Conferência de Lisboa avisa que é preciso mais ambição para salvar os oceanos

por Lusa
A Conferência de Lisboa deixa o aviso de que é preciso mais ambição para salvar os oceanos D.R.

A adoção de uma declaração final, a Declaração de Lisboa, deverá marcar esta sexta-feira o fim da Conferência dos Oceanos, das Nações Unidas, na qual se reconhece que é necessária mais ambição para salvar os oceanos.

Sob o tema “Salvar os Oceanos, Proteger o Futuro”, a conferência da ONU, a segunda sobre os oceanos, juntou em Lisboa cerca de 6.700 pessoas, com delegações de 159 países, que se fizeram representar por 15 chefes de Estado, um vice-presidente e 124 ministros.

Na quinta-feira o secretário-geral da Conferência, Liu Zhenmin, assegurou que o texto da declaração final está fechado e que nele se reconhecem os "impactos devastadores" da pandemia de covid-19 na economia baseada no oceano e, consequentemente, na saúde humana, com um aumento de lixo plástico nos mares.

A declaração deve ser adotada na cerimónia de encerramento, entre as 15h00 e as 18h00, depois de um debate, durante a manhã, sobre o objetivo de desenvolvimento sustentável 14, proteger a vida marinha, e a ligação com outros objetivos de desenvolvimento sustentável.

Também na quinta-feira em Lisboa o presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou que a França será a anfitriã de uma nova conferência das Nações Unidas sobre os oceanos, em 2025, organizada em conjunto com a Costa Rica.

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