Atualizamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a progressão da pandemia à escala nacional e internacional.
Mais atualizações
23H00 - Quatro regiões da Bolívia resistem ao desconfinamento
Quatro das nove regiões bolivianas, incluindo Santa Cruz de la Sierra, a mais afetada pela pandemia, anunciaram que vão prolongar as medidas de confinamento, contra a decisão do Governo central, anunciada quinta-feira, de levantar algumas restrições impostas em março, para relançar a economia.
"Não vou por em perigo a vida de milhares de pessoas na altura mais crítica da pandemia, e também não vou autorizar o levantamento da quarentena quando a curva dos contágios não baixa", declarou na rede Twitter o governador de Santa Cruz, Rubens Costas.
A região, motor económico do país, tem cerca de 2,7 milhões de habitantes e conta com 70 por cento dos casos de infeção a nível nacional. Rubens Costas anunciou que a quarentena vai ser prolongada pelo menos até 14 de junho.
Além de Santa Cruz de la Sierra, a região andina de Potosi no sudeste do país junto à fronteira com a Argentina, e Tarija, no sul, vão igualmente manter a quarentena, a primeira por mais 15 dias e a segunda até 30 de junho.
Já a região de Beni, que faz fronteira com o Brasil, irá manter o confinamento mais uma semana.
A Bolívia contava, no final de maio, 8.731 casos de coronavirus e 300 mortos.
22h20 - Caminhos de Santiago vivem dias de incerteza
22H00 - Mais de 6 milhões de infetados no mundo
A pandemia causada pelo novo coronavírus já infetou mais de seis milhões de pessoas em todo o mundo, dois terços das quais na Europa e Estados Unidos, segundo um balanço da agência AFP, às 20:15 GMT de hoje.
De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 20:15 GMT (21:15 em Lisboa) de hoje 6.000.867 casos de contaminação foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na província chinesa de Wuhan.
Pelo menos 366.848 mortes foram registadas, particularmente na Europa, o continente mais afetado com 2.135.170 casos (177.595 mortes) e nos Estados Unidos, país com maior número de casos (1.760.740) e mortes (103.472).
21h35 - Cuidados paliativos. Medo de infeção afastou doentes terminais dos hospitais
21h25 - Lar de Queluz. Familiares pedem demissão da direção por sonegação de informação e negligência
21h13 - Espanha adoptou projeto das caixas solidárias
21h00 - Temperaturas altas chamaram os portugueses às praias
20h45 - Teletrabalho deixa de ser obrigatório a partir da próxima semana
20h30 - Ginásios reabrem na próxima segunda-feira
20h15 - Lisboa e Vale do Tejo adia entrada na 3ª fase do desconfinamento
20h00 - Ministra da Saúde propõe mais "ações de rua" para conter surto
19h30 - Papa apela a desvio de fundos de armamento para pesquisa contra pandemias
O Papa Francisco apelou os políticos a desviar os fundos gastos em armas, para a investigação de prevenção de uma nova pandemia, após a recitação do terço nos Jardins de Vaticano, para pedir a Nossa Senhora o fim da pandemia de Covid-19.
A oração reuniu cerca de 130 pessoas, presencialmente, ao lado de milhões de outras, juntas em oração em 50 santuários marianos de todo o mundo, incluindo Fátima, ou junto aos televisores, numa cerimónia transmitida para o mundo inteiro em direto.
A recitação do Rosário decorreu junto à réplica da Gruta de Lurdes, no Vaticano. Entre a assistência encontravam-se médicos, enfermeiros e motoristas de ambulâncias, assim como pessoas que recuperaram da Covid-19 ou que perderam familiares. A maioria usou máscara, exceto quando tinham de dirigir a oração ao microfone.
O Papa, de 83 anos, ficou sentado a alguns metros da maioria das pessoas, sem máscara.
Na sua oração final, Francisco afirmou que os líderes nacionais deveriam ter uma visão de futuro e ajudar para já os mais necessitados, implementando soluções e reformas económicas e sociais que perdurem.
Na sua oração, o Papa pediu a Nossa Senhora para "tocar as consciências" dos líderes mundiais, "para que as enormes somas gastas para adquirir mais armamentos e aperfeiçoa-los sejam em vez disso destinadas à promoção de investigação suficiente para prevenir tais catástrofes no futuro".
19h00 - Operação da PSP encerra cafés no Bairro da Jamaica
Uma ação policial com cerca de 60 elementos, encerrou e selou esta tarde oito estabelecimentos não essenciais no Bairro da Jamaica, Seixal, fazendo ainda algumas advertências.
Durante a operação, que durou cerca de duas horas e se realizou a pedido das autoridades sanitárias do Seixal, o dispositivo de segurança não registou qualquer resistência, de acordo com a comissária da PSP, Maria do Céu, no local.
"As pessoas acataram e colaboraram connosco, com as autoridades de saúde e com a Câmara Municipal", afirmou.
O encerramento deverá durar duas semanas e deve-se a um surto de Covid-19 detetado na área.
18h30 - Madeira mantém 90 casos mas apenas 17 são de infeção ativos
A Madeira não registou casos de covid-19 nas últimas 24 horas, mantendo o total de 90 pelo 24.º dia consecutivo, com 73 doentes recuperados e 17 os casos de infeção ativos, revelou hoje o Instituto de Administração da Saúde.
Os casos com infeção, porém, permanecem sem necessidade de cuidados hospitalares.
Segundo o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE), "mantém-se o total de 1.543 casos suspeitos de covid-19 notificados, dos quais 1.453 não se confirmaram, sendo que 396 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, 250 pessoas em vigilância ativa e 146 em autovigilância".
O total de amostras processadas no Laboratório de Patologia Clínica do Serviço Regional de Saúde da Madeira (SESARAM) é, até hoje, de 13.918 e o número de utentes alvo de teste à covid-19 na Região Autónoma.
18h20 - Cabo Verde inicia desconfinamento
Cabo Verde vai aliviar quinzenalmente as restrições impostas para conter a pandemia de covid-19, conforme plano de desconfinamento até outubro, que entrou hoje em vigor, mas que poderão ser revertidas em caso de agravamento da transmissão.
"A calendarização prevê um intervalo de pelo menos 15 dias entre cada fase, para avaliação dos impactos do levantamento das medidas na evolução da pandemia, pela Direção Nacional de Saúde", lê-se na resolução do conselho de ministros, que aprova a estratégia de levantamento gradual de medidas restritivas e de distanciamento social.
O documento, publicado sexta-feira e que entrou hoje em vigor, apresenta igualmente a calendarização da execução dessa estratégia, mas ressalva: "Compete à Direção Nacional de Saúde emitir relatórios quinzenais de avaliação da evolução da pandemia e de recomendação sobre eventuais medidas que devam ser adotadas, alteradas ou reintroduzidas".
Paralelamente, mantém-se a obrigatoriedade de regras de distanciamento social e de uso de máscara para prevenir a transmissão da doença.
A ilha de Santiago deixou hoje de estar em estado de emergência, precisamente dois meses depois de decretado o primeiro período, mas continua a ser única com casos ativos de covid-19.
Cabo Verde regista hoje um acumulado de 421 casos da doença.
18h10 - França com quase 28.800 mortos
França continua a registar uma diminuição diária do número de hospitalizações devido à covid-19 com 227 nas últimas 24 horas e 57 mortos desde sexta-feira, segundo dados oficiais hoje divulgados.
Os dados foram atualizados hoje pela Direção Geral da Saúde francesa e dão conta de um total de 28.771 mortos, com 18.444 óbitos em meio hospitalar e 10.327 em lares de idosos e em centros de acolhimento para a terceira idade.
Os números dos lares só voltarão a ser atualizados na terça-feira, já que este é um fim de semana prolongado em França.
Há atualmente 14.380 pessoas hospitalizadas, das quais 1.325 estão internadas em unidades de cuidados intensivos.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 364 mil mortos e infetou mais de 5,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios.
Mais de 2,4 milhões de doentes foram considerados curados.
17h50 - Itália com mais 111 mortes
Nas últimas 24 horas, a Itália registou 111 mortos devido à Covid-19, um aumento superior aos 87 de sexta-feira, mas o número de novos contágios desceu para 416, segundo os dados fornecidos hoje pela Proteção Civil.
O total de óbitos no país é agora de 33.340 e o número total de infeções é de 232.664 desde o início da crise pandémica, a 21 de fevereiro.
Outro dado significativo é que as regiões da Sardenha, Molise, Basilicata, Calabria e Úmbria não registaram quaisquer novos casos, enquanto mais de metade das infeções (221) foi registada na Lombardia.
Também não houve mortes em 11 regiões.
Apesar do número de mortos, confirma-se no país que a curva epidemiológica está numa descida contínua, já que o número de infeções nas últimas 24 horas foram de 416, em comparação com os 516 de sexta-feira.
O número total de pessoas atualmente infetadas é de 43.691, com uma diminuição de 2.484 doentes relativamente a sexta-feira e a situação nos hospitais também continua a diminuir, onde há 6.680 pessoas com sintomas, o que significa uma redução de 414 pacientes, sendo que 450 estão nos cuidados intensivos, uma descida de 25 nas últimas 24 horas.
Perante estes dados, o Governo mantém a intenção de confirmar as reaberturas a 03 de junho que incluem a reabertura de fronteiras a turistas da União Europeia e a possibilidade de movimento entre as regiões, sem limitações, apesar da maioria dos contágios continuar a acontecer no norte do país.
17h30 - Mortes e novos casos diminuem na Bélgica
A Bélgica registou, nas últimas 24 horas, uma redução no número de novos casos de covid-19, para 125 (menos 87), e de mortes devido ao novo coronavírus, para 23 (menos 19), informaram hoje as autoridades de saúde belgas.
Segundo o boletim epidemiológico de hoje, já existe um total de 58.186 casos de infeção do novo coronavírus SARS-CoV-2 na Bélgica desde o início da pandemia, em fevereiro.
Ao todo, verificam-se também 9.453 mortes.
Nas últimas 24 horas deram entrada nos hospitais mais 29 pessoas (17.232 no total), enquanto outras 87 tiveram alta (15.769 desde 15 de março, quando começaram a ser recolhidos os dados em todas as unidades de saúde).
Entre o início de março e sexta-feira, foram realizados 514.558 testes laboratoriais na Bélgica.
A Bélgica está em desconfinamento faseado desde dia 04 de maio.
17h10 - Colombia desconfina país menos três cidades
O Governo colombiano anunciou o prolongamento das medidas de controlo em três das suas cidades mais afetadas pela pandemia, incluindo a capital, Bogotá, quando o confinamento começa a ser levantado no resto do país.
O país regista mais de 26.600 casos de Covid-19 e 853 óbitos.
A Colombia está sob quarentena desde fim de março e, esta quinta-feira, o Governo anunciou o seu prolongamento daté 1 de julho, com o levantamento de algumas restrições a partir de segunda-feira, através da reabertura gradual da economia sob protocolos de segurança e número de trabalhadores reduzido.
Bogotá e as cidades de Cali e de Cartagena irão manter-se sob confinamento rigoroso, anunciou o Governo este sábado.
A capital colombiana registou mais de nove mil casos e 239 mortes. Cali e Cartagena, tiveram, respetivamente, mais de 2.400 e mais de 2.600 casos, além de 105 e 126 óbitos.
16h55 - Peregrinos regressam a Fátima
As celebrações presenciais recomeçaram hoje no Santuário de Fátima
Eram 11:00 em ponto, quando o padre Carlos Cabecinhas subiu ao altar do recinto da oração para celebrar a primeira missa presencial pós-confinamento.
Rapidamente as mais de mil pessoas presentes no Santuário se viraram para o altar e assistiram à celebração da missa, como se fosse uma primeira vez. Talvez, por isso, no final da celebração os fiéis aplaudiram entusiasticamente o momento.
"Hoje é um dia de alegria", afirma o padre Carlos Cabecinhas, que alertou para os cuidados que se devem continuar a ter para evitar a propagação do novo coronavírus, perante os fiéis, uns ajoelhados outros sentados no chão ou apenas de pé.
16H32 - Retoma residual da atividade económica em Fátima
A economia do setor da hotelaria, comércio e restauração de Fátima está a enfrentar uma retoma "muito lenta" e assente no mercado nacional, que representa pouco mais de 30%, disse a presidente da Aciso -- Associação Empresarial Ourém-Fátima.
"A retoma ainda é muito residual. Começa a verificar-se aqui e ali algumas reservas, mas há um número significativo de hotéis que ainda não reabriram. Está tudo muito lento nesta área do turismo religioso", contou à Lusa a presidente da Aciso, Purificação Reis.
De acordo com esta dirigente, os turistas que estão a chegar a Fátima são do mercado interno, o que representa "pouco mais de 30%".
"As pessoas ainda têm muitos receios, estão a tentar proteger-se e não querem correr riscos, por isso, ainda não estão a fazer as suas saídas normais. A expectativa é que os portugueses façam férias dentro do país e que (isto) possa vir a mexer um pouco, embora lentamente", reforçou Purificação Reis.
16h18 - Canadá com quase 90 mil casos
A agência pública de estatísticas de saúde do Canadá anunciou um novo total de 89.741 casos de Covid-19 (eram 88.856) e de 6.996 mortes (eram 6.918).
16h00 - Desportos regressam à Grã-Bretanha entre alertas da comunidade científica
A partir de 1 de junho, todas as modalidade desportivas poderão regressar às competições no Reino Unido, após três meses de paragem, anunciou o Governo de Boris Johnson.
As competições terão de se realizar à porta-fechada e sob condições de segurança rigorosas, delineadas num documento publicado este sábado pelo Departamento para o Digital, Cultura, Media e Desporto.
O secretário para a Cultura, Oliver Dowden, afirmou que a decisão de avaliar as condições de reabertura e o retomar das competições cabe aos responsáveis pelos diferentes desportos.
Segunda-feira está também previsto o regresso dos alunos a algumas escolas primárias.
John Edmunds, da London School of Hygiene & Tropical Medicine alertou para os perigos de adiantar o fim da quarentena sem um programa operacional de seguimento. O que foi implantado a semana passada deverá demorar um mês a ser testado, avisa.
O Reino Unido registou este sábado mais 215 óbitos, para um total de 38.376 mortes devido à Covid-19. Nas últimas 24 horas o país detetou 2.445 novas infeções.
15h50 - Mortes em Espanha
O Ministério da Saúde espanhol anunciou 43 mortes devido à covid-19 durante a última semana, aumentando para 27.125 o número total de óbitos, quatro nas últimas 24 horas, nas quais foram registados 271 novos casos positivos.
Desses novos casos, um aumento de 84 contágios de sexta para sábado, 95 foram comunicados por Madrid e 88 pela Catalunha, com quatro e 13 novas vítimas mortais, respetivamente, enquanto na região de Estremadura o número de mortos é de seis, nos últimos sete dias.
Os números são disponibilizados pelo departamento de Salvador Illa, o ministro da Saúde espanhol, que na segunda-feira modificou o sistema de compilação de dados para obter informação individualizada de cada caso nas comunidades autónomas, corrigir séries e eliminar duplicações.
Os dados situam a taxa de incidência cumulativa (casos diagnosticados por cada 100.000 habitantes) em 6,01%, se bem que com enormes diferenças de acordo com as regiões, que vão desde os 23,59% de Ceuta e 16,04% de Catalunha a níveis inferiores a 1% em Melilha, Andaluzia e Galiza.
Os 239.228 casos confirmados que o departamento totaliza desde o início da pandemia são menos 336 do que os reportados na sexta-feira, embora o ministério tenha advertido que está a fazer uma validação individual dos casos, razão pela qual pode haver discrepâncias em relação à contagem dos dias anteriores.
Nos últimos 14 dias, são 6.891 os contágios confirmados, situando a taxa de incidência cumulativa para um total de 14,65% em Espanha, durante esse período.
15h30 - Índia desconfina apesar de número recorde de casos diários
O Ministério do Interior indiano anunciou a reabertura, dia 8 de junho, dos edifícios religiosos, restaurantes, hotéis e centros comerciais, exceto nas regiões mais afetadas pela pandemia.
13h46 - Jogos à porta fechada
Questionada sobre a lista de países publicada pela Grécia que exclui os portugueses dos turistas que já podem visitar o país a partir de 15 de junho, a ministra diz que não compete ao Governo português opinar sobre essa questão.
Por fim, sobre os jogos à porta fechada e transmitidos em sinal fechado, não estão previstas medidas adicionais para evitar ajuntamentos em cafés e restaurantes. Mais uma vez, o Governo confia no bom senso das pessoas e no cumprimento estrito das regras por parte de adeptos e restauração.
13h39 - "Não podemos ir à esplanada como no verão passado"
A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, sublinhou que as pessoas podem estar em esplanadas e permanecer na rua, mas têm de cumprir as regras.
Graça Freitas diz que até é aconselhável conviver, mas que se deve manter distância social, usar máscara, higienizar as mãos e não partilhar objetos, como copos e garrafas.
A responsável lembra que não se pode conviver como nos meses antes da Covid-19. "Não podemos ir à esplanada como no verão passado", assinalou. Só assim se conseguem quebrar as cadeias de transmissão para que a vida social e económica possa ser retomada em segurança.
Sobre a eventualidade de surgirem medidas de fiscalização, a ministra Marta Temido refere que estão para já a ser planeadas formas de "reforçar a mensagem" de forma pedagógica.
Questionada pelos jornalistas se a pedagogia é suficiente perante o facilitismo de algumas pessoas, a ministra assinala que tudo depende de comportamentos individuais, pelo que a literacia e a pedagogia são muito importantes para travar a transmissão.
No entanto, Marta Temido sublinha que há situações em que as autoridades são chamadas a intervir quando isso não chega: por exemplo, se o confinamento obrigatório for violado por alguém que tenha testado positivo.
13h34 - Hospital Beatriz Ângelo em Loures com quase todas as camas de cuidados intensivos ocupadas
A ministra da Saúde admitiu que tem havido uma afluência anormal ao hospital de Loures, até porque a área de influência que serve tem tido uma pressão específica.
Marta Temido diz que a situação está a estabilizar, mas admite que nove das dez camas de cuidados intensivos para Covid-19 estão ocupadas neste hospital. Há um total de 58 camas destacadas para doentes infetados.
A ministra assinala, no entanto, que os outros hospitais da região "estão preparados para apoiar se for necessário".
Sobre os casos de infeção em bairros sociais do mesmo concelho, a ministra ressalva que as autoridades de saúde estão a avaliar se as máscaras e equipamentos de proteção chegam à população.
Nos próximos dias decorrem várias reuniões com agentes e autoridades locais de Lisboa e Vale do Tejo de forma a delinear uma ação pedagógica para o cumprimento das regras.
13h23 - Setor da construção. Dados ainda são provisórios
Questionada sobre o número de infetados no setor da construção, a ministra assinala que ao longo da pandemia tem havido focos de doença, que agora estão em alguns grupos de atividade laboral.
Marta Temido diz que não deve haver estigmatização e que há atividades mais expostas porque mantiveram regularidade de trabalho. Garante que os focos estão a ser acompanhados e remeteu para as decisões tomadas em Conselho de Ministros.
Ainda não se sabe qual é o universo do setor da construção que está infetado, mas haverá nos próximos dias um “esforço muito significativo de testagem nestas áreas”.
Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, avançou com um número ainda provisório: pelo menos 140 casos na construção civil. No entanto, diz que a testagem ainda vai continuar e que na próxima semana os números deverão aproximar-se mais da realidade.
13h19 - Governo assegura alternativas quando não há condições para isolamento no domicílio
Desde meados de maio que o número de novos casos nesta zona se mantém alto e nos últimos oito dias representou em média mais de 85 por cento dos novos casos no país, sublinhou a ministra.
Para fazer face à situação específica em Lisboa e Vale do Tejo, região que concentra agora mais atenções, a ministra anunciou o reforço do rastreio da infeção nas atividades em que se tem verificado maior incidência, por exemplo em áreas ligadas a construção civil ou abastecimento.
A testagem será reforçada e o confinamento será controlado, sendo que se prevê que haja locais alternativos para o confinamento quando não há condições de isolamento nas habitações.
A ministra deixou um apelo: “Se estiverem com sintomas, se estiverem com doentes, por favor não vão trabalhar”. Marta Temido promete que se tentará arranjar alternativas em todos os casos de forma a que a ausência ao trabalho seja devidamente compensada.
Numa altura que é de reencontros para alguns, após o confinamento, Marta Temido pede que as regras sejam respeitadas em todas as situações, com utilização de máscaras, distanciamento físico e higienização.
13h16 - 231 novos casos em Lisboa
Na conferência de imprensa diária, a ministra da Saúde, Marta Temido, confirmou que há mais 257 casos confirmados, ou seja, mais 0,8 por cento.
Na distribuição geográfica destes novos casos, 14 surgiram na região Norte, 11 na região Centro e 231 casos em Lisboa e Vale do Tejo. Há ainda um caso novo no Algarve.
Quanto aos óbitos, houve mais 13 mortes por Covid-19: quatro no norte, uma no centro, oito em Lisboa. A taxa de letalidade global de 4,3 por cento e acima dos 70 anos é de 17 por cento.
A ministra Marta Temido destacou que a pressão da Covid-19 sobre o internamento do SNS continua a cair. Há 514 doentes internados no SNS (menos 13 que ontem), dos quais 63 em unidade de cuidados intensivos (menos três).
Sobre a evolução do RT, ou seja, a média de transmissão da doença para outros ao longo do tempo, os dados mais recentes apontam para valores de 1,02 entre 23 e 27 de maio. A nível regional, no norte o RT é de 0,93, no Centro é de 0,98 e em Lisboa e Vale do Tejo é de 1,5.
Na generalidade há uma tendência decrescente em todo o país com exceção para Lisboa, há crescimento de novos casos na Área Metropolitana, com destaque para os concelhos de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra.
13h04 - Mais 13 mortos e 257 infetados em Portugal nas últimas 24 horas
Segundo o
novo boletim epidemiológico, Portugal regista hoje 1.396 mortes relacionadas com a Covid-19, mais 13 do que na sexta-feira, e 32.203 infetados, mais 257.
12h07 - As reações à decisão de Trump
Donald Trump anunciou na sexta-feira a saída dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS), algo que já tinha ameaçado fazer durante a crise pandémica provocada pelo novo coronavírus. A decisão está a
alarmar grupos de especialistas médicos, que temem pela segurança da saúde global e alertam para "repercussões significativas".
11h42 - Estudo revela que alimentação de 45 por cento dos portugueses se alterou
A Direção-Geral da Saúde divulgou hoje os resultados do “Inquérito nacional sobre hábitos alimentares e atividade física”. Cerca de 45% dos inquiridos disse ter mudado hábitos alimentares durante o período de confinamento, com quase 42% a admitirem ter sido para pior.
As principais razões apontadas são as alterações da frequência ou do local de compras dos alimentos (34,3% e 10,6%, respetivamente) e alterações do horário de trabalho (17,6%).
Outros motivos apontados pelos 45,1% dos participantes que alteraram os comportamentos alimentares no confinamento devido à pandemia de Covid-19 estão associados ao stresse (18,6%) e a mudanças no apetite (19,3%).
O receio da situação económica (10,3%) foi um determinante das alterações alimentares, com um terço a manifestar preocupação com uma eventual dificuldade no acesso a alimentos e 8,3% a relatar ter mesmo dificuldades económicas.
Quanto à prática de atividade física, 60,9% reportaram níveis baixos, 22,6% disseram ser moderadamente ativos e 16,5% relatam níveis elevados.
O estudo adverte que a prevalência de pessoas com níveis baixos de atividade física praticamente duplicou quando comparada com estudos populacionais anteriores.
Durante o confinamento, 53,6% dos inquiridos perceciona ter diminuído a prática de atividade física, 28% afirma ter mantido e 18,5% aumentado.
11h15 - África regista 132 mortos nas últimas 24 horas
O continente africano registou 132 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, dos 3.922 óbitos contabilizados até hoje, de um total de 135.292 infetados.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana, nos 54 países analisados foi registada a recuperação de 56.416 doentes, mais 3.002 que no dia anterior.
10h30 - Exercício físico com distância mínima de três metros
A Direção-Geral da Saúde recomenda uma distância mínima de três metros entre pessoas que pratiquem exercício físico.
A orientação, intitulada "Procedimentos de Prevenção e Controlo para Espaços de Lazer, Atividade Física e Desporto e Outras Instalações Desportivas", disponibilizada na sexta-feira, realça que as pessoas que trabalham e frequentam esses locais devem estar "sensibilizadas para o cumprimento das regras".
Essas regras vão desde à etiqueta respiratória, lavagem correta das mãos, entre outras medidas de higienização e controlo ambiental. Devem também manter uma distância física mínima de três metros.
9h26 - China deteta quatro casos nas últimas 24 horas
A China diagnosticou quatro casos importados da Covid-19 nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades.
A Comissão de Saúde da China indicou que dois dos novos casos oriundos do exterior foram detetados na província de Shandong, nordeste do país, um em Guangdong, província adjacente a Macau, e o outro em Xangai, a capital financeira da China.
9h15 - Coreia do Sul regista mais 39 casos
A Coreia do Sul registou 39 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, a maioria deles na densamente povoada área de Seul, onde autoridades identificaram inúmeras infeções associadas a funcionários de armazéns.
Os números dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul elevaram o total nacional para 11.441 infetados e 269 mortos. Pelo menos 12 dos novos casos estão relacionados com chegadas internacionais.
8h33 - EUA registam 1.225 mortos nas últimas 24 horas
Os Estados Unidos registaram 1.225 mortos devido à Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para mais de 102 mil o total de óbitos no país desde o início da epidemia.
As autoridades sanitárias norte-americanas identificaram ainda mais de 24 mil novas infeções nas últimas 24 horas, de acordo com os números contabilizados pela universidade norte-americana.
Os Estados Unidos contam mais de 1,7 milhões de casos confirmados, desde final de fevereiro, altura em que se registou a primeira morte no país. Mais de 406 mil pessoas foram consideradas curadas.
8h00 - Brasil com 1.124 mortes nas últimas 24 horas
O Brasil contabilizou 1.124 mortes e 26.928 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, o maior número diário de novos casos registado desde o início da pandemia.
O país sul-americano, foco da pandemia na América Latina, totaliza agora 27.878 óbitos e 465.166 pessoas diagnosticadas com covid-19, sendo que está ainda a ser investigada a eventual relação de 4.245 mortes à doença.
O Brasil ultrapassou assim a Espanha, tornando-se no quinto país do mundo com o maior número total de mortes devido à pandemia de Covid-19.
Em relação ao número de casos, o país fica em segundo, atrás apenas dos Estados Unidos, que têm mais de 1,7 milhões de casos diagnosticados.
Situação em Portugal
Os últimos dados da Direção-Geral da Saúde referem um aumento do número de mortos, nas últimas 24 horas, em 14. Os casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus aumentaram em 350 e o número de pessoas recuperadas subiu em 274.
Dos 350 novos casos de infeção, 323 foram registados na região de Lisboa e Vale do Tejo. Por isso mesmo, o primeiro-ministro anunciou na sexta-feira medidas da nova fase de desconfinamento com regras mais apertadas para Lisboa: não são permitidos ajuntamentos com mais de 10 pessoas e os centros comerciais, para já, não abrem.
Na conferência de imprensa, António Costa considerou que a avaliação do conjunto das medidas do desconfinamento "é positiva para a generalidade do país", mas reconhece que há "motivo de preocupação" em relação a Lisboa.
"Na avaliação do Governo, estão, a nível nacional, reunidas as condições para podermos avançar na concretização das medidas de confinamento que tínhamos previsto para o final de maio, princípio de junho", afirmou o chefe de Governo.
De acordo com o primeiro-ministro, "tal como era previsível" quando Portugal começou o desconfinamento, "houve um pequeno aumento do risco de transmissão, mas ele tem-se mantido essencialmente estável ao longo deste período".
Apesar da situação em Lisboa, António Costa sinalizou que a o crescimento da pandemia "está essencialmente estabilizado" e "significativamente afastado daquilo que era o risco de crescimento exponencial que se previa no início desta crise".