Foto: Edgar Su, Reuters
O coronavírus, agora designado por COVID-19, vai ter um impacto na economia europeia que, para já, a Comissão Europeia ainda não consegue avaliar.
Os ministros da Saúde dos 27 estiveram reunidos para acertar medidas de preparação para os piores cenários. Mais do que medidas novas e concretas para combater o avanço do corona vírus, os ministros definiram princípios gerais.
Marta Temido, ministra da portuguesa da Saúde, considera que a recolha e partilha de informação é um dos pontos chave da cooperação entre os Estados, e por isso Portugal estuda a implementação de questionários a viajantes que passaram por zonas de risco do novo vírus.
Marta Temido, ministra da portuguesa da Saúde, considera que a recolha e partilha de informação é um dos pontos chave da cooperação entre os Estados, e por isso Portugal estuda a implementação de questionários a viajantes que passaram por zonas de risco do novo vírus.
Para já, não estão previstas medidas mais restritivas como o controle de fronteiras dentro da União, mas a Comissão Europeia também não descarta essa hipótese, porque o pico do surto pode ainda não ter sido atingido, fazendo aumentar o número de casos na Europa.
Segundo Janez Lenarcic, comissário europeu para Gestão de Crises, certa é já a onda de choque provocada pela doença na economia europeia. A China tem um peso de quase 18% na economia mundial e quando abranda, arrasta consigo os outros blocos, mesmo que seja difícil medir as consequências de imediato.
Paolo Gentiloni, comissário europeu para a Economia, prevê que em maio, quando a Comissão voltar a fazer as contas, já haverá mais certezas sobre o real impacto da situação.
Segundo Janez Lenarcic, comissário europeu para Gestão de Crises, certa é já a onda de choque provocada pela doença na economia europeia. A China tem um peso de quase 18% na economia mundial e quando abranda, arrasta consigo os outros blocos, mesmo que seja difícil medir as consequências de imediato.
Paolo Gentiloni, comissário europeu para a Economia, prevê que em maio, quando a Comissão voltar a fazer as contas, já haverá mais certezas sobre o real impacto da situação.