Coronavírus Japão. Morreram dois passageiros do cruzeiro

por RTP
Passageiros do navio cruzeiro, que não têm sintomas, começaram a ser retirados no navio Reuters

O Ministério da Saúde japonês informou hoje que morreram duas pessoas que estavam no cruzeiro que há várias semanas está parada, de quarentena, num porto japonês. Dois idosos infetados com o coronavírus e que já tinham sido retirados do navio por questões graves de saúde.

São os primeiros casos mortais entre mais de 600 pessoas infetadas com o Covid-19 no navio Diamond Princess. Com estas duas mortes, subiu para três o número de mortes causadas pelo novo coronavírus no Japão.

As vítimas mortais são dois octogenários, uma mulher e um homem, que tinham alguns problemas de saúde. Tinham sido retirados do barco a 11 e 12 de fevereiro, avançou fonte do Ministério da Saúde japonês à estação pública NHK.

Esta quarta-feira à noite, Tóquio anunciou mais 79 casos confirmados a bordo. No total, até ao momento, foi diagnosticado o coronavírus a 621 pessoas que estavam no cruzeiro.

Também ontem as autoridades japonesas deram início à operação de desembarque dos passageiros saudáveis, terminado o período de quarentena do navio, iniciado a 3 de fevereiro.

Várias pessoas que não apresentaram sintomas, com análises negativas e sem contacto com infetados, desembarcaram, após 14 dias de quarentena.

Número de mortos no mundo supera os 2100

Os últimos dados disponíveis sobre o número de vítimas mortais indicam que 2119 pessoas morreram na China Continental.

Pelo lado positivo, foi registado o menor aumento diário de novos casos de infeção em quase um mês - 394.

Nesta altura, há 75727 casos confirmados em todo o mundo de infeção por coronavírus. O número de novos casos diários é no entanto o menor desde 25 de janeiro.

Várias cidades chinesas, próximas do epicentro do vírus, estão em quarentena desde 23 de janeiro passado, numa medida que afeta cerca de 60 milhões de pessoas.

Além dos mortos na China continental, morreram duas pessoas na região chinesa de Hong Kong, duas no Irão, uma nas Filipinas, uma no Japão, duas que estavam no cruzeiro de quarentena em Yokohama, uma em França e uma em Taiwan.

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