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Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional. O último relatório sobre a situação em Portugal dá conta de mais duas vítimas mortais e 399 novos casos. Há também mais 173 pessoas recuperadas.

Mais atualizações


23h48 - DGS deve fiscalizar festas como a do Avante!

A Direção-Geral da Saúde (DGS) deve certificar-se da fiscalização das medidas sanitárias definidas para eventos de massas, como a Festa do Avante, defendeu hoje o pneumologista Filipe Froes, coordenador do gabinete de crise covid-19 da Ordem dos Médicos (OM).

23h24 - Brasil com mais de 40 mil novos casos e quase mil mortes

O Brasil registou nas últimas 24 horas 44.235 novos casos de Covid-19. O país perdeu ainda 984 vidas para o vírus.

Desde o início da pandemia o Brasil já teve 3,761,391 casos registados de Covid-19 e 118.649 vítimas mortais.

21h47 - Trump vai encomendar 150 milhões de testes rápidos a farmacêutica

O presidnete norte-americano anunciou que vai fazer a encomenda à multinacional Abbott, naquilo que não é tanto pensado como medida de combate à pandemia, mas sobretudo como medida de reanimação da economia. O anúncio foi feito no Twitter pela porta-voz de Trump, Kayleigh McEnany, que explicou: "Trata-se de um passo de grande envergadura, que ajudará o nosso país a manter-se aberto, a trazer novamente os americanos para o trabalho e as crianças para a escola". 

Fonte da Administração Trump declarou posteriormente à Agência France Presse que a encomenda importaria em 750 milhões de dólares. A farmacêutica anunciara no seu site que vai comercializar os testes a 5 dólares cada um, e que estes garantem resultados 15 minutos depois de serem efectuados.

21h30 - EUA: Estados do Midwest batem recordes de infeções

Segundo a agência Reuters, são vários os Estados do Midwest - Iowa, Minnesota, North Dakota and South Dakota - que ultrapassaram hoje os seus máximos diários de infeções, avolumando os receios que já se faziam sentir de uma segunda vaga da pandemia, a coincidir com a reabertura das escolas.

Ao mesmo tempo, vários governadores estaduais anunciaram que não iriam seguir as recomendações centrais no sentido de reduzirem o número de testes, medida que consideram inspirada por cálculos políticos e sem fundamentos científicos.


21h22 - Regresso às aulas. Espaço limitado dificulta distanciamento social

A Escola Secundária Camões em Lisboa poderá reabrir sem o distanciamento social entre alunos. Há ainda incertezas sobre a situação dos alunos de risco, que poderão continuar a ter aulas à distância.


21h07 - Festas ilegais no Minho obrigam a intervenção da GNR

Dezenas de jovens têm organizado ajuntamentos e festa ilegais em Caminha e Viana do Castelo - aglomerados que não respeitam as regras de combate à pandemia e que foram já alvo da intervenção da GNR.


20h54 - Treze idosos infetados num lar da Costa de Caparica

Num lar da Costa de Caparica há 13 idosos infectados com o novo coronavírus. Os testes revelaram também sete casos positivos entre os trabalhadores.


20h42 - OMS vai estudar eventual revisão de Regulamento Sanitário Internacional

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou hoje que vai criar um comité independente para estudar a eventual revisão do Regulamento Sanitário Internacional (RSI).

O anúncio foi feito pelo diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa videoconferência de imprensa transmitida da sede da organização, em Genebra, Suíça.

O comité, formado por peritos internacionais, irá apresentar um relatório preliminar em novembro e um em final em maio de 2021.

Caberá ao comité avaliar a eventual necessidade de alteração do Regulamento Sanitário Internacional para que possa ser o mais eficaz possível, de acordo com o diretor-geral da OMS.

O atual RSI vigora desde 2007 e exige que os países notifiquem à OMS surtos de doenças que possam ameaçar a saúde pública mundial.

O documento, que prevê a criação de um comité de avaliação por parte do diretor-geral da OMS, regulamenta a declaração de emergência de saúde pública internacional e medidas específicas a aplicar nos portos, aeroportos e postos fronteiriços.

A OMS declarou a doença respiratória covid-19 uma emergência de saúde pública internacional em 30 de janeiro.

20h30 - Madeira com seis novos casos positivos e 36 situações ativas

A Madeira regista hoje seis novos casos positivos de covid-19, perfazendo um total de 154 doentes confirmados e 36 situações ativas, revelou hoje o Instituto de Administração de Saúde da região (IASAÚDE).

"Hoje, há seis novos casos positivos a reportar, pelo que a região contabiliza agora um total cumulativo de 154 casos confirmados de covid-19", pode ler-se no boletim epidemiológico divulgado pela autoridade regional de saúde.

Sobre os novos casos identificados, o documento refere que quatro são importados, provenientes da Polónia e Itália, sendo outros dois de transmissão local detetados no concelho do Funchal, no âmbito da operação de rastreio montada no Aeroporto da Madeira.

No documento, o IASAÚDE acrescenta que "a investigação epidemiológica desta cadeia de transmissão permitiu identificar, até ao momento, nove contactos", sendo que "dois foram confirmados, dois foram negativos e cinco aguardam resultados".

"Todos os contactos permanecem em isolamento e a investigação epidemiológica continua em curso", assegura.

Também menciona que, desde quarta-feira, existem outras duas situações de viajantes que estão em fase de "estudo pelas autoridades de saúde", estando em curso as análises laboratoriais e investigações epidemiológicas.

O IASAÚDE indica que Madeira mantém um total cumulativo de "118 casos recuperados de covid-19" e 36 casos ativos, dos quais 29 são situações importadas que foram identificadas na atividades de vigilância em curso no Aeroporto da Madeira e "sete são de transmissão local".

No que diz respeito à cadeia de transmissão que surgiu no Porto Santo, com origem num caso confirmado na região de Lisboa e Vale do Tejo, de uma visitante que passou férias na ilha e apenas acusou positivo após o regresso ao continente, aponta que "a investigação epidemiológica permitiu identificar, até ao momento, 23 contactos".

Em relação a estes casos, refere que três testaram positivo, em 15 deram negativo e outros cinco "aguardam os resultados".

"Todos os contactos permanecem em isolamento e a investigação epidemiológica continua em curso", assegura a autoridade regional de saúde sobre esta situação verificada no Porto Santo.

Segundo o IASAÚDE, quanto ao total de casos positivos que estão em isolamento na região, 21 pessoas estão a cumprir a medida numa unidade hoteleira e outros 15 estão em alojamento próprio.

Também aponta que, "até à data, 17.547 pessoas estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, com recurso à aplicação [telemóvel] MadeiraSafeToDiscover, sendo que 7.718 destas pessoas estão em vigilância ativa".

A mesma nota do instituto refere que, até hoje, "foram contabilizadas na Região Autónoma da Madeira 1.613 notificações de casos suspeitos de covid-19, dos quais 1.459 não se confirmaram".

Ainda indica que o Laboratório de Patologia Clínica do Serviço Regional de Saúde da Madeira processou 71.425 amostras para o teste de PCR.

19h58 - Assistência a lares continuará a ser feita pelos médicos de família

O secretário de Estado da Saúde afirmou hoje que a assistência a lares no âmbito da covid-19 continuará a ser assegurada pelos médicos de família e que esta é uma questão organizacional dos agrupamentos de Centros de Saúde.

Em Braga, à margem do 26.º Congresso Nacional de Medicina Interna e VII Congresso Ibérico daquela especialidade, António Lacerda Sales deu conta da crença na capacidade dos Agrupamentos de Centros de Saúde para se organizarem entre si e em coordenação com as direções hospitalares.

O governante falava aos jornalistas após o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM) ter hoje acusado o Ministério da Saúde de atirar toda a responsabilidade da assistência aos lares de idosos para as mãos dos médicos de família.

"Nós temos um despacho que é determinante, o Despacho 49/59 de abril, que define as linhas de assistência aos utentes de estruturas residências para idosos, que não tenham necessidade de internamento, por parte dos médicos dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES)", afirmou o governante.

Segundo o secretário de Estado, "essas questões são de âmbito funcional e organizacional" dos próprios ACES: "Nós acreditamos que as respetivas direções conseguem coordenar e articular-se para que isso aconteça e que os médicos dos ACES possam ir prestar assistências nos lares, coordenados, obviamente, com as direções hospitalares, quando são necessários internamentos".

António Lacerda Sales admitiu que quando um médico está a ir fazer o seu domicilio numa estrutura residencial para idosos provavelmente não estará a fazer consultas que teria programado.

"São questões de âmbito funcional e organizacional, mas também sabemos que os colegas se vão substituindo uns aos outros. Existem outras soluções, como lares privados, que podem contratar médicos", referiu Lacerda Sales, acrescentando que existe um conjunto de situações que permite que "todos os utentes possam ter acesso".

Em declarações à Lusa a propósito de um comunicado em que a FNAM revelou ter "conhecimento de que o Ministério da Saúde terá solicitado a elaboração de uma escala composta por médicos de família para prestação de cuidados a utentes de um lar no Barreiro", Noel Carrilho criticou a postura da ministra da Saúde, Marta Temido, e exigiu a definição de uma solução diferente para este tipo de problemas.

"Denunciamos a solução que se encontra para este tipo de casos - que estão a tornar-se repetitivos - por, basicamente, colocar a responsabilidade nas mãos dos médicos de família adstritos à área do lar. Isto não é uma solução, é um atirar de responsabilidades para os médicos", criticou o líder da FNAM, reiterando que o organismo é "a favor de integrar essas instituições no Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

De acordo com Noel Carrilho, esta indicação de deslocação de médicos de família para prestar assistência a utentes nos lares vai resultar no prejuízo dos outros doentes alocados a cada profissional, embora tenha assegurado que não vão existir quaisquer recusas de auxílio.

19h36 - Adquirir imunidade de grupo de forma natural é solução muito perigosa, avisa OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) avisou hoje que atingir a imunidade de grupo de forma natural contra a covid-19 seria uma solução muito perigosa para conter a pandemia, uma vez que implicaria a morte de muitas pessoas.

O aviso foi deixado pela epidemiologista da OMS Maria Van Kerkhove, na videoconferência de imprensa transmitida a partir da sede da organização, em Genebra, na Suíça.

Segundo a especialista, a imunidade natural - a que é desenvolvida por uma parte significativa da população depois de ter sido infetada e uma das formas de se adquirir imunidade de grupo contra uma doença infecciosa - implicaria que o vírus da covid-19 se propagasse e que "muitas pessoas ficassem infetadas, hospitalizadas".

"Seria muito perigoso, muitas pessoas teriam de morrer", advertiu.

Para Maria Maria Van Kerkhove, só uma vacina "segura e eficaz" permitirá proteger amplamente as pessoas e conter a propagação da covid-19, uma doença respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2.

19h23 - Situação de calamidade prorrogada até 30 de setembro na Madeira

A situação de calamidade na Madeira vai ser prolongada por mais um mês, anunciou hoje o Governo Regional, indicando que a medida tem efeitos a partir das 00:00 do dia 01 de setembro até às 23:59 do dia 30.

"Foi aprovada nova resolução que vem declarar, na sequência da situação epidemiológica da covid-19, a situação de calamidade em todo o território da Região Autónoma da Madeira, com o intuito de promover a contenção da pandemia de covid-19, e prevenir o contágio e a propagação da doença", refere o executivo em comunicado.

De acordo com os dados revelados na quarta-feira pelo Instituto da Administração de Saúde (IASaúde), o arquipélago regista 148 casos de infeção, já com 118 recuperados e 30 ativos, três dos quais na ilha do Porto Santo.

O Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP, decidiu, por isso, autorizar a prorrogação da situação de calamidade na Madeira, que terminava em 31 de agosto.

"A medida tem efeitos a partir das 00:00 do dia 01 de setembro de 2020 até às 23:59 do dia 30 de setembro de 2020, cujo âmbito material, temporal e territorial consta da resolução agora aprovada", é referido.

O executivo liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque sublinha que, em termos gerais, se mantêm as normas da resolução em vigor para este mês de agosto, que também definia as normas da situação de calamidade, nomeadamente a apresentação ou realização de testes nos portos e aeroportos do arquipélago e o uso obrigatório de máscara em todos os espaços públicos, abertos ou fechados.

19h03 - França com novo recorde diário de infeções: 6.111

Nas últimas 24 horas, foram diagnosticados mais 6.111 novos casos de infeção por Covid-19 em França – o número mais elevado desde o fim do confinamento e o segundo maior deste o início da pandemia.

O total de casos confirmados no país é agora de 259.698.

18h45 - Uso obrigatório de máscara em Paris a partir de sexta-feira

Depois de o primeiro-ministro francês, Jean Castex, ter anunciado esta quinta-feira que o uso de máscara passaria a ser obrigatório na cidade de Paris, sabe-se agora que esta obrigatoriedade entrará em vigor a partir de amanhã.

A capital francesa junta-se, assim, a outras cidades como Toulouse ou Marselha. Quem não cumprir poderá ser multado em 135 euros.

Esta decisão surge depois da terceira semana de aumento de novas infeções. A cada três dias duplicam os casos em Paris. O Ministério da Saúde identifica 21 departamentos em alerta vermelho dada a propagação ativa do vírus.

Até hoje, já 90 por cento dos bairros da cidade tinham decretado essa obrigatoriedade, bem como nos parques e jardins.

A partir de segunda-feira passa também a ser obrigatório o uso de máscara no interior de todas as empresas a laborar em França. As escolas impõe a obrigatoriedade do uso de máscara a todos os alunos maiores de onze anos.

18h27 - Reino Unido impõe quarentena para chegadas da Suíça, República Checa e Jamaica

O governo britânico vai passar a exigir que os passageiros da Suíça, República Checa e Jamaica cumpram uma quarentena de 14 dias na chegada a Inglaterra, países que até agora estavam isentos da medida.

"Os dados mostram que precisamos remover a República Checa, Jamaica e a Suíça de nossa lista de corredores de viagem para manter as taxas de infeção baixas. Se chegar ao Reino Unido após as 04:00 de sábado desses destinos, vai precisar se isolar durante 14 dias”, anunciou o ministro dos Transportes, Grant Shapps, na rede social Twitter.

Pelo contrário, Cuba vai passar a estar na lista dos países isentos da obrigação de quarentena na chegada ao Reino Unido.

"A decisão de adicionar ou remover um país é feita cuidadosamente após investigação do Centro de Biossegurança Comum. Um indicador principal é o de 20 casos por 100 mil em sete dias, mas é tomado em consideração uma ampla gama de fatores, incluindo nível, taxa e velocidade de mudança em casos confirmados”, justificou.

A Suíça já tinha sido excluída na semana passada pela Escócia, que tem autonomia sobre este tipo de decisões, tal como as outras nações do Reino Unido, País de Gales e Irlanda do Norte.

Na semana passada a revisão do governo à obrigação de quarentena na chegada do estrangeiro ao Reino Unido beneficiou Portugal, mas removeu da lista dos países isentos Croácia, Áustria e a ilha de Trinidad e Tobago, nas Caraíbas.

18h14 - EUA ultrapassam barreira dos 180 mil óbitos

Os EUA registam atualmente 180.020 mortes por Covid-19 desde o início da pandemia, o número mais elevado em todo o mundo, seguindo-se o Brasil e o México.

O país reporta ainda o maior número de infeções a nível global (mais de 5,8 milhões).

A agência Reuters destaca que existem sinais de melhorias nos EUA, à medida que, na semana passada, o número de mortes foi 17 por cento inferior em relação à semana anterior e ficou abaixo da média de mil óbitos por dia pela primeira vez em semanas.

No entanto, os especialistas norte-americanos temem um novo agravamento da pandemia no país com a reabertura das escolas e a chegada do clima mais frio.

18h00 - Espanha reporta 9.658 novos casos

O Ministério da Saúde espanhol acrescentou hoje 9.658 novos casos de Covid-19 ao total, 3.781 dos quais foram diagnosticados nas últimas 24 horas.

Madrid continua a ser a comunidade com mais casos (979) nas últimas 24 horas, ou seja um em cada quatro diagnosticados em todo o país naquele período.

Fernando Simón, diretor de Emergências em Saúde, anunciou ainda que 132 doentes com Covid-19 morreram nos últimos sete dias.

O total de casos confirmados em Espanha desde o início da pandemia de covid-19 é agora de 429.507 e o de óbitos de 28.996

17h45 - Unidade de Saúde Familiar encerrada na Lousã após infeção de um profissional

Uma profissional da Unidade de Saúde Familiar (USF) Trevim Sol, na Lousã, está infetada pelo vírus da covid-19, o que obrigou ao encerramento deste serviço, confirmou hoje a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro.

Num aviso aos utentes afixado hoje no átrio do edifício, a USF Trevim Sol, coordenada pela médica Marília Pereira, comunica que “suspende a sua atividade assistencial, de 26 a 31 de agosto de 2020, por motivos de higienização das instalações”.

Numa nota enviada à agência Lusa, a ARS do Centro refere a existência de “um caso de covid-19 num profissional de saúde” da USF Trevim Sol, indicando que a situação foi confirmada pela Autoridade de Saúde do Pinhal Interior Norte.

Já a USF Serra da Lousã, no primeiro andar do mesmo edifício, mas “com um circuito de acesso distinto, encontra-se a funcionar normalmente, sem prejuízo de vigilância pela autoridade de saúde”, segundo o mesmo organismo do Ministério da Saúde.

“A atividade da USF, que se encontra instalada no Centro de Saúde da Lousã, está temporariamente suspensa por motivos de precaução, estando a autoridade de saúde a proceder às necessárias diligências, designadamente à testagem de contactos”, acrescenta.

Por sua vez, a USF Serra da Lousã, “que partilha o mesmo edifício com um circuito de acesso distinto, encontra-se a funcionar normalmente, sem prejuízo de vigilância pela autoridade de saúde”.

No sábado, segundo o comunicado, será realizada a desinfeção do Centro de Saúde.

17h27 - Itália regista 1.411 novos contágios e cinco óbitos nas últimas 24 horas

A Itália registou um novo aumento do número de contágios de covid-19 nas últimas 24 horas, em que foram diagnosticados 1.411 novos casos, face aos 1.367 do dia anterior, e cinco óbitos, indicou hoje o Ministério da Saúde italiano.

Com os novos dados, e desde que foi detetado o primeiro caso do novo coronavírus, em março, Itália contabilizou 263.949 casos e 35.463 óbitos.

Hospitalizados estão 1.198 doentes, incluindo já os 74 internados nas últimas 24 horas.

Nas unidades de cuidados intensivos, o número de pacientes desceu para 67, depois de dois terem de lá saída de quarta-feira para hoje.

O total de testes realizado nas últimas 24 horas foi de 94.024.

17h02 - Situação controlada de infetados no Porto Santo não permite "euforias"

O presidente do Governo da Madeira afirmou hoje que, apesar de a situação dos três casos positivos de covid-19 no Porto Santo estar aparentemente “controlada”, não é altura de entrar em “euforias”, insistindo no cumprimento das medidas de prevenção.

“Neste momento não entro em euforias”, declarou Miguel Albuquerque, à margem de uma visita que efetuou a uma empresa agroalimentar na freguesia do Santo da Serra, concelho de Santa Cruz.

O governante madeirense falava sobre o caso de uma turista, proveniente de Lisboa, que passou férias no Porto Santo e testou positivo à covid-19 depois de regressar ao continente, tendo infetado três das 18 pessoas com quem contactou nesses dias de permanência na ilha. Os resultados dos testes efetuados às restantes 15 pessoas, hoje conhecidos, foram negativos.

“Neste momento, parece que a situação está controlada, os testes foram negativos, mas temos de aguardar mais algum tempo”, alertou chefe do executivo insular, de coligação PSD/CDS.

Albuquerque realçou que “graças à aplicação e aos inquéritos” efetuados aos visitantes que entram na região, foi possível elaborar “a cadeia de contactos da senhora” infetada e, “neste momento, a monitorização e controlo da situação está estabilizada”.

Contudo, considerou que “a senhora podia ter contaminado um conjunto de cidadãos durante a sua estadia e podia ter surgido um foco de infeção local no Porto Santo, o que seria muito difícil e complicado de controlar”.

No entender do líder madeirense, “agora é importante não entrar em euforias”, visto que se assiste a “uma situação pandémica a nível europeu e mundial em crescimento”, dando como exemplos as situações da Itália, da Espanha e do continente português.

Nestes países, considerou que os números estão a crescer “abruptamente” e “exponencialmente”, enquanto a nível nacional os dados revelados na quarta-feira “são catastróficos”.

“Aqui, na Madeira, temos de ter juízo e cuidado”, sustentou, complementando: “Nada de relaxar, temos de manter a distância social, usar a máscara e tentar fazer a nossa vida, mas com todas as precauções”.

Miguel Albuquerque apelou aos hoteleiros da Madeira para “que recomendem aos turistas, que felizmente estão a regressar, para usarem a máscara quando circulam na via pública”.

O presidente do governo madeirense recusou “fazer juízos de valor” sobre o comportamento da senhora que passou férias no Porto Santo, que entrou com teste negativo, mas manifestou sintomas durante a permanência na ilha, insistindo apenas que “a situação podia ter sido muito complicada”.

“Mas é importante dizer a umas pessoas que andam por aí que acham que é importante abrir os bares até às 05:00, que nós não vamos permitir”, enfatizou.

“Isto ainda não acabou. Isto é uma maratona, não um 'sprint' e temos de continuar a ter o cuidado de tomar todas as medidas, nomeadamente o distanciamento social, higiene, uso de máscara, que têm dado bom resultado”, concluiu.

De acordo com os dados revelados quarta-feira pelo Instituto da Administração de Saúde (IASaúde), a Madeira regista 148 casos de infeção, 118 recuperados e 30 ativos, apresentando seis novos casos.

16h50 - Reino Unido com mais de 1.500 novos casos

O Reino Unido registou nas últimas 24 horas 1.522 novos casos de infeção, o maior aumento diário desde 12 de junho.

O país reportou ainda mais 12 mortes, elevando o total de óbitos por Covid-19 no Reino Unido para 41.477.

16h42 - Uso de máscara será obrigatório para todos os alunos em Espanha

O uso de máscara será obrigatório para todos os alunos em Espanha com 6 ou mais anos de idade no arranque do ano escolar, em setembro, devido ao aumento de casos de covid-19 registados naquele país, foi hoje divulgado.

A medida, anunciada hoje pelo Governo espanhol, deverá ser adotada nas 17 comunidades autónomas espanholas, que gerem a área da educação de forma autónoma.

O uso obrigatório de máscaras de proteção individual por todos os alunos do ensino espanhol é uma das várias medidas acordadas durante uma reunião entre as várias comunidades autónomas e representantes do Governo central, nomeadamente com os ministros com a tutela da Educação, Saúde e da Política Territorial.

Anteriormente, o uso de máscara era apenas exigido para alunos com 12 ou mais anos de idade em algumas regiões espanholas.

O Governo espanhol também anunciou hoje, entre outras diretrizes inscritas num documento, que a temperatura corporal dos estudantes deverá ser verificada diariamente (seja nos estabelecimentos de ensino ou nas casas dos alunos) e que as salas de aulas irão precisar de uma ventilação frequente e regular.

Outra diretriz é que os alunos deverão lavar as mãos pelo menos cinco vezes por dia, bem como cumprir um distanciamento físico de pelo menos 1,5 metros durante as interações dentro da escola.

A criação de espaços específicos e delimitados para os alunos socializarem entre si, sempre com um número limitado de colegas, é outras das medidas.

Esta medida em concreto é encarada pelas autoridades como fundamental para identificar contactos e potenciais contágios, permitindo assim evitar o encerramento total de uma escola e colocar os casos positivos identificados em quarentena.

Ou seja, as escolas deverão permanecer abertas mesmo que sejam diagnosticados casos de infeção pelo novo coronavírus entre os seus alunos, docentes e funcionários.

Aliás, o documento governamental hoje divulgado frisa que a medida de encerrar escolas nas comunidades espanholas "só será adotada em situações excecionais" - leia-se uma transmissão descontrolada do novo coronavírus -, provocadas pelo impacto da atual pandemia, acrescentando que tal situação terá de ser transmitida à tutela e ter o acordo prévio do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde.

"Os centros educativos permanecerão abertos durante todo o ano letivo, assegurando os serviços de cantina, bem como o apoio educativo a menores com necessidades especiais ou pertencentes a famílias em situação de vulnerabilidade social, desde que a situação epidemiológica o permita, com base nas indicações das autoridades sanitárias", enfatizou o documento do executivo.

16h30 - Noruega e Dinamarca controlam surtos e reduzem número de novos casos

Dinamarca e Noruega reverteram a tendência de aumento de casos de covid-19 nos últimos dias e controlaram os principais surtos, retornando assim a níveis mais moderados de propagação do vírus.

As autoridades de saúde dinamarquesas relataram hoje 90 novos casos, para um total de 6.627, somando cinco dias consecutivos abaixo dos 100 contágios, e mais uma vítima mortal, com um balanço provisório de 624 óbitos.

A taxa de reprodução do vírus baixou para 0,8%, depois de no início deste mês ter estado situada nos 1,5%.

O surgimento de vários surtos há algumas semanas, especialmente em Aarhus -- a segunda maior cidade do país --, fez com que as autoridades dinamarquesas adiassem algumas medidas de reabertura social e passassem a recomendar o uso de máscara nos transportes públicos, que passou a ser obrigatório desde sábado.

Com uma população de 5,7 milhões de pessoas, a Dinamarca tem uma taxa de mortalidade de 10,75 por 100.000 habitantes, mais do dobro da Noruega, que tem uma população menor, 5,4 milhões de habitantes, mas uma área quase oito vezes maior.

O Instituto de Saúde norueguês confirmou hoje 50 novas infeções, 10.504 no total, enquanto o número de mortes permanece, desde a semana passada, nos 264.

O último relatório semanal deste órgão deteta uma ligeira diminuição do número de infetados nas últimas duas semanas, apesar de o número de exames realizados ter aumentado "significativamente" durante nesse período.

"Os dados e modelos mostram que o contágio continua em níveis baixos em todo o país, embora haja surtos que exigem trabalhos de rastreamento nos diferentes municípios", indica o documento.

As autoridades norueguesas recomendam o uso de máscara nos transportes públicos há algumas semanas.

16h10 - Suécia quer permitir eventos com até 500 pessoas

As autoridades de saúde suecas confirmaram hoje a tendência de queda no número de infeções pelo novo coronavírus nas últimas semanas e propuseram aumentar o número de pessoas permitidas em eventos públicos de 50 para 500.

A boa evolução epidemiológica levou o Governo sueco a anunciar, há poucos dias, que iria propor o levantamento de algumas restrições, assim encomendou um relatório às autoridades sanitárias, que hoje propuseram que sejam permitidas até 500 pessoas em eventos.

A proposta afeta eventos em que as pessoas estarão sentadas, devendo haver pelo menos um metro de distância entre estas, explicou Tegnell, abrindo as portas à participação em competições desportivas, como já é o caso na Dinamarca.

O país, com uma estratégia mais branda no combate ao vírus, registou taxas de mortalidade por covid-19 muito mais altas do que o resto dos países nórdicos, mas os números têm vindo a diminuir progressivamente, especialmente ao longo do verão, aproximando-se aos números dos seus vizinhos.

"Até agora não tivemos aquele aumento rápido que tem havido em partes da Europa, mas sim o contrário. Tivemos uma queda acentuada em julho e uma tendência de alta no início de agosto, mas estabilizámos e na semana passada houve um declínio", disse hoje o epidemiologista chefe da Agência de Saúde Pública sueca, Anders Tegnell.

A Suécia contabiliza hoje um total de 83.898 casos de covid-19, 171 a mais do que na quarta-feira, e três novas mortes, elevando o número provisório de mortos para 5.820, cinco vezes mais alto que a Dinamarca e onze a mais que a Noruega.

15h55 - Açores com três novos casos nas últimas 24 horas

Os Açores registaram três novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, dois dos quais regressaram ao continente, somando assim 28 casos ativos, indicou hoje a Autoridade de Saúde Regional.

No seu comunicado diário, a Autoridade de Saúde Regional dos Açores informa que foi diagnosticado um homem de 31 anos, "proveniente de ligação aérea com o território continental", no teste de despiste feito à chegada.

Os outros dois casos dizem respeito a um homem de 37 anos e uma mulher de 36, "que obtiveram resultado negativo no teste de despiste ao vírus SARS-CoV-2 realizado à chegada e resultado positivo no rastreio efetuado após o sexto dia, tendo este sido conhecido depois do seu regresso a território continental".

"Os casos apresentam situação clínica estável e foram já diligenciados, pelas Delegações de Saúde Concelhias, os procedimentos definidos para caso confirmado, testagem e vigilância de contactos próximos, bem como contacto com as autoridades de saúde de território continental para acompanhamento dos casos diagnosticados", garante a Autoridade de Saúde Regional.

Até ao momento, foram detetados 216 casos de infeção pelo novo coronavírus nos Açores, dos quais 28 mantêm-se ativos, sendo 25 em São Miguel, dois na ilha Terceira e um na ilha do Pico.

Desde o início do surto, morreram 16 pessoas no arquipélago, todas em São Miguel, e 154 recuperaram, tendo as restantes regressado aos destinos de origem.

15h40 - Aplicação `Stayaway Covid` disponível a partir da próxima semana

A aplicação `Stayaway Covid`, que vai permitir rastrear contactos de infeção, deverá estar disponível a partir da próxima semana, disse hoje a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa.

Questionada na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros sobre em que fase se encontra o processo de desenvolvimento e disponibilização, Mariana Vieira da Silva afirmou que a aplicação está concluída, restando agora que as lojas de aplicações as disponibilizem.

"A aplicação está pronta, fez todos os testes de segurança. Há um período que é necessário para que ela seja disponibilizada nas lojas das diferentes plataformas tecnológicas que usamos nos nossos telemóveis e a informação que tenho é que na próxima semana ela já estará disponível para ser descarregada", explicou.

No início da semana passada, a aplicação `Stayaway Covid` iniciou os testes de segurança que deveriam estar terminados em duas semanas, disse na altura o secretário de Estado da Saúde.

Segundo a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, essa fase já está concluída e a aplicação está pronta a ser disponibilizada.

A `Stayaway covid` é uma aplicação móvel voluntária que, através da proximidade física entre `smartphones`, permite rastrear de forma rápida e anónima as redes de contágio por covid-19, informando os utilizadores que estiveram, nos últimos 14 dias, no mesmo espaço de alguém infetado com o novo coronavírus.

15h14 - Escolas não representam papel central na transmissão

As escolas não têm um papel central na transmissão do coronavírus, apesar de a sua capacidade como propagadoras estar também ligada ao nível de contágio que exista numa comunidade, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

"Até agora, sabemos que o ambiente escolar não é um fator principal na pandemia. Mas cada vez há mais publicações que reforçam a evidência de que as crianças têm um papel na transmissão, ainda que mais vinculado a reuniões sociais", disse hoje o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, durante uma conferência de imprensa.

A organização sublinhou que os centros escolares devem aplicar as mesmas medidas gerais de higiene e distância social, mas em função da fase de pandemia em que se encontre a comunidade de que fazem parte, devem ser adotadas "medidas excecionais".

"O que sabemos é que não podemos abrir as sociedades sem abrir as escolas primeiro. Este foi o maior transtorno na história da educação, com 1.600 milhões de alunos afetados, em 190 países", afirmou Kluge.

Dos 55 países que fazem parte da região europeia da OMS, 32 registaram 40 dias seguidos com aumentos de contágios superiores a 10%, mas longe da situação vivida em março.

"Agora sabemos mais sobre o que funciona, é possível controlar melhor a transmissão do vírus na sociedade. A palavra chave é vigilância", sublinhou o diretor da OMS-Europa.

15h10 - `Habeas corpus` relativo a infetado "não teve saúde pública em conta"

O Governo dos Açores disse hoje que "naturalmente" acatará a validação de um `habeas corpus` interposto por quatro turistas, mas considerou que o facto de um deles ter covid-19 mostra que a decisão não teve a saúde pública "em conta".

"É uma decisão que naturalmente, sendo uma decisão do tribunal, deve ser respeitada, mas é uma decisão que claramente não tem a defesa da saúda pública em conta", declarou o chefe do executivo açoriano, Vasco Cordeiro.

O governante falava aos jornalistas no dia em que se soube que o Tribunal Judicial da Comarca dos Açores considerou procedente uma providência de `habeas corpus` interposta na segunda-feira por quatro cidadãos alemães "privados da liberdade", um dos quais com resultado positivo à covid-19.

Sem querer alongar-se nos comentários, Vasco Cordeiro lembrou apenas que a decisão judicial versa "sobre a validade de uma abordagem" defendida pela autoridade de saúde nacional e segue recomendações da própria Organização Mundial de Saúde, nomeadamente as referentes ao isolamento de pessoas infetadas com o novo coronavírus.

15h00 - Pandemia já provocou a morte de mais de 826 mil pessoas

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 826.512 pessoas em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11:00 de hoje (hora de Lisboa), já morreram pelo menos 826.512 pessoas e há mais de 24.229.710 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 15.578.100 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Nas últimas 24 horas foram registadas 6.344 novas mortes e 268.230 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus balanços são Estados Unidos (1.249), o Brasil (1.085) e Índia (1.023).

14h50 - Pogba acusa positivo e é excluído dos convocados da França

O médio Paul Pogba acusou positivo à covid-19 e vai falhar o arranque da França na Liga das Nações de futebol, em que vai disputar o Grupo 3, que inclui Portugal, revelou hoje o selecionador gaulês, Didier Deschamps.

"Infelizmente, Pogba realizou um teste ontem (quarta-feira) e esta manhã acusou positivo. Para o seu lugar, chamei o Eduardo Camavinga", afirmou Didier Deschamps, na divulgação da lista de convocados para os duelos com Suécia e Croácia.

Pogba, colega dos portugueses Bruno Fernandes e Diogo Dalot no Manchester United, vai falhar o duelo com os suecos em Solna, em 05 de setembro, a receção à Croácia, em 08, no Stade de France.

A França recebe Portugal em 11 de outubro e desloca-se a Lisboa em 14 de novembro.

14h31 - Dois mortos, 399 novos casos e 173 pessoas recuperadas em Portugal em 24 horas

Dos novos casos, 186 registaram-se em Lisboa e Vale do Tejo. As duas mortes também ocorreram nesta região.

Há mais 224 casos ativos nas últimas 24 horas, revela o mais recente boletim epidemiológico.

Há, no total, 1809 mortes por Covid-19 em Portugal, 56.973 casos registados e 41.357 casos de recuperação.

Há mais seis pessoas internadas (há 317 pessoas internadas). Há 35 pessoas em unidades de cuidados intensivos, menos três do que no anterior balanço.

14h07 – “Não existe nenhum regime excecional” para festa do Avante

Sobre a polémica em torno da festa do Avante, Mariana Vieira da Silva afirmou que “não existe nenhum regime excecional” para este evento. “O Governo não tem nenhumas condições para impedir ou limitar este evento”, disse a ministra, sublinhando que “terá de respeitar as regras que existem para as atividades culturais semelhantes que se realizam”.
Mariana Vieira da Silva acrescentou que ainda não são conhecidas as regras finais para a realização deste evento uma vez que as reuniões estão ainda em curso.

14h00 - Reuniões do Infarmed regressam a 7 de setembro

A ministra de Estado e da Presidência anunciou que as reuniões do Inafarmed serão retomadas no próximo dia 7 se setembro “e um dos tema fundamentais a debater é o conjunto de medidas que precisamos de definir a partir de dia 15 para enfrentar este novo momento”.

“Aquilo que temos visto, um pouco por toda a Europa, é um aumento dos números nos últimos dias e o Governo, naturalmente, não pode ficar indiferente a esse aumento e não pode deixar de se preparar para as implicações que existem sempre quando há um ressurgimento dos casos”, explicou Mariana Vieira da Silva.

A ministra voltou a sublinhar que nesta quinzena funcionam exatamente as mesmas regras da quinzena anterior e as medidas para o período seguinte, onde todo o país ficará em contingência, serão preparadas durante estes próximos 15 dias.

13h55 - Isolamento profilático financiado a 100 por cento durante 28 dias

Mariana Vieira da Silva anunciou que o Conselho de Ministros aprovou ainda um diploma que consolida um conjunto de medidas aprovadas em sede de orçamento suplementar de resposta à pandemia de Covid-19.

Entre estas medidas está a definição de que o isolamento profilático ou o subsídio de proteção de doença dos pacientes com Covid-19 é financiado nos primeiros a 100 por cento num máximo de 28 dias.

13h52 – País entra em estado de contingência a 15 de setembro

No final da reunião do Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva, ministra de Estado e da Presidência, anunciou que Portugal ficará em estado de contingência a partir de dia 15 de forma a “organizar cada área para preparar o regresso às aulas e o regresso de muitos portugueses ao local de trabalho”.

Até lá, mantêm-se todas as medidas que vigoram neste momento, isto é, a área metropolitana de Lisboa continua em situação de contingência, dado que os números do último dia mostram um aumento de casos.
  De uma forma geral, a ministra afirma que os últimos números revelam uma “tendência de estabilização, “tendo a região de Lisboa consolidado a tendência decrescente”.


13h47 - Dezenas de jovens foram identificados pela GNR em Caminha e Viana do Castelo

Participavam em ajuntamentos nas praias, que não respeitavam as regras de combate à pandemia. Só na madrugada de hoje foram identificados entre 20 a 30 jovens, de acordo com a GNR de Viana do Castelo.
São jovens com 15 e 16 anos, que se juntam para beber e dançar. Estavam reunidos em Moledo e também no Miradouro de Santo Antão, em Caminha.

De acordo com a GNR, os encontros são marcados para zonas isoladas através de grupos WhatsApp.

13h40 - Phishing aumenta em Portugal durante o confinamento

Houve menos casos durante as férias. São dados do Centro Nacional de Cibersegurança. Foi no sector bancário que se registaram mais tentativas de obtenção ilícita de dados confidenciais.
Entre abril e Junho, 37 por cento deste tipo de burla informática aconteceu com as contas bancárias.

13h31 - África com diminuição de 20% dos casos confirmados na última semana

África registou uma diminuição de 20% dos casos confirmados de covid-19 na última semana, segundo o diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que rejeita para já celebrações do fim da pandemia.

Durante a conferência de imprensa semanal do África CDC sobre a pandemia do novo coronavírus, John Nkengasong referiu que os testes e outros esforços para conter a covid-19 estão, em grande parte, a funcionar.

Segundo John Nkengasong, 23 dos 54 países africanos relataram uma diminuição sustentada de novos casos confirmados nas últimas duas semanas.

Contudo, deixou um aviso: "Não devemos ir para casa celebrar o fim da pandemia".

O diretor do África CDC indicou que mais de 11 milhões de testes ao novo coronavírus foram realizados em todo o continente, envolvendo 1,3 mil milhões de pessoas. O objetivo agora é a realização de mais 20 milhões de testes até novembro.

O continente africano relatou mais de 1,2 milhões de casos confirmados, cerca de metade na África do Sul.

13h20 - Não foram registados novos casos no Hospital de Vila Franca de Xira

O Hospital de Vila Franca de Xira revela que não foram registados novos casos de infeção, num comunicado enviado às redações.

Em relação ao estado clínico dos doentes, continuam a existir três doentes internados a inspirar cuidados, devido à idade avançada e às patologias graves existentes que estão na origem dos internamentos.

Os restantes doentes mantêm-se clinicamente estáveis e os profissionais encontram-se em isolamento no domicílio.

13h25 - Ryanair já contestou em tribunal seis ajudas estatais a companhias aéreas europeias

A companhia aérea irlandesa Ryanair já contestou, junto do Tribunal de Justiça da União Europeia (UE), seis ajudas estatais autorizadas por Bruxelas a companhias aéreas europeias devido à crise da covid-19, incluindo o apoio de Portugal à TAP.

De acordo com informação oficial a que a agência Lusa teve hoje acesso, confirmada pela Ryanair, o mais recente recurso apresentado pela companhia aérea de baixo custo contra autorizações da Comissão Europeia a ajudas estatais à aviação em altura de profunda crise no setor causado pela pandemia diz respeito ao apoio português à TAP e deu entrada no tribunal geral no passado dia 22 de julho.

13h10 - São Tomé e Príncipe está no fim da fase aguda da pandemia

São Tomé e Príncipe entrou no "fim da fase aguda da pandemia" de covid-19, sendo agora necessário reforçar estratégias de "consolidação" destes resultados, disse à Lusa a representante no país da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"Estamos no fim da fase aguda da epidemia, estamos a entrar numa fase de consolidação, por isso, estamos a reforçar algumas estratégias que nos vão permitir tentar parar a epidemia e aproveitamos também para reforçar o sistema que poderá nos permitir responder com eficácia uma próxima vez que tivermos uma epidemia ou uma outra emergência no país", afirmou Anne Marie Ancia.

Nas últimas 48 horas, em 109 testes realizados, não se registou qualquer caso positivo do novo coronavírus, mantendo-se as infeções acumuladas em 892 e 15 vítimas mortais. Apenas um caso positivo foi registado no sábado.

A OMS defende, por isso, a estratégia de "busca ativa" como "melhor solução para aproveitar os recursos disponíveis" de luta contra a doença.

12h55 - África deve adquirir vacinas enquanto "continente"

O diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) defendeu hoje que África deve adquirir as vacinas contra a covid-19 enquanto "continente", para não deixar nenhum país para trás.

"Temos de trabalhar em conjunto e nenhum país deve ser deixado para trás", afirmou.

Nesta 25.ª reunião semanal de imprensa sobre a pandemia de covid-19, o diretor do África CDC disse que estão em curso negociações com bancos africanos para assegurar a aquisição das vacinas, mostrando-se preocupado com "a nacionalização" das mesmas.

E explicou que os países com maior capacidade para adquirir as vacinas para a sua população também não estarão seguros se as vacinas não chegarem a África.

Neste encontro virtual, em que participou a diretora-geral do Ministério da Saúde do Gabão, John Nkengasong elegeu como principal mensagem a necessidade de a abertura dos países ser acompanhada de uma "forte vigilância".

"A economia irá recuperar consoante as medidas de saúde pública que forem aprovadas", disse.

Perante a ainda inexistência de vacinas, insistiu na prevenção da infeção, não só da parte da população em geral, como dos profissionais de saúde.

John Nkengasong elogiou as "medidas corajosas" que os líderes dos países têm assumido para proteger o continente da infeção e recordou que o África CDC está a trabalhar com os Estados-membros para garantir uma resposta adequada ao surto nos países e para manter o número "encorajador" de recuperações.

Como balanço da pandemia, John Nkengasong referiu que a covid-19 está agora em 215 países e territórios, contabilizando mais de 23 milhões de casos, tendo causado a morte a mais de 810.000 pessoas.

12h40 - Bruxelas oficializa compra de 300 milhões de doses de vacina da AstraZeneca

A Comissão Europeia oficializou hoje, em nome da União Europeia (UE), a compra de 300 milhões de doses de uma potencial vacina da AstraZeneca, que está em fase avançada de ensaios clínicos de larga escala.

Em nota de imprensa divulgada em Bruxelas, o executivo comunitário indica que oficializou "hoje, mediante a assinatura formal, o acordo assinado em nome dos Estados-membros da UE com uma empresa farmacêutica AstraZeneca".

"Através do contrato, todos os Estados-membros poderão adquirir 300 milhões de doses da vacina AstraZeneca, com uma opção para mais 100 milhões de doses, a serem distribuídas numa base proporcional à população", destaca a instituição.

A formalização vem no seguimento de um contrato prévio de aquisição assinado pela Comissão Europeia
com a AstraZeneca em meados de agosto.

Bruxelas indica, também, estar a "discutir acordos semelhantes com outros fabricantes de vacinas", depois de já ter concluído conversações exploratórias com a Sanofi-GSK (31 de julho), a Johnson & Johnson (13 de agosto), a CureVac (18 de agosto).

A farmacêutica britânica AstraZeneca está a desenvolver uma potencial vacina contra o novo coronavírus em conjunto com a Universidade de Oxford, estando já numa fase avançada de ensaios clínicos em larga escala.

12h32 - Macau já testou mais de 53 mil trabalhadores nas seis operadoras de jogo

Macau testou 53.025 trabalhadores nas seis operadoras de jogo no território até quarta-feira, dia em foram retomados os vistos turísticos da província de Guandgong, de onde vem a maioria dos jogadores, anunciaram hoje as autoridades.

O número de testes foi divulgado pelo responsável da Saúde, Alvis Lo Iek Long, durante a conferência bissemanal de acompanhamento da situação da covid-19 no território. O médico explicou ainda que os testes vão prosseguir nos próximos dias.

12h10 - Máscara vai passar a ser obrigatória em todo o lado em Paris

O uso de máscara vai passar a ser obrigatório em toda a cidade de Paris e em todas as universidades francesas para conter a pandemia de covid-19, que "está a aumentar novamente em França", anunciou hoje o primeiro-ministro.

"O prefeito, após concertação com a presidente da Câmara, vai alargar o uso da máscara a toda a capital, pondo-se também a questão sobre o alargamento desta medida aos arredores da cidade", afirmou esta manhã Jean Castex durante uma conferência de imprensa conjunta com o ministro da Saúde, Olivier Véran, e o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer.

Algumas cidades como Toulouse ou Marselha já tinham alargado o uso de máscara ao exterior em toda a cidade.

11h44 - “Momento traiçoeiro para a Europa”, diz OMS

A Organização Mundial de Saúde está a entrar num “momento traiçoeiro” com a abertura do ano letivo. Apesar de o final do ano letivo passado não ter representado um aumento de casos, os dados mostram que os jovens têm sido responsáveis nas últimas semanas por um aumento de casos devido a encontros sociais.

11h03 - Ilha de Porto Santo com seis casos positivos

Em Porto Santo, na Madeira, há três casos positivos de covid-19. A transmissão terá começado com uma turista que já não está na ilha e que, à chegada a Lisboa, testou positivo. A autoridade regional de saúde adiantou à RTP que já foram testadas 17 pessoas que mantiveram contacto com essa turista, e apenas três pessoas acusaram positivo.


11h00 - África contabiliza hoje 28.596 mortes provocadas pela doença

O número de mortes por covid-19 em África é hoje de 28.596, mais 320 do que na quarta-feira, num universo de 1.212.012 infetados no continente, cujas regiões Austral e do Norte são as mais afetadas, segundo dados oficiais.

Nas últimas 24 horas, foram registadas mais 9.094 pessoas infetadas, tendo 942.249 sido declaradas como recuperadas, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), que reúne os dados mais recentes dos relatórios oficiais dos 55 países-membros da organização.

O maior número de casos e de mortos de covid-19 continua a registar-se na África Austral, com 658.144 infetados e 14.444 vítimas mortais.

Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, contabiliza 615.701 doentes infetados e 13.502 mortos.

10h30 - Dombrovskis assume interinamente pasta do Comércio em Bruxelas

O vice-presidente executivo da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis vai assumir interinamente a pasta do Comércio, na sequência da demissão do comissário Phil Hogan, anunciou hoje a presidente do executivo comunitário, que decidirá mais tarde a redistribuição definitiva de pastas.

Numa declaração na sede da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen agradeceu "calorosamente" o trabalho "incansável e bem-sucedido" do comissário irlandês Phil Hogan, que se demitiu na quarta-feira à noite, ao cabo de vários dias de polémica, após ter sido tornado público que violou as regras de saúde pública em vigor na Irlanda para conter a covid-19, designadamente ao participar num jantar com mais de 80 pessoas.

"Nas atuais circunstâncias, em que a Europa luta para reduzir a propagação do coronavírus e os europeus fazem sacrifícios e aceitam restrições dolorosas, eu espero que os membros do colégio sejam particularmente vigilantes relativamente ao respeito das regras ou recomendações nacionais ou regionais aplicáveis" no quadro da crise da covid-19, sublinhou.

10h00 - Sobe para 22 o número de infetados em surto na Comporta

O surto foi detetado em dois restaurantes que já foram encerrados. Há 19 trabalhadores e três familiares infetados.

Os estabelecimentos pertencem ao mesmo proprietário e têm alguns funcionários em comum.

Todos os trabalhadores dos restaurantes já foram testados.

9h58 - Vacina da Moderna mostra resultados promissores em idosos

O médico israelita Tal Zaks, diretor cientifica da empresa farmacêutica Moderna, revelou, em entrevista ao jornal espanhol El País, que a vacina experimental contra a Covid-19, que está a ser testada num ensaio internacional em 30 mil pessoas, está a mostrar resultado promissores nos idosos.

Os primeiros casos de uma estranha pneumonia foram conhecidos na China no final de dezembro. A 11 de janeiro, cientistas chineses publicaram o genoma do SARS-Cov-2, um novo coronavírus, dois dias depois, a 13 de janeiro, a farmacêutica Moderna e institutos de saúde norte-americanos concluíram o projeto de uma vacina experimental e começaram a realizar os testes.

A 16 de março, em tempo recorde de 63 dias, o primeiro voluntário recebeu a primeira vacina.
“Estou muito feliz com os resultados que temos obtido em idosos”, afirmou o diretor científico da Moderna, numa entrevista por videoconferência com o El País.

9h42 - Sociedade Portuguesa de Geriatria propõe criação de gabinete interministerial

A Sociedade Portuguesa de Geriatria e Gerontologia (SPGG) propôs hoje a criação de um gabinete de crise interministerial e intersetorial para a Covid-19, e para as políticas para o envelhecimento.

"Se as pessoas idosas em 'lar' tivessem tido inicialmente o mesmo acesso a equipamentos de proteção individual que outros e se os profissionais também tivessem sido considerados e respeitados como prestadores de cuidados 'na linha da frente', com acesso prioritário a equipamentos de proteção individual, muitos casos provavelmente não teriam acontecido", considera a SPGG, referindo que "está por fazer essa análise".

Num documento em que apresenta um conjunto de propostas e reflexões, sobre a matéria do envelhecimento e das pessoas idosas e em tempo de pandemia, a Sociedade de Geriatria defende também a criação de um gabinete permanente interministerial para as políticas do envelhecimento e das pessoas idosas e famílias, que integre a SPGG.

9h18 - Máscaras, desinfetante e expetativa de adesão à Feira do Livro de Lisboa

A 90.ª Feira do Livro de Lisboa começa esta quinta-feira e termina a 13 de setembro.

A Feira do Livro de Lisboa de 2020 será “uma prova de resiliência do setor” num “ano catastrófico”, avança a organização. A lotação estará limitada a 3.300 pessoas em simultâneo e o uso de máscara é obrigatório.

“A feira é uma altura de excelência para tentar recuperar parte daquilo que foi perdido e permitir aos seus leitores e clientes o contacto com o livro. (…) Até ao final do ano (o sector) poderá ter uma perda entre os 30 e os 35 milhões de euros. É um valor que não será recuperado. A palavra adequada para isto é catástrofe”, sublinhou Pedro Sobral, vice-presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que organiza a feira juntamente com a Câmara Municipal de Lisboa.

8h58 - Índia com mais de 75 mil casos em 24 horas, novo recorde diário

A Índia contabilizou 75.760 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde indiano, um valor que representa um novo recorde diário no país.

O valor mais alto tinha ocorrido em 22 de agosto, quando se registaram 70.488 infeções num só dia.

Nas últimas duas semanas, a Índia ultrapassou as 60 mil infeções diárias, acumulando agora mais de 3,3 milhões de casos confirmados.

As autoridades indianas registaram também 1.023 mortes provocadas pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando o total de óbitos para 60.472 desde o início da pandemia.

A Índia é o terceiro país do mundo com o maior número de infeções, atrás de Estados Unidos e Brasil, e o quarto com o maior número de mortos, precedida por aqueles dois países e o México.

8h55 - Alemanha pondera estender proibição de grandes eventos até 31 de dezembro

A medida consta de um documento preliminar de medidas para combater a propagação da pandemia.

A proibição de eventos como concertos, eventos desportivos e festivais está prevista para terminar em outubro.

8h20 - Ryanair está a tentar travar o apoio à TAP no Tribunal de Justiça Europeu

O jornal Público conta esta manhã que a companhia áerea low cost entregou no tribunal um recurso da decisão da comissão europeia que autorizou a ajuda do Estado e caso o veredicto do Tribunal de Justiça seja favorável à Ryanair, a TAP terá de devolver o dinheiro recebido.


8h00 - Coreia do Sul com 441 novos casos, pior registo diário desde março

A Coreia do Sul registou 441 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades, o pior balanço diário desde 07 de março, quando o país contabilizou 483 infeções.

O Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul informou que 315 dos novos casos são provenientes da área metropolitana de Seul, onde vive metade da população do país, que conta com 51 milhões de habitantes.

O aumento de casos já levou os peritos de saúde a alertar para a possibilidade de os hospitais esgotarem a capacidade para acolher novos doentes.

7h30 - Peru torna-se no país com maior taxa de mortalidade do mundo

O Peru tornou-se na quarta-feira o país com a maior taxa de mortalidade do mundo por covid-19, depois da Bélgica ter corrigido o número de mortes ao subtrair 121 óbitos ao balanço pandémico.

No país sul-americano o surto está longe de ser controlado e acumula centenas de mortes diariamente naquele que é já o sexto país do mundo com mais casos confirmados, acumulando mais de 607 mil infetados.

As 28 mil mortes devido à covid-19 registadas no Peru traduzem-se numa mortalidade de 85,8 mortes por 100 mil habitantes, um dado que resulta da divisão do número de mortes pela população nacional de 32,6 milhões de habitantes, segundo o dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística e Informática (INEI).

No Peru, ainda existem milhares de mortes suspeitas por coronavírus que não foram incluídas nos relatórios do governo.
Hospital de Vila Franca de Xira pede que doentes sejam encaminhados para outras urgências

O Hospital de Vila Franca de Xira, com mais de 40 pessoas infetadas com covid-19, pediu hoje o encaminhamento temporário de doentes que chegam às urgências desta unidade através do Centro de Orientação de Doentes Urgentes para outros hospitais.

O hospital acrescenta que a medida é "temporária" e "decorre da necessidade de garantir resposta nos serviços de internamento que, atualmente, se encontram com capacidade limitada".

O pedido surge na sequência da morte de um dos doentes que estava internado no hospital de Vila Franca de Xira, com Covid-19. A idosa que morreu tinha 90 anos e sofria de outras doenças graves.

O surto no hospital tem já 42 casos: 19 doentes e 23 profissionais de saúde.

Na Comporta, há um outro foco de Covid-19 com 21 infetados. O surto foi detetado em dois dos mais concorridos restaurantes, que entretanto foram encerrados.

Os restaurantes são do mesmo proprietário e têm alguns funcionários em comum.

Há 18 trabalhadores e 3 familiares infetados.

Na Póvoa de Santarém, os utentes do lar com teste negativos já começaram a regressar à instituição. No lar há 30 pessoas infetadas, 24 idosos e seis funcionários.

Ontem à tarde, a GNR desinfetou o edifício.

Num lar em Setúbal, morreu mais um utente infetado com o novo coronavírus.
Na instituição há 76 casos ativos. 54 são utentes do Centro Geriátrico e 22 são funcionários.
Governo reunido
O Governo reúne-se hoje para avaliar a situação da Covid-19 no país.

O Conselho de Ministros vai analisar as medidas que estão em vigor para fazer face à evolução da pandemia.

Portugal continental está em situação de alerta e a Área Metropolitana de Lisboa mantem-se em situação de contingência.


Uma avaliação que surge numa altura de crescimento constante do número de infetados. O número de novos casos de Covid-19 teve uma subida acentuada.

Há mais 362 novas infeções. Há mais de um mês que não se registava um número tão elevado.

Lisboa e Vale do Tejo tem 214 novos casos, 59% do total. No Norte são 109 , cerca de 30%

O número de casos ativos também está a subir há mais de uma semana. São 13.283, mais 197 que no dia anterior

Morreram mais duas pessoas com mais de 80 anos, ambas na região de Lisboa.
Pandemia custou 2.316 ME ao Estado até julho
A pandemia de covid-19 custou 2.316 milhões de euros (ME) ao Estado até ao final de julho, devido a quebras de receita de 672,1 ME e aumentos de despesa de 1.643,9 ME, divulgou hoje a Direção-Geral do Orçamento (DGO).

"Até julho, a execução das medidas adotadas no âmbito do combate e da prevenção da covid-19, bem como aquelas que têm por objetivo repor a normalidade, conduziu a uma redução da receita de 672,1 milhões de euros e a um aumento da despesa em 1.643,9 milhões de euros", pode ler-se na Síntese da Execução Orçamental hoje divulgada pela DGO.

O valor registado até julho relativo à pandemia de covid-19 é inferior aos 3.774 milhões de euros de perdas relativas a aumento da despesa e redução da receita registados até junho.
Estado encaixa menos 3.662,8 ME em impostos até julho
O Estado arrecadou menos 3.662,8 milhões de euros em impostos até julho, correspondente a uma quebra de 14,6% face ao mesmo período de 2019, indica a síntese de execução orçamental, hoje divulgada.

"A receita fiscal líquida acumulada do subsetor Estado continua a ser afetada pelos efeitos da pandemia provocada pela covid-19 na economia portuguesa, registando no final de julho uma queda de 3.662,8 milhões de euros (-14,6%) face aos primeiros sete meses de 2019", assinala a Direção-Geral do Orçamento (DGO).

O montante global da receita de impostos arrecadada nestes primeiros sete meses de 2020 é de 21.830,9 milhões de euros. No mesmo período de 2019, a receita fiscal do Estado totalizava 25.571,3 milhões de euros.

Julho é o segundo mês consecutivo em que a receita fiscal regista uma quebra homóloga na ordem dos 14%.
Comissário demite-se na sequência de polémica
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse hoje aceitar a demissão do comissário europeu do Comércio, o irlandês Phil Hogan, que esteve envolvido em polémica por ter violado regras de contenção para a covid-19.

"O comissário europeu Phil Hogan apresentou a sua demissão. Respeito a sua decisão", informou Ursula von der Leyen numa declaração divulgada esta noite em Bruxelas.

A reação surgiu minutos depois de Phil Hogan ter tornado público que pediu a Von der Leyen a sua demissão, após ter violado regras de contenção contra a covid-19, ao ter participado num jantar na Irlanda com mais de 80 pessoas.

"Esta noite apresentei a minha demissão como comissário europeu para o Comércio à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen", anunciou Phil Hogan num discurso publicado pelo executivo comunitário.

"Estava a tornar-se cada vez mais claro que a controvérsia relativa à minha recente visita à Irlanda estava a ser uma distração do meu trabalho como comissário europeu e iria afetar o meu papel nos importantes meses que se seguiriam", justificou o responsável irlandês.

O irlandês Phil Hogan visitou o seu país entre 31 de julho e 21 de agosto e, na quarta-feira da semana passada, participou num jantar de comemoração dos 50 anos do clube de golfe do parlamento irlandês, com 82 convidados, entre os quais o então ministro da Agricultura, Dara Calleary, que se demitiu do cargo na sexta-feira.