mas também apostar numa economia mais diversificada, mas competitiva e mais resiliente", destacou ainda Olavo Correia.

"Vamos continuar a trabalhar juntos num quadro de um diálogo perfeito com as Nações Unidas e com todos os nossos parceiros para que possamos continuar a vencer os desafios com os quais Cabo Verde e mundo estão confrontados. Felicitamos as Nações Unidas pelo elevado nível de execução em 2020, que se deve em boa parte, à qualidade de diálogo técnico e político com as autoridades nacionais", afirmou o vice-primeiro-ministro.

Na mesma declaração, Olavo Correia reconheceu "o esforço e a solidariedade das Nações Unidas" no apoio a programas em Cabo Verde durante este ano, "em linha" com as "prioridades do país".

"Fazer de Cabo Verde um país cada vez mais resiliente, com mais e melhor democracia, transparência, `accountability`, prestações de contas, mas sobretudo uma governação que é capaz de produzir resultados para as pessoas nas ilhas e nas suas regiões", apontou.

O ministro elencou a saúde, luta contra a pobreza, emprego digno e redução das desigualdades como prioridades na afetação dos recursos dentro do programa a executar pelas Nações Unidas com o apoio dos vários parceiros internacionais durante este ano.

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