A Coreia do Norte acusou, este domingo, os Estados Unidos de pressionarem para que aumente a cooperação militar no sul asiático. Segundo Pyongyang, Washington terá assinado um pacto, semelhante a uma NATO asiática, com o Japão e a Coreia do Sul.
Segundo a mesma fonte, a "situação prevalecente exige mais urgentemente a construção das defesas do país para lidar ativamente com o rápido agravamento do ambiente de segurança".
O presidente dos EUA, Joe Biden, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, estiveram reunidos à margem da cimeira da NATO, na semana passada, e concordaram que o progresso dos programas nuclear e de mísseis da Coreia do Norte representa sérias ameaças não apenas à península coreana, mas também à Ásia Oriental e ao mundo.
"Os principais líderes dos EUA, Japão e Coreia do Sul reuniram para debater a situação da Coreia do Norte e discutiram as perigosas contramedidas militares conjuntas contra este país, incluindo o lançamento de exercícios militares conjuntos tripartidos", informaram num comunicado.
Nesse sentido, os três líderes consideraram importante explorar novas formas de dissuadir a Coreia do Norte, que tem realizado testes de mísseis a um ritmo sem precedentes.
“As capacidades de dissuasão das alianças Japão-EUA e EUA-República da Coreia têm de ser aprimoradas como parte do esforço essencial para fortalecer a parceria trilateral”, disse Kishida.
Contudo, Pyongyang considera os exercícios militares liderados pelos EUA na região, particularmente os que envolvem a Coreia do Sul, como uma preparação para uma invasão, embora Washington e Seul tenham dito repetidamente que não têm intenção de atacar o Norte.
O Governo norte-coreano acusa ainda os Estados Unidos de exagerarem os rumores sobre ameaças "para ter uma desculpa para alcançar a supremacia militar sobre a região da Ásia-Pacífico, incluindo a Península Coreana".
De acordo com a Coreia do Norte, a recente cimeira da NATO é prova de um suposto plano dos EUA para conter a Rússia e a China ao alcançar a "militarização da Europa" e formar uma aliança semelhante à NATO na Ásia.
"Os movimentos militares imprudentes dos EUA e dos seus aliados" podem levar a consequências perigosas, como uma guerra nuclear na Europa e na Ásia-Pacífico.
"Os principais líderes dos EUA, Japão e Coreia do Sul reuniram para debater a situação da Coreia do Norte e discutiram as perigosas contramedidas militares conjuntas contra este país, incluindo o lançamento de exercícios militares conjuntos tripartidos", informaram num comunicado.
Nesse sentido, os três líderes consideraram importante explorar novas formas de dissuadir a Coreia do Norte, que tem realizado testes de mísseis a um ritmo sem precedentes.
“As capacidades de dissuasão das alianças Japão-EUA e EUA-República da Coreia têm de ser aprimoradas como parte do esforço essencial para fortalecer a parceria trilateral”, disse Kishida.
Contudo, Pyongyang considera os exercícios militares liderados pelos EUA na região, particularmente os que envolvem a Coreia do Sul, como uma preparação para uma invasão, embora Washington e Seul tenham dito repetidamente que não têm intenção de atacar o Norte.
O Governo norte-coreano acusa ainda os Estados Unidos de exagerarem os rumores sobre ameaças "para ter uma desculpa para alcançar a supremacia militar sobre a região da Ásia-Pacífico, incluindo a Península Coreana".
De acordo com a Coreia do Norte, a recente cimeira da NATO é prova de um suposto plano dos EUA para conter a Rússia e a China ao alcançar a "militarização da Europa" e formar uma aliança semelhante à NATO na Ásia.
"Os movimentos militares imprudentes dos EUA e dos seus aliados" podem levar a consequências perigosas, como uma guerra nuclear na Europa e na Ásia-Pacífico.