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Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Pedro A. Pina - RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações


22h56 - EUA. Negócios de portugueses e luso-descendentes passam dificuldades devido à pandemia

Nos Estados Unidos, por causa da covid-19, a economia sofre uma das piores crises desde a depressão dos anos 30/40. Crise que arrasta alguns negócios de emigrantes portugueses e luso-descendentes.

Em Manassas, no estado americano de Virgínia, a comunidade de cerca de 2 mil portugueses prepara-se para viver um Natal complicado quando o país voltar aos confinamentos por causa dos números recorde de infeções e de mortes covid-19.

O correspondente da Antena 1 nos Estados Unidos, João Ricardo de Vasconcelos, conta como estão os portugueses a viver estes tempos.

22h17 - Mais uma morte e 40 novos casos positivos em Cabo Verde

Cabo Verde reportou mais uma morte por causa da covid-19, elevando para 109 óbitos associados à doença no país, que registou 40 novos casos positivos, informou o Ministério da Saúde e da Segurança Social.

Em comunicado, o ministério cabo-verdiano adiantou que das 436 amostras analisadas nas últimas 24 horas, 40 deram resultado positivos para a covid-19, a maioria (14) na ilha de São Vicente, que também anunciou mais uma morte provocada pela doença.

Os restantes casos foram registados nas ilhas de Santiago (09), distribuídos pelos concelhos da Praia, Ribeira Grande, São Domingos e Santa Cruz, todos com um caso cada, e São Miguel, com cinco novas infeções.

A ilha do Fogo teve mais 15 casos, repartidos pelos municípios de São Filipe e Santa Catarina, ambos com seis cada, e Mosteiros com três, enquanto Ribeira Grande de Santo Antão e Boa Vista tiveram mais um caso cada.

Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde deram alta a mais 45 pessoas, passando a totalizar 10.541 casos considerados recuperados da doença.

Com os novos dados, o país aumentou para 11.036 os casos positivos acumulados desde 19 de março, dos quais 109 óbitos, dois doentes transferidos e tem neste momento 383 casos ativos.

21h46 - Madeira com 11 novos casos positivos num total de 230 ativos e 11 internados

A Madeira regista 11 novos positivos de covid-19, dos quais sete são de transmissão local, totalizando 230 casos ativos e com 11 pessoas internadas no hospital do Funchal, divulgou a direção regional de Saúde.

"Hoje há 11 novos casos positivos a reportar, pelo que a Madeira passa a contabilizar 869 casos confirmados de covid-19", informa o boletim epidemiológico hoje divulgado.

Na mesma nota, adianta que destas novas situações, quatro são casos importados (dois oriundos da Rússia, um do Reino Unido e outro da Venezuela), sendo os restantes sete doentes resultantes de transmissão local, "todos associados a contactos de casos positivos anteriormente identificados".

Um destes casos é uma criança que frequenta um estabelecimento de ensino no concelho do Funchal, tendo sido ativado o plano de contingência do estabelecimento de ensino e decorre a correspondente investigação epidemiológica.

Existem outros dois casos de adultos, sendo um profissional num serviço municipal e outro num equipamento da área social, nos concelhos de Machico e do Funchal.

A autoridade regional de saúde da Madeira indica que estão notificados hoje "230 casos ativos, dos quais 44 são importados e foram identificados no contexto das atividades de vigilância implementadas no Aeroporto da Madeira, sendo os outros 186 de transmissão local".

21h31 - Moçambique anuncia 95 novos casos e 183 recuperados

Moçambique registou 95 novos casos de covid-19, mas mais casos recuperados da doença, sem registo de mortes nas últimas 24 horas, anunciou o Ministério da Saúde.

De acordo com o ministério, o país registou mais 95 casos de infeção e 183 casos considerados como recuperados da doença.

O total acumulado de casos subiu para 16.133 com 89% de recuperados (14.343 casos).

A maioria das infeções pelo novo coronavírus hoje anunciadas foram registadas na área administrativa de Maputo (71), seguida pela província de Maputo (que envolve a capital) com 10 casos.

Desde o início da pandemia, Moçambique testou 237.408 casos suspeitos, 853 nas últimas 24 horas.

21h25 - Governo Regional diz ser expectável aumento de casos na Madeira

O presidente do Governo da Madeira assegurou que as autoridades de saúde do arquipélago têm as cadeias de transmissão de covid-19 na região "perfeitamente identificadas", sendo expectável um aumento dos casos nos próximos dias.

"Queria dizer às pessoas para estarem cientes que a direção regional de Saúde (da Madeira) tem estas cadeias absolutamente identificadas e é normal que o número de casos aumente nos próximos dias", declarou Miguel Albuquerque à margem da visita que efetuou hoje ao universo de Memórias de João Carlos Abreu, o antigo secretário do Turismo da Madeira.

A exposição, denominada "Natal no Universo -- O Sagrado e o Profano", destaca 35 objetos alusivos à quadra oriundos dos vários continentes colecionados pelo antigo governante, que vai estar patente ao público até 08 de janeiro, naquele espaço no Funchal.

O governante madeirense mencionou que os mais de 30 novos casos identificados sexta-feira na Madeira, "emanam de duas cadeias já identificadas e, por conseguinte, não há transmissão comunitária, nem a situação está fora de controlo" na região.

O chefe do executivo insular considerou ser "normal que nesta época de maior afluência e concentração de pessoas possa aumentar o número de casos".

21h00 - Exército desenvolve protótipo para descontaminação de máscaras

O exército criou um projeto para descontaminar máscaras de proteção respiratória. O protótipo desenvolvido no Centro de Investigação da Academia Militar já foi testado e concluiu-se que permite prolongar o ciclo de vida dos equipamentos de proteção individual.


20h57 - Muitos portugueses procuram fazer compras de manhã, antes do recolher obrigatório

As pessoas fazem as compras de manhã nos concelhos com recolher obrigatório. Em Braga e em Bragança foi uma manhã de muito frio, e de muito movimento nas ruas.


20h55 - Rabo de Peixe. Primeiro dia de testes revela mais 86 novos casos

A testagem em massa em Rabo de Peixe está a detetar mais infeções. Foram identificados 86 novos casos positivos resultantes do rastreio com testes rápidos na vila açoriana isolada por uma cerca sanitária.


20h40 - Aumento de casos no Brasil preocupa especialistas

O aumento de novos casos de infeções por Covid-19 no Brasil está a preocupar a comunidade científica. O aumento é atribuído ao relaxamento das medidas de confinamento e ao comportamento da população.

O correspondente da RTP no Rio de Janeiro, Pedro Sá Guerra, está a acompanhar a situação.

20h38 - Reino Unido inicia imunização esta terça-feira com 800 mil doses da vacina da Pfizer/BioNTech

A vacina da Pfizer começou a ser distribuída. Milhões de doses estão a ser colocadas em caixas refrigeradas e enviadas para o Reino Unido, onde esta semana começarão a ser ministradas às pessoas.


20h38 - "Sputnik V" está em fase de testes mas as autoridades russas dizem que é eficaz

Arrancou na Rússia a vacinação em massa contra a Covid-19. A vacina "Sputnik V", ainda está em fase de testes, mas as autoridades russas acham que ela já provou sua eficácia.


20h36 - Vinte e sete concelhos de risco elevado ou muito elevado passam a risco moderado

O governo acha que os efeitos positivos das medidas de confinamento já se estão a notar. Por isso, 27 concelhos que eram de risco elevado e muito elevado passam agora a risco moderado.


20h35 - Há menos 12 concelhos em risco extremo de contágio da Covid-19

Diminuiu o número de concelhos em risco extremo de covid-19. Agora há menos 12 concelhos nesta situação. No total são 35 em risco extremo, ou seja, têm mais de 960 casos por 100 mil habitantes. Em risco muito elevado há 78 concelhos, menos dois que anteriormente.

O primeiro-ministro disse que não pode haver relaxamento nos cuidados e avisou que em janeiro haverá um risco elevadíssimo de contágio.

20h26 - Restaurantes podem funcionar até à 01h00 nos dias 24, 25 e 31 de dezembro

O alívio nas restrições para o Natal e Ano Novo vai abranger o setor da restauração. Nos dias 24 e 25, os restaurantes podem servir almoços e jantares. Só têm de encerrar à 01h00. Já no dia 26, o encerramento terá de ser feito mais cedo: às 15h30 nos 113 concelhos com mais casos de infeção.

No Ano Novo só haverá horário alargado no dia 31 de dezembro. O encerramento será à 01h00. Já a 1 de janeiro, os restaurantes terão de fechar às 15h30 nos 113 concelhos de maior risco.

20h23 - Permitida circulação entre concelhos no Natal

Vai ser possível circular entre concelhos no período do Natal, mas a proibição volta no Ano Novo. António Costa anunciou as medidas para a épocas festivas, mas avisa que pode ter de puxar o travão de mão se a pandemia piorar.


19h11 - Angola anuncia mais 43 casos, uma morte e 36 recuperados

Angola registou nas últimas 24 horas mais 43 casos de covid-19 e uma morte devido à doença, que contabiliza já 15.536 registos no país, anunciou o secretário de Estado para a Saúde Pública.

Segundo Franco Mufinda, 25 casos foram detetados em Luanda, sete no Huambo, cinco no Zaire, dois no Uíje, dois no Namibe, um na Lunda Sul e um no Cuanza Sul.

A doença foi diagnosticada em 22 pessoas do sexo masculino e 21 do sexo feminino, com idades entre 3 e 69 anos.

Uma angolana de 51 anos morreu devido à doença, na província do Namibe.

Por outro lado, 36 pessoas foram consideradas recuperadas da doença.

Angola soma atualmente 15.536 infetados, dos quais 354 óbitos, 8.335 recuperados, 6.847 ativos, dos quais três em estado crítico e oito em estado grave.

19h01 - Itália regista 662 mortes e 21.052 novos casos nas últimas 24 horas

A Itália registou 662 mortes por covid-19 e 21.052 novas infeções nas últimas 24 horas, um decréscimo face aos últimos dias, informaram as autoridades italianas, realçando, porém, que o país também realizou menos testes de diagnóstico.

Com a contabilização das novas vítimas mortais, o número total de mortes registadas no país desde o início da crise pandémica, em 21 de fevereiro, sobe para 59.514, de acordo com o boletim diário do Ministério da Saúde italiano.

Em termos de contágios, Itália contabiliza, até à data, 1.709.991 casos de pessoas que ficaram infetadas pelo novo coronavírus.

Segundo o boletim do Ministério da Saúde italiano, o país realizou nas últimas 24 horas um total de 194.984 testes de diagnóstico, um número bastante inferior quando comparado com os 213.000 testes comunicados na sexta-feira e os 226.000 contabilizados na quinta-feira.

A pressão sobre os hospitais italianos continua igualmente a dar sinais de algum abrandamento.

Dos 754.169 casos positivos que estão atualmente ativos em Itália (menos 3.533 em comparação a sexta-feira), a grande maioria são doentes que estão nas respetivas casas com sintomas ligeiros da doença ou estão assintomáticos.

Deste total, 30.158 estão hospitalizados, menos 1.042 em comparação com o dia anterior.

Em unidades de cuidados intensivos, encontram-se atualmente 3.517 pacientes, menos 50 em relação ao dia anterior.

No que diz respeito aos recuperados, o país regista um total de 896.308, um aumento de 23.923 face ao dia anterior.

18h39 - Permitido circular entre concelhos entre os dias 23 e 26 de dezembro, anunciou Costa

A circulação entre concelhos será permitida entre 23 e 26 de dezembro, e na véspera e no dia de Natal poderá circular-se na via pública até às 2 da manhã.

Segundo o primeiro-ministro, António Costa, os restaurantes vão poder estar abertos até à 1 da manhã nas noites de 24 e 25 de dezembro e de 31 de dezembro e funcionar até às 15h30 nos dias 26 de dezembro e 1 de janeiro.

A jornalista da Antena 1 Ana Isabel Costa registou as declarações do primeiro-ministro.

18h35 - Quatro concelhos da Área Metropolitana de Lisboa mantêm recolher obrigatório às 13h00 nos dois próximos fins de semana

Na Área Metropolitana de Lisboa (AML) apenas quatro concelhos, Almada, Barreiro, Lisboa e Loures, continuam com "risco muito elevado" de contágio pelo novo coronavírus, mantendo o recolher obrigatório às 13h00 nos dois próximos fins de semana.

Oito municípios da AML desceram do nível de "risco muito elevado" para o 'patamar' do "risco elevado" - Amadora, Cascais, Odivelas, Oeiras, Seixal, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira -, de acordo com a lista divulgada após a reunião do Conselho de Ministros que fixou as medidas de combate ao novo coronavírus que irão vigorar a partir de quarta-feira.

Assim, como o novo estado de emergência estará em vigor desde as 00h00 de quarta-feira, dia 09 de dezembro, até às 23h59 de dia 23 de dezembro, nos fins de semana de 12 e 13 de dezembro e de 19 e 20 de dezembro na AML o recolher obrigatório a partir das 13h00 apenas será aplicado nos quatro concelhos considerados de "risco muito elevado" de contágio pelo novo coronavírus (Almada, Barreiro, Lisboa e Loures).

Nesses quatro municípios também continuará em vigor a obrigatoriedade de encerramento do comércio e da restauração a partir das 13h00 aos fins de semana.

São consideradas exceções os estabelecimentos de venda a retalho de produtos alimentares, bem como naturais ou dietéticos, de saúde e higiene, que disponham de uma área de venda ou prestação de serviços igual ou inferior a 200 metros quadrados com entrada autónoma e independente a partir da via pública.

18h19 - Ausência de competição jovem pode ter custos para a saúde pública

A ausência de competição desportiva nos escalões de formação devido à pandemia de covid-19 pode ter custos mais tarde, em termos de saúde pública, alertou o presidente da Confederação do Desporto de Portugal (CDP).

Em declarações à agência Lusa, Carlos Paula Cardoso explicou que essa foi uma das preocupações secundadas pelo Bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães, na reunião que as duas entidades mantiveram hoje com a Direção-Geral da Saúde.

"Não podemos deixar que a ausência de competição desportiva no dia de hoje em relação à população mais jovem tenha um efeito pior à posteriori do que se tivesse havido abertura para a prática desportiva desses escalões etários", disse o presidente da CDP.

17h31 - Governo aposta em campanha para que portugueses percebam como se transmite o vírus

O Governo vai intensificar a campanha nos órgãos de comunicação social para que os portugueses percebam a forma como se transmite o novo coronavírus e assim as famílias possam organizar o Natal, anunciou o primeiro-ministro.

António Costa revelou hoje, no Palácio da Ajuda, em Lisboa, as restrições para as próximas semanas devido à pandemia de covid-19 e os planos para o Natal e Ano Novo, tendo defendido que "as pessoas estão a perceber bem qual é a mensagem e há uma grande a adesão", o que assinalou como "muito positivo e fundamental que assim se mantenha".

"Vai haver, neste período, uma intensificação da campanha nos órgãos de comunicação social de forma a que as pessoas percebam bem qual é o processo de transmissão do vírus e isso as ajude a organizar as celebrações natalícias", anunciou.

As recomendações do executivo são, segundo o primeiro-ministro, que "se evite festejos com muitas pessoas, onde se esteja muito tempo sem máscaras, em espaços fechados, pequenos e pouco arejados", uma vez que são "as condições que ajudam à transmissão do vírus".

17h14 - Última semana teve maior quebra na variação semanal de casos desde outubro

A semana entre os dias 29 de novembro e hoje registou a maior descida na variação semanal de novos casos de covid-19 desde outubro, segundo indicou o primeiro-ministro, que justificou assim a continuidade das medidas restritivas em vigor.

Na sequência da reunião do Conselho de Ministros, no qual foram definidas as medidas a serem observadas ao abrigo da renovação do estado de emergência, que vigora até às 23:59 de 23 de dezembro e na quadra natalícia, António Costa salientou os "efeitos" das mesmas e que foram explicitadas num gráfico com a evolução do número de novos casos por semana.

Os últimos sete dias traduziram-se em 27.934 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, o que representa uma quebra de 6.802 face à semana anterior.

Já esse período, entre 22 e 28 de novembro, assinalara a descida da curva epidemiológica, com um total de 34.736 casos e um recuo de 5.593 contágios em relação à semana antecedente, na qual foi registado o 'pico' de casos dos últimos meses: 40.329.

17h04 - Medidas de apoio às rendas comerciais apresentadas na próxima semana

O primeiro-ministro, António Costa, voltou a remeter para a próxima semana o anúncio de medidas de apoio às rendas comerciais, pela mão do ministro da Economia, como havia feito há 15 dias.

"As medidas económicas serão anunciadas na próxima semana pelo senhor ministro da Economia", referiu o primeiro-ministro na sequência do Conselho de Ministros, no Palácio Nacional de Ajuda, em Lisboa, quando questionado se o Governo tinha aprovado as medidas de apoio às rendas comerciais.

No dia 21 de novembro, aquando da renovação do atual estado de emergência, António Costa anunciou o alargamento do prazo para as empresas pagarem o IVA trimestral e a possibilidade de o fazerem em três ou seis prestações, bem como o prolongamento do Apoiar.pt, tendo, na ocasião, remetido para a semana seguinte e para o ministro Siza Vieira a apresentação das medidas com maior detalhe, nomeadamente a de apoio às rendas comerciais, algo que volta agora acontecer.

"Na próxima semana, nas medidas que o ministro da Economia apresentará, estarão incluídas medidas de apoio às rendas comerciais, estando previstas medidas de apoio suplementar à restauração e ao retalho", disse então.

16h16 - Governo ouve e informa sempre previamente o Presidente da República

O primeiro-ministro declarou que o Governo "ouve com atenção" e informa sempre previamente o Presidente da República sobre as medidas contra a covid-19, mas cabe ao chefe de Estado esclarecer se concorda com essas medidas.

Esta garantia foi deixada por António Costa em conferência de imprensa, no Palácio Nacional de Ajuda, em Lisboa, após ter anunciado as medidas que vão vigorar até ao próximo dia 23 no quadro do estado de emergência.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro reiterou a tese de que há entendimento em relação à forma de diálogo que se estabelece entre o Governo e o Presidente da República, quer sobre o decreto presidencial, quer sobre as medidas a adotar pelo executivo.

Interrogado se as medidas mais flexíveis para os períodos do Natal e do Ano Novo mereceram a concordância de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa respondeu que "o senhor Presidente da República é sempre informado previamente das medidas que o Governo pretende adotar".

15h53 - Proibições de circulação ao fim de semana mantêm-se nos concelhos de maior risco

Os concelhos com risco de transmissão de covid-19 muito elevado e extremo voltarão a ter proibição de circulação na via pública a partir das 13h00 nos fins de semana de 12 e 13 e de 19 e 20 de dezembro.

Em causa está o dever de recolhimento entre as 13h00 e as 05h00 do dia seguinte.

Em novembro, o executivo tinha já dividido os 278 municípios do continente em quatro grupos, consoante o nível de risco de transmissão: moderado, elevado, muito elevado e extremamente elevado.

Segundo António Costa, há 27 concelhos de risco muito elevado ou elevado que, devido a uma "evolução francamente positiva na última quinzena", passam para moderado, enquanto outros 12 saem do nível extremamente elevado e dois saem do nível muito elevado.

São eles: Abrantes, Albufeira, Barquinha, Batalha, Benavente, Cadaval, Campo Maior, Constância, Coruche, Estremoz, Idanha-a-Nova, Mangualde, Mora, Nazaré, Monforte, Oliveira de Frades, Paredes de Coura, Ponte de Sor, Porto de Mós, Proença-a-Nova, Redondo, Ribeira de Pena, Salvaterra de Magos, São João da Pesqueira, Tondela, Viana do Alentejo e Vila Nova da Vila Viçosa.

António Costa sublinhou a necessidade de manter nos próximos 15 dias as medidas que têm sido aplicadas nestes territórios.

15h50 - Restaurantes abertos até à 01h00 no Natal e na passagem do ano

Os restaurantes vão poder estar abertos até à 01h00 nas noites de 24 e 25 de dezembro e de 31 de dezembro e funcionar até às 15h30 nos dias 26 e 1 de janeiro.

O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro, António Costa, depois do Conselho de Ministros que adotou as medidas a serem observadas no âmbito da renovação do estado de emergência que vigora até às 23h59 de 23 de dezembro e na quadra natalícia.

Os horários da restauração que o Governo definiu para o período de Natal e da passagem de ano serão uma exceção face aos que terão de ser observados nestes próximos dois fins de semana em que a ordem de encerramento continuará a ser às 13h00 nos concelhos com risco extremo e muito elevado.

15h30 - Exceções no Ano Novo

No Ano Novo as exceções não serão tão abrangentes. A circulação entre concelhos está proibida entre as 00h00 de dia 31 de dezembro e as 05h00 de 4 de janeiro.

O único relaxamento será na noite de passagem de ano, quando a circulação na via pública passa a ser permitida até às 02h00. No dia 1 de janeiro, porém, passa para as 23h00.

Não serão permitidas festas públicas ou abertas ao público na noite de Ano Novo nem ajuntamentos na via pública com mais de seis pessoas.

Quanto aos restaurantes, poderão funcionar na noite de 31 de dezembro até à 01h00 e, no primeiro dia de 2021, poderão servir até às 15h30.


15h19 – Exceções no Natal

Para o período de Natal e Ano Novo, serão adotadas exceções, sujeitas a avaliação no dia 18 de dezembro para confirmar que a tendência de melhoria da situação pandémica se confirma e que não será necessário “puxar o travão de emergência”, anunciou o primeiro-ministro.

Poderá haver circulação entre concelhos nos dias 23, 24, 25 e 26 de dezembro.

No Ano Novo, porém, não será permitida esta circulação entre concelhos. Na noite de passagem de ano, a circulação na via pública será permitida até às 2h00.

Não serão permitidas festas públicas nem ajuntamentos na via pública nesta noite.

15h15 – Restrições aos fins de semana vão manter-se

António Costa acaba de anunciar que se irão manter em vigor para os próximos 15 dias as medidas de proibição de circulação na via pública a partir das 13h00 de sábado e domingo nos concelhos de risco extremo e muito elevado.

14h53 – OMS insiste que vacina é relevante mas é necessário continuar outros esforços

As vacinas são uma ferramenta relevante na luta contra a Covid-19 e permitem vislumbrar o fim da pandemia, mas todos os outros esforços continuam a ser necessários, defendeu hoje a Organização Mundial de Saúde.

Especialistas da OMS pediram que os países não baixem a guarda com o otimismo gerado pela expectativa de chegada das vacinas e um deles, Mike Ryan, pediu "às pessoas que continuem a fazer esforços".

"A vacinação será uma ferramenta importante e poderosa no 'kit' de ferramentas que temos à disposição. Mas, por si só, não fará o trabalho", alertou.

Com a chegada das vacinas, "começamos a ver o fim da pandemia", disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na sexta-feira, enquanto alertava que o vírus continua a exercer enorme pressão sobre os hospitais.

14h25 - Portugal com 6087 novos casos e 73 óbitos nas últimas 24 horas

Foram registadas, em Portugal, mais 6087 infeções por Covid-19 nas últimas 24 horas, elevando para 318640 o total de casos desde o início da pandemia no país.

Deram-se ainda mais 73 mortes no último dia, elevando o total para 4876.

Dos novos casos registados, 3000 ocorreram na região Norte do país, 866 no Centro, 1980 em Lisboa e Vale do Tejo, 106 no Alentejo, 88 no Algarve, 27 nos Açores e 20 na Madeira.

Há hoje no país mais 6165 pessoas recuperadas da doença, para um total de 240203 desde que a pandemia chegou a Portugal.

O número de pacientes internados desceu para 3229 (menos 66 do que ontem). Em Unidades de Cuidados Intensivos há menos nove doentes do que na véspera, num total de 517.

14h24 – Gondomar uniu-se à ARS-Norte para acelerar os rastreios

O município de Gondomar uniu-se à ARS-Norte para acelerar os rastreios nos contactos de doentes Covid. O projeto-piloto chama-se "Vamos Salvar Portugal" e conseguiu fazer os quase todos os 1.800 contactos em atraso em duas semanas apenas.

14h21 – Estados de emergência vão levar milhares ao desemprego, diz Jerónimo de Sousa

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, afirmou hoje em Almada que as "vagas sucessivas de estados de emergência" não são resposta eficaz para travar a propagação da Covid-19 e vão lançar milhares de trabalhadores para o desemprego.

"Nós consideramos que estas vagas sucessivas de estados de emergência não podem ser entendidas como a solução, porque a vida provou que não resultam. Não é a nossa opinião, é a própria vida que está a provar que não resultam. E, nesse sentido, deveria haver uma reconsideração", disse o líder comunista.

Jerónimo de Sousa falava aos jornalistas após um encontro com um empresário da restauração, no Feijó, em Almada, em que defendeu a retoma da atividade do setor e criticou as medidas que têm sido adotadas pelo Governo.

"São medidas inaceitáveis, medidas mal desenhadas, medidas que, na prática, não têm nada a ver com o estado de emergência. O que era preciso, fundamentalmente, era, em primeiro lugar, a consideração das restrições. Basta ver esta casa, que tem que fechar às 13h00, o momento mais nobre, o momento mais participado por parte dos clientes", disse.

13h57 – Forças Armadas com 240 casos de Covid-19 nos três ramos militares

13h56 – Especialistas alertam para risco acrescido das reuniões familiares no Natal

13h04 – Berlim em condições de continuar a libertar grandes somas em 2021, diz Merkel

A Alemanha vai poder continuar a desembolsar "grandes somas" em 2021 para fazer face às consequências económicas e sociais da pandemia de Covid-19, afirmou hoje a chanceler alemã, Angela Merkel.

"Conseguimos disponibilizar grandes somas em 2020 e conseguiremos fazê-lo em 2021 porque temos gerido bem as nossas finanças nos últimos anos", disse a chanceler alemã no seu 'podcast' semanal.

O parlamento alemão deverá votar o orçamento federal na próxima semana.

A chanceler, que está no poder há 15 anos, destacou que a Alemanha é o país menos endividado do G7.

Esta ajuda "representa muito dinheiro, mas os custos seriam ainda mais elevados, tanto financeira como socialmente, se muitas empresas entrassem em colapso e se se perdessem milhões de empregos", acrescentou Angela Merkel, que deixará o cargo em 2021.

"Claro que não podemos manter este nível de apoio indefinidamente e é evidente que teremos de trabalhar nesta dívida excecional a partir de 2023", continuou, acrescentando que se anteveem "enormes desafios orçamentais para os próximos anos".

12h49 – Direção dos Bombeiros de Lamego nega ter instruído infetados para não revelarem contactos

A direção da Associação Humanitária dos Bombeiros de Lamego, no distrito de Viseu, negou hoje ter dado instruções a dois elementos da corporação infetados com o novo coronavírus para não revelarem os contactos pessoais às autoridades de saúde.

"É totalmente falso que tenhamos dado qualquer instrução para omitir contactos, como os bombeiros que testaram positivo podem comprovar", refere um comunicado enviado à agência Lusa, subscrito pelo presidente da Direção, Helder Santos.

Esta posição surge depois de, na sexta-feira, o subchefe Nuno Moreira ter dito em declarações à Lusa que dois elementos da corporação que estavam infetados tinham sido instruídos pela direção a não revelarem os contactos pessoais às autoridades de saúde.

A nota da direção da associação refere que os dois bombeiros que testaram positivo ao novo coronavírus foram de imediato colocados em isolamento pela autoridade de saúde, que "supostamente terá contactado todos os contactos indicados (quatro a saber)".

12h37 – Moscovo começou a vacinar profissionais de risco

Os profissionais de risco em Moscovo, na Rússia, começaram hoje a ser vacinados contra a Covid-19 nos novos centros de vacinação abertos em toda a cidade.

Foram criados setenta centros de vacinação na capital russa, estando previsto que pessoas entre os 18 e 60 anos de grupos de risco, como professores, profissionais de saúde e assistentes sociais participem na primeira fase.

A Rússia foi um dos primeiros países a anunciar o desenvolvimento de uma vacina – batizada de Sputnik numa referência ao satélite soviético - em agosto, imediatamente antes do início dos ensaios clínicos em grande escala.

A vacina encontra-se atualmente na terceira e última fase de ensaios clínicos, envolvendo 40.000 voluntários.

Os seus criadores anunciaram no mês passado uma taxa de eficácia de 95%, de acordo com os resultados provisórios, garantindo que a vacina será mais barata e mais fácil de armazenar e transportar do que algumas outras.

12h09 – Pandemia já provocou quase 66 milhões de casos e 1,5 milhões de mortes

A pandemia de Covid-19 já provocou, pelo menos, 65.865.820 casos de infeção e 1.519.213 mortos a nível mundial, segundo um balanço da Agência France Press (AFP).

Conforme ressalvou a mesma fonte, os números hoje contabilizados refletem apenas uma parte do número real de infeções, tendo em conta que alguns países apenas testam os casos graves e outros têm uma capacidade limitada de testagem.

Na sexta-feira foram registadas 12.177 mortes relacionadas com o novo coronavírus a nível mundial e 677.808 novos casos de infeção.

Os EUA foram o país onde se contabilizou o maior número de novas mortes (2.506), seguido pela Itália (814) e pelo Brasil (694).

No total, os Estados Unidos somam 279.008 mortes e 14.372.570 casos de infeção, de acordo com contagem da Universidade Johns Hopkins.

Já, pelo menos, 5.470.389 pessoas foram consideradas curadas.

Depois dos EUA, os países mais afetados são o Brasil, com 175.964 óbitos e 6.533.968 casos de infeção, seguido pela Índia, com 139.700 mortes e 9.608.211 pessoas infetadas, o México, com 108.863 mortes e 1.156.770 casos de infeção, e o Reino Unido com 60.617 óbitos e 1.690.432 casos de infeção.

11h51 – Todos os distritos abrangidos pela ARS-Norte diminuem novos casos

Todos os distritos abrangidos pela ARS-Norte diminuíram os novos casos de infeção por Covid-19 entre as semanas de 19 a 25 de novembro e de 26 de novembro a 2 de dezembro.

De acordo com o relatório da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) que semanalmente reporta a evolução epidemiológica nos concelhos da região – ao qual a agência Lusa teve hoje acesso – o distrito de Bragança foi o que registou maior diminuição de casos no período (-45%), seguido de Viana do Castelo (-42%), Braga (-38%), Aveiro (-31%), Porto (-30%), Viseu (-23%) e Vila Real (-9%).

O distrito de Braga passou de 536 novos casos, entre 19 e 25 de novembro, para 297 casos, entre 26 de novembro e 2 de dezembro, enquanto em Viana de Castelo o registo de novos casos diminuiu de 828 para 484, em Braga recuou de 7.623 para 4.725, em Aveiro de 2.144 para 1.473, no Porto de 10.739 para 7.553, em Viseu de 312 para 241 e em Vila Real de 1.133 para 1.026.

Numa análise por concelhos, apenas se verificou um crescimento no número de casos em S. João da Madeira (distrito de Aveiro, com +12%), Esposende (distrito de Braga, com +31%), Peso da Régua e Santa Marta de Penaguião (distrito de Vila Real, com +12% e +78%, respetivamente), e Lamego e Resende (distrito de Viseu, com +20% e +22%, respetivamente).

11h32 – África com mais 428 mortes e 17.728 casos em 24 horas

África registou 428 mortes devido à Covid-19 e mais 17.728 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, contabilizando agora 53.252 óbitos causados pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o continente africano conta agora com 2.232.944 casos de pessoas infetadas nos 55 membros da União Africana.

O número de recuperados nas últimas 24 horas foi de 11.974, para um total de 1.903.987.

O maior número de casos de infeção e de mortos regista-se na África Austral, com 905.212 casos e 23.628 vítimas mortais.

Nesta região, a África do Sul, o país mais afetado do continente, ultrapassa agora os 800 mil casos de infeção (805.804) e contabiliza 21.963 mortes.

11h28 – ASAE instaura 3 processos-crime e 10 de contraordenação por incumprimento de regras

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) fiscalizou esta semana 97 operadores económicos sobre cumprimento das regras do estado de emergência, instaurando dez processos por contraordenação e três processos-crime, dois por desobediência e um por contrafação.

Segundo adianta um comunicado de hoje da ASAE, durante a ação de fiscalização foi também determinada a suspensão de atividade de dois operadores económicos, um por incumprimento das regras de ocupação e lotação e outro por verificação de falta de condições de higiene, tendo sido apreendidos 115 artigos contrafeitos, no valor de 550 euros.

A operação de fiscalização visou a verificação do cumprimento das regras decorrentes da renovação do estado de emergência, tendo em consideração "a heterogeneidade da situação em cada concelho, face à diversidade das medidas aplicáveis em função dos níveis de risco (moderado, elevado, muito elevado ou extremo)".

Dos 10 processos por contraordenação instaurados, destacam-se a falta de cumprimento das regras de ocupação, permanência e distanciamento físico nos locais abertos ao público e a falta do uso de máscaras ou viseiras para acesso ou permanência nestes espaços.

As ações de fiscalização - precisa a ASAE - foram direcionadas a operadores económicos inseridos em centros comerciais e em grandes superfícies comerciais.

11h15 – Alemanha atinge o segundo maior número de mortes num dia

A Alemanha registou nas últimas 24 horas 483 mortes devido à Covid-19, o que representa o segundo maior número desde o início da pandemia.

O número mais alto de óbitos registado até agora foi na última quarta-feira, quando foram contabilizadas 487 mortes.

Este sábado, as autoridades de saúde alemãs comunicaram ao Instituto Robert Koch (RKI), a agência governamental de controlo e prevenção de doenças infeciosas, a existência de 23.318 novas infeções confirmadas pelo novo coronavírus, 1.600 a mais do que na semana anterior.

Desde o início da pandemia, houve 1.153.555 infeções confirmadas pelo novo coronavírus na Alemanha. Cerca de 835.700 pessoas superaram a doença e 18.517 morreram.

10h50 – Irão ultrapassa barreira das 50 mil mortes

10h12 - Amadora-Sintra num hospital privado para recuperar listas de espera

Cirurgiões do Hospital Fernando Fonseca (HFF) estão a fazer dez cirurgias de ambulatório por dia numa unidade de saúde privada para recuperar as listas de espera desta unidade na Amadora, avançou à Lusa uma responsável da instituição.

Depois da atividade assistencial não urgente ter parado devido à pandemia de covid-19, houve orientações para a sua retoma e agendar, pelo menos, parte das cirurgias que não foram realizadas, disse Alexandra Ferreira, vogal do conselho de administração do HFF (Amadora-Sintra).

“Por volta de setembro, e a par com a elaboração do nosso plano de contingência para a covid-19 e plano de inverno, nós propusemos logo fazer cirurgias no exterior, porque o HFF tem vindo a deslocalizar recursos humanos, nomeadamente anestesistas e enfermeiros, para a área covid-19”, adiantou.

Nesse sentido, contratualizou com o Hospital Trofa Saúde Amadora 625 cirurgias de ambulatório no final de setembro, tendo já executado metade do contrato, avançou Alexandra Ferreira, adiantando que os cirurgiões do Amadora-Sintra fazem diariamente cinco cirurgias de manhã e outras tantas à tarde.

09h35 - Rússia regista quase 29 mil casos de infeção, novo máximo diário

A Rússia registou 28.782 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, um novo máximo diário desde o início da pandemia, de acordo com os dados hoje divulgados pelas autoridades sanitárias do país.

Até à data, de acordo com estatísticas oficiais, mais de 2,4 milhões de pessoas na Rússia testaram positivo para o novo coronavírus e 42.684 morreram de covid-19, 508 das quais no último dia.

Moscovo, o principal foco de infeção do país, registou também um novo máximo diário, com 7.993 novos casos positivos e 74 mortes.

O novo registo de infeções na capital russa coincidiu com o início da campanha de vacinação da cidade contra a covid-19 com a preparação de fabrico nacional, Sputnik V, que é administrada em duas doses.

Foram criados setenta centros de vacinação para este fim, estando previsto que pessoas entre os 18 e 60 anos de grupos de risco, como professores, profissionais de saúde e assistentes sociais participem na primeira fase.

A vacinação é voluntária e realizada por marcação, através da Internet no portal de serviço da Câmara Municipal.

08h54 - Estados Unidos com mais 2.500 mortos e novo recorde diário de casos

Os Estados Unidos registaram 2.506 mortos e 225.594 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, um recorde diário de casos, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

Com este balanço, o número de óbitos desde o início da pandemia no país subiu para 278.594 e o de casos para 14.337.640.

O estado de Nova Iorque continua a ser o mais atingido com 34.830 mortes.

O número de mortes excede as estimativas iniciais da Casa Branca, que projetava entre 100 mil e 240 mil óbitos.

08h52 - México regista mais 690 mortos e novo recorde diário de casos

O México registou 690 mortos e 12.127 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, um recorde diário de casos, informaram as autoridades de saúde.

O número de óbitos desde o início da pandemia de covid-19 subiu para 108.863 e o de casos para 1.156.770.

O México é agora o 10.º país com mais infeções e o quarto com mais mortes em números absolutos, segundo a Universidade Johns Hopkins.

A covid-19 pode tornar-se a segunda causa de morte no país, ultrapassando a diabetes, que no ano passado causou a morte de 104.354 mexicanos, segundo o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi), que ainda não atualizou os seus números de 2020.

08h50 - China regista 17 casos, dois deles contágios locais

A Comissão de Saúde da China anunciou hoje ter identificado 17 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, incluindo dois por contágio local e os restantes oriundos do exterior.

Os dois casos por contágio local foram diagnosticados na região da Mongólia Interior. A região, que faz fronteira com a Rússia e a Mongólia, diagnosticou um total de 13 casos nos últimos dias.

08h45 - Concelhos de maior risco voltam ao recolher obrigatório a partir das 13h00

Os 127 concelhos classificados como de risco "extremamente elevado" e de risco "muito elevado" de contágio pelo novo coronavírus voltam ao recolher obrigatório a partir das 13:00 durante o fim de semana e no feriado de terça-feira.

Conforme ficou estabelecido no decreto do Governo que regula a aplicação do estado de emergência atualmente em vigor devido à pandemia de covid-19, é proibida a circulação na via pública entre as 13:00 e as 05:00 no sábado e no domingo.

No feriado de terça-feira, a proibição de circulação começa também às 13:00, mas termina às 23:59, hora em que deixa de estar em vigor o atual estado de emergência.

Este é o quarto fim de semana consecutivo em que o recolher obrigatório a partir das 13:00 é aplicado, tendo também vigorado no feriado da última terça-feira, dia 1 de dezembro.

Em todo o território continental é igualmente proibido circular entre concelhos entre as 23:00 de sexta-feira e as 23:29 de terça-feira.

Tal como já aconteceu na segunda-feira, dia 30 de novembro, na véspera do feriado da próxima semana, dia 7 de dezembro, não haverá aulas e a função pública terá tolerância de ponto. O Governo apelou ao setor privado para dispensar também os trabalhadores nesse dia.

Relativamente aos estabelecimentos comerciais, nos 127 concelhos de maior risco são obrigados a encerrar às 13:00 no sábado, no domingo e no feriado, e às 15:00 na segunda-feira, véspera do feriado.

08h31 - Crise criou novos sem-abrigo, Bruxelas quer acabar com problema até 2030

O comissário europeu Nicolas Schmit afirma que a crise da covid-19 criou novos sem-abrigo na União Europeia (UE), mas admite ser "exequível" acabar com este problema até 2030, se os Estados-membros "se esforçarem" para tirar estas pessoas das ruas.

"De momento, devo dizer que esta crise criou novos sem-abrigo. [...] Nesta crise, as pessoas perderam os seus postos de trabalho e os seus rendimentos e tornaram-se sem-abrigo", diz o comissário europeu do Emprego e Direitos Sociais, Nicolas Schmit, em entrevista à agência Lusa em Bruxelas.

Mas apesar da grave recessão deste ano e da recuperação contida em 2021, o responsável luxemburguês considera "que é exequível" tirar todas as pessoas das ruas até 2030, desde que os países da UE façam "muitos esforços para lá chegar".

"Será que isto é possível em 10 anos? Bem, os americanos decidiram que, em menos de 10 anos, estariam na lua e conseguiram-no porque alocaram todos os recursos e inteligência, para atingir esse objetivo", compara Nicolas Schmit.

E insiste: "Se esse for o desejo dos Estados-membros, com o apoio da Comissão, e lançarmos uma iniciativa juntamente com a presidência portuguesa sobre esta questão, [...] então penso que é concretizável".

A posição surge depois de, no final de novembro, o Parlamento Europeu ter apelado aos Estados-membros da UE para adotarem medidas para tirar todos os sem-abrigo das ruas até 2030, cujo número aumentou 70% na última década para 700 mil.

O Governo anuncia este sábado as medidas restritivas para o Natal e Ano Novo.

Mas ontem, o Presidente da República já disse que o Natal vai ser uma exceção nas restrições, com um um regime menos intenso, para permitir o encontro das famílias.

Porém, Marcelo Rebelo de Sousa avisou que não pode haver descontrolo, para se evitar um agravamento da situação em janeiro.

Ainda ontem, dia em que o Parlamento aprovou a renovação do estado de emergência, os números de novas infeções de covid-19 sublinhavam um aumento dos contágios como não vinha a assistir-se na última semana.

É neste contexto que o primeiro-ministro anuncia hoje as medidas de combate à covid-19 enquadradas pelo decreto presidencial de estado de emergência, que indicativamente vigorará até 7 de janeiro, incluindo os períodos de Natal e de passagem de ano.

Na sexta-feira, com os votos favoráveis do PS, PSD e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues, a Assembleia da República aprovou a renovação do estado de emergência - diploma que teve a oposição do PCP, PEV, Chega e Iniciativa Liberal, e as abstenções de Bloco de Esquerda, PAN, CDS e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira.

Este decreto presidencial que renova o estado de emergência até 23 de dezembro, com uma referência na introdução à sua "previsível" extensão até 07 de janeiro, tem conteúdo idêntico ao que está em vigor, mantendo designadamente as normas que permitem medidas restritivas para conter a covid-19 por grupos de municípios, incluindo a proibição da circulação em determinados períodos ou dias da semana.

Nas últimas intervenções públicas, António Costa admitiu já que o Governo poderá flexibilizar o regime de restrições a aplicar no período de Natal, mas não no Ano Novo.