Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Bruno Kelly - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos da pandemia da Covid-19 à escala internacional

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23h49 - Brasil regista mais de 13 mil casos num só dia

O Brasil registou esta quarta-feira mais de 13 mil casos, aumentando o total para lá dos 200 mil casos confirmados. Foram registados 844 mortes, havendo um total de 13.933 vítimas mortais.

22h19 - Vírus já matou cerca de 300 mil pessoas e infetou quase 4,4 milhões

A pandemia já matou 299.638 pessoas e infetou quase de 4,4 milhões em todo o mundo, segundo um balanço da agência France Press.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19:00 TMG (20:00 de Lisboa) de hoje, 4.395.790 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na província chinesa de Wuhan.

A France Press sublinha no entanto que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que com um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.

Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 1.736 novas mortes, o Brasil (749) e o Reino Unido (428).

Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de óbitos e de casos, com 84.985 mortes em 1.401.948 casos. Pelo menos 243.430 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde norte-americanas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados até hoje são o Reino Unido, com 33.614 óbitos e 233.151 casos, a Itália, com 31.368 mortes (223.096 casos), a França, com 27.425 mortes (178.870 casos) e a Espanha, com 27.321 morto (229.540 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica continua a ser o que apresenta maior quantidade face ao número de mortes em comparação com sua população, com 77 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido por Espanha (58), Itália (52), Reino Unido (50) e França (42).

Portugal, com 1.184 mortes registadas e 28.319 casos confirmados é o 22.º país do mundo com mais óbitos e o 23.º em número de infeções.

22h15 - Morreu um dos principais líderes indígenas da Amazónia

Morreu vítima do novo coronavírus o cacique Messías Kokama, considerado o principal líder indígena da cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas. A sua comunidade despediu-se hoje, sem poder prestar homenagem através dos seus rituais tradicionais.

"Perdemos o nosso líder, um cacique que sonhou e idealizou o primeiro bairro indígena. Hoje ele deixa-nos o seu exemplo de persistência e um legado conquistado com luta e coragem diante de conflitos e obstáculos", declarou a professora Cláudia Baré, uma das fundadoras daquela comunidade, localizada no maior centro urbano da Amazónia.

Kokama, que estava internado e acabou por morrer na quarta-feira devido a problemas respiratórios, foi um dos líderes fundadores, há seis anos, da Comunidade Parque das Tribos-Tarumá, o primeiro bairro indígena localizado em Manaus e habitado por 3.000 pessoas de 700 famílias provenientes de 35 grupos étnicos de todo o estado.

Poderá haver mais de quarenta pessoas infetadas pelo novo coronavírus no bairro. A nível regional, a etnia Kokama, que tem cerca de 14.300 pessoas em vários assentamentos, é a mais afetada pela propagação do vírus em todo o estado do Amazonas.

Até quarta-feira, a Secretaria Especial de Saúde Indígena do Ministério da Saúde havia reportado 277 casos confirmados do novo coronavírus e 19 mortes de indígenas em todo o país.

22h10 - Angola regista três novos casos e aumenta total para 48

Com três novos casos de covid-19, todos de transmissão local, Angola viu elevar-se para 48 o número total de infetados no país.

Os novos infetados são moradores do bairro Hoji Ya Henda, vizinhos do cidadão da Guiné-Conacri conhecido como "caso 31" e também nacionais deste país: um homem de 36 anos e duas mulheres, de 24 e 29 anos.

Entre os 48 casos identificados em Angola, 21 são de transmissão local.

21h35 - Espanha. Pandemia agravou a pobreza e a fome

Em Espanha, a somar aos mais de 27 mil mortos juntam-se agora as vítimas do desemprego. Só em Madrid, o Banco alimentar e a Igreja falam em mais de 100 mil famílias a passar fome.

Centenas de pessoas, esperam diariamente à porta de refeitórios sociais para conseguir apenas uma refeição quente.


21h23 - Segunda-feira tem início a segunda fase do desconfinamento

Milhares de alunos regressam às escolas, no que será o grande passo desta fase de reabertura do país. Reabrem as escolas secundárias para os 11.º e 12.º anos e para os 2.º e 3.º anos do ensino profissional.

Dia 18 reabrem também as creches. Para além disso, passa a ser possível ir almoçar ou jantar fora, mas os restaurantes e cafés reabrem com a lotação reduzida a metade e com muitas regras que implicam distanciamento de dois metros entre os clientes.

Reabrem ainda as lojas com uma área até 400 metros quadrados e os museus e monumentos nacionais.


21h14 - Trump culpa Obama pela lentidão inicial na resposta à pandemia

A organização Mundial da Saúde alerta para os perigos do relaxamento prematuro das medidas de confinamento e adianta que o novo coronavírus veio para ficar e é altamente contagioso. Alertas e avisos que deixam Donald Trump indiferente.


21h10 - Países europeus desentendem-se sobre reabertura ao turismo

A Europa começa a estabelecer regras para reactivar o turismo ainda este verão. Em França já será possível ir de férias em Julho e Agosto. O governo disponibiliza um pacote financeiro de 18 mil milhões de euros.

A Itália, que está entre os destinos turísticos interditos, não quer ser marginalizada pelos restantes países da União Europeia.


20h36 - DGS à espera de 200 a 300 novos casos diários e "pequenos surtos"

Chegamos agora ao final da segunda semana de desconfinamento. Nas últimas 24 horas, o número de óbitos em Portugal voltou a descer dos dois dígitos. Temos assim mais nove mortes, para um total de 1.184 mortos no país, 477 dos quais em lares. O número de infetados também desceu, com 187 novos casos, uma subida de 0,7 por cento.

Apesar de os indicadores serem bons, a diretora-geral da Saúde salienta que o novo coronavirus circula muito ativamente em algumas regiões do país. É expectável que surjam entre 200 a 300 novos casos diários.


18h35 - Creches. Rui Rio enaltece o apoio do Governo às famílias

O presidente do PSD advertiu esta tarde que a partir de junho Portugal tem de preparar-se para uma eventual "segunda onda" da pandemia da covid-19 no Inverno.

No final da audiência com o primeiro-ministro, António Costa, em São Bento, sobre os planos do Governo para reabrir a economia, Rui Rio manifestou-se de acordo com a estratégia de desconfinamento e apontou as creches como o ponto mais sensível.


18h43 - Chamadas telefónicas cresceram 6% entre 4 e 10 de maio

O tráfego de voz aumentou 6%, enquanto o de dados cedeu 5% entre 4 e 10 de maio, a semana posterior ao fim do estado de emergência.

De acordo com a Anacom, o retrocesso verificado no tráfego de dados deveu-se a uma queda de 5% no tráfego fixo, enquanto o de dados móveis avançou 3%. Já no caso do tráfego de voz, tanto fixo como móvel, aumentaram 6%.

O tráfego de dados encontra-se 47% acima do que foi registado no período pré-covid-19, representando os dados fixos 96% do tráfego de dados. Por sua vez, o tráfego de voz foi 23% superior ao verificado na semana anterior à declaração de pandemia.

Conforme aponta a Anacom, o tráfego médio semanal por utilizador foi no mínimo de 20 minutos de voz fixa, 66 minutos de voz móvel, 36 gigabites (GB) de dados fixos e 0,8 GB de dados móveis.

Ainda entre 4 e 10 de maio, o tráfego de encomendas postais "manteve a tendência de crescimento", subindo 20% face à semana anterior. As encomendas nacionais somaram 17%, as internacionais de saída 51% e as internacionais recebidas do exterior 30%.

18h31 - Sudão do Sul regista primeira morte no país pela covid-19. O país tem 231 casos da doença.

18h15 - Fronteiras em fogo

Paris ameaça obrigar a quarentena todos os cidadãos que viajem de Espanha para França depois de Madrid decidir impor uma quarentena de 10 dias a quem chega a Espanha a partir de França.

17h41 - Mais de 36 milhões de norte-americanos no desemprego desde o início da pandemia

Só na última semana, perderam o trabalho mais três milhões de norte-americanos. Desde que começou a pandemia, o número de desempregados já é superior a 36 milhões, fruto daquela que é a maior crise desde a grande depressão de 1930.


17h35 - Confinamento levou ao aumento de denúncias de cibercrime, revela CNCS

O número de incidentes registados pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) em março subiu 176% face ao mês homólogo de 2019, para 138, de acordo com o boletim do Observatório de Cibersegurança divulgado esta quinta-feira.

Pedro Mendonça, responsável pelo Observatório, sublinha que o confinamento levou ao aumento de denúncias de cibercrime.


17h15 - Manual de prevenção da Direção-Geral da Saúde

Anéis, pulseiras e relógios devem ser retirados quando se lava as mãos e desinfetados depois. E a lixívia deve ser diluída sempre em água fria para não perder capacidade de eliminar o vírus que provoca covid-19.

Num manual com medidas gerais de prevenção e controlo da covid-19 divulgado hoje, a Direção-Geral da Saúde diz que a lixívia ser diluída em água fria, uma vez que a água quente lhe retira eficácia e facilita que passe da sua forma líquida a gasosa, promovendo a libertação de gases tóxicos.

Dentro de casa, a DGS diz que as superfícies devem ser lavadas primeiro com detergentes domésticos e só depois deve ser aplicada lixívia, deixando atuar 10 minutos, não sendo necessária se não houver pessoas infetadas na habitação.

Se houver pessoas infetadas em casa, a lixívia deve ser diluída na proporção de quatro colheres de sopa para cada litro de água.

A DGS aconselha também a limpar e descontaminar as zonas de contacto frequente em casa, como por exemplo maçanetas das portas, corrimões, interruptores de luz, comandos ou teclados e recorda que a limpeza deve ser feita sempre no sentido de cima para baixo e das áreas mais limpas para as mais sujas.

As áreas de confeção de alimentos e instalações sanitárias também devem ser desinfetadas com maior regularidade.

Para a roupa, a DGS recorda que só é estritamente necessário descontaminar (através da temperatura ou do uso de lixívia) nos casos de doentes com covid-19, cuidadores de doentes, profissionais de saúde ou pessoas que tenham estado em contacto com superfícies contaminadas.

Nestes casos, deve-se evitar sacudir a roupa, lavar preferencialmente na máquina, com a maior temperatura possível, pelo menos a 60 ºC durante 30 minutos ou entre 80º e 90 ºC durante 10 minutos, para descontaminar através da temperatura.

Se a pessoa usar lavandarias públicas deve organizar as roupas antes de ir à loja de forma a só precisar de colocar as peças de roupa na máquina quando estiver no local e dobrar as roupas limpas em casa para reduzir o tempo de permanência e as superfícies em que toca.

Quanto aos espaços fechados, a DGS diz que se deve sempre abrir portas ou janelas para manter o ambiente limpo, seco e bem ventilado e, se for necessário usar um sistema de ventilação de ar forçado, usar sempre na função de renovação com ar exterior, evitando a recirculação do ar.

"É recomendado que desligue a função de desumidificação, do sistema de ventilação e ar condicionado", diz ainda a DGS, que aconselha a reforçar a desinfeção do reservatório de água condensada e da água de arrefecimento das turbinas do ventilador.

Quanto aos resíduos, em caso de pessoa suspeita ou infetada com covid-19, deve ser usado sempre um caixote do lixo com tampa, de preferência com pedal, ter um saco sempre no caixote e nunca o encher acima dos dois terços da capacidade. Os resíduos nunca devem ser calcados para sair o ar.

A DGS aconselha ainda a fechar bem o saco de plástico com dois nós bem apertados e, preferencialmente, com um atilho ou adesivo, colocando o primeiro saco dentro de um outro, igualmente bem fechado. Estes resíduos nunca devem ser colocados no Ecoponto.

Sobre a utilização de máscaras, agora obrigatória em transportes públicos e espaços públicos fechados como supermercados, a DGS insiste que a máscara permite que o utilizador proteja as pessoas que o rodeiam e o ambiente, mas a sua utilização "só é efetiva se for combinada com outras medidas de prevenção, como a lavagem de mãos, a etiqueta respiratória e o distanciamento físico".

"Por si só, a máscara não garante proteção, podendo fazer esquecer as outras medidas de prevenção. Por exemplo, se a máscara não estiver bem colocada, pode ter a tendência para tocar mais vezes na cara", lembra.

A DGS diz também que quem usa máscara deve prendê-la à cabeça sem cruzar os elásticos e não a deve retirar para falar, tossir ou espirrar, usando-a, no máximo, por quatro horas.

17h04 - Besiktas da Turquia com oito casos positivos

O Besiktas, clube turco no qual alinha o português Pedro Rebocho, fez saber que os testes à covid-19 efetuados a futebolistas, equipa técnica e funcionários do clube detetaram oito casos positivos.

Também o Kasimpasa, clube de Jorge Fernandes e Ricardo Quaresma, revelou ter dois casos positivos no plantel de futebol, mas escusou-se a revelar a identidade dos jogadores.

A Liga turca tem previsto o regresso em 12 de junho e o presidente da Federação admitiu que os jogos possam ter público, caso os números de contágio diminuam. A Turquia tem até ao momento mais de 140.000 casos confirmados de infeção e cerca de 4.000 mortes.

17h59 - "O comportamento dos portugueses tem sido exemplar"

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta tarde fundamental que continue a sintonia "entre quem tem de decidir e os portugueses", cujo comportamento vai determinar o equilíbrio entre a abertura e o controlo da pandemia.

À saída da sexta reunião no Infarmed, em Lisboa, para avaliar a situação epidemiológica em Portugal devido à covid-19, Marcelo Rebelo de Sousa disse que "o fundamental" é que "continue a sintonia, isto é, este diálogo, entre quem tem de decidir e os portugueses que têm também nas suas mãos a decisão final porque depende do seu comportamento este equilíbrio entre a abertura e o controlo da epidemia".

"O comportamento dos portugueses tem sido exemplar e quando comparamos com outros processos, noutros países que têm altos e baixos, avanços e recuos, até agora nós encontramos um processo linear no comportamento dos portugueses e na relação com a evolução da pandemia e isso é positivo", defendeu.


16h25 - Banco Alimentar e Igreja estimam 100 mil famílias a passar fome só em Madrid

Em Espanha, às vítimas mortais, mais de 27.300 nesta altura, juntam-se agora as do desemprego. Só em Madrid, Banco Alimentar e Igreja já falam em mais de 100 mil famílias a passar fome.


16h18 - Número de infeções na Guiné-Bissau aumenta para 913

Os casos da covid-19 no país aumentaram para 913, mantendo-se os três mortos e os 26 recuperados. Segundo Dionísio Cumba, coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde, das últimas análises realizadas pelo Laboratório Nacional de Saúde Pública referente a novos casos suspeitos, 77 deram positivo.

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, prolongou na segunda-feira, pela terceira vez desde março, o estado de emergência na Guiné-Bissau até 26 de maio e impôs o recolher obrigatório, na sequência do aumento de infeções por covid-19 no país.

Só é permitida a circulação de pessoas entre as 7:00 e as 14:00 e o período de recolher obrigatório é observado entre as 20:00 e as 6:00 em todo o território guineense.

A Guiné-Bissau é entre os países africanos que têm o português como língua oficial, aquele que mais casos tem (913 casos e 3 mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (439 e 4), Cabo Verde (315 e 2), São Tomé e Príncipe (231 e 7), Moçambique (107 casos) e Angola (45 infetados e dois mortos).

Ainda assim, o país lusófono mais afetado pela pandemia é o Brasil com mais de 13.100 mortes e cerca de 189 mil infeções.

16h16 - Número de novos casos indica sinais de descida

Portugal regista hoje 1.184 mortes relacionadas com a covid-19, mais nove do que na quarta-feira, e 28.319 infetados, mais 187, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).


16h14 - Vítimas mortais com tendência de descida

Portugal regista hoje 1.184 mortes relacionadas com a covid-19, mais nove do que na quarta-feira, e 28.319 infetados, mais 187, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).


16h08 - Lares de idosos com 477 mortes, maioria na região Norte

De acordo com os números da DGS, os lares de idosos e unidades de cuidados continuados tiveram 477 mortes por covid-19 até hoje, a maioria nas regiões Norte e Centro.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, avançou esta quinta-feira que na Região Norte morreram 259 pessoas por covid-19 em lares de idosos e unidades de cuidados continuados, seguida da Zona Centro (138), Lisboa e Vale do Tejo (75), Algarve (4) e Alentejo (1).

16h03 - Número de pessoas que perdeu o emprego duplicou no último mês

É uma das conclusões de um inquérito da Universidade Católica para a RTP, que mostra que, pelo menos, um em cada três portugueses já perdeu rendimento com a paralisação da economia.


15h53 - BE preocupado com população que não compra máscaras por serem

O Bloco está preocupado com os cerca de 20% da população que dizem não conseguir comprar máscaras por serem caras e defende que o investimento na saúde para combater a covid-19 saia de um orçamento suplementar.

O deputado bloquista Moisés Ferreira aponta "o facto de cerca de 20% da população dizer que não tem conseguido acesso a máscaras ou outros equipamentos de proteção individual porque as considera caras e isto é um sinal da vulnerabilidade socioeconómica da população".

Em causa, de acordo com o deputado, estão os resultados dos inquéritos que a Escola Nacional de Saúde Pública tem feito, insistindo por isso os bloquistas que o preço dos equipamentos "deve ser tabelado" e "devem ser incentivadas e reforçadas iniciativas de distribuição à população destes equipamentos".

"O Serviço Nacional de Saúde precisa de ter o orçamento que foi aprovado para 2020 para a sua atividade regular e, a isso, acrescer tudo aquilo que for necessário do ponto de vista de recursos financeiros para continuar o combate à covid", defendeu.

15h12 - Testes sorológicos revelam percentagem considerável de enfermeiros infetados e sem sintomas

Os testes sorológicos realizados pela Fundação Champalimaud, projeto a que se associou a Ordem dos Enfermeiros, revelou que os enfermeiros e assistentes operacionais infetados com covid-19 é, no caso do Hospital de Santo António do Porto 10 vezes superior ao número identificado anteriormente e 11 vezes superior no caso do Hospital de Santa Maria de Lisboa. Grande parte, sem sintomas.

O rastreio sorológico “revelou que, no Porto, 8,4 por cento destes profissionais, na maioria assintomáticos e nunca anteriormente identificados com Covid-19, foram-no efectivamente, enquanto a percentagem em Lisboa, nas mesmas circunstâncias, foi de 6,5 por cento”, sublinha um comunicado da Ordem dos Enfermeiros.

Na senda destes resultados, a Ordem conclui que o número destes profissionais infetados é muito superior ao anteriormente identificado.

Neste sentido, os enfermeiros sublinha que “tivemos Enfermeiros e assistentes operacionais sem sintomas mas infectados a prestar cuidados de Saúde, pondo em causa a segurança dos cuidados, situação que poderia ser evitada com um reforço dos testes e, por outro lado, com equipamento de protecção individual adequado”, apelando assim à urgência de “testar, testar, testar (…) na fase de desconfinamento gradual e retoma assistencial nas unidades de Saúde”.

“É urgente que os Enfermeiros sejam testados periodicamente e não apenas quando já demonstram sintomas evidentes de estarem infectados”, exige a Ordem dos Enfermeiros.

14h55 - Reino Unido regista mais 428 mortes

Nas últimas 24 horas o Reino Unido registou mais 428 mortes, num total de 33.614 óbitos desde o início da pandemia.

O total de casos de contágio identificados aumentou 3.446 para 233.151, de acordo com o Ministério da Saúde.

O Reino Unido é o país mais afetado pela pandemia de Covid-19 da Europa e o segundo a nível mundial, depois dos EUA.

14h45 - Mais mulheres que homens em assistência à família e lay-off

Um estudo da Universidade Católica revela que, entre 6 e 11 de maio, dos 4% de trabalhadores que estavam em assistência à família, 13% em lay-off e 10% sem atividade, a maioria são mulheres.

"Elas, mais do que eles, na assistência à família, em `lay-off` e sem atividade. Eles, mais do que elas, a manter as mesmas funções nos mesmos locais", concluiu o estudo.

14h29 - Incidentes de cibersegurança mais que duplicam em março

O número de incidentes registados pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) em março subiu 176% face ao mês homólogo de 2019. O número de incidentes registados passou de 50 para 138.

De fevereiro, período pré-pandemia, para março registou-se um aumento de 84% do número de incidentes registados, de 75 para 138.

14h20 - ONU lamenta expulsão de peritos da OMS do Burundi

As Nações Unidas lamentaram hoje "profundamente" a expulsão pelo Burundi de quatro peritos da Organização Mundial de Saúde (OMS) encarregados de aconselhar o Governo sobre o surto da Covid-19.

A Comissão de Inquérito das Nações Unidas sobre o Burundi "lamenta profundamente a recente decisão do Governo do Burundi de declarar persona non grata o representante da OMS no país e três dos seus peritos", lê-se numa declaração.

14h15 - Quase 300 mil mortos e mais de 4,3 milhões de infetados em todo o mundo

A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 297.259 pessoas e infetou mais de 4,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, já morreram pelo menos 297.259 pessoas e há mais de 4.362.090 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 1.514.600 foram considerados curados.

14h00 -  OMS alerta para o agravamento da situação alimentar em África

A diretora regional da Organização Mundial da Saúde (OMS) para África, Matshidiso Moeti, alertou hoje para o agravamento que a Covid-19 está a provocar na situação alimentar no continente africano, onde mais de 200 milhões de pessoas estão subnutridas.

Durante uma conferência de imprensa online, em que participaram peritos da OMS, do Ruanda e do Programa Alimentar Mundial (PAM), sobre a Covid-19 em África, Matshidiso Moeti considerou a situação alimentar no continente "uma questão urgente".

"A pandemia de Covid-19 está a agravar a situação", disse.

Igualmente presente na conferência online, o diretor regional do Programa Alimentar Mundial (PAM) para a África Ocidental e Central, Chris Nikoi, afirmou que, se nada for feito, muitos milhares de pessoas poderão ficar sem capacidade de se alimentar por causa do impacto da Covid-19.

A produção alimentar será "seriamente afetada" se muitas pessoas forem infetadas pela doença, advertiu.

Para Chris Nikoi, "é preciso encontrar um balanço entre as pessoas circularem e não difundirem nem apanharem o vírus".

Matshidiso Moeti reiterou a necessidade de medidas que evitem a propagação da doença: "Uma das principais medidas para prevenir a Covid-19 é evitar as reuniões em massa. O princípio é manter uma distância sempre que possível e incentivar a utilização de barreiras como as máscaras".

A especialista reconheceu que "o impacto e propagação da Covid-19 não é o mesmo em todas as zonas dos países" e adiantou que a OMS está a trabalhar com alguns países e a pedir-lhes que "analisem os dados e levantem as restrições em áreas onde o risco é mínimo".

Ao mesmo tempo, alertou para a necessidade de os serviços prosseguirem o tratamento de doenças crónicas, como a obesidade ou a diabetes.

13h42 – Testes acumulados

O governante acrescentou que há neste momento 584.121 testes acumulados e que “testamos por milhão de habitantes cerca de 56.755”.

Lacerda Sales frisa que Portugal é “o quinto país da Europa que mais testa”.

“Estamos a fazer um esforço muito grande para testarmos e reforçarmos esta testagem”. 

13h40 – Portugal com 477 óbitos em lares

Graça Freitas mencionou ainda os dados atualizados hoje sobre o número de mortes em lares e cuidados continuados no país.

“Temos a reportar no total do país 477 óbitos”, afirmou. Na região norte são 259, região centro 138, em Lisboa e Vale do Tejo 75, no Alentejo um e no Algarve quatro.

“Estas instituições são uma grande preocupação de todos nós”, garantiu a diretora-geral da Saúde. “São de facto os mais vulneráveis que têm de ser protegidos. Estão a ser tomadas muitas medidas e vamos iniciar o retomar das visitas a estas pessoas, mas em segurança, com muitas regras, cuidados e limitações”.

“É uma nova normalidade, não é retornar ao passado e visitar as pessoas sem um conjunto de comportamentos que têm de ser adotados”, alertou.

Os lares deverão reorganizar-se em circuitos, possuir espaços próprios para realizar visitas e organizar horários. “Espero que na segunda-feira as questões logísticas estejam resolvidas em todos eles e que seja possível retomar as visitas”, disse Graça Freitas, acrescentando que em lares com surtos a decorrer tem de se esperar até que essa situação seja resolvida.

13h39 - Não podemos facilitar

O secretário de Estado da Saúde frisa que apesar da “curva estar estabilizada” não podemos facilitar.
“Penso que essa confiança não deve ser excessiva. Confiança sim. Mas com segurança. Mantenhamos os nossos comportamentos”, alertou.

Lacerda Sales apela ainda para que a população mantenas “aquilo que são as indicações da DGS”.

13h36 – Distribuição de mascaras

Lacerda Sales frisa que as “mascaras estão a chegar à população” e deixa um apelo “para que se mantenha a mobilização da sociedade civil, das instituições e das autarquias”.

“Para que nunca falte a nenhum português, seja em que condições for uma máscara. Para que possa estar seguro e possa também ser um agente de saúde pública em relação à segurança dos outros”. 

13h32 – Valor R é superior em Lisboa e Vale do Tejo

Relativamente à questão do R – a capacidade que uma pessoa tem de transmitir a doença a outra – Graça Freitas sublinhou que “este parâmetro é apenas um dos indicadores para perceber como é que está a epidemia. Outros indicadores são os novos casos em cada dia”, ou seja, a incidência.

Neste momento, o R nacional ronda o um, significando que cada pessoa infetada contagia, em média, uma outra pessoa. Há, porém, “pequenas assimetrias regionais”, de acordo com a DGS.

“Neste momento, Lisboa e Vale do Tejo tem um R ligeiramente superior ao resto do país, porque é de facto a região que tem registado mais casos nos últimos dias. Mas não é um número muito elevado”, declarou.

13h27 – Desconfinamento ainda não se refletiu na curva epidemiológica

Graça Freitas garantiu em conferência de imprensa que Portugal está “dentro do normal e do que é expectável para a evolução da epidemia no nosso país”, dez dias depois de terem sido levantadas algumas das restrições.

“Passaram mais de dez dias sobre as medidas de desconfinamento e não se refletiu ainda nenhuma influência nessa curva [epidemiológica], portanto tudo indica que apesar de termos retomado a atividade, os portugueses mantêm as medidas de segurança”, explicou a diretora-geral da Saúde.

O controlo do número de novos casos foi conseguido “com as medidas de saúde pública e com a adesão dos portugueses”, assim como com a deteção de casos e rastreamento de contactos.

“Relativamente ao desconfinamento e ao possível impacto na nossa curva epidémica”, a “curva de Portugal não é diferente da curva de outros países europeus”, afirmou.
 “No entanto, é expectável que todos os dias surjam 200 a 300 novos casos. Hoje ficamos nos 187, mas isto pode variar um bocadinho porque em algumas regiões do nosso país o vírus ainda circula bastante e porque podem surgir pequenos surtos. Basta um surto numa fábrica, numa creche, basta pessoas serem apanhadas num rastreio como positivas, que aumenta o número de casos”, alertou a responsável.

13h24 – Colonoscopias e endoscopias digestivas

O secretário de Estado da Saúde esclareceu que “desde janeiro até 8 de maio” notou-se “uma diminuição de cerca de 22 por cento” em relação às endoscopias altas.

Já em relação às colonoscopias há “uma diminuição de cerca de 25 por cento”. 

António Lacerda Sales frisa que estes exames são usados na área oncológica e que “vai ser feito um esforço para recuperar” todos estes exames.

13h19 – 74 mil profissionais de saúde a fazer vigilância

O secretário de Estado da Saúde revelou que há cerca de 74 mil profissionais de saúde a fazer vigilância, através da plataforma TraceCovid a 345 mil utentes.

A linha SNS24 recebe em média cerca de sete mil chamadas mantendo-se “uma tendência para a estabilização nas últimas semanas, com o tempo de resposta em menos de um minuto.

Já a linha de apoio psicológico recebeu 9.500 chamadas. Mil das quais efetuadas por profissionais de saúde.
  Na terça-feira chegou um voo com 4.8 milhões de máscaras cirúrgicas, mais de 220 mil zaragatoas e 22 mil fatos de proteção.

13h12 - Portugal com mais nove mortos e mais 187 infetados

Portugal registou nas últimas 24 horas mais nove mortos e mais 187 infetados. São agora 1.184 o número de vítimas mortais e 23.819 os casos confirmados de infeção por Covid-19.

Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela DGS, já recuperam da doença 3.198 mais 16 do que na véspera.

Há 2.676 casos a aguardar resultado laboratorial.

Estão internados 680 doentes dos quais 108 em unidades de cuidados intensivos.

Em vigilância pelas autoridades de saúde estão agora 26.082 pessoas.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (674), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (259), do Centro (221), do Algarve (14), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um caso, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quarta-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

12h50 - Quase 300 mil mortos e mais de 4,3 milhões de infetados em todo o mundo

A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 297.259 pessoas e infetou mais de 4,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, já morreram pelo menos 297.259 pessoas e há mais de 4.362.090 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 1.514.600 foram considerados curados.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada à Covid-19 no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de mortes e casos, com 84.136 óbitos em 1.390.764 casos.

Pelo menos 243.430 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades dos Estados Unidos.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 33.186 mortes por 229.705 casos, Itália com 31.106 mortes (222.104 casos), Espanha com 27.321 mortes (229.540 casos) e França com 27.074 mortes (178.060 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.929 casos (três novos entre quarta-feira e hoje), incluindo 4.633 mortes e 78.195 recuperações.

A Europa totaliza 161.406 mortes para 1.815.627 casos, Estados Unidos e Canadá 89.545 mortes (1.463.042 casos), América Latina e Caraíbas 24.355 mortes (426.321 casos), Ásia 11.449 mortes (327.360 casos), no Médio Oriente 7.888 mortes (248.664 casos), África 2.490 mortes (72.746 casos) e Oceânia 126 mortes (8.330 casos).

12h34 – Marcelo destaca que dados sobre desconfinamento são ainda provisórios

O Presidente da República esteve na reunião com especialistas e decisões políticos no Infarmed que serviu para fazer um novo ponto de situação sobre a evolução da pandemia da Covid-19 em Portugal. 

No final, Marcelo Rebelo de Sousa alertou que os dados sobre o desconfinamento ainda são provisórios, mas que em Portugal se confirma a tendência das últimas semanas de diminuição da letalidade e dos internamentos.

“Falar de luz ao fundo do túnel é falar do que os portugueses têm vindo a conquistar”, afirmou.

Marcelo Rebelo de Sousa defende que “é fundamental manter a sintonia entre quem tem de decidir e os portugueses”. 

O Presidente da República fala ainda em dois momentos significativos pela frente

“O momento do dia 18, com uma série de aberturas escolares, de restauração, e depois 1 de junho com o regresso ao trabalho de muitas pessoas e mais atividade escolar. O que justifica a razão da escolha de um dia na primeira semana de junho para fazer a avaliação da abertura a partir do dia 18 e um dia na terceira semana de junho para fazer os efeitos da abertura a partir do dia 1 de junho”.

12h13 - Reino Unido aprova primeiro teste serológico

O Governo britânico confirmou hoje que aprovou o primeiro teste serológico para a Covid-19 no Reino Unido, desenvolvido pela farmacêutica suíça Roche e usado para determinar se uma pessoa já foi infetada pelo coronavírus.

"O teste desenvolvido pela Roche parece ser extremamente confiável, recebeu o sinal verde das autoridades de saúde pública de Inglaterra (...) e atualmente estamos a negociar com a Roche", afirmou o secretário de Estado para Saúde, Edward Argar, à BBC Radio 4.

O teste serológico é usado para determinar a presença de anticorpos no sangue e para determinar se uma pessoa já foi infectada com o novo coronavírus.

No entanto, não determina se a pessoa tem imunidade, algo que a Organização Mundial da Saúde disse no final de abril não existirem ainda provas de que as pessoas infetadas desenvolvam.

"Se o teste for positivo, diz com certeza que a pessoa teve a infeção, o que é útil para uma série de razões. Mas o que o que eu penso que não diz com absoluta certeza é se a pessoa vai estar protegida no futuro. Ainda vai ser preciso fazer melhorias no teste para ser possível saber se [a pessoa] tem proteção futura ao vírus”, afirmou o professor de medicina na universidade de Oxford, John Bell, à BBC Radio 4.

O teste serológico foi considerado “decisivo” em meados de março pelo Governo britânico, quando anunciou a compra de “milhões” de unidades, mas a falta de confiança nos resultados levou ao chumbo de várias versões avaliadas.

Este teste, que a farmacêutica suíça Roche afirma ter um alto grau de sensibilidade e especificidade, foi aprovado no Reino Unido cerca de 10 dias depois de ter recebido luz verde das autoridades europeias e norte-americanas.

12h00 - Mais de 140 líderes mundiais pedem vacina gratuita para todos

Mais de 140 líderes e especialistas mundiais, incluindo Durão Barroso, Fernando Henrique Cardoso e Joaquim Chissano, assinaram uma carta aberta na qual pedem a todos os governos que se unam para encontrar uma vacina gratuita contra a Covid-19.

A carta surge poucos dias antes de os ministros da Saúde dos 194 Estados-membros da Organização Mundial de Saúde se reunirem em teleconferência para a Assembleia Mundial da Saúde, agendada para 18 de maio.

A carta, que marca a posição mais ambiciosa de líderes mundiais sobre uma vacina para a Covid-19, exige que todas as vacinas, tratamentos e testes sejam isentos de patentes, produzidos em massa, distribuídos de forma justa e disponibilizados a todas as pessoas de todos os países de forma gratuita.

Entre os signatários constam o ex-presidente da Comissão Europeia e ex-primeiro-ministro de Portugal José Manuel Barroso, o antigo Presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso, o ex-Presidente de Moçambique Joaquim Chissano, além do antigo Presidente de Timor-Leste e Prémio Nobel da Paz, José Manuel Ramos-Horta.

Entre os signatários constam ainda a ex-diretora da Unesco Irina Bokova, a antiga presidente da Assemblei-Geral das Nações Unidas Maria Fernanda Espinosa, a criadora da Fundação Graça Machel, o fundador da organização Médicos Sem Fronteiras, Bernard Kouchner, e o ex-Presidente colombiano e Prémio Nobel da Paz, Juan Manuel Santos.

A carta foi também assinada pelos antigos primeiros-ministros espanhol Felipe González e italiano Mario Monti, além do Presidente da África do Sul e presidente da União Africana, Cyril Ramaphosa, do Presidente do Senegal, Macky Sal, e do Presidente do Gana, Nana Addo Dankwa Akufo-Addo.

Constam ainda o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Gordon Brown, o ex-Presidente do México Ernesto Zedillo, o ex-administrador do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas e a ex-primeira-ministra da Nova Zelândia Helen Clark.

A estes nomes juntam-se ainda economistas notáveis, advogados da área da saúde e de outros campos pertencente à organização os Anciões, a ex-Presidente da Irlanda Mary Robinson, o Prémio Nobel de Economia Joseph Stiglitz, o diretor do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças, John Nkengasong, e o relator especial das Nações Unidas para o direito de todos usufruírem dos melhores tratamentos em saúde física e mental, Dainius Puras.

11h40 - África com mais de 72 mil infeções e 2.475 mortes

África registou na última semana 20.400 novos casos de Covid-19, elevando para mais de 72 mil o total de infeções no continente, onde já morreram 2.475 pessoas devido à doença, segundo dados divulgados hoje.

De acordo com os números, apresentados, a partir de Adis Abeba, pelo diretor do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana (UA), John Nkengasong, África regista 72.336 casos acumulados de infeção pelo novo coronavírus e 2.475 mortes em 54 países.

O número de doentes dados como recuperados é de 25.268.

A taxa de letalidade da doença no continente atinge os 3,4%.

Segundo John Nkengasong, desde 7 de maio foram registados 20.400 novos casos no continente, ou seja 1,4 vezes mais do que na semana anterior (14.896).

"Em média, foram registados 3.000 novos casos por dia", disse o responsável do África CDC.

O maior aumento de casos registou-se na África Ocidental (33%), seguida do Norte de África (25%), África Austral (23%), África Oriental (10%) e África Central (9%).

Nigéria, Gana, Costa do Marfim e Senegal são, segundo o diretor do África CDC, os países responsáveis pelo aumento de casos na África Ocidental.

"O Gana, a Nigéria e o Senegal aumentaram os testes significativamente. Até quarta-feira, a Nigéria tinha testado mais de 30 mil pessoas, quando há algumas semanas o número de testes estava entre os 3 e 4 mil. É um progresso considerável", disse John Nkengasong.

"Quanto mais aumentar a escala dos testes, mais casos serão encontrados. Portanto, o aumento de casos registados não é uma coisa má, é positivo", reforçou, adiantando que o África CDC vai continuar a incentivar os países a fazerem mais testes e a acompanhar a evolução na região.

África do Sul (12.074), Egito (10.431), Marrocos (6.512), Argélia (6.253) e Gana (5.408) são os países com mais casos acumulados de covid-19, representando no seu conjunto 56% do total no continente.

Djibuti, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Gabão e Guiné-Bissau são os países com mais casos declarados por 100 mil habitantes.

Depois de o Lesoto ter declarado, na quarta-feira, o seu primeiro caso da doença, a República Sarauí é agora o único estado membro da União Africana, mas que não é reconhecido como país pelas Nações Unidas, sem registo de infeções no seu território.

Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 836 casos, e regista três mortos.

Cabo Verde tem 289 infeções e dois mortos e São Tomé e Príncipe regista 231 casos e sete mortos.

Moçambique conta com 107 doentes infetados e Angola tem 45 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém há mais de uma semana 439 casos positivos de infeção e quatro mortos, segundo o África CDC.

John Nkengasong adiantou ainda que, desde a chegada da pandemia ao continente, o África CDC enviou mais de 1.000 voluntários para países como a República Democrática do Congo, Etiópia, Nigéria, Burkina Faso, Camarões, Gana, Mali, Níger, Tanzânia, Zimbabué e Zâmbia para apoiar os governos a implementar a estratégia para acelerar a testagem das populações.

Globalmente, o diretor do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças (África CDC) disse terem já sido realizados no continente cerca de 1,2 milhões de testes à Covid-19, um número considerado um "progresso assinalável" relativamente aos pouco mais de 400 mil testes realizados há cerca de quatro semanas.

"Ainda temos problemas no acesso a testes, mas está a melhorar. Há uma escassez mundial de testes e estamos a tentar desbloquear a situação", disse.

11h24 - Subida de novos casos na Bélgica interrompe uma semana de recuos

A Bélgica registou nas últimas 24 horas 307 novos casos de Covid-19, mais 105 do que no dia anterior, invertendo a tendência em baixa registada durante uma semana, segundo dados oficiais hoje divulgados.

De acordo com o boletim epidemiológico hoje divulgado, nas últimas 24 horas foram registados 307 novos casos confirmados de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, mais 105 do que os divulgados na quarta-feira e que eleva o total desde o início da pandemia para os 54.288.

Nas últimas 24 horas, registaram-se na Bélgica 60 novas mortes por Covid-19, menos 22 do que as 82 de quarta-feira, com o país a totalizar agora 8.903 óbitos devido à pandemia.

Segundo os dados de hoje, nas últimas 24 horas foram hospitalizadas 81 pessoas (70 na quarta-feira), num total de 16.473, e 173 tiveram alta (205 na véspera), o que perfaz 14.111 recuperadas.

Também nas últimas 24 horas, foram realizados 18.391 testes em laboratório, o que totaliza 623.628 desde o início de março.

A Bélgica é o sétimo país da Europa com maior número de casos, numa tabela liderada pela Rússia (232.243 casos na quarta-feira) e o quinto no total de mortes, sendo o Reino Unido quem regista o maior número de óbitos (32.692 na quarta-feira).

11h15 -  Diretores pedem a autarquias reforço dos transportes para alunos

Os diretores escolares pedem às autarquias que aumentem os horários dos transportes escolares, em especial nas zonas do interior, caso contrário os alunos terão de permanecer durante todo o dia nas escolas.

"Neste momento precisamos que as autarquias façam um esforço financeiro e dupliquem os transportes escolares que os alunos usam para ir e vir da escola, em especial no interior do país", disse o presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), Filinto Lima, em declarações à Lusa.

Os diretores escolares lembram os milhares de alunos que vivem longe das escolas e precisam de usar transportes que, até agora, faziam apenas uma viagem de manhã e outra ao final da tarde.

Na próxima segunda-feira, os alunos do ensino secundário voltam a ter aulas presenciais, depois de dois meses com ensino à distância, mas as regras dentro das escolas mudaram devido à pandemia de covid-19.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) emitiu um conjunto de orientações para tentar minimizar o risco de infeção, entre as quais está a divisão das turmas por turnos: uns alunos passam a ter aulas apenas de manhã e outros à tarde.

Os diretores escolares dizem que a medida foi tida em conta neste processo de regresso às aulas presenciais, mas se não houver um reforço de transportes públicos durante a hora do almoço, "os alunos vão continuar todo o dia fora de casa".

Também o presidente da Associação Nacional de Dirigentes Escolares (ANDE), Manuel Pereira, já tinha alertado para a necessidade de reforçar os transportes escolares.

11h07 - Covid-19 "pode nunca vir a desaparecer"

A Organização Mundial da Saúde avisa que o novo coronavírus “pode nunca vir a desaparecer” e tornar-se um “vírus endémico”. O organismo alerta ainda para os perigos de uma crise global de saúde mental causada pela pandemia.

Numa altura em que vários países levantam ou se preparam para levantar algumas das restrições impostas durante os últimos meses, a OMS alerta contra os efeitos negativos de se tentar prever quanto tempo o coronavírus vai continuar a circular, até porque pode nem vir a ser erradicado.

10h50 - China reforça testes para evitar ressurgimento de novos casos de transmissão local

As autoridades de saúde chinesas vão intensificar em todo o país os testes de triagem ao Covid-19, devido ao crescente aumento de casos locais.

“Precisamos de expandir os testes de triagem da Covid-19 para encontrar rapidamente as fontes de infeção e impedir o ressurgimento de novos casos”, afirmou o porta-voz da Comissão Nacional de Saúde.

O anúncio surge depois de terem sido relatados novos casos de transmissão local, esta semana, nas províncias de Jilin e Liaoning.

Em Wuhan, o epicentro da pandemia, durante 10 dias vão ser testados os 11 milhões de habitantes, depois de terem sido detetados seis novos casos de transmissão local.

10h30 - Japão. Luz ultravioleta revela facilidade de transmissão do novo coronavírus

A estação japonesa NHK quis mostrar o quão fácil e rápida é a transmissão de germes e vírus em espaços fechados. Para tal, colocou uma substância fluorescente na mão de uma pessoa e colocou-a num restaurante com outras nove. No final do jantar, luzes ultravioletas revelaram que essa substância se tinha espalhado pelas pessoas, pela comida e por objetos e superfícies.

A experiência foi realizada em conjunto com profissionais de saúde e apenas revela como é feita a transmissão por contacto, e não por outras vias.

10h05 - Espanha volta a ultrapassar a barreira dos 200 mortos diários

Nas últimas 24 horas morreram em Espanha mais 217 pessoas, o que representa um aumento no número de vítimas mortais em comparação com os dados da véspera, quando foram relatados 184 óbitos.

Espanha regista 27.321 mortes por Covid-19.

Também o número de novos infetados voltou a aumentar, com mais 506 nas últimas 24 horas. Um aumento de 0,22 face a quarta-feira. São agora 229.540 o número de infetados.

Desde o início da pandemia, já recuperaram da doença 143.374 pessoas, das quais 2.551 nas últimas 24 horas, um aumento de 1,8 por cento face à véspera.

10h00 - Apoio às famílias mantém-se durante a próxima quinzena

Para assegurar que os pais ficam seguros para levar as crianças às creches, vão manter-se os apoios às famílias durante a próxima semana para que os encarregados de educação possam ir experimentando ir deixando os filhos nas instituições até se sentirem seguros.
António Costa visitou esta manhã uma creche e revelou que 15 dos 19 mil funcionários das creches já foram testados.

O primeiro-ministro considera que até segunda-feira, data prevista para a reabertura das creches, todos os testes deverão estar concluídos.

No Conselho de Ministros de sexta-feira vão ser tomadas as decisões finais sobre as próximas reaberturas, consoante também o que vai ser discutido hoje no Infarmed, onde vai ser feito um ponto de situação sobre as primeiras duas semanas da primeira fase de levantamento de restrições.

No caso da reabertura das creches e mediante os testes feitos, o primeiro-ministro reiterou a necessidade de este passo ser dado com toda a segurança, para que os pais e funcionários possam estar confiantes neste retorno ao trabalho.

António Costa lembra que o vírus vai ficar entre nós e que “não podemos viver todos estes meses em casa”, pelo que temos de dar passos para redução do risco.

9h45- Setor mundial de seguros vai perder 188 mil milhões de euros

O Lloyd's of London estimou hoje que o setor mundial de seguros vai sofrer perdas 203 mil milhões de dólares (188 mil milhões de euros) em 2020 devido à pandemia de Covid-19.

Esse custo inclui 107 mil milhões (99 mil milhões de euros) em indemnizações e 96 mil milhões (89 mil milhões de euros) em perdas de capital em carteiras de investimentos, especifica-se no comunicado do mercado de seguros e resseguros britânico.

9h28 - Afeganistão com o maior aumento de casos diários e alerta para segunda vaga de transmissão

O Ministério da Saúde do Afeganistão registou 413 novos casos de infeção por Covid-19 nas últimas 24 horas, o maior aumento diário. São agora 5.639 os casos confirmados.

Foram também registadas mais quatro vítimas mortais, o que eleva para 136 o número de mortos.

A capital Cabul é a área mais afetada pela infeção, com 1.556 infetados.

O vice-ministro da Saúde já alertou para a possibilidade de uma segunda fase de transmissão, num país devastado pela guerra.

Na província de Herat um médico morreu de Covid-19, o que eleva para oito o número de óbitos entre os profissionais de saúde. Em todo o país existem 402 profissionais de saúde

O governante acrescentou que o país está a aguardar a chegada de mais kits de testes, enviados pela Organização Mundial de Saúde, para aumentar a capacidade de testes para cerca de 2.500 na primeira fase, com planos para aumentar para 10 mil.

Foram testadas 1.080 pessoas suspeitas nas últimas 24 horas.

9h15 - Rússia ultrapassa os 250 mil casos, o menor aumento diário em quase duas semanas

A Rússia registou nas últimas 24 horas mais 9.974 casos de infeção por Covid-19, o menor aumento diário desde 2 de maio, elevando para 252.245 o número de infetados.

O centro de resposta ao novo coronavírus na Rússia revelou ainda que 93 pessoas morreram nas últimas 24 horas, elevando o número de vítimas mortais para 2.305.

8h56- Burundi ordena expulsão de representantes da OMS

Quatro especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) no Burundi, incluindo o seu representante no país, serão expulsos na sexta-feira, anunciou o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa carta endereçada ao escritório africano da instituição.

O ministério "tem a honra de informar que as pessoas, cujos nomes estão listados abaixo, foram declaradas persona non grata e que, portanto, devem deixar o território do Burundi antes de 15 de maio de 2020", pode ler-se na carta consulta pela agência France Press.

De acordo com a agência de notícias francesa, trata-se de Walter Kazadi Mulombo, representante da OMS no Burundi, dois funcionários, Jean-Pierre Mulunda Nkata, coordenador da resposta ao novo coronavírus no país, e Ruhana Mirindi Bisimwa, chefe do programa de doenças transmissíveis, e o consultor, Daniel Tarzy, especialista em biologia molecular.

Estas expulsões ocorrem alguns dias antes das eleições presidenciais e legislativas de 20 de maio.

O Governo do Burundi é acusado pelos médicos e pela oposição de ocultar casos de Covid-19.

Até agora, o país registou oficialmente apenas 27 casos positivos e uma morte.

O governo do Burundi, que considera que o país está protegido da Covid-19 pela "Graça Divina", decidiu fechar as fronteiras, mas não tomou medidas de contenção, ao contrário da maioria dos outros países da região.

8h50 - Arménia prolonga estado de emergência até 13 de junho

A Arménia prolongou o estado de emergência até 13 de junho devido ao surto de Covid-19, depois do número de infeções diárias começar a aumentar.

No início de maio o Governo abriu quase todos os setores da economia para tentar travar a crise financeira provocada pela pandemia.

A Arménia, um país no Cáucaso do Sul com três milhões de habitantes, registou 3.860 casos de infeção e 49 mortos.

8h40 - Japão alivia confinamento em 39 prefeituras

O Governo nipónico anuncia que vai aliviar o estado de emergência em 39 das 47 prefeituras antes do previsto.  O estado de emergência estava previsto até 31 de maio.

O governo justifica a decisão com o facto de “o número de casos estar a diminuir” e o “sistema de saúde” dessas prefeituras estar “a lidar bem com a pandemia”.

A exceção será nas cidades com mais população. Como é o caso de Tóquio.

8h30 - Quatro países da Europa reabrem fronteiras

França, Suíça, Áustria e a Alemanha vão reabrir as fronteiras a partir de 16 de maio e até 15 de junho. Nessa altura esperam que seja possível a livre circulação entre os quatro países.

A Alemanha recomenda, aos estados que mantenham a quarentena a todos os turistas que viagem de fora da União Europeia ou que venham dos EUA ou da Rússia.

A Áustria está em conversações com outros países para a abertura das fronteiras, mas já garantiu que tal não vai acontecer para já com Itália onde os níveis de contágio são ainda muito elevados.

8h20 - Alemanha com mais 933 infetados e 89 mortos

As infeções e os óbitos por Covid-19 na Alemanha voltaram a aumentar. Nas últimas 24 horas foram registados mais 933 casos de infeção e mais 89 vítimas mortais. O que eleva para 172.239 os infetados e para 7.723 o número de mortos.

Segundo o Instituto Robert Koch a taxa de reprodução do vírus está novamente no limiar crítico de 1, está em 0,81.

O número de pessoas que recuperam da doença continua a ser mais elevado do que o número de novos infetados. No total já recuperaram da doença 150.300, das quais 1.600 nas últimas 24 horas.

8h05 - Bangladesh contrói hospital de campanha em três semanas

O Bangladesh construiu um grande hospital de campanha em três semanas para acomodar pacientes infetados com a covid-19, no momento em que cresce o número de casos no país asiático.

Sob confinamento obrigatório, o Bangladesh registou desde o início da pandemia 269 mortos e quase 18 mil casos. Contudo, os especialistas acreditam que esses números são apenas parciais, devido a uma baixa taxa de deteção.

Atualmente, apenas alguns hospitais públicos do Bangladesh estão a tratar pacientes da Covid-19.

As autoridades esperam que o novo hospital de campanha na capital, Daca, com uma capacidade inicial de 2.084 camas, ajude a reduzir a pressão sobre o sistema de saúde.

Se a epidemia piorar significativamente, o hospital de campanha pode mais do que duplicar a sua capacidade, se necessário, até cinco mil camas.

8h00- China diagnostica três novos casos nas últimas 24 horas

A China diagnosticou, nas últimas 24 horas, três novos casos de contágio local pelo novo coronavírus, no nordeste do país, informaram as autoridades do país asiático.

Segundo a Comissão Nacional de Saúde da China, dois casos foram registados na província de Liaoning e o outro na província de Jilin, onde na semana passada foram detetados cerca de 30 casos. O nordeste da China faz fronteira com a Rússia e a Coreia do Norte.

Nas últimas semanas foi registado na região um aumento repentino de casos da covid-19, devido à chegada de chineses infetados com a doença vindos da Rússia, segundo as autoridades.

7h43 - Pelo menos 40 mortos no México com álcool adulterado

Pelo menos 40 pessoas morreram no México após terem ingerido álcool adulterado, vendido desde que várias localidades proibiram a venda de bebidas alcoólicas durante o confinamento devido à pandemia da Covid-19, informaram as autoridades.

O México registou quase 300 mortos e mais de quatro mil novos casos da Covid-19 nas últimas 24 horas.

7h24 - Mais 1800 mortos nos Estados Unidos em 24 horas

Os Estados Unidos registaram mais 1813 mortes por Covid-19 no espaço de 24 horas, um número próximo daquele verificado na véspera (1894), segundo a contagem da Universidade John Hopkins.

O total de vítimas mortais por causa do novo coronavírus sobe para 84 mil no país, com a principal potência económica mundial a identificar ainda 22 mil novos casos nas últimas 24 horas, elevando o número total para cerca de 1,39 milhões de infetados desde o início da pandemia.

Os Estados Unidos, de longe o país mais afetado do mundo em termos absolutos, devem atingir 113 mil mortes até 6 de junho, de acordo com uma média de 20 modelos epidemiológicos feitos por investigadores da Universidade de Massachusetts.

6h47 - Ponto de situação


As mais altas figuras do Estado voltam a reunir-se esta quinta-feira com a comunidade médica e científica para fazer um ponto de situação sobre a evolução da pandemia da Covid-19 em território português.O encontro de avaliação da pandemia está agendado para as 10h00.

A reunião na sede do Infarmed, em Lisboa, vai contar com as presenças do Presidente da República, do presidente da Assembleia da República, do primeiro-ministro, de representantes dos partidos políticos e dos parceiros sociais.

Esta é a sexta reunião desde o início da pandemia e a primeira após o fim do estado de emergência.

O número de pessoas que perdeu o emprego com a pandemia duplicou no último mês.

Um inquérito da Universidade Católica para a RTP mostra ainda que mais de um terço dos portugueses perdeu rendimento com a paralisação da economia.
Fronteiras encerradas até meados de junho
As fronteiras terrestres com Espanha vão permanecer fechadas até dia 15 de junho.Estão ser realizados testes aos funcionários das creches em Portugal. Entre 29 mil trabalhadores em todo país, a ministra do Trabalho afirma que já foram testadas dez mil pessoas.


O Governo aprovou a resolução que prolonga a reposição, a título excecional e temporário, do controlo de pessoas nas fronteiras. Este controlo fronteiriço, imposto por causa da pandemia, está a ser levado a cabo desde 16 de março em nove pontos de passagem autorizada.

Só é permitida circulação de transportes de mercadorias e de trabalhadores transfronteiriços.
Utentes regressam a lar em Alverca
Os utentes do Lar da Misericórdia de Alverca, que estavam num hotel, já regressaram à instituição. O processo de transferência foi promovido pelos serviços municipais de Proteção Civil e contou com o apoio dos bombeiros.

Os utentes regressaram ao lar depois de o edifício da instituição ter sido desinfetado. Nenhum está infetado com o novo coronavírus.

Contudo, o lar tem 27 casos de Covid-19.

O presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos, avisa que nem todos os lares estão preparados para o reinício das visitas já na próxima segunda-feira.
O quadro em Portugal
O boletim epidemiológico diário da Direção-Geral da Saúde registava ontem 1175 mortes decorrentes da Covid-19, mais 12 do que na terça-feira, e 28.132 infetados, um acréscimo de 219.

Por comparação com os números da véspera, constatou-se um aumento de óbitos de 1,03 por cento.

Quanto ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus - 28.132 -, os dados da DGS revelam que há mais 219 casos do que na terça-feira, o que se traduz por uma subida de 0,8 por cento.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (667), de Lisboa e Vale do Tejo (257), Centro (221), Algarve (14), Açores (15) e Alentejo, que regista um caso.
O quadro internacional
À escala internacional, de acordo com o balanço diário da agência France Presse, a pandemia da Covid-19 já provocou mais de 295 mil mortos e infetou mais de 4,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

A Amnistia Internacional Brasil veio exigir, nas últimas horas, que as autoridades brasileiras implementem medidas urgentes para proteger as populações mais vulneráveis, como indígenas e moradores de favelas, dos efeitos da pandemia.

A organização não-governamental considera "inadequadas" as medidas até agora adotadas, o que obrigou as populações mais vulneráveis a mobilizarem-se e a criarem soluções próprias para enfrentar a Covid-19.

"Do favelado ao indígena, da pessoa em privação de liberdade aos quilombolas [descendentes de negros que fugiram da escravidão], dos profissionais da saúde ao trabalhador informal, das mulheres aos idosos que vivem em instituições como asilos, medidas concretas e urgentes precisam ser adotadas pelas autoridades federais, estaduais e municipais para minimizar os graves impactos da covid-19", apela a ONG.

A diretora executiva da Amnistia Internacional Brasil, Jurema Werneck, instou as autoridades a desenvolverem "medidas de mãos dadas com essas populações" perante a Covid-19 - doença que deixa ainda mais a nu as desigualdades no Brasil.