Um acordo mundial ambicioso sobre biodiversidade vai estar em discussão em Montreal, Canadá, na 15.ª Conferência da ONU sobre Diversidade Biológica (COP15).
A reunião de Montreal é a segunda parte da COP15, cuja primeira parte decorreu no ano passado em Kunming, na China.
Da COP15 é esperado um acordo que, nomeadamente, estabeleça a proteção de 30% do planeta até 2030, no mar e em terra, e que na mesma altura se esteja a trabalhar para recuperar 20% de ecossistemas degradados.
Ainda que a diretora-geral da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB), Elizabeth Maruma Mrema, já se tenha afirmado esperançada na adoção durante a conferência de um quadro global de proteção da biodiversidade pós-2020, com uma estratégia e um roteiro global de conservação, proteção, restauração e gestão sustentável, organizações ambientalistas têm afirmado os seus temores de que da COP15 não saiam medidas importantes.
Para a reunião que hoje começa estão fixados, segundo a proposta já conhecida, 22 objetivos para 2030, embora só haja até agora acordo sobre dois deles.
Entre os objetivos estão questões como a redução em dois terços dos pesticidas, a eliminação do plástico, a eliminação ou redução drástica dos incentivos e subsídios nocivos para a biodiversidade, ou a gestão de espécies exóticas reduzindo para metade a disseminação de espécies invasoras.
Para a reunião que hoje começa estão fixados, segundo a proposta já conhecida, 22 objetivos para 2030, embora só haja até agora acordo sobre dois deles.
Entre os objetivos estão questões como a redução em dois terços dos pesticidas, a eliminação do plástico, a eliminação ou redução drástica dos incentivos e subsídios nocivos para a biodiversidade, ou a gestão de espécies exóticas reduzindo para metade a disseminação de espécies invasoras.