Moçambique. Águas contaminadas agravam ameaça da cólera

por RTP

Foto: Mike Hutchings, Reuters, Moçambique, 2000

Depois do ciclone em Moçambique, o alerta da chegada da cólera. Há já vários mortos com sintomas de cólera em centros de acolhimentos de pessoas afetadas pelo ciclone Idai.

De acordo com o presidente do município da Beira os abrigos onde estão 228 mil pessoas não têm condições de higiene.

A Cruz Vermelha Internacional alerta que Moçambique está em cima de uma bomba-relógio de epidemias.

A comida é pouca, mas são as condições de higiene que preocupam o presidente do municio da beira. Acredita que a colera já começou a matar.

O governo de Moçambique é mais cauteloso. Não confirma os casos da doença altamente contagiosa.

A cólera, tifo ou malária, são doenças transmitidas através da ingestão de água ou alimentos contaminados. Surge em situações de pouca higiene, como por exemplo a falta de saneamento básico.

O resposnsável pela Cruz Vermelha Internacional estve na escoal de Matadouro, perto da cidade da beira. Ficou chocado com o que viu.

O perigo maior está nos campos de acolhimento de desalojados, mas também entre aqueles que procuram comida em linhas de água potencialmente contaminadas.

A cólera mata se não for tratada com antibióticos e muita água potável - dois bens escassos por aqui.

Escolas e campos de deslocados acolhem já mais de 220 mil pessoas. A água que lhes levou a acasa e os obrigou a vir para cá volta a ser uma ameaça.

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