A agência de notícias da Coreia do Sul revelou que os norte-coreanos lançaram um novo míssil balístico, citando fontes militares. O presidente norte-americano, Donald Trump, diz que "vai tratar" da ameaça da Coreia do Norte. O primeiro-ministro japonês pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
A agência de notícias sul-coreana, Yonhap, informou que o míssil voou para o leste de Pyongsong na província do Pyongai do Sul, tendo atingido uma altitude de 4.500 quilómetros e voou 960 quilómetros.
A estação de televisão japonesa, NHK, avançou que o míssil voou durante 50 minutos e caiu na zona económica exclusiva do Japão, segundo fontes governamentais.
O Pentágono pensa tratar-se de um míssil intercontinental que voou 1000 quilómetros antes de cair no mar do Japão e que não colocou em perigo nenhum território dos Estados Unidos ou dos seus aliados.
O presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, numa declaração na Casa Branca, referiu que "vai tratar" da ameaça norte-coreana.
O ministro da Defesa norte-americano, Jim Mattis, garantiu que esse míssil atingiu a altitude mais alta registada até agora de todos os testes norte-coreanos e considera que estamos perante “uma ameaça para todo o mundo”.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, considerou este um "ato de violência" que "não pode ser tolerado" e pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, que já foi marcada para quarta-feira (29 de Novembro).
Um porta-voz da União Europeia afirmou que o lançamento do míssil é mais uma "violaçao inaceitável" das obrigações internacionais do regime de Pyongyang.
A proteção civil da ilha de Guam, onde está localizada uma base norte-americana, referiu no Facebook que o disparo não constituiu uma ameaça.
A Coreia do Norte testou vários mísseis intercontinentais este ano, enquanto cresce a tensão sobre o seu programa nuclear. O último lançamento de um míssil norte-coreano tinha acontecido a 15 de setembro.
Na semana passada, os Estados Unidos da América lançaram um novo pacote de sanções à Coreia do Norte, depois de classificar o país como um estado patrocinador do terrorismo.