Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Pedro A. Pina - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos da progressão da pandemia do novo coronavírus à escala internacional. O último balanço da Direção-Geral da Saúde indica que já foram registados desde o início da pandemia mais 31596 casos de pessoas infetadas em Portugal, mais 304 do que ontem. Morreram nas últimas 24 horas mais 13 pessoas, para um total de 1369.

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23h28 - Infarmed e DGS suspendem uso de hidroxicloroquina em tratamentos à covid-19

O uso de hidroxicloroquina em doentes com covid-19 está suspenso após uma recomendação conjunta do Infarmed e da Direção-Geral da Saúde emitida esta noite.

Em comunicado, a autoridade nacional do medicamento refere que foi decidido recomendar a suspensão do tratamento com hidroxicloroquina em doentes com covid-19, em linha com a decisão da Organização Mundial de Saúde (OMS), depois da publicação de dados que colocam em causa a segurança e a eficácia deste químico.

Segundo a nota, "a cloroquina e hidroxicloroquina apresentaram resultados promissores em laboratório, por inibirem o SARS-COV-2 'in vitro', parecendo a hidroxicloroquina ter uma atividade antiviral mais potente" tendo a utilização dos medicamentos sido preconizada por diversas linhas de orientação clínica internacionais.

Porém, após um estudo com mais de 90 mil doentes com covid-19, cujos resultados foram publicados na revista médica britânica The Lancet, a OMS decidiu suspender a inclusão de novos doentes em tratamento com hidroxicloroquina no ensaio clínico global Solidarity, que decorria em vários países e que em Portugal estava em fase de implementação ainda sem doentes incluídos.

Os autores do estudo dizem "não ter conseguido confirmar o benefício da hidroxicloroquina ou da cloroquina nestes doentes", apontando um acréscimo de efeitos adversos potencialmente graves, incluindo "um aumento da mortalidade", durante a hospitalização de doentes com covid-19.

As conclusões do estudo vão agora ser confirmadas através de ensaios clínicos aleatorizados e controlados, pelo que a suspensão da hidroxicloroquina será revista à luz da revisão do Comité de Monitorização da Segurança da OMS prevista para junho.

A recomendação do Infarmed e da DGS restringe-se ao uso deste medicamento apenas em doentes com covid-19, sublinhando-se que "os doentes que estavam a ser tratados com hidroxicloroquina para outras patologias, doenças autoimunes como lúpus eritematoso sistémico, artrite reumatoide e malária, para as quais estas moléculas estão aprovadas, não devem interromper o seu tratamento".

23h20 - Vírus já matou 357.311 pessoas e infetou mais de 5,7 milhões

A pandemia do novo coronavírus já matou 357.311 pessoas e infetou 5.747.100 em 196 países e territórios desde o início da epidemia, desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP.

Pelo menos 2.296.900 são agora considerados curados.

Desde a contagem feita às 19:00 TMG de quarta-feira, 4.789 novas mortes e 107.211 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 1.278 novas mortes, Brasil (1.086) e México (463).

Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de óbitos e de casos, com 101.002 mortes em 1.709.996 casos.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 37.837 mortes em 269.127 casos, a Itália, com 33.142 óbitos (231.732 casos), a França, com 28.662 mortes (186.238 casos) e a Espanha com 27.119 mortes (237.906 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica continua a ser o que apresenta maior número de mortos face à sua população, com 81 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguida pela Espanha (58), Reino Unido (56), Itália (55) e França (44).

A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente um total de 82.995 casos (dois novos entre quarta-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (0 novas) e 78.288 curas.

Portugal, com 1.369 mortes registadas e 31.596 casos confirmados é o 23.º país do mundo com mais óbitos e o 28.º em número de infeções.

22h22 - A Feira do Livro de Lisboa e a do Porto realizam-se quase em simultâneo

22h21 - Trabalhadores dos CTT descontentes com medidas da empresa

21h49 - Covid-19. Marcelo admite "diferenciações regionais" na reabertura económica

21h48 - Mais de mil mortos por Covid-19 em 24 horas no Brasil

21h18 - O INFARMED e a Direção-Geral da Saúde decidiram recomendar a suspensão do tratamento com hidroxicloroquina em doentes com COVID-19. 

Esta decisão está em linha com a decisão da Organização Mundial de Saúde, na sequência da publicação de dados que questionam a segurança e a eficácia deste medicamento.

Dizem em comunicado o INFARMED E A DGS que "a cloroquina e hidroxicloroquina apresentaram resultados promissores em laboratório, por inibirem o SARS-COV-2 in vitro, parecendo a hidroxicloroquina ter uma atividade antiviral mais potente. A utilização da cloroquina e hidroxicloroquina foi preconizada por diversas linhas de orientação clínica internacionais.

Na sequência de um estudo com mais de noventa mil doentes com COVID-19, publicado pela revista The Lancet, a 22 maio de 2020, a OMS decidiu suspender a inclusão de novos doentes em tratamento com hidroxicloroquina no ensaio clínico global Solidarity. Este ensaio estava a decorrer em vários países e ainda estava em fase de implementação em Portugal, onde não houve doentes incluídos até à data".

De acordo com o INFARMED e a DGS, "os autores do estudo referem não ter conseguido confirmar o benefício da hidroxicloroquina ou da cloroquina nestes doentes. No entanto, apontam também um acréscimo de efeitos adversos potencialmente graves, incluindo um aumento da mortalidade, durante a hospitalização de doentes COVID-19, conclusões que terão de ser confirmadas através de ensaios clínicos aleatorizados e controlados, uma vez que este estudo apresenta várias limitações. Neste sentido, a OMS decidiu suspender os ensaios clínicos em curso, até nova avaliação em junho".

Apesar de o Infarmed e a DGS recomendarem a suspensão do tratamento com este medicamento, "alerta-se que estas recomendações só dizem respeito ao uso na COVID-19, sendo que os doentes que estavam a ser tratados com hidroxicloroquina para outras patologias, doenças autoimunes como lúpus eritematoso sistémico, artrite reumatoide e malária, para as quais estas moléculas estão aprovadas, não devem interromper o seu tratamento, que nestas situações se mantem seguro, desde que devidamente acompanhado pelo médico assistente".

21h05 - Agência Portuguesa do Ambiente publica lotação das praias

21h00 - Governo pondera resposta diferenciada em Lisboa e Vale do Tejo

20h55- TAP "emenda erro". Costa satisfeito, Rio reservado. 

20h51 - Direção-Geral da Saúde publica orientação para a utilização de equipamentos culturais

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou hoje uma Orientação destinada à utilização de equipamentos culturais, com o objetivo de prevenir a transmissão da COVID-19 e a identificar os procedimentos a adotar perante um caso suspeito.

Veja aqui.

20h30 - PR espera que Conselho Europeu esteja à altura

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou hoje esperar que o Conselho Europeu esteja à altura da coragem que no seu entender foi demonstrada pela Comissão Europeia com a sua proposta de fundo de recuperação.

"Houve um presidente da Comissão Europeia que numa altura muito difícil deu um passo importante para o euro e construiu uma Europa diferente: Jacques Delors. Aqui, a presidente da Comissão Europeia (Ursula von der Leyen) teve um momento Delors, quer dizer, um momento de coragem, pôs a bitola muito alta. E espera-se que o Conselho Europeu esteja à altura dessa bitola", declarou o chefe de Estado aos jornalistas.

20h27 - Surto no Bairro da Jamaica

20h17 - Governo pondera resposta diferenciada em Lisboa e Vale do Tejo

20h04 - Auditorias à segurança dos estádios retomadas esta sexta-feira

O Ministério da Administração Interna informou hoje que serão "retomadas esta sexta-feira, dia 29 de maio, as auditorias aos estádios onde se realizam jogos da I Liga de Futebol Profissional, as quais se prolongarão até ao próximo dia 15 de junho".

Um processo que se iniciou "no dia 26 de fevereiro, promovido pela Autoridade para a Prevenção e o Combate à Violência no Desporto (APCVD), pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) e pelas Forças de Segurança. Contudo, foi interrompido a 10 de março devido aos efeitos causados pela Covid-19".

19h54 - TAP prolonga Lay-Off

Pilotos da TAP já estão a ser informados sobre o prolongamento do lay-off até ao dia 30 de junho. 

Durante o tempo de suspensão, os trabalhadores vão receber dois terços da remuneração fixa mensal ilíquida.

19h48 - AR 'chumba' resoluções para transição económica ecológica e sustentável

A Assembleia da República rejeitou hoje dois projetos de resolução apresentados por BE e PAN que recomendavam ao Governo uma recuperação económica e social mais ecológica e sustentável, após crise provocada pela pandemia de covid-19.

19h47 - PCP apresenta plano de emergência para o SNS

19h18 - Ministro da Educação elogia papel da escola pública em tempo de pandemia

19h05 - Coreia do Sul reativa restrições após identificar novos focos de contágio

19h02 - Números da Covid em França

França contabilizou 28.662 vítimas mortais da Covid e 145.746 casos de infeção desde o início da pandemia no país.

19h00 - Parlamento aprova alargamento de apoios a todos os sócios-gerentes

O parlamento aprovou hoje, em votação final global, um texto final que alarga os apoios no âmbito do `lay off´ aos sócios-gerentes das micro e pequenas empresas afetadas pela pandemia covid-19, independentemente do volume de faturação.

18h59 - DBRS baixa perspetiva do 'rating' do BCP e CGD de estável para negativa

A agência de notação financeira DBRS Moriningstar reviu hoje em baixa a perspetiva do 'rating' do BCP e da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de estável para negativa, de acordo com um comunicado hoje divulgado.

18h33 - São Tomé e Príncipe com mais 15 novos casos totalizando 458

São Tomé e Príncipe registou nas últimas 24 horas mais 15 novos casos positivos de covid-19, de entre 26 testes rápidos efetuados, aumentando para 458 o número de infeções pelo novo coronavírus acumuladas no país, foi hoje anunciado.

18h24 - TAP garante que nenhum trabalhador em lay-off recebeu abaixo do salário mínimo

A TAP garantiu hoje que "cumpre escrupulosamente" a legislação, afirmando que nenhum trabalhador em lay-off recebeu uma remuneração bruta inferior ao salário mínimo nacional, recusando assim acusações do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC).

18h23 - Desconto na água

A Câmara de Oliveira do Hospital vai cobrar apenas metade do valor das faturas da água dos últimos três meses aos munícipes com tarifário doméstico, anunciou hoje a autarquia.

18h09 - Salimo Mendes morador do Bairro da Jamaica desconhece fecho de cafés
 17h37 - Segunda vítima mortal em Moçambique

Moçambique registou, nas últimas 24 horas, o segundo óbito devido à covid-19, além de seis novos casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando o total de 227 para 233, anunciaram as autoridades.

17h19 - Governo estima em 1,2 milhões os trabalhadores alvo de apoios extraordinários

A ministra da Segurança Social defendeu hoje que as medidas de apoio extraordinário por causa da covid-19 já abrangeram 1,2 milhões de trabalhadores e 140 mil empresas, com o "lay-off simplificado" a atingir 470 milhões de euros.

17h17 - Croácia abre fronteiras

A Croácia reabriu hoje as fronteiras, de forma plena, para os cidadãos de 10 países da União Europeia (UE), numa tentativa de retomar a atividade turística, setor fundamental para a economia croata e fortemente atingido pela atual pandemia.

17h13 - EUA somam mais 2,1 milhões pedidos de subsídio de desemprego na última semana

16h52 -  Espanha regista apenas mais uma morte por Covid-19

Pelo segundo dia consecutivo, a Espanha registou apenas mais uma vítima mortal por causa do novo coronavírus, para um total de 27.119.

Nos útlimos 7 dias foram reportadas 38 vítimas mortais. 

Desde o início da pandemia a Espanha registou 237.906 casos de infeção por Covid-19.

16h39 - Vítimas mortais no Reino Unido

São agora 37.837 as mortes por Covid-19 no Reino Unido.

16h38  - Taxa de infeção em França está abaixo de 1 na maior parte do território

A informação foi avançada hoje pelo ministro da Saúde.

16h36 - Lay-off na TAP

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) acusou hoje a TAP de não estar a pagar o previsto na lei do 'lay-off', indicando vários casos em que a remuneração é inferior ao salário mínimo nacional.

16h34 - Estudo do OLX indica que a procura por casas de férias cresceu 308 por cento após o início do desconfinamento.

O maior destaque vai para casas com piscina que registaram uma subida de 472% no número de pesquisas por anúncio e 400% no número de visitantes únicos por anúncio.

16h17 - Paris vai abrir parques e jardins públicos a partir de 2 de junho

16h15  - Confinamento salvou vidas e evitou colapso dos cuidados intensivos

16h09 - Lisboa e Vale do Tejo "estável" e com casos novos dentro do previsto, diz DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo regista vários surtos de covid-19 que "estão estáveis" e 200 a 300 novos casos diários, o previsto pelas autoridades para esta fase da pandemia, disse esta tarde a diretora-geral da Saúde.

"Genericamente a situação de Lisboa e Vale do Tejo mantém-se estável. Tínhamos dito que se esperava entre 200 a 300 casos (diários) e é isso que se está a verificar", afirmou Graça Freitas na conferência de imprensa diária sobre a covid-19.

Ao contrário da região Norte, em Lisboa e Vale do Tejo "o padrão é distinto", ao atingir "pessoas mais desfavorecidas, trabalhadores precários e população migrante na sua maioria".

16h05 - Número de novos casos continua a crescer na região de Lisboa e Vale do Tejo

Portugal contabiliza 1.369 mortos associados à covid-19 em 31.596 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia divulgado esta tarde.


16h00 - Número de vítimas mortais mantém-se estável há duas semanas

Portugal contabiliza 1.369 mortos associados à covid-19 em 31.596 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia divulgado esta tarde.

Relativamente ao dia anterior, há mais 13 mortos (+1%) e mais 304 casos de infeção (+1%).

15h58 - Mecanismo de recuperação da União Europeia. Quanto vale?

Chamam-lhe o "plano Marshall" da pandemia, mas a injeção de ajuda aos países proposta pela Comissão Europeia, de 750 mil milhões de euros, terá ligado o nome de Ursula Von Der Leyen.

A presidente da comissão já tinha garantido, em entrevista à RTP, que os fundos de coesão e desenvolvimento rural para Portugal iam crescer, com a proposta agora apresentada.

15h55 - Espanha regista mais 43 mil mortes em dois meses do que em 2019

Em Espanha, sabe-se agora que morreram nos dois últimos meses mais 43 mil pessoas do que em igual período dos anos anteriores.

Em consequência da Covid-19 estão registadas 27 mil mortes, mas estes novos dados mostram que a mortalidade vai muito além disso.

15h50 - Divulgada a tabela da lotação máxima para algumas praias portuguesas

É uma tabela relativa às regiões do Algarve, Tejo e Oeste. A praia da Nazaré, uma das maiores do país, pode ter até 17.100 banhistas em simultâneo, mas o número já é contestado pelo presidente da câmara local. No Algarve, destacam-se Monte Gordo e Faro, com lotação máxima prevista de 12 mil e 600 pessoas.


15h43 - Joe Biden considera que podiam ter sido salvas 36 mil vidas

Os Estados Unidos da América ultrapassaram a barreira das CEM mil mortes, provocadas pela COVID-19. É mais do dobro dos óbitos previstos por Donald Trump em meados de abril, e representa quase um terço das vítimas mortais em todo o mundo. Já morreram tantas pessoas nos Estados Unidos durante a pandemia, como nos quatro grandes conflitos travados pelos militares americanos, após a segunda guerra mundial.

Apesar dos números e das recomendações dos especialistas, Donald Trump insiste na retoma das actividades socais e económicas e considera que mesmo as igrejas são serviços essenciais.

O candidato democrata à presidência, Joe Biden, considera que podiam ter sido salvas 36 mil vidas, se as restrições sociais e económicas tivessem sido antecipadas numa semana apenas.

15h30 - Cafés e bares do Bairro da Jamaica devem encerrar a partir de hoje

Deverão encerrar pelo menos por duas semanas. A decisão é da autoridade de saúde local, mas a ordem ainda não chegou ao bairro. O presidente da Associação de moradores defende uma cerca sanitária.


15h22 - Portugal pode ter evitado a morte de 146 pessoas com confinamento

Um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública demonstra ainda que, sem essa decisão, o número de doentes internados nos cuidados intensivos teria triplicado na primeira quinzena de abril.


15h06 - Sri Lanka restabelece no domingo medidas de contenção após novos casos

O Sri Lanka restabelecerá a partir de domingo medidas de contenção direcionadas para proibir grandes reuniões, depois de registar o seu maior aumento diário de contágio pelo novo coronavírus, principalmente entre os cingaleses recentemente repatriados do Koweit.

O país flexibilizou as medidas de contenção impostas à capital Colombo e distritos vizinhos na terça-feira, duas semanas após fazer o mesmo no resto do país.

15h00 - Estudantes de Coimbra angariam seis mil euros para hospitais de Coimbra

A Associação Académica de Coimbra (AAC) angariou cerca de seis mil euros, no âmbito da campanha solidária `Das palmas à ação`, para apoiar o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra no combate à pandemia de Covid-19.

A campanha `Das palmas à ação`, que "decorreu ao longo do mês de maio, com o objetivo de angariar fundos para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC), atingiu o seu propósito" -- que era angariar cinco mil euros - ao recolher 6048,62 euros, resultantes de "mais de uma centena de doações", anunciou hoje a AAC.

"Sob o mote `AAC unida contra a covid`, a campanha teve como principal objetivo ajudar os profissionais de saúde na luta contra a pandemia e contou com o apoio de todas as estruturas da AAC e, em especial, com a colaboração do Banco Santander, que foi o maior apoiante desta campanha", refere a mais antiga associação estudantil do país, numa nota enviada à comunicação social.

14h50 - Merkel adverte para efeitos a longo prazo sobre a pobreza

A chanceler alemã, Angela Merkel, pediu hoje para que se atue de imediato no combate à Covid-19 e advertiu para os efeitos negativos a longo prazo sobretudo em África e no conjunto dos países em desenvolvimento.

“É o momento de atuar e há que o fazer agora. Mas também de pensar que o impacto da pandemia [do novo coronavírus] perdurará a longo prazo”, afirmou a chanceler alemã numa intervenção na cimeira virtual das Nações Unidas sobre financiamento e ajuda ao desenvolvimento face à covid-19.

Merkel destacou o compromisso do Governo alemão com o multilateralismo e o papel relevante tanto das Nações Unidas como do Banco Mundial (BM), enquanto “veículos dos mecanismos de solidariedade”, e a comunidade internacional.

A cimeira virtual foi aberta pelo secretário-geral da ONU, António Guterres, que apelou ao alívio da dívida de todos os países em desenvolvimento ou de outros recursos que necessitem para impulsionar um plano de recuperação coordenado à escala global.

Na cimeira participam vários chefes de Estado e de Governo de todo o mundo para discutir novas necessidades de financiamento para as políticas de desenvolvimento num contexto de pandemia.

14h10 -  Açores já só têm dois casos ativos em São Miguel

Oito das nove ilhas dos Açores já não têm qualquer caso positivo ativo de infeção por SARS-CoV-2 e apenas São Miguel tem ainda dois doentes por recuperar, segundo avançou hoje a Autoridade de Saúde regional.

No seu comunicado diário, a Autoridade de Saúde Regional informa que "as 639 análises realizadas nos dois laboratórios de referência da região nas últimas 24 horas não revelaram novos casos positivos de covid-19".

Além disso, informa a autoridade, "registaram-se quatro recuperações de infeção por SARS-CoV-2", que correspondem uma criança de 3 anos e a uma mulher de 88 anos, residentes na ilha do Pico e na ilha de São Miguel, respetivamente, e a dois homens, com 27 e 35 anos de idade, ambos residentes em São Miguel.

"Com os casos de recuperação registados, a ilha do Pico torna-se na oitava ilha do arquipélago sem qualquer caso positivo ativo de infeção por SARS-CoV-2 e, no caso da ilha de São Miguel, os concelhos da Povoação e da Ribeira Grande ficam igualmente sem casos positivos ativos, juntando-se aos concelhos de Lagoa e Vila Franca do Campo", diz ainda a entidade.

Até ao momento, já foram detetados na região um total de 146 casos de infeção, verificando-se 128 recuperados, 16 óbitos e dois casos positivos ativos para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, ambos na ilha de São Miguel.

A Autoridade de Saúde dos Açores reitera que "as medidas de prevenção e contenção da pandemia devem ser mantidas e reforçadas, sempre que possível, por cidadãos e organizações públicas, privadas e do setor social".

13h58 – Medidas de desconfinamento em “função da proporcionalidade do surto”

Relativamente às medidas de desconfinamento, Lacerda Sales garante que todas as decisões tomadas pelo Governo têm sido tomadas “em função da proporcionalidade do surto”, e depois de devidamente avaliada pelas autoridades competentes.

Lembrando que está marcado para sexta-feira um novo Conselho de Ministros, o secretário de Estado referiu que o Governo tem tentado “tomar as decisões certas, nos momentos certos”.

13h57 – Segunda vítima em Portugal com menos de 40 anos

Graça Freitas confirmou que faleceu mais uma pessoa de Covid-19 com menos de 40 anos.

“Trata-se de um doente oncológico”, revelou.

13h56 –Nem todos os surtos em Lisboa começaram agora

Graça Freias esclareceu que os surtos em Lisboa não começaram agora e que o caso do “Bairro da Jamaica é um surto que já teve o seu início e já tem pessoas recuperadas e está completamente estabilizado”.

“Nem todas as situações correspondem a surtos novos, nem a surtos de grandes dimensões. O maior de todos é que está em curso na Sonae – sendo que as pessoas estão todas isoladas -. Depois tínhamos no Seixal, não só no Bairro da Jamaica, mas num outro bairro uma outra situação que está completamente estável”, frisou.

Houve ainda outros surtos em Odivelas, Loures e Queluz.

“A zona suburbana de Lisboa é mais atingida”.


13h51 – Testes rápidos

A Direção-geral da Saúde publicou ontem uma orientação sobre a realização de testes rápidos foi da responsabilidade do Infarmed, com o apoio do INSA e da DGS.

“Visa sobretudo clarificar o tipo de testes que existem no mercado e o que é que cada teste dá. O que se pode esperar, para que é que serve e em que circunstâncias deve ser utilizado”, frisou.


13h50 – Todas as entidades da região de Lisboa e Vale do Tejo estão a “supervisionar” situação

Questionado sobre a questão dos focos e dos surtos em empresas na região de Lisboa e Vale do Tejo, Lacerda Sales começou por “agradecer a todas as estruturas de saúde locais que tem estado envolvidas no terreno, na vigilância e na investigação epidemiológica destes casos”.

“O nosso muito obrigado”, declarou o secretário de Estado.

Quanto à resolução da situação, Lacerda Sales garante que existem “planos”, nomeadamente promover e sensibilizar para os riscos de focos “junto das comunidades”, junto dos próprios empregadores, de forma a que possam “supervisionar” e criar medidas que vão “ao encontro daquilo que são as orientações da DGS”, e, em conjunto com o Ministério da Administração Interna “reforçar as medidas de confinamento obrigatório e vigilância”.

13h48- Os números dos Açores

Quando questionada sobre a discrepância de números entre a DGS e as autoridades dos Açores, Graça Freitas confirmou que “há, mais vai ser regularizada, uma falte de reporte dos últimos casos”.

Em relação ao número de mortos no arquipélago, que regista mais um do que o que consta no boletim da DGS, a explicação pode passar pelo facto de o médico que declara o óbito “pode por suspeito” porque o caso “ainda está a aguardar resultado laboratorial”.

“Há aqui esta diferença, mas tem a ver com uma interrupção do reporte por parte dos Açores, que não foi detetada nos outros locais”.

Graça Freitas recordou que as autoridades de saúde das regiões autónomas têm “autonomia”.

13h47 – Utilização da hidroxicloroquina

Graça Freitas revela que em Portugal tem acompanhado a situação da utilização da hidroxicloroquina “e obviamente estamos neste momento a avaliar em que estatuto é que vai ficar no nosso país”.

13h44 – Casos num lar em Queluz

Num lar em Queluz estão seis pessoas infetadas entre os colaboradores e 32 dos 62 utentes com testes positivos.

“Há uma intervenção em curso neste lar”, revelou Graça Freitas. 

Neste lar em Queluz faleceram dois utentes e 30 estão dados como ativos e isolados por pisos.

“Os positivos estão num piso e os negativos noutro piso”, esclareceu.

O lar já reforçou os seus meios com “13 auxiliares de ação direta que iniciam amanhã a sua atividade para substituir os trabalhadores doentes e dar apoio aos dois pisos sem que as equipas se cruzem”.

O lar tem um plano de contingência e esse plano de contingência está a ser aplicado.

13h43 – Testes em “anel” na Sonae 

A Sonae fez testes “em anel” revela a Diretora-geral da Saúde. Em relação aos casos que foram confirmados foram realizados testes à volta desses casos.

“Havia na Sonae dois setores predominantemente afetados”. E foram realizados testes a toda a empresa.

“Na totalidade foram testados 833 trabalhadores, desses 175 deram positivo. São pessoas jovens, saudáveis e quase todas assintomáticas ou com sintomas muito ligeiros ou moderados”, acrescentou.

Os trabalhadores infetados vão ser acompanhados pela plataforma TraceCovid.

Apenas o primeiro caso está internado, “apesar de jovem tem fatores de risco e a sua situação é estável”.

13h42 – Situação em Lisboa e Vale do Tejo mantem-se estável 

A diretora-geral da Saúde confirmou que a situação em Lisboa e Vale do Tejo se mantém estável. “Nós tínhamos dito que se esperavam nos próximos dias entre 200 a 300 casos e isso que se está a verificar”.

“Estes casos são de diversos tipos”, uns em “contexto familiar” e por “transmissão comunitária da doença” e “há focos”.

Em relação ao Bairro da Jamaica, Graça Freitas afirma que “vive uma situação, que em relação aos novos casos é estável e começa a ter doentes recuperados”.
As intervenções no bairro são “multidisciplinares” com vários responsáveis da saúde, autarcas e segurança social.

No Bairro da Jamaica estão a ser tomadas “medidas de caráter preventivo” e o delegado de saúde local “pediu o encerramento dos cafés” por serem um local de grande concentração de pessoas. 

13h40 – Confinamento “salvou vidas” e sistemas de saúde

Referindo-se a um estudo divulgado esta quinta-feira, Lacerda Sales afirmou que o “confinamento não só salvou vidas, como evitou o colapso das unidades de cuidados intensivos dos hospitais”.

“No entanto, é preciso continuar este trabalho de capacitação dos serviços para eventuais novas fases da pandemia”, alertou o secretário de Estado.

António Lacerda Sales relembrou ainda que, desde 1 de abril a 27 de maio foram atendidas mais de 12 080 chamadas na linha de Apoio Psicológico do SNS24, e que dessas 1200 foram de profissionais de saúde.

Dos 3398 profissionais de saúde infetados em Portugal ao longo da pandemia, revelou ainda, 2161 já estão recuperados.

13h37 – Portugal regista um aumento de 304 novos casos de infeção e mais 13 óbitos devido à Covid-19

O último balanço da Direção-Geral de Saúde indica que os casos de infetados em Portugal é de 31596 – mais 304 do que ontem – e de óbitos perfaz um total de 1369 – mais 13 do que na quarta-feira –, sendo a taxa de letalidade global de 4,3 por cento.

António Lacerda Sales afirmou que, embora os casos continuem a aumentar, mais de metade dos infetados pelo novo coronavírus no país já recuperaram – há um total de 18 637 casos de recuperação, mais 288 do que na quarta-feira, ou seja, 59 por cento dos casos confirmados.
Dos casos confirmados 35,1 por cento estão a recuperar em casa, com o devido acompanhamento, e apenas 1,6 por cento estão internados – 0,2 em cuidados intensivos e 1,4 por cento em enfermaria.

Maio foi o “mês em que se fez mais testes”, desde que começou a pandemia, registando-se mais 363 mil testes realizados, declarou o secretário de Estado. De facto, a rede de laboratórios continua a crescer, estando atualmente 89 laboratórios responsáveis pelos processos de testagem da Covid-19 – 38 do Serviço Nacional de Saúde, 26 de entidades privadas e 25 do exercito e da academia.

O secretário de Estado anunciou, na conferência de imprensa, que esta semana chegaram mais 60 ventiladores da China, perfazendo, assim, um total de 160 dos 500 encomendados pela Administração Central dos Sistemas de Saúde.

13h34 - Portugal com mais 13 mortes, 304 infeções e 288 recuperados

Os últimos dados da Direção-Geral da Saúde referem um aumento do número de mortos, nas últimas 24 horas, em 13. Os casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus aumentaram em 304 e o número de pessoas recuperadas subiu em 288.

Há agora registo de 31.596 casos confirmados desde o advento da pandemia, 1.369 casos mortais e 18.637 pessoas recuperadas.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (761), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (340), do Centro (237), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um óbito, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de quarta-feira, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

13h05 - PSD quer lay-off até final do ano e Estado menos "dorminhoco"

O PSD apresentou hoje um conjunto de 26 "ideias e sugestões" na área social, incluindo o prolongamento do lay-off simplificado até ao final do ano, a reafectação de recursos na administração pública e um Estado menos "dorminhoco".

Em conferência de imprensa na sede nacional do PSD, em Lisboa - a primeira presencial desde a pandemia de Covid-19 -, o presidente do PSD, Rui Rio, anunciou que estes são 26 contributos do partido, que o Governo "pode ou não aproveitar", para o Programa de Estabilização Económica e Social que está a preparar.

"Não estamos a dizer ao Governo que entendemos que devia ser tudo feito, isto são ideias para, no quadro do que for a resposta que o entender adequada na vertente social, aproveitar o que for mais ou menos acomodável", disse, explicando que, por essa razão, o partido não fez uma avaliação de custos deste 'pacote' de medidas, até porque muitas delas "não custam nada".

Por exemplo, uma das propostas do PSD é que o Governo seja mais célere a pagar os subsídios sociais e a reembolsar o IRS, que "não custa nada", segundo Rui Rio.

"Muitas vezes temos a sensação que o Estado é um pouco dorminhoco, não é célere. Achamos que não há tempo para um Estado dorminhoco", defendeu o vice-presidente da bancada Adão Silva, numa conferência de imprensa onde também esteve presente a deputada Clara Marques Mendes.

Prolongar o lay-off simplificado até ao final do ano - sobretudo nos setores ainda fechados por determinação do Estado -, reafetar recursos da administração pública para setores onde são mais necessários, como a saúde e a segurança social, ou garantir o pagamento das dívidas do Estado ao setor social são outras das propostas do PSD, elaboradas pelo grupo parlamentar, com apoio do Conselho Estratégico Nacional.

Os sociais-democratas defendem ainda uma "atualização extraordinária" da comparticipação financeira da Segurança Social para o setor solidário e social, lembrando que com o aumento do salário mínimo dos seus funcionários 'sobrou' menos dinheiro para a atuação no terreno.

Reduzir os prazos para aceder aos subsídios de desemprego e de cessação de atividade e criar um subsídio "excecional e transitório" de resposta a necessidades das famílias criadas com a atual crise (para pagamento de rendas ou aquisição de computadores para fins educativo, por exemplo) são outras das propostas do PSD, que pede ainda uma atitude de "prevenção" em relação às pessoas sem-abrigo.

13h03 – Marcelo afirma que é necessária “especial atenção” à região de Lisboa e Vale do Tejo

No final da sétima reunião no Infarmed onde foi analisada a situação epidemiológica em Portugal, o Presidente da República recordou que a região de Lisboa e Vale do Tejo merece “especial atenção” porque nos últimos dias tem concentrado a quase totalidade dos casos de Covid-19 no país.

Marcelo Rebelo de Sousa referiu que Portugal começa agora a “sentir os efeitos da primeira fase de desconfinamento”. O presidente da República considera que existem “aspetos positivos nesses efeitos”, nomeadamente a “evolução contínua e decrescente” do número de internamentos e de doentes em cuidados intensivos.

13h00 - Pelo menos 500 pessoas condenadas a prisão em Myanmar

Pelo menos 500 pessoas foram condenadas a penas de prisão, desde o final de março, por violarem medidas decretadas pelo Governo de Myanmar para conter a pandemia de Covid-19, disse hoje a Human Rights Watch (HRW).

Entre as pessoas condenadas, a entre um mês e um ano de prisão, estão crianças, trabalhadores emigrantes que voltaram as suas casas, minorias religiosas, segundo a organização não-governamental (ONG) de direitos humanos.

Para a HRW, as autoridades de Myanmar (ex-Birmânia) devem parar de prender pessoas por infrações relacionadas com às medidas de combate à Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

A maioria foi condenada com recurso a leis como a lei a nacional de gestão de desastres, a lei de prevenção e controlo de doenças transmissíveis e outras disposições do código penal birmanês.

As autoridades têm em mãos centenas de outros casos em andamento ou que já resultaram em multas.

Prender pessoas por violar as diretrizes do recolher obrigatório, confinamento e distanciamento social é quase sempre desproporcional e contraproducente para reduzir as ameaças à saúde pública, de acordo com a HRW.

"Limitar os riscos à saúde pública por meio do distanciamento social é crucial, mas prender pessoas por ficarem fora à noite apenas aumenta o risco de todos", disse Phil Robertson, vice-diretor da Human Rights Watch para a Ásia.

"Atirar centenas para prisões lotadas e sem higiene derrota o propósito de conter a propagação da Covid-19", acrescentou Robertson.

Em Myanmar foram registados oficialmente 206 casos de Covid-19 e seis mortes, sendo que 126 pessoas já recuperaram da doença.

12h45 - Mais de 355 mil mortos e mais de 5,7 milhões de infetados em todo mundo

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 355.736 pessoas e infetou mais de 5,7 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais dos países.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa até às 11h00 de hoje (12h00 em Lisboa), já morreram pelo menos 355.736 pessoas e há mais de 5.705.890 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 2.280.300 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

Contudo, a AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, e outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento, e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

12h35 - Comércio externo no G20 cai acentuadamente no 1º trimestre e deve recuar mais em abril

O comércio externo no G20 contraiu-se acentuadamente no primeiro trimestre devido aos primeiros efeitos da pandemia, particularmente na China, que aplicou medidas de contenção desde janeiro, e as primeiras indicações apontam para uma deterioração em abril, foi hoje anunciado.

Num comunicado, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) afirmou que as exportações do G20 caíram 4,3% entre janeiro e março face ao último trimestre de 2019, enquanto as importações desceram 3,9%, tendo os dois tipos de transações recuado num único trimestre para os níveis que tinham no segundo trimestre de 2017.

12h20 - Concessionários de praia dizem que lista de lotação já estava prevista

O presidente da Federação Portuguesa dos Concessionários de Praia disse hoje que a lista das capacidades das praias da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) era o que "estava previsto", referindo que as pessoas têm noção da lotação.

"As pessoas já têm a noção de quais são as praias, as capacidades das mesmas, e se poderão ou não ir, apesar de, segundo a lei, ninguém ser proibido de ir para as praias", referiu à agência Lusa João Carreira.

O dirigente recordou que poderá ser consultada a informação sobre a ocupação dos areais na aplicação móvel Info Praia, de modo a os utilizadores terem noção da "carga das praias".

"Corre-se o risco de estarem lotadas e não é essa a ideia. É tentar que as pessoas se espalhem ao longo do areal", salientou.

12h10 - Chamadas pelo telefone fixo crescem pela primeira vez desde 2013

O volume de minutos das chamadas telefónicas originadas na rede fixa cresceu 1,5% no primeiro trimestre, atingindo cerca de 1,1 mil milhões de minutos, o primeiro aumento homólogo desde 2013, divulgou hoje a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

"Trata-se do primeiro aumento homólogo desde o primeiro trimestre de 2013, e está relacionado com as medidas excecionais tomadas a propósito da Covid-19, que entraram em vigor em março, e que provocaram uma alteração significativa dos padrões de utilização do serviço telefónico fixo", refere o regulador das comunicações, numa nota enviada à imprensa.

Segundo a Anacom, na primeira semana de estado de emergência (16 a 22 de março) o tráfego de voz fixa cresceu 61% face à semana anterior à declaração de pandemia (2 a 8 de março).

Também a duração média das chamadas originadas na rede fixa aumentou cerca de 17 segundos no primeiro trimestre deste ano, face ao período homólogo.

Já a duração média das chamadas nacionais entre dois telefones fixos aumentou 27 segundos.

A Anacom relembra que, nos primeiros três meses de 2019, este tipo de tráfego tinha diminuído 15,9% face ao mesmo período do ano anterior.

No trimestre em análise, o número de clientes do serviço telefónico fixo na modalidade de acesso direto era de cerca de 4,1 milhões, mais 85 mil do que no primeiro trimestre de 2019, refletindo um crescimento de 2,1%.

12h00 - Pandemia impulsiona crescimento do setor de grande consumo

A pandemia levou a um crescimento no setor dos bens de grande consumo em Portugal, cujo mercado cresceu 31% no período inicial de armazenamento, 9% na quarentena e 17% após o desconfinamento, revela o barómetro da consultora Nielsen.

Na 10.ª edição do barómetro semanal sobre o impacto da pandemia de Covid-19 no consumo, hoje divulgado, a Nielsen nota ainda que, “enquanto no período pré-Covid todas as categorias cresciam sensivelmente ao mesmo ritmo”, nas etapas posteriores foram detetados “diferentes comportamentos”.

“Face à evolução do consumo desde que se começaram a sentir os efeitos desta pandemia, é notória uma adaptação dos consumidores às distintas necessidades que esta nova realidade impôs nas suas vidas e rotinas”, explica Inês Pimentel, client consultant da Nielsen, citada num comunicado da consultora.

Segundo refere, evidencia-se “uma tentativa de responder a novas exigências, quer no momento de assegurar uma despensa recheada que permitisse enfrentar o confinamento, quer na compra de produtos que tornassem mais fácil a permanência prolongada em casa”.

Assim, durante a fase de armazenamento [entre 24 de fevereiro e 15 de março], foram as categorias de ‘higiene pessoal e do lar’ (+37%) e de ‘alimentação’ (+35%) as que apresentaram maior dinamismo.

Na ‘higiene pessoal e do lar’ destaca-se o crescimento de 87% registado na categoria de papel higiénico, assim como a evolução dos ‘acessórios de limpeza’ (+54%) e dos ‘rolos, guardanapos e lenços’ (+54%), enquanto no setor da ‘alimentação’ se salientam “claramente os produtos de maior durabilidade”, como as ‘conservas’ (+102%), os ‘produtos básicos’ (+89%) e os ‘congelados’ (+44%).

Nos produtos frescos, a ‘carne’, o ‘peixe’ e as ‘frutas & legumes’ cresceram, durante o período de armazenamento, respetivamente, 30%, 26% e 18%, enquanto as ‘bebidas não-alcoólicas’ aumentaram 16%.

Já nas semanas de quarentena (de 16 de março a 3 de maio), com todo o consumo a ser realizado em casa, a Nielsen nota que foi na ‘alimentação’ que se verificou o maior dinamismo (+14%).

“As ‘bebidas quentes’, onde se inclui o café, ocuparam um lugar de relevo desta fase, com um crescimento de 52%. Embora com menos destaque, continua a notar-se uma preocupação dos consumidores por manter a sua despensa recheada, com um dinamismo de 33% nos ‘produtos básicos’, de 29% nos ‘congelados’ e de 28% nas ‘conservas’”, refere.

Também “evidente” foi “a preocupação dos consumidores com a limpeza” (+62% em ‘acessórios de limpeza’) e com a embalagem e conservação de alimentos (+43% em produtos para este efeito), enquanto o confinamento em casa resultou em “decréscimos acentuados” em categorias como ‘produtos solares’ (-88%), ‘produtos para calçado’ (-46%), ‘perfumes’ (-37%) e ‘maquilhagem’ (-29%).

Nos ‘frescos’, a tendência foi de quebra durante a quarentena, embora se tenham registado crescimentos nas ‘frutas & legumes’ (+10%) e no ‘talho’ (+6%), enquanto o take away & cafetaria do retalho alimentar, que segundo a Nielsen apresentava “o maior dinamismo no período pré-covid”, inverteu a tendência no confinamento e recuou 68%.

Do barómetro hoje divulgado resulta também que, “se é pelas lojas maiores que os portugueses optam no momento de armazenar, na vida em quarentena a proximidade ganha visibilidade, possibilitando deslocações mais próximas de casa e de menor duração”.

Com o início do processo de desconfinamento, na semana de 4 a 10 de maio, o Barómetro Covid-19 da Nielsen revela uma nova fase de armazenamento e crescimento do consumo, em que os bens de grande consumo registaram um crescimento homólogo de 17%, totalizando 187 milhões de euros.

“Os portugueses voltaram a armazenar e todas as categorias apresentaram crescimentos”, nota, destacando a evolução das categorias de ‘alimentação’ (20%), ‘bebidas’ (18%), ‘higiene pessoal e do lar’ (9%) e ‘comida e acessórios para cães e gatos’ (6%).

11h40 - Mais de 159 mil mortes em excesso desde março na Europa

A Organização Mundial de Saúde afirmou hoje que desde março, o pico da pandemia da Covid-19 na Europa, morreram mais pelo menos mais 159.000 no continente europeu do que no mesmo período do ano passado.
Pandemia impulsiona crescimento do setor de grande consumo

A pandemia levou a um crescimento no setor dos bens de grande consumo em Portugal, cujo mercado cresceu 31% no período inicial de armazenamento, 9% na quarentena e 17% após o desconfinamento, revela o barómetro da consultora Nielsen.

Na 10.ª edição do barómetro semanal sobre o impacto da pandemia de Covid-19 no consumo, hoje divulgado, a Nielsen nota ainda que, “enquanto no período pré-Covid todas as categorias cresciam sensivelmente ao mesmo ritmo”, nas etapas posteriores foram detetados “diferentes comportamentos”.

“Face à evolução do consumo desde que se começaram a sentir os efeitos desta pandemia, é notória uma adaptação dos consumidores às distintas necessidades que esta nova realidade impôs nas suas vidas e rotinas”, explica Inês Pimentel, ‘client consultant’ da Nielsen, citada num comunicado da consultora.

Segundo refere, evidencia-se “uma tentativa de responder a novas exigências, quer no momento de assegurar uma despensa recheada que permitisse enfrentar o confinamento, quer na compra de produtos que tornassem mais fácil a permanência prolongada em casa”.

Assim, durante a fase de armazenamento [entre 24 de fevereiro e 15 de março], foram as categorias de ‘higiene pessoal e do lar’ (+37%) e de ‘alimentação’ (+35%) as que apresentaram maior dinamismo.

Na ‘higiene pessoal e do lar’ destaca-se o crescimento de 87% registado na categoria de papel higiénico, assim como a evolução dos ‘acessórios de limpeza’ (+54%) e dos ‘rolos, guardanapos e lenços’ (+54%), enquanto no setor da ‘alimentação’ se salientam “claramente os produtos de maior durabilidade”, como as ‘conservas’ (+102%), os ‘produtos básicos’ (+89%) e os ‘congelados’ (+44%).

Nos produtos frescos, a ‘carne’, o ‘peixe’ e as ‘frutas & legumes’ cresceram, durante o período de armazenamento, respetivamente, 30%, 26% e 18%, enquanto as ‘bebidas não-alcoólicas’ aumentaram 16%.

Já nas semanas de quarentena (de 16 de março a 03 de maio), com todo o consumo a ser realizado em casa, a Nielsen nota que foi na ‘alimentação’ que se verificou o maior dinamismo (+14%).

“As ‘bebidas quentes’, onde se inclui o café, ocuparam um lugar de relevo desta fase, com um crescimento de 52%. Embora com menos destaque, continua a notar-se uma preocupação dos consumidores por manter a sua despensa recheada, com um dinamismo de 33% nos ‘produtos básicos’, de 29% nos ‘congelados’ e de 28% nas ‘conservas’”, refere.

Também “evidente” foi “a preocupação dos consumidores com a limpeza” (+62% em ‘acessórios de limpeza’) e com a embalagem e conservação de alimentos (+43% em produtos para este efeito), enquanto o confinamento em casa resultou em “decréscimos acentuados” em categorias como ‘produtos solares’ (-88%), ‘produtos para calçado’ (-46%), ‘perfumes’ (-37%) e ‘maquilhagem’ (-29%).

Nos ‘frescos’, a tendência foi de quebra durante a quarentena, embora se tenham registado crescimentos nas ‘frutas & legumes’ (+10%) e no ‘talho’ (+6%), enquanto o ‘take away & cafetaria’ do retalho alimentar, que segundo a Nielsen apresentava “o maior dinamismo no período pré-covid”, inverteu a tendência no confinamento e recuou 68%.

Do barómetro hoje divulgado resulta também que, “se é pelas lojas maiores que os portugueses optam no momento de armazenar, na vida em quarentena a proximidade ganha visibilidade, possibilitando deslocações mais próximas de casa e de menor duração”.

Com o início do processo de desconfinamento, na semana de 04 a 10 de maio, o Barómetro covid-19 da Nielsen revela uma nova fase de armazenamento e crescimento do consumo, em que os bens de grande consumo registaram um crescimento homólogo de 17%, totalizando 187 milhões de euros.

“Os portugueses voltaram a armazenar e todas as categorias apresentaram crescimentos”, nota, destacando a evolução das categorias de ‘alimentação’ (20%), ‘bebidas’ (18%), ‘higiene pessoal e do lar’ (9%) e ‘comida e acessórios para cães e gatos’ (6%).
O "número alarmante" foi hoje revelado pelo diretor regional europeu da OMS, Hans Kluge, que indicou que, de acordo com os dados recolhidos em 24 países, a mortalidade em excesso registada desde o início de março é "muito acima do que seria normalmente expectável nesta altura do ano".

Em conferência de imprensa virtual a partir da sede europeia da organização, em Copenhaga, Hans Kluge indicou que nos 53 países cobertos, se registaram "mais de dois milhões de casos [de Covid-19] e mais de 175 mil mortes".

Segundo os números da OMS, mais de 94% de todas as mortes relacionadas com a Covid-19 foram de pessoas com mais de 60 anos de idade e 59% eram homens.

Em 97% dos casos, havia outra doença prévia, na maior parte dos casos cardiovascular.

Nas últimas duas semanas, o número de casos acumulados aumentou 15% e nesse período, os países com mais novos casos comunicados foram Rússia, Reino Unido, Turquia, Bielorrússia e Itália.

11h22 - Novo sistema de rastreamento entrou em funcionamento no Reino Unido

Um novo sistema de rastreamento de casos de contágio foi hoje lançado pelo Governo britânico para ajudar a controlar a pandemia de Covid-19 no Reino Unido, o país com o segundo maior número de mortos a seguir aos EUA.

A partir de hoje, qualquer pessoa que teste positivo com o novo coronavírus será contactada pelos funcionários do serviço ’Test and Trace’ do sistema nacional de saúde e solicitada a dar informações sobre com quem esteve recentemente em contacto direto, até dois metros de distância e por mais de 15 minutos.

As pessoas identificadas vão ser instruídas a ficar isoladas em casa durante 14 dias, mesmo que não apresentem sintomas, para evitar a propagação do vírus.

“É extremamente importante que as pessoas que tenham sintomas, como uma tosse contínua, febre ou alteração dos sentidos de paladar e olfato, se isolem imediatamente e não saiam de casa exceto para ir fazer um teste”, afirmou hoje o ministro da Saúde, Matt Hancock, à BBC Radio 4.

O objetivo, disse, é “romper a cadeia de transmissão”, pelo que destacou o “dever cívico” das pessoas contactadas para seguirem a “instrução” e ficarem em isolamento, embora não seja obrigatório nem a infração penalizada.

“O objetivo do sistema todo é ter um confinamento mais direcionado àqueles que estão em maior risco, o que, por sua vez, permite que estejamos todos mais seguros e permite reduzir as medidas gerais que estão em vigor”, explicou.

O sistema vai ter 25 mil trabalhadores, incluindo milhares de profissionais de saúde, e vai ter capacidade para gerir 10 mil casos por dia, segundo o Ministério da Saúde britânico.

Um Centro de Biosegurança vai acompanhar os resultados em conjunto com autoridades locais e de saúde para identificar surtos localizados e tomar medidas.

O serviço entra hoje em funcionamento em Inglaterra e na Escócia, juntando-se ao que já existe na Irlanda do Norte, enquanto que o do País de Gales só tem previsto arrancar em junho.

Uma aplicação telemóvel desenvolvida pelos serviços de saúde para notificar automaticamente pessoas que tenham estado em contacto próximo com um infetado continua em testes, mas o lançamento foi atrasado.

Usado com sucesso por outros países, o sistema de rastreamento estava inicialmente previsto para meados de maio e foi considerado “essencial” pelo Governo para ajudar no alívio do confinamento em vigor desde 23 de março.

11h12 -  Curva da epidemia continua em trajetória ascendente em África

A curva epidémica da Covid-19 continua a subir em África, com uma média de 4.200 novos casos por dia, disse hoje o diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

"A curva continua a subir. Entre 21 e 27 de maio, houve 30 mil novos casos registados comparado com a semana anterior, em que tivemos registo de 21.700 novos casos. É um aumento de 1,4 vezes. Temos uma média de 4.200 novos casos diários no continente", disse John Nkengasong.

O diretor do África CDC, que falava na conferência de imprensa semanal, a partir da sede da União Africana, em Adis Abeba, assinalou que parte deste crescimento é justificado pelo aumento do número de testes ao novo coronavírus realizados pelos países.

Quase um terço dos novos casos foi registado na África Austral (30%), seguida do Norte de África (24%), da África Ocidental (16%), África Central (15%) e África Oriental (13%).

Globalmente, o continente africano regista 124.482 casos acumulados de infeções pelo novo coronavírus e 3.696 mortes, o que representa uma taxa de letalidade de 3%.

John Nkengasong sublinhou os progressos alcançados na realização de testes à Covid-19, assinalando que o continente passou de menos 400 mil testes, no início de abril, para quase 2 milhões atualmente.

"Desde abril, aumentámos significativamente o número de testes. Há países que hoje estão a fazer entre 5 mil e 7 mil testes por dia. Até ao final desta semana, o África CDC terá distribuído 2,5 milhões de testes aos Estados-membros", disse.

Apesar do progresso, o diretor do África CDC reconheceu que o continente está ainda longe do nível ideal de testagem.

"Com um continente de 1,2 mil milhões de pessoas, o nosso objetivo é testar 1% da população, ou seja, temos de fazer 12 milhões de testes. Estamos próximo dos 2 milhões, ainda temos uma lacuna de 10 milhões", apontou.

11h00 - Novos casos na Bélgica voltam a subir após semana de recuo com 257 em 24 horas

A Bélgica registou nas últimas 24 horas uma subida do número de novos casos de Covid-19 para os 257, após mais de uma semana de recuo, e uma quebra nas mortes para 31, segundo dados oficiais hoje divulgados.

De acordo com o boletim epidemiológico hoje divulgado, nas últimas 24 horas o número de novos casos de infeção por Covid-19 inverteu mais de uma semana de tendência em baixa, registando 257, mais 120 do que no dia anterior (137), para um total de 57.849 desde o início da pandemia, em fevereiro.

Nas últimas 24 horas houve ainda 31 mortes confirmadas ou possíveis em resultado da contaminação pelo coronavírus SARS-CoV-2, face às 36 de quarta-feira, registando a Bélgica um total de 9.388 óbitos.

Nas últimas 24 horas deram entrada no hospital do pais 47 pessoas (17. 174 no total) e tiveram alta 107 (15.572 desde o inicio da pandemia).

10h50 - ONG acusa Quénia de facilitar contágio nas instalações da quarentena

A organização Human Rights Watch (HRW) acusou hoje o Quénia de facilitar a transmissão da Covid-19, ao forçar dezenas de milhares de pessoas a estarem em quarentena em instalações sem condições, equipamento de proteção e comida.

"As autoridades do Quénia estão potencialmente a facilitar a transmissão do vírus da Covid-19 ao obrigarem dezenas de milhares de pessoas a uma quarentena forçada em instalações que não têm condições apropriadas de alimentação, equipamento de proteção e saúde", lê-se num comunicado hoje divulgado pela Organização Não-Governamental (ONG).

No texto, a HRW dá ainda conta de que as autoridades deste país africano "também mantiveram multidões na área de chegadas do aeroporto de Nairobi por mais de quatro horas sem distanciamento social, medidas de higienização ou água, além de terem metido pessoas em autocarros apinhados e com pouca ventilação e, nas instalações de quarentena, não aplicaram as medidas definidas pelo Ministério da Saúde".

10h30 - Países têm de apresentar planos de recuperação para aceder a mecanismo da UE

A Comissão Europeia explicou hoje que, para acederem ao novo Mecanismo de Recuperação e Resiliência, de 560 mil milhões de euros, os Estados-membros têm de apresentar projetos, sendo as verbas alocadas às "maiores necessidades" e aos países mais afetados.

"A profundidade da crise e a rapidez da recuperação dependerão da forma como a pandemia evoluir e de quão bem e rapidamente poderemos reiniciar com segurança a atividade económica e é por isso que hoje apresentamos o Mecanismo de Recuperação e Resiliência, a maior ferramenta do nosso Fundo de Recuperação, com um poder de fogo de 560 mil milhões de euros", afirmou o vice-presidente executivo da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis.

O responsável falava em conferência de imprensa, em Bruxelas, um dia depois de a Comissão Europeia ter anunciado a criação de um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões de euros para a Europa superar a crise provocada pela pandemia de Covid-19, do qual se prevê que Portugal beneficie de um total de 26,3 mil milhões de euros.

Do valor global do Fundo de Recuperação, 500 mil milhões de euros serão canalizados para os Estados-membros através de subsídios a fundo perdido e os restantes 250 mil milhões na forma de empréstimos.

Com o novo Mecanismo de Recuperação e Resiliência a representar a maior fatia desse fundo, o total da verba alocada a esta ferramenta divide-se em 310 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido e 250 mil milhões de euros em empréstimos em condições favoráveis, precisou Valdis Dombrovskis.

"Este apoio estará disponível para todos os Estados-membros, mas iremo-nos concentrar nos países mais afetados e onde as necessidades são maiores", frisou o responsável, indicando que o objetivo é "evitar que as disparidades existentes entre países, regiões ou pessoas se agravem ainda mais".

10h23 - Mais 86 milhões crianças podem ser levadas à pobreza

As consequências económicas da pandemia de Covid-19 podem levar cerca de 86 milhões de crianças a mais à pobreza até final do ano, segundo um estudo divulgado hoje pela organização não-governamental (ONG) Save the Children e do UNICEF.

No total, serão 672 milhões de crianças afetadas pela pobreza este ano, o que traduz um aumento de 15% em relação à 2019, apontam a ONG e o Fundo das Nações Unidas para a Infância.

Quase dois terços dessas crianças vivem, como já atualmente, na região da África subsaariana e no sul da Ásia.

O aumento, contudo, no número de crianças afetadas pela pobreza devido à pandemia de covid-19 deverá ocorrer, principalmente na Europa e na Ásia central, de acordo com o estudo conjunto, baseado em projeções do Banco Mundial (BM)e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e dados demográfica em cem países.

"A escala das dificuldades financeiras que as famílias enfrentam ameaça o progresso alcançado durante anos na redução da pobreza infantil e na privação de serviços essenciais", disse Henrietta Fore, diretora do UNICEF, citada no comunicado de imprensa.

Com ações imediatas e eficazes, "podemos conter a ameaça da pandemia que paira sobre os países mais pobres e algumas das crianças mais vulneráveis", disse Inger Ashing, responsável da Save the Children.

Estas crianças são "muito vulneráveis a períodos curtos de fome e desnutrição, que podem afetá-los ao longo das suas vidas", alertou Inger Ashing no comunicado.

As duas organizações estão a pedir aos governos que expandam rapidamente a sua cobertura de segurança social e refeições nas escolas para limitar os efeitos da pandemia de Covid-19.

10h15 - Sentimento económico recupera em maio na zona euro após dois meses de fortes quebras

O sentimento económico mostrou, em maio, os primeiros sinais de recuperação das consequências económicas da crise da Covid-19 na zona euro e União Europeia (UE), depois de dois meses de quebras recorde, segundo a Comissão Europeia.

Segundo dados hoje divulgados pela Direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, o sentimento económico avançou quer na zona euro (2,6 pontos para os 67,5), quer na UE (2,9 pontos, para os 66,7).

10h02 - Número de mortos em África sobe para 3.696 em mais de 124 mil casos

O número de mortos em África pela Covid-19 aumentou para 3.696 nas últimas 24 horas, mais 107, em mais de 124 mil casos de infeção em 54 países, de acordo com dados sobre a pandemia naquele continente.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de mortos subiu nas últimas 24 horas de 3.589 para 3.696 (+107), enquanto os casos de infeção aumentaram de 119.391 para 124.482 (+5.091).

O número total de doentes recuperados subiu de 48.618 para 51.095 (+2.477).

9h50 - Confiança dos consumidores e de clima económico recuperaram em maio 

Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a confiança dos consumidores recuperou em maio, com o início do desconfinamento. 

“Em maio, o indicador de confiança dos Consumidores recuperou parcialmente, registando o maior aumento da série, após ter apresentado em abril a maior redução face ao mês anterior e o valor mínimo desde maio de 2013”, lê-se no documento.

Segundo o INE, “o aumento do indicador de confiança dos Consumidores em maio resultou das recuperações das perspetivas relativas à evolução da situação económica do país, da condição financeira do agregado familiar e da realização de compras importantes, após as diminuições históricas observadas no mês anterior”.

“Em sentido contrário, as opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar contribuíram negativamente para a evolução do indicador”, acrescenta o documento.

Já o indicador de clima económico, que sintetiza os saldos de respostas extremas das questões relativas aos inquéritos às empresas, “recuperou ligeiramente após a maior redução da série em abril face ao mês anterior e que originou um novo mínimo”.

9h40 - Ocupação hoteleira em Macau cai 78,6 pontos percentuais em abril

A ocupação hoteleira em Macau foi de 12,9% em abril, menos 78,6 pontos percentuais em comparação com igual período de 2019, informou hoje a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

Os hotéis de cinco estrelas foram os que registaram o maior impacto face à ausência de turistas devido à pandemia da Covid-19: menos 85,9 pontos percentuais.

O "número de turistas entrados em abril ter continuado a descer, em consequência das medidas de quarentena à entrada em Macau terem ficado ainda mais restritas em finais de março", justificou a DSEC.

Na sequência das restrições impostas, os números de hóspedes da China (70 mil) e de Hong Kong (dez mil) desceram 91,1% e 92,8%, respetivamente, em termos anuais, acrescentou a DSEC em comunicado.

Em abril, os hotéis e pensões do território hospedaram apenas 107 mil pessoas, menos 90,6%, em relação a março, longe dos números habitualmente registados em Macau, que só no ano passado recebeu quase 40 milhões de visitantes.

Em abril não se registou nenhum visitante em excursões no território devido às medidas em vigor.

9h30 -  Vendas globais da Nissan caíram 41,6% em abril

As vendas globais da Nissan Motor caíram 41,6% em abril, em relação a igual período do ano passado, e nos primeiros quatro meses do ano acumula uma redução de 31,1%, anunciou hoje a construtora.

Tal como outras empresas do setor, a Nissan Motor ressentiu-se esta ano pela queda da procura global de veículos por causa dos efeitos da pandemia do novo coronavírus que obrigou à suspensão da produção em muitas fábricas da companhia.

Os dados são difundidos no mesmo dia em que a Nissan deve divulgar os resultados do ano fiscal que terminou no passado mês de março e que prevê resultados negativos em relação ao balanço operativo, pela primeira vez em 11 anos.

Em abril, a Nissan registava a venda de 217.624 veículos.

A República Popular da China foi o primeiro país a comprar veículos Nissan, em abril: 122.846, correspondendo um aumento de 1,1% em relação ao mesmo período de 2019.

Em segundo lugar ficaram os Estados Unidos com 46.287 unidades (-51,6%)

9h15 - Coreia do Sul com mais 79 novos casos. Aumenta a possibilidade de uma segunda vaga

A Coreia do Sul registou 79 novos casos de infeção por Covid-19, o máximo desde 5 de abril e o terceiro dia consecutivo de infeções. O país, que foi amplamente elogiado por conseguir conter o surto inicial, pode estar agora perante uma segunda vaga da doença.

Dos 79 novos casos, 67 ocorreram na região de Seul onde vivem cerca de metade da população do país.

A maioria dos novos casos registados esta semana ocorreu nas instalações do centro de logística da Coupang Corp, uma das maiores empresas de compras on-line do país.

Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul, o centro logístico poderá estar ligado a um surto que surgiu em vários estabelecimentos de diversão noturna no início de maio, e chega quando o país está a começar a levantar as restrições sociais e a reabrir as escolas.

O ministro da Saúde apela à população para evitar reuniões desnecessárias e pediu às empresas para que os funcionários que apresentem sintomas sejam enviados para casa.

As autoridades estão a ponderar emitir novas restrições se os casos de infeção continuarem a surgir.

Os novos casos elevaram para 11.344 o número de infetados. Há ainda o registo de 269 mortos.

8h50 - Rússia ultrapassa as quatro mil mortes 

A Rússia registou 174 novas vítimas mortais de Covid-19, o maior aumento diário, elevando o total de mortos para 4.142.

Foram ainda relatados mais 8.371 novas infeções, são agora 379.051 os casos confirmados.

8h40 - EasyJet anuncia redução de 30 por cento dos trabalhadores

A companhia aérea de baixo custo EasyJet anunciou que vai despedir 4.500 trabalhadores e reduzir a frota, devido à diminuição da procura.

A companhia aérea britânica, que emprega 15 mil pessoas em oito países da Europa, revelou que vai iniciar conversações com os trabalhadores nos próximos dias.

A Ryanair, a maior concorrente da EasyJet, a British Airways e a Virgin Atlantic já tinham anunciado uma redução de 18 mil postos de trabalho.

A companhia aérea britânica estima que as suas capacidades de voo entre julho e setembro representem apenas 30 por cento do verão de 2019.

A EasyJet, cuja atividade está parada há semanas, diz que desta forma pretende preservar as suas finanças e adaptar-se ao tráfego aéreo mais fraco por um longo período.

“Sabemos que é um momento muito difícil e temos de tomar decisões complicadas que afetam os nossos funcionários, mas queremos proteger o maior número possível de postos de trabalho a longo prazo”, afirmou Johan Lundgren, CEO da companhia aérea.

A EasyJet vai ainda reduzir o número de aeronaves para cerca de 302.

8h27 - Cafés do Bairro da Jamaica vão ser obrigados a fechar portas

A ordem vem da delegada de saúde do município do Seixal. O objetivo é travar a concentração de pessoas naqueles estabelecimentos, depois da deteção de um foco de Covid-19 no bairro.

Em entrevista à jornalista Sandra Henriques da Antena 1, Mário Durval, o delegado de saúde pública da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, garante que as autoridades estão a seguir este caso com a máxima atenção.


Os cafés do Bairro da Jamaica vão receber ordem de encerramento, pelas autoridades de saúde do Seixal, para reduzir os riscos de contágio.

8h15 - Taxa de mortalidade na Alemanha é de 4,7 por cento

A Alemanha registou mais 353 novos casos de infeção por Covid-19 e mais 62 óbitos. A taxa de mortalidade é de 4,6 por cento e de transmissão do vírus de 0,68.

O país regista agora 179.717 infetados e 8.411 mortos.

O número de recuperados continua a ser superior ao de novos contágios. Nas últimas 24 horas recuperam da doença mais 400 pessoas, são agora 163.200 os recuperados.

O Instituto Robert Koch revela que desde o início da pandemia já foram realizados 3.952.971 testes, 344.782 na última semana.

8h00 - China deteta dois casos nas últimas 24 horas

A China diagnosticou, nas últimas 24 horas, dois novos casos importados da Covid-19, anunciaram hoje as autoridades.

A Comissão de Saúde da China indicou que os novos casos oriundos do exterior foram detetados em Xangai, a "capital" financeira da China, e na província de Fujian, no leste do país.

As autoridades de saúde chinesas informaram ainda que, nas últimas 24 horas, oito pacientes receberam alta, pelo que o número de pessoas infetadas ativas fixou-se em 73, incluindo quatro em estado considerado grave.

De acordo com os dados oficiais, desde o início da epidemia, a China registou 82.995 infetados e 4.634 mortos devido à Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. Até ao momento, 78.288 pessoas tiveram alta.

As autoridades chinesas referiram que 743.799 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, 5.641 das quais permanecem sob observação.

7h47 - Escola Nacional de Saúde Pública analisa confinamento

A conclusão é da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), da Universidade Nova de Lisboa: o número de doentes graves com Covid-19 internados nos cuidados intensivos teria sido o triplo nos primeiros 15 dias de abril sem o confinamento imposto pelo Governo a 19 de março.

"Sem o lockdown decretado pelo Governo em meados de março de 2020, as unidades de cuidados intensivos dos hospitais do SNS teriam tido que atender, entre 1 e 15 de abril, uma avalanche de 748 doentes graves com Covid-19, três vezes mais do que os 229 que precisaram desse tipo de cuidados", lê-se na análise publicada pela ENSP.

De acordo com os investigadores, "nesse cenário, as 528 camas de cuidados intensivos de que o SNS dispunha na altura poderiam não ter sido suficientes para atender a todas as necessidades, como aconteceu em Itália e em Espanha".

"A ação antecipada deu tempo para o SNS adquirir equipamentos de proteção, aumentar a capacidade de testar e lidar com o aumento da procura hospitalar e de cuidados intensivos causada pela pandemia".

7h35 - Brasil com mais de mil mortos em 24 horas

O Brasil registou 1086 mortes e 20.599 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, estando ainda a ser investigada a eventual relação de 4108 óbitos com a Covid-19.

No total, aquele país sul-americano já ultrapassou a barreira das 25 mil mortes devido à Covid-19, registando 25.598 vítimas mortais e 411.821 casos de infeção desde o início da pandemia no país.

Em relação aos recuperados, o número chega aos 166.647, sendo que 219.576 continuam sob acompanhamento, segundo o Ministério brasileiro da Saúde.

O epicentro da doença é o Estado de São Paulo, que concentra 6712 óbitos e 89.483 pessoas diagnosticadas com Covid-19. Segue-se o Rio de Janeiro, que tem oficialmente 4605 mortos e 42.398 casos confirmados.

7h30 - Estados Unidos ultrapassam as 100 mil mortes

Os Estados Unidos ultrapassaram a marca das 100 mil mortes associadas ao novo coronavírus, número de óbitos que é significativamente superior ao de qualquer outro país, anunciou a Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland.O primeiro caso de infeção em território norte-americano foi anunciado no final de fevereiro.

De acordo com esta instituição do ensino superior, citada pela agência France Presse, o país regista também quase 1,7 milhões de pessoas contagiadas pela pandemia da doença provocada pelo SARS-CoV-2.

Cerca de 385 mil pessoas já são consideradas curadas, segundo a contagem feita pela Universidade Johns Hopkins.

Contudo, os investigadores desta instituição consideram que o número verdadeiro de infeções é significativamente maior.

6h50 - Ponto de situação

Especialistas da saúde, políticos e parceiros sociais reúnem-se esta quinta-feira na sede do Infarmed, em Lisboa, para analisar a situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal.

A reunião, sétima do género, acontece na véspera de o Conselho de Ministros definir a terceira fase de desconfinamento.A terceira fase do desconfinamento está prevista para o dia 1 de junho.


A sessão de apresentação sobre a "situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal" é uma iniciativa do primeiro-ministro, António Costa, a que se juntam o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, e os líderes dos partidos com assento parlamentar, confederações patronais e estruturas sindicais.

Os especialistas são também ouvidos pelos conselheiros de Estado, que participam na reunião por videoconferência.

No termo da última reunião, realizada a 14 de maio, o Presidente da República afirmou que o país vinha a registar um "desconfinamento muito contido", que não permitia ainda "conclusões firmes" sobre a reabertura gradual de atividades e estabelecimentos fechados.

"O desconfinamento em Portugal, começado a partir do dia 3 de maio, foi um desconfinamento muito contido. Os portugueses foram sensíveis àquilo que lhes foi pedido de fazerem a abertura por pequenos passos, portanto, a grande maioria continuou a ser muito contida. O que quer dizer que não temos muitos dados que permitam retirar conclusões firmes", sustentava à data Marcelo Rebelo de Sousa.
Lay-off simplificado
António Costa garante que o lay-off simplificado vai continuar, mas afirma também que terá de evoluir nos próximos meses.

O programa de estabilização da economia vai ser apresentado na próxima semana e contempla esta medida.
O chefe do Executivo recebeu ontem os parceiros sociais: a CGTP quer vencimentos a 100 por cento no lay-off; a UGT defende 80 por cento.
Lotação das praias
Foi divulgada na quarta-feira a tabela de lotação máxima de várias praias portuguesas. Algarve, Lisboa, Setúbal e Oeste são algumas das zonas que já têm lotação definida.

Assim, a lotação de banhistas no Barlavento Algarvio será a seguinte:

- A Praia de Odeceixe terá uma lotação de 1200 pesssoas;
- A Praia da Arrifana de 200;
- A Praia da Oura, 550;
- Praia da Rocha, 8800;
- Praia de Armação de Pêra, 2500.

No Sotavento Algarvio:

- Praia de Vilamoura, cinco mil pessoas;
- Praia da Quarteira, 6600;
- Praia da Culatra, 4000;
- Praia de Manta Rota, 6300;
- Praia do Ancão, 4600.

- Praia Nazaré, 17.100;
- Foz do Arelho (Lagoa), 6000;
- Lagoa de Albufeira (Sesimbra), 3700;
- Fonte da Telha, 14. 500;
- São João da Caparica, 9700.

Recorde-se que a época balnear tem início a 6 de junho.
O quadro em Portugal
Os últimos dados da Direção-Geral da Saúde indicam que morreram mais 14 pessoas entre terça e quarta-feira. O número total de óbitos aumentou assim para 1356.Segundo os dados do boletim epidemiológico, 692 vítimas mortais são mulheres e 664 são homens.


Ao 10.º dia da segunda fase do desconfinamento, registou-se o valor mais alto de novas infeções dos últimos cinco: 285 novos; o total de infetados é agora de 31.292

Os internamentos continuam a diminuir, estando nesta altura internados 510 doentes.
O número de recuperados subiu para 18.349.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (755), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (335), Centro (235), Algarve (15), Açores (15) e Alentejo, com um óbito. A Região Autónoma da Madeira mantém-se sem registo de óbitos.
O quadro internacional

À escala internacional, de acordo com o balanço diário da agência France Presse, a pandemia da Ccovid-19 já provocou mais de 352 mil mortos e infetou mais de 5,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Os diferentes governos decretaram o confinamento de 4,5 mil milhões de pessoas, número que corresponde a mais de metade da população da Terra, paralisando sectores inteiros da economia mundial.

Vários países começaram entretanto a aliviar as medidas de restrição face à quebra de novos contágios.