CDC. Novo estudo refere que três quartos das pessoas infetadas em eventos públicos tinham vacinação completa

por Graça Andrade Ramos
A sede do CDC em Atlanta, EUA Reuters

O Centro para o Controlo de Doenças dos Estados Unidos publicou um estudo que comprovou as conclusões de um outro documento interno revelado esta manhã pelo jornal Washington Post, sobre a gravidade do fator de contágio da variante Delta do SARS-CoV-2.

De acordo com o estudo agora divulgado, três quartos das pessoas infetadas em grandes eventos públicos no Estado do Massachussets estavam já totalmente vacinadas, o que levou os seus autores a apelar às autoridades locais que imponham o uso de máscara no interior de edifícios, independentemente do grau de vacinação ou do número de casos de coranavírus na comunidade.

O estudo identificou 469 pessoas infetadas, 74 por cento das quais tinham a vacinação completa, após grandes eventos no condado de Barnstable. Testes identificaram a presença da variante Delta em 90 por cento dos casos entre colheitas realizadas a 133 pessoas.

A carga viral era semelhante entre pessoas já vacinadas completamente e as não vacinadas, afirmou o CDC.

Um dado que parece apontar um risco aumentado de transmissão, e a possibilidade elevada de que as pessoas infetadas com a variante Delta apesar de vacinadas se maném um fator de transmissão do vírus, referiu.

As conclusões do relatório são "preocupantes e foram fundamentais para a CDC decidir recomendar a utilizaçao de máscaras", afirmou a diretora do CDC, Rochelle Walesnsky em comunicado.

"A recomendação sobre as máscaras foi atualizada para garantir que o publico vacinado não possa inadvertidamente transmitir a outros o vírus, incluindo os seus mais próximos nao vacinados ou com fragilidades imunitárias", explicou Walensky.

O documento publicado pelo Washington Post referia que a transmissibilidade da variante Delta se assemelha à da varicela e que pode causar doença grave.
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