Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Rafael Marchante - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações


23h00 - Brasil regista 1.237 óbitos e aproxima-se das 100 mil vítimas na pandemia

O Brasil registou 1.237 mortes provocadas pela covid-18 nas últimas 24 horas, totalizando 98.439 óbitos, devendo o país superar as 100 mil vítimas até sábado.

Segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde brasileiro, foram notificados 53.139 casos da doença, em 24 horas. O país totalizou 2.912.212 infeções provocadas pelo novo coronavírus desde o final de fevereiro, quando o primeiro doente foi diagnosticado.

O Brasil poderá alcançar 3 milhões de infetados até sábado, se mantiver nos próximos dias a média de casos notificados ao longo da semana, que esteve acima dos 50 mil com exceção da segunda-feira, quando 16.641 infeções foram relatadas.

O Executivo também confirmou que 2.047.660 pessoas infetadas já são consideradas recuperadas da doença e outras 766.059 permanecem em acompanhamento médico.

Nesta quinta-feira, o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro assinou uma medida provisória para liberalizar 1,9 mil milhões de reais (cerca de 300 milhões de euros) no orçamento governamental para a produção de 100 milhões de doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca contra a covid-19, já em testes no país.

22h55 - Número dois do poder chavista diz-se "curado" do covid-19

Diosdado Cabello, de 57 anos, anunciou ter vencido o novo coronavírus, um mês após ter testado positivo.

O segundo na cadeia de poder venezuelano escreveu na rede Twitter que os médicos o consideraram curado. "Venceremos!" concluiu, respescando o slogan do Partido Socialista Unificado da Venezuela, do qual é vice-presidente.

Diosdado Cabello, também presidente da Assembleia Nacional Constituinte, composta apenas por apoiantes do chavismo e criada para substituir a Assembleia Nacional dominada pela oposição, agradeceu a cura a Deus, à Virgem e ao "nosso povo maravilhoso", pelas suas "orações".

22h15 - África ultrapassa marco de um milhão de casos confirmados

De acordo com a agência Reuters, os casos confirmados de Covid-19 no continente africano ultrapassaram a barreira de um milhão.

O continente regista agora 1.003.056 casos, dos quais 21.983 pessoas morreram e 676.395 recuperaram da doença.

21h55 - Pandemia volta a crescer na Europa

Espanha, França e Alemanha enfrentam uma nova subida do número de infeções, tendo cada um destes países registado mais de mil novos casos nas últimas 24 horas.


21h30 - Foco de Covid-19 em lar de idosos no Porto causa oito internamentos

Um foco num lar do Porto levou ao internamento de 8 pessoas com covid-19. Foram detetadas 44 pessoas infetadas. A Administração Regional de Saúde do Norte não especificou o estado clínico dos doentes internados no Hospital de Santo António.

Os casos de infeção na residência sénior Montepio foram detetados na passada terça-feira. São 34 utentes e 10 funcionários.

Todos as 225 pessoas do lar fizeram os testes de rastreio. O lar anunciou ter conseguido isolar a cadeia de contágio.

21h18 - EUA retiram alerta global para viagens

Os Estados Unidos da América (EUA) retiraram hoje o alerta global de saúde, que recomendava aos seus cidadãos para evitarem viagens internacionais devido à pandemia de covid-19, mas consideram África, América e Europa como continentes de alto risco.

"Com a melhoria das condições de saúde e segurança em alguns países e o potencial agravamento noutros, o Departamento [de Estado] está a repor o sistema de alerta anterior para viagens específicas para cada país (com níveis de 1 a 4 dependendo das condições)", refere uma declaração oficial do Departamento de Estado norte-americano.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) atualizou a lista de países com baixo ou nenhum risco de viagem, incluindo-se nessa lista Laos, Tailândia e Taiwan, na Ásia, e Nova Zelândia e Fiji, na Oceânia.

Já os continentes africano, americano e europeu permanecem com a classificação de alto risco.

Os Estados Unidos pedem ainda aos cidadãos que "sejam cautelosos ao viajar para o exterior devido ao caráter imprevisível da pandemia", refere o comunicado.

21h06 - Bastonário quer DGS a acompanhar mais de perto situação dos lares

O bastonário da Ordem dos Médicos defende que a Direção-Geral de Saúde (DGS) deve acompanhar mais de perto situações como a do lar de Reguengos de Monsaraz, onde um surto de covid-19 matou 18 pessoas.

"É preciso que a DGS controle mais de perto estas situações que envolvem lares", afirma o bastonário, Miguel Guimarães, em declarações à agência Lusa, sublinhando: "Nesta altura de pandemia, a DGS deveria ter mais tentáculos, mais pessoas que permitissem atuar mais longe".

Miguel Guimarães insiste que, nestes casos mais específicos, "é preciso acompanhar de perto, perceber o que está a acontecer e saber se as coisas estão a ser feitas como deve ser. A nossa intervenção mais ou menos correta pode salvar mais ou menos vidas".

20h47 - Lar de Reguengos não cumpria as orientações da DGS

O relatório da comissão de inquérito da Ordem dos Médicos para avaliar as circunstâncias clínicas do surto de covid-19 num lar em Reguengos de Monsaraz, a que a Lusa teve acesso, diz que não era possível cumprir “o isolamento diferenciado para os infetados ou sequer o distanciamento social para os casos suspeitos”.

“Não existia, por exemplo, definição de circuitos de limpos e de sujos, o que foi feito apenas a 26 de junho, nove dias depois de ter sido confirmado o primeiro caso”, sublinha o relatório da auditoria.

A comissão conclui que “os recursos humanos foram insuficientes para a prestação de cuidados adequados no lar, mesmo antes da crise de covid-19, uma situação que se agravou com os testes positivos entre os funcionários, que os impediram de trabalhar”.

Uma das consequências mais graves é que “vários doentes estiveram alguns dias sem as terapêuticas habituais, por falta de quem as preparasse ou administrasse”, diz o documento, sublinhando que “houve casos de preparação e administração de fármacos por pessoal sem formação de enfermagem”.

O relatório afirma ainda que os doentes não foram tratados “de acordo com as boas práticas clínicas”, com responsabilidades “para quem, sabendo que não tinha os recursos humanos adequados e preparados, permitiu que esta situação se protelasse no tempo”.

Diz que foram criadas todas condições para a “rápida disseminação, com responsabilidades para quem geria o espaço, o processo de rastreio epidemiológico e a aplicação das normas da DGS”.

“O processo inicial de rastreio – desde a primeira zaragatoa até aos resultados finais de todos os utentes e funcionários – demorou perto de três dias, período de tempo em que os potencialmente infetados conviviam e partilhavam espaços, quartos, corredores e casas de banho”, explica.

20h25 - Apoio será pago a quem esteve em `lay-off` mais de 30 dias consecutivos

Os trabalhadores que estiveram em `lay-off` por mais de 30 dias consecutivos, mas sem completar um mês civil, também vão receber o complemento de estabilização, anunciou hoje o Governo, indicando que vai alterar a lei nesse sentido.

"Face às dúvidas suscitadas quanto ao recebimento do complemento de estabilização por parte de trabalhadores que estiveram em `lay-off` durante mais de 30 dias consecutivos nos meses de abril, maio e junho, mas sem completar um mês civil, o Governo esclarece que irá proceder à clarificação do regime previsto no 3.º do DL n.º27-B/2020, de 19 de junho, de forma a explicitar que os referidos trabalhadores estão abrangidos por este regime e, portanto, têm direito a receber o complemento de estabilização", afirma o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Na nota, o ministério salienta que o complemento de estabilização tem como objetivo "mitigar a perda de rendimento dos trabalhadores que estiveram pelo menos 30 dias em `lay-off`".

O apoio aplica-se aos trabalhadores com um salário base até 1.270 euros que tiveram perda de rendimento "e o seu valor corresponde à diferença entre o salário base de cada trabalhador e o valor que recebeu durante 30 dias consecutivos em `lay-off`, com um mínimo de 100 euros e um máximo de 351 euros", pode ler-se na nota.

O ministério indica ainda que até agora o complemento de estabilização chegou a cerca de 300 mil trabalhadores e teve um impacto financeiro de 48 milhões de euros.

19h43 - Dois casos positivos em lar de Miranda do Douro

A provedora da Santa Casa da Misericórdia de Miranda do Douro (SCMMD) disse hoje que há o registo, nas últimas horas, de "dois casos positivos" para Covid-19 no lar idosos daquela cidade do distrito de Bragança.

"Após testes de despistagem à Covid-19, efetuados nas últimas horas, há o registo de dois casos positivos para Covid-9, no lar de Miranda do Douro. Trata-se de uma utente e de uma auxiliar", concretizou à Lusa Jacinta Fernandes.

A responsável indicou que "não há ninguém com sintomas ou situação grave de infeção provocada pelo novo coronavírus".

O lar da SCMMD tem 74 utentes e 62 funcionários.

Segundo Jacinta Fernandes, num total de 136 pessoas entre utentes e funcionários já foram testadas 62. Para sexta-feira está marcada uma nova série de testes.

19h25 - Noruega volta a colocar França na "lista vermelha" e adiciona Suíça e Rep. Checa

A Noruega anunciou hoje que vai colocar a França, Suíça e República Checa na “lista vermelha” devido ao ressurgimento de casos de covid-19, obrigando a uma quarentena de 10 dias os viajantes provenientes desses países.

Também o Mónaco e outras duas regiões suecas integram agora a lista, devido à prevalência da doença covid-19, que aumentou acima de 20 novos casos por cada 100.000 habitantes nas últimas duas semanas, detalhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.

Essas medidas vão entrar em vigor durante a noite de hoje para sexta-feira.

Um dos países europeus mais fechados aos viajantes durante o confinamento, a Noruega – que não é membro da União Europeia, mas integra o espaço Schengen de livre circulação de pessoas – acabou por fazer uma concessão.

A 15 de julho, suspendeu as restrições de viagens com a maioria dos países europeus, incluindo a França.

“Esses desenvolvimentos confirmam a posição que o governo manteve desde o início [da pandemia]: a situação infecciosa pode mudar rapidamente, assim como as restrições”, declarou a ministra dos Negócios Estrangeiros, Ine Eriksenn Soreide, citada no comunicado.

Os viajantes provenientes de um país classificado como “vermelho” serão obrigados a uma quarentena obrigatória de 10 dias.

O ministério manteve ainda a recomendação global contra “viagens não essenciais” até 20 de agosto.

19h05 - Madeira com mais dois infetados eleva para 121 os casos registados

A Madeira registou hoje mais dois casos positivos de covid-19, elevando para 23 o número de infeções ativas, num total de 121 casos registados, estando outros dois a aguardar análises laboratoriais, informou o Instituto de Administração da Saúde (IASAÚDE).

"Hoje há dois casos positivos a reportar, tratando-se de dois viajantes identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira", diz o boletim epidemiológico do IASAÚDE.

Aquele organismo salienta que estão identificadas mais "duas situações que se encontram em estudo pelas autoridades de saúde".

Tratam-se de dois contactos próximos de um caso importado diagnosticado recentemente, estando análises laboratoriais e uma investigação epidemiológica em curso.

"No total, a região contabiliza até à data 121 casos confirmados de covid-19, dos quais 98 são casos recuperados e 23 são casos ativos", adianta.

18h52 - Empresas podem a partir de hoje pedir apoio à retoma da atividade

As empresas com quebra de faturação igual ou superior a 40% podem, a partir de hoje, pedir à Segurança Social o novo apoio extraordinário à retoma progressiva da atividade, medida que sucede ao `lay-off` simplificado.

O formulário para pedir o apoio que irá vigorar entre agosto e dezembro e que varia consoante a quebra de faturação das empresas ficou hoje disponível no site da Segurança Social Direta.

O apoio extraordinário destina-se a empresas privadas ou do setor social com quebras na faturação igual ou superior a 40%, que retomem a atividade e varia consoante a quebra de faturação.

Ao contrário do `lay-off` simplificado, que terminou em julho para a grande maioria das empresas, o novo apoio não prevê a suspensão dos contratos de trabalho, mas apenas a redução dos horários de trabalho.

As empresas em situação de crise devido à pandemia de covid-19 podem assim, entre agosto e dezembro, reduzir horários de trabalho, tendo de pagar as horas trabalhadas na íntegra, exceto as que têm quebra de faturação igual ou superior a 75%, que têm direito a um apoio de 35% sobre a as horas trabalhadas.

Os trabalhadores recebem ainda uma compensação pelas horas não trabalhadas que será financiada em 70% pela Segurança Social e em 30% pela empresa.

Essa compensação pelas horas não trabalhadas corresponde a dois terços da retribuição normal ilíquida em agosto e setembro e a quatro quintos entre outubro e dezembro e tem como limite máximo três salários mínimos (1.905 euros).

Segundo o Governo, isso significa que os trabalhadores recebem pelo menos 77% da sua remuneração normal ilíquida em agosto e setembro e pelo menos 88% entre outubro e dezembro.

No caso de empregador com quebra de faturação igual ou superior a 40%, a redução do horário por trabalhador, pode ser, no máximo de 50% em agosto e setembro, e de 40% de outubro a dezembro.

Já as empresas com quebra igual ou superior a 60%, podem reduzir os horários até 70% em agosto e setembro e até 60%, nos meses de outubro, novembro e dezembro.

Para as empresas com quebra de faturação igual ou superior a 75%, além da comparticipação por parte da Segurança Social sobre as horas não trabalhadas, as empresas recebem um apoio adicional de 35% relativo às horas trabalhadas.

Em comunicado, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social explica que "o formulário e o processo é idêntico ao do pedido de `lay-off` simplificado havendo a registar apenas diferenças pontuais e relativas à natureza do apoio".

A tutela indica ainda que "as empresas que tenham quebras de faturação iguais ou superiores a 75% podem, desde já, indicar essa situação, sendo o montante adicional pago em setembro".

O apoio prevê ainda a isenção da Taxa Social Única (TSU) em agosto e setembro para as micro, pequenas e médias empresas e uma redução de 50% no caso de grandes empresas.

Relativamente aos meses de outubro, novembro e dezembro, há redução de 50% da TSU apenas para as micro, pequenas e médias empresas.

A isenção ou dispensa parcial das contribuições sociais referem-se apenas ao valor da compensação retributiva pelas horas não trabalhadas, tendo o empregador de pagar a TSU pela remuneração relativa às horas trabalhadas.

18h35 - Número de casos positivos em lar de Torres Vedras aumenta para 72

O número de pessoas infetadas com covid-19 no Lar de Nossa Senhora da Luz, em Torres Vedras, aumentou hoje para 72, das quais cinco estão hospitalizadas e outras 10 a ser transportadas para o hospital, informou a Câmara.

Os 160 testes efetuados a utentes e profissionais do Lar de Nossa Senhora da Luz, na localidade de Paradas, freguesia de A-dos-Cunhados, resultaram "positivo para um total 48 utentes e 24 funcionários", disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Bernardes.

O surto no Lar de Nossa Senhora da Luz, o único ativo no concelho de Torres Vedras, no distrito de Lisboa, foi detetado na segunda-feira. Até ao final do dia de quarta-feira tinham sido confirmados resultados positivos respeitantes a cinco utentes e três funcionários.

18h15 - Itália regista mais 402 casos e seis mortes nas últimas 24 horas

A Itália registou um aumento de infeções de covid-19 com 402 casos nas últimas 24 horas, superando os 384 de quarta-feira, e somou seis mortes, de acordo com os dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

No total, 249.204 pessoas foram infetadas desde a deteção do primeiro caso no país, a 21 de fevereiro.

Com o aumento do último dia, o número de mortes chega a 35.187.

17h40 - Ligeira descida de novos casos em Espanha nas últimas 24 horas

O Ministério da Saúde espanhol notificou hoje 1.683 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, menos 89 do que no dia anterior, embora os totais desde o início da pandemia somem mais 4.088 infetados, atingindo os 309.855.

Segundo os dados oficiais espanhóis, as maiores subidas de novos casos mantêm-se em Aragão (mais 328), País Basco (322) e Madrid (310), tendo-se registado nos últimos dias 22 mortes, elevando o total para 28.500 óbitos.

17h30 - Reino Unido regista 49 mortes e aumento de casos para 950 nas últimas 24 horas

O Reino Unido registou hoje 950 infeções de covid-19 nas últimas 24 horas, número acima dos 892 reportados na quarta-feira e dos 670 na terça-feira, somando ainda 49 mortes.

De acordo com os dados oficiais do Ministério da Saúde, 46.413 pessoas já morreram até agora no Reino Unido após testes positivos para o novo coronavírus e um total de 308.134 foram infetadas desde o início da pandemia.

Nos hospitais britânicos continuam 1.118 pacientes, 73 dos quais requerem ventilação assistida.

17h15 - OMS critica opção política por "nacionalismo de vacinas"

A Organização Mundial de Saúde (OMS) criticou hoje o "nacionalismo de vacinas" para a covid-19, afirmando que qualquer país terá benefícios económicos e de saúde se o resto do mundo recuperar da pandemia.

"O nacionalismo em relação às vacinas não presta. Não nos ajudará. Quando dizemos que uma vacina deve ser um bem global de saúde pública, não se trata de partilhar por partilhar. Para o mundo poder recuperar mais depressa, tem de recuperar em conjunto", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, numa conferência de imprensa virtual integrada no Fórum de Segurança de Aspen, um encontro global organizado a partir dos Estados Unidos.

Os países que cheguem primeiro a uma vacina e que se comprometam a contribuir para que seja distribuída equitativamente por todo o mundo "não estão a fazer caridade aos outros, estão a fazê-lo por si próprios, porque quando o resto do mundo recuperar e as economias reabrirem, também beneficiam", declarou.

16h53 - Trump diz que é possível ter uma vacina antes das presidenciais de novembro

O presidente norte-americano disse na terça-feira que é possível que os EUA tenham uma vacina para a Covid-19 antes de 3 de novembro, data que marca as eleições presidenciais. Esta é uma previsão mais otimista do que a apresentada pelos próprios especialistas em saúde da Casa Branca.

Questionado por uma estação de rádio sobre quando uma vacina poderá estar aprovada, Trump respondeu: “Mais cedo que o final do ano, poderá ser muito mais cedo”.

“Mais cedo do que 3 de Novembro?”, questionou o jornalista. “Sim, possivelmente antes, mas por volta dessa altura”, respondeu Trump, que tem pressionado para a reabertura das escolas e para que as coisas “voltem ao normal”. “Teremos vacinas muito em breve”, acrescentou o presidente norte-americano.

Por outro lado, o principal responsável na Casa Branca em doenças infecciosas, Anthony Fauci, afirmou à agência Reuters na quarta-feira que poderá existir pelo menos uma vacina aprovada no final do ano, mas não estará disponível antes de 2021.

16h22 - Bares do Porto propõem abertura de discotecas após parecer favorável da DGS

O presidente da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto vai enviar hoje uma proposta ao Governo para a abertura das discotecas além da 01:00 após parecer favorável da Direção-Geral da Saúde.

“A Associação vai propor que se avance com uma abertura das discotecas em função das condições que cada uma oferece, ou seja, a abertura durante o período da pandemia só poderá acontecer com um parecer da Direção-Geral da Saúde (DGS), o qual terá que ser elaborado após visita in loco aos estabelecimentos que tenham formalizado um pedido”, explicou António Fonseca à agência Lusa.

Para António Fonseca, que é também presidente da União de Freguesias de Miragaia, Nicolau, Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé e Vitória (Porto), a proposta da Associação de Bares da Zona Histórica do Porto ajudaria a dar um “passo para minimizar a angústia dos empresários e dos trabalhadores, de forma gradual e responsável”.

“O empresário propõe à Direção-Geral da Saúde a sua abertura (…). Para o efeito pede um parecer favorável. Esse parecer favorável tem de passar por uma visita in loco dos técnicos da Direção-Geral da Saúde e, a partir do momento em que haja um parecer favorável, o Governo, que por norma usa as recomendações da DGS”, decidirá conclui António Fonseca, esperançado de que depois “gradualmente” os estabelecimentos possam ir reabrindo.

Seria uma forma de, passado um mês, os estabelecimentos que tivessem parecer favorável e depois de haver uma visita, pudessem estar a funcionar, tal como noutras situações semelhantes aconteceu, disse, recordando a altura da lei do tabaco.

Os bares e discotecas estiveram encerrados em Portugal desde março devido à pandemia de covid-19, mas desde o dia 01 de agosto que puderam começar a funcionar como cafés e pastelarias.

15h50 - Pedidos de subsídio de desemprego nos EUA atingem menor valor desde o início da pandemia

Os pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos atingiram os 1,19 milhões na semana terminada em 01 de agosto, o valor mais baixo desde o início da pandemia de covid-19, foi hoje divulgado.

De acordo com o Departamento de Trabalho dos Estados Unidos, citado pela agência Bloomberg, o número de 1,19 milhões de novos pedidos, menos 249 mil que na semana anterior, está também abaixo das previsões dos analistas, que apontavam para 1,4 milhões de novos pedidos.

O número da semana terminada em 01 de agosto é também o mais baixo desde o início da pandemia de covid-19.

Já o número de pedidos que continuam ativos baixou em 844 mil pessoas, para 16,1 milhões, na semana terminada em 25 de julho, abaixo das projeções dos analistas da Bloomberg, que apontavam para 16,9 milhões de beneficiários.

A descida nos pedidos continuados foi a mais baixa em quase dois meses, de acordo com a agência financeira norte-americana.

15h35 - Governo timorense prevê fecho das fronteiras

O Governo timorense aprovou hoje as medidas a aplicar no país durante o estado de emergência, que começou hoje, que incluem a possibilidade do fecho de fronteiras caso se torne necessário, e mantém a quarentena obrigatória a quem entra.

Em comunicado, o executivo explica que o decreto hoje aprovado "determina que todos os indivíduos que pretendam entrar ou sair do território nacional estão obrigatoriamente sujeitos a controlo sanitário e isolamento profilático (quarentena) com a duração mínima de catorze dias".

Fica ainda proibido o embarque em autocarros, navios ou aeronaves, "a todos os indivíduos que apresentem qualquer um dos seguintes sintomas: temperatura corporal superior a 37,5º C; tosse; dor de garganta; constipação; e dificuldades respiratórias ou falta de ar, exceto em casos de evacuação médica".

Durante os próximos 30 dias, o Governo impõe a realização de testes à covid-19 a qualquer pessoa que entre no país ou que manifesta quaisquer destes sintomas e, caso o resultado seja positivo, os pacientes "são obrigatoriamente sujeitos a isolamento terapêutico".

Ficam "durante 14 dias ou até receber alta médica, em estabelecimento de saúde, na respetiva residência, ou centro de isolamento estatal" todos os indivíduos "que estejam infetados com o SARS-CoV-2, que entrem em território nacional vindos do estrangeiro ou que se encontrem sob vigilância das autoridades de saúde".

15h22 - Indonésia vai testar potencial vacina

A Indonésia vai testar uma potencial vacina contra a Covid-19 em mais de mil voluntários. Trata-se de uma parceria com uma farmacêutica chinesa.


14h41 - Falta de testes em África não mostra verdadeira dimensão da pandemia

A diretora do escritório da Organização Mundial de Saúde para África, Matshidiso Moeti, considera que a falta de testes está a gerar subnotificação de casos e a impedir a compreensão total da pandemia no continente.

"A falta de testes está a levar a alguma subnotificação dos casos de covid-19 e a impedir-nos de compreender o quadro completo da pandemia em África", frisou a responsável.

A responsável da OMS África sublinhou, por isso, a necessidade de "inverter esta situação para que os países possam calibrar a resposta, assegurando maior eficácia".

"À medida que os casos se deslocam para o interior, os testes devem ser descentralizados das capitais", acrescentou.

14h09 - Mais três mortos, 213 novos casos e 275 recuperados em Portugal

De acordo com o boletim atualizado da Direção-Geral da Saúde, Portugal regista esta quinta-feira mais três mortes, 213 novos casos de infeção e há mais 275 recuperados.

No total, registaram-se 1.743 mortes desde o início da pandemia e 52.061 casos de infeção.

Nesta altura há 369 doentes com Covid-19 em internamento (menos 15 do que ontem), dos quais 42 nos cuidados intensivos (mais um do que na quarta-feira).

A região de Lisboa e Vale do Tejo contabiliza a esta altura um total de 26.720 casos de Covid-19, mais 147 do que na quarta-feira.

14h06 - Queda na atividade dos hospitais privados caiu cerca de 67 por cento em abril

O presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada revela que no mês de abril a atividade nos hospitais privados registou uma queda de cerca de 67 por cento. No entanto, depois do estado de emergência, "os portugueses têm voltado a cuidar da sua saúde".

Em junho, "houve uma recuperação bastante significativa e uma recuperação ainda maior em julho", acrescentou Óscar Gaspar.

Em relação às urgências, o presidente da Associação Portuguesa de Hospitalização Privada afirma que se manteve a queda de 50 por cento".

13h35 - Alemanha passa a exigir testes a viajantes de regiões de risco

A partir de sábado, a Alemanha vai passar a exigir testes de Covid-19 a todos os viajantes que regressem de zonas de risco para evitar impor quarentenas obrigatórias.

Até agora, quem regressasse de zonas de risco, o que inclui a maioria dos países fora da União Europeia, mas também três regiões espanholas - Aragão, Catalunha e Navarra - e província belga de Antuérpia, era obrigada a passar por uma quarentena de 14 dias na Alemanha.

13h30 - 8.600 pessoas contactadas em Lisboa e Vale do Tejo

Entre 30 de junho e 4 de agosto, as equipas multidisciplinares na Área Metropolitana de Lisboa contactaram com 8.605 pessoas nos concelhos de Amadora, Lisboa, Loures, Odivelas e Sintra.

"Além de contactar pessoas que possam necessitar de ajuda complementar para cumprir o confinamento/isolamento profilático – e assim ajudar a quebrar as cadeias de transmissão da COVID – estas equipas também têm visitado estabelecimentos comerciais e realizados ações de sensibilização à população", esclarece o Governo numa nota enviada às redações.

13h18 - Mais de 708 mil mortos e 18,8 milhões de imfetados

A pandemia de Covid-19 já matou pelo menos 708.236 pessoas em todo o mundo desde o início da pandemia.

Ao todo, 18.843.580 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 11.159.300 já foram considerados curados.

12h49 - Açores sem novos infetados

Segundo os últimos dados da Autoridade de Saúde dos Açores, as 1410 análises realizadas nas útimas 24 horas não revelaram novos casos positivos de Covid-19.

A informação é avançada no comunicado diário da Autoridade de Saúde dos Açores. A entidade reafirma que "as medidas de prevenção e contenção da pandemia devem ser mantidas e reforçadas, sempre que possível, por cidadãos e organizações públicas, privadas e do setor social".

A Região Autónomia mantém um total de 179 casos de infeção pelo SARS-CoV-2, o novo coronavírus que causa a Covid-19, verificando-se atualmente 19 casos positivos ativos, todos em São Miguel.

12h30 - "Janela de oportunidade" para vencer pandemia em África

O diretor do Centro para a Prevenção e Controlo de Doenças da União Africana disse esta quinta-feira que ainda existe uma "janela de oportunidade" para vencer a pandemia em África. Apesar de quase um milhão de casos no conjunto dos países, a maioria das nações regista menos de cinco mil casos.

"Ainda temos uma janela de oportunidade para, como continente, vencer a pandemia porque 36 dos 55 estados-membros ainda registam menos de 5 mil casos de covid-19", frisou John Nkengasong.

"Se fizermos um conjunto de coisas corretamente, agressivamente e consistentemente temos boas hipóteses de derrotar esta pandemia, o que inclui usar máscara e aumentar a testagem e a monitorização de casos", acrescentou o responsável, citado pela agência Lusa, numa conferência de imprensa semanal a partir de Adis Abeba.

Segundo os dados mais recentes, apresentados na conferência de imprensa, o continente regista um total de 992.762 casos de covid-19, de que resultaram mais de 21.100 mortes.

12h00 - Bélgica ultrapassa barreira dos 70 mil casos

A Bélgica ultrapassou a barreira dos 70 mil casos de Covid-19, tendo registado entre 27 de julho e 2 de agosto uma média diária de 530,9 novas infeções.

O país registou 71.158 casos desde o início da pandemia e houve registo de 18.359 vítimas mortais nos últimos meses.

11h16 - Sobe o número de internados após foco em lar no Porto

Há pelo menos oito pessoas internadas na sequência de um foco de Covid-19 num lar do Porto. O número de casos confirmados é de 44, dos quais 34 utentes e dez profissionais. O primeiro caso foi identificado a 29 de julho.

10h46 - Direitos Humanos nas prisões

A Amnistia Internacional alerta esta quinta-feira para a violação dos Direitos Humanos em países como o Egito, Índia, Irão e Turquia.

Se, por um lado, estes países libertaram alguns prisioneiros em resposta aos surtos de Covid-19, por outro lado "deixaram prisioneiros de consciência a definhar em condições terríveis" e continuaram a fazer novas detenções de ativistas, jornalistas e críticos.

No relatório "Daring to Stand up for Human Rights in a Pandemic", a Amnistia Internacional mostra que o contexto de pandemia levou a uma maior repressão em vários países, sob pretexto do combate a notícias falsas ou das restrições de movimento.

A repressão afetou precisamente defensores de Direitos Humanos que denunciaram respostas inadequadas à pandemia no setor da saúde. De acordo com a Amnistia Internacional, pelo menos 131 ativistas "foram perseguidos, acusados, mortos ou presos sob pretextos relacionados com a Covid-19".

"Contudo, este número provavelmente é apenas a ponta do icebergue", sublinha a organização de defesa dos Direitos Humanos.

9h37 - Líbano. Governo teme aumento de casos em Beirute

Após a catástrofe de terça-feira, com várias explosões que abalaram a cidade de Beirute, o Governo teme que a emergência de saúde, com os milhares de feridos que chegaram e continuam a chegar aos hospitais, acabe por significar um aumento do número de infetados pelo novo coronavírus.

O Líbano contabilizou, até agora, 65 mortes e 5.062 casos de Covid-19 e tem registado um aumento significativo de infeções nas últimas semanas.

O ministro libanês da Saúde, Hamad Hassan, disse numa entrevista a uma rádio do país que pretende que os hospitais de campanha que estão a ser criados para socorrer os feridos também tratem casos de Covid-19, até porque a explosão levou à perda de muitos dos equipamentos de proteção contra o coronavírus.

8h28 - Índia com recorde diário do número de mortes

A Índia registou na quarta-feira o recorde de mortes diárias, com 904 mortes. O país diagnosticou ainda mais 56.282 infeções nas últimas 24 horas.

O país está perto de atingir um total de 2 milhões de infeções e regista 40.699 mortes desde o início da pandemia, das quais 20 mil ocorreram no último mês.

Goa é um dos estados indianos mais afetados e registou nas últimas 24 horas um novo máximo de 348 novas infeções e quatro mortes.

8h09 - Lufthansa com perdas de 3,6 milhões de euros

A companhia aérea Lufthansa anunciou perdas de 3,6 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano devido às consequências da pandemia da Covid-19. A companhia viu o número de passageiros cair 96% no período de abril a junho.

7h44 - Alemanha reporta novos números

O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus na Alemanha aumentou, desde quarta-feira, em 1045 para um total de 213.067 desde o início da pandemia.

Os últimos dados do Instituto Robert Koch para doenças infecciosas registam mais sete mortes causadas pela Covid-19, para um total de 9175.

7h39 - Timor-Leste sob o quarto estado de emergência

Timor-Leste deu hoje início ao quarto período de estado de emergência, que se prolonga durante 30 dias, declarado pelo Presidente da República em resposta à pandemia da Covid-19.

A declaração assinada por Francisco Guterres Lu-Olo foi publicada no Jornal da República na noite de quarta-feira, horas depois de ser autorizada por 20 dos 31 deputados da Comissão Permanente do Parlamento Nacional, que está em recesso.

Este foi um processo acelerado de aprovação parlamentar, que tem agora que ser confirmada pelo plenário previsto para 11 de agosto, com uma sessão acesa na Comissão Permanente, durante a qual o Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), segundo maior partido, abandonou a sala.

O novo período de estado de emergência coincide com o aparecimento do primeiro caso positivo desde 15 de maio: um cidadão indonésio que entrou pela fronteira terrestre.

Timor-Leste tem vindo a aliviar medidas de controlo, mantendo, todavia, a proibição de voos comerciais e limites nas entradas terrestres. Quem chega ao país é conduzido a confinamento.

7h26 - Brasil com mais 1437 mortes e 57.152 infeções

As autoridades de saúde do Brasil registaram 1437 mortes e 57.152 casos de Covid-19 nas últimas 24 horas. Ao todo, o país registou 97.256 mortes provocadas pelo novo coronavírus e 2.859.073 casos confirmados de infeção.

Foram dadas como recuperadas 2.020.637 pessoas, enquanto 741.180 doentes continuam sob acompanhamento médico, de acordo com o Ministério brasileiro da Saúde.

A Covid-19 está nesta altura presente em 98,2 por cento dos municípios brasileiros - em 5503 cidades de um total de 5570.

O Governo brasileiro anunciou que 3627 municípios (65,1%) já notificaram mortes associadas à Covid-19.

Por sua vez, um consórcio de órgãos de comunicação social adianta que o país somou 54.685 casos da doença nas últimas 24 horas, para um total de 2.862.761 infeções. O mesmo consórcio refere mais 1322 mortes, para um total de 97.418.

7h12 - Redes sociais vedadas a "desinformação" de Trump

O Twitter proibiu a conta da campanha do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (@TeamTrump) de continuar a partilhar informação até remover um vídeo no qual o Presidente assegura que as crianças são virtualmente imunes ao novo coronavírus.

"O tweet viola as regras do Twitter relativas à desinformação sobre a Covid-19", indicou a rede social na quarta-feira. "O proprietário da conta deve remover o tweet antes de poder tweetar novamente", explicou um porta-voz do grupo.

A conta @TeamTrump parece ter cumprido com o pedido da rede social, pois estava ativa na quarta-feira à noite e o vídeo já tinha sido retirado.

O vídeo continha imagens de uma entrevista de Trump ao canal televisivo Fox News, na qual o presidente republicano garantia que as crianças dificilmente podem contrair o novo coronavírus.
Facebook já tinha agido
Pouco antes, a rede social Facebook removera o mesmo vídeo da página de Donald Trump por "violação dos regulamentos sobre desinformação" acerca da pandemia de Covid-19.

Nas últimas semanas, o Presidente norte-americano tem insistido na tese de as crianças serem "quase imunes" ao novo coronavírus, para justificar as suas pretensões de regresso total do ensino presencial nas escolas norte-americanas.

Esta é a primeira vez que o Facebook remove uma entrada sobre a pandemia de Covid-19 colocada na página do Presidente dos EUA.

"O Presidente declarou apenas um facto: as crianças têm menos probabilidades que os adultos de contrair o coronavírus", reagiu a porta-voz da campanha de Donald Trump, Courtney Parella.

Os Estados Unidos registaram 1262 mortos e 54.582 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, segundo uma contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

Os últimos números elevam o total de mortes para 157.930 e o de casos confirmados para 4.818.328.

6h40 - Ponto de situação

O Presidente da República manifestou-se ontem satisfeito com o que considera ser a recuperação do sector do turismo no Algarve, atribuindo mesmo uma "positiva muito elevada" a empresários, trabalhadores e autarcas.O Presidente da República visitou, desde o final de junho, os concelhos de Albufeira, Vila Real de Santo António, Tavira, Loulé, Lagoa e Lagos. "No fim de semana será a vez de Silves", anunciou.


Em resposta aos jornalistas, à margem de uma visita ao Zoo de Lagos, Marcelo Rebelo de Sousa escusou-se a "dar uma nota" ao próprio papel na visibilidade do turismo da região meridional.

"Quem teria uma positiva muito elevada seria quem no Algarve tem feito de tudo para mudar de zero por cento para 50 por cento e em alguns casos 60", vincou o Presidente, para acrescentar que se impõe que essa nota "seja dada pelos portugueses e estrangeiros".

Marcelo apontou "empresários, hoteleiros, trabalhadores, os autarcas e a sociedades civil" que foram "arrancando os motores" para recuperar valores que "eram zero" em junho: "E zero era mesmo zero".
O quadro em Portugal

O último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde refere a morte de mais uma pessoa vítima da Covid-19. O número total de óbitos, desde o início da pandemia, é agora de 1740 mortos.

Há mais 167 casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, para um total de 51.848.

Estão nesta altura internadas 384 pessoas, menos 17 face aos dados do boletim de terça-feira. Nos cuidados intensivos estão 41 doentes - menos três.

O número de pessoas dadas como recuperadas da doença causada pelo SARS-CoV-2 subiu em 247.
O quadro internacional
A pandemia já fez mais de 701 mil mortos e infetou mais de 18,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, indica o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

A Covid-19 é a doença gerada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de dezembro em Wuhan, cidade do centro da China.

Após a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia, em fevereiro, o Continente Americano é atualmente aquele que tem mais infeções confirmadas e mais casos mortais.