O presidente do Conselho Europeu desloca-se esta quarta-feira à Moldova, dias depois de a Administração norte-americana ter advertido para movimentações de Moscovo no sentido de “aumentar as tensões” na região separatista pró-russa da Transnístria, na fronteira com a Ucrânia.
“A Transnístria não deve ser usada como um cavalo de Troia para agravar ainda mais as tensões na região”, escrevia então o presidente do Conselho Europeu. O presidente do Conselho Europeu reúne-se em Chisinau com a presidente moldova, Maia Sandu. Está prevista uma conferência de imprensa conjunta.
As autoridades da região separatista russófona do leste da Moldova indicaram, no final do mês passado, que foi atacada uma vila onde se localiza um depósito de munições do exército russo, na fronteira com a Ucrânia.
Dias antes, a 22 de abril, o general Rustam Minnekayev, comandante-adjunto do Distrito Militar Central da Rússia, admitira que a intenção de controlar todo o sul da Ucrânia visava também abrir um corredor rumo à Transnístria.
A Moldova submeteu de imediato parte do questionário com vista à adesão à União Europeia.
c/ agências
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