Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Manuel de Almeida - EPA

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional. Nas últimas 24 horas, Portugal registou 3480 novos casos, mais 167 óbitos e menos 259 internados.

Mais atualizações



23h56 - Associação pede que autorização para venda de livros passe por reabertura de livrarias

A Rede de Livrarias Independentes (RELI) reclamou hoje que a autorização para venda presencial de livros comece pela reabertura das livrarias, e apelou ao Governo para que impeça "atropelos" e "abuso de posição dominante".

"A haver autorização para a venda de livros, seja onde for, ela deve começar por contemplar a abertura das livrarias", pode ler-se num comunicado da RELI.

O comunicado foi publicado no Facebook da associação que agrega livrarias independentes de Norte a Sul de Portugal Continental, horas depois de o Governo ter confirmado que, no próximo período de estado de emergência, "face ao decreto do Presidente da República, passa a ser permitida a venda, nos estabelecimentos de comércio a retalho que se encontrem já em funcionamento, de livros e materiais escolares".

A RELI ressalvou que, mesmo com as livrarias abertas, "a maioria da população continua confinada e limitada na sua mobilidade", pelo que "a lei deve ser clara ao impedir atropelos e aproveitamentos económicos indevidos ou abuso de posição dominante, quer por parte dos sítios digitais das editoras, quer por parte das restantes lojas virtuais, sejam elas das livrarias ou de grandes distribuidoras do comércio à distância".

22h47 - Brasil soma 1.351 mortes em 24 horas e supera 236 mil óbitos

O Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia, somou 1.351 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 236.201 óbitos, informou hoje o Ministério da Saúde no seu último boletim epidemiológico.

Face às infeções, o país sul-americano ultrapassou os 9,7 milhões de casos (9.713.909), após detetar 54.742 novos diagnósticos entre quarta-feira e hoje.

O total de recuperações no país supera os 8,6 milhões de casos, enquanto que 834.015 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico no Brasil.

22h30 - República Checa abandona estado de emergência em pico de contágios

A República Checa é um dos países com maior taxa de contágios com o vírus que provoca a covid-19 na Europa, mas o Parlamento recusou hoje o pedido do Governo liderado pelo magnata e populista liberal Andrej Babis para alargar o atual estado de emergência, necessário para implementar restrições e outras medidas contra a pandemia a nível nacional.

"O estado de emergência não resolve a qualidade de vida no país nem a eficácia das medidas. É um cheque em branco que permite ao Governo mudar os padrões de comportamento social de uma hora para a outra. Isto afeta 10 milhões de pessoas", disse o líder da oposição Ivan Bartos, do Partido Pirata.

A decisão significa que as medidas nacionais, tais como o encerramento de lojas e locais de entretenimento não essenciais, bem como as restrições à circulação de pessoas, incluindo o atual recolher obrigatório noturno, deixarão de ser aplicáveis a partir da meia-noite de domingo para segunda-feira.

Além disso, a distribuição de vacinas e a sua logística serão entregues às regiões, cujos governos poderão declarar um estado de risco nos seus territórios, habilitando-as a tomar medidas locais para aliviar a situação crítica nos respetivos hospitais.

"Estamos a combater outro tipo de vírus e agora estamos a retirar a arma do Governo para o combater", apelou o Ministro do Interior Jan Hamacek à Câmara, numa referência às mutações do Sars-CoV-2, que - citou - são 40% mais resistentes.

22h02 - OMS alerta que mortes em África “aumentaram 40%” em um mês

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou hoje que o número de mortes devido à covid-19 em África “aumentaram 40%” num mês, estando a agência das Nações Unidas preocupada com as novas e mais contagiosas variantes do novo coronavírus.

“Mais 22.300 mortes foram relatadas em África nos últimos 28 dias, em comparação com quase 16.000 nos 28 dias anteriores”, afirmou o escritório da OMS para África, sediado em Brazzaville, na República do Congo, citado pela agência France-Presse.

Este balanço surge quando o continente “luta contra novas variantes mais contagiosas e se prepara para sua maior campanha de vacinação de sempre”, escreveu a agência da Organização das Nações Unidas (ONU) depois de uma conferência de imprensa virtual.

Os primeiros casos de covid-19 no continente foram diagnosticados em 14 de fevereiro de 2020. Desde então, o número total de casos ultrapassou os 3,7 milhões, incluindo 3,2 milhões de recuperações e 96.000 mortos, de acordo com os dados divulgados hoje pela OMS.

A agência da ONU acrescentou que o número total de mortes deverá atingir os 100.000 “nos próximos dias”.

21h40 - Novas variantes põem em causa eficácia das vacinas

A variante britânica do novo coronavírus já está em mutação, o que pode vir a pôr em causa a eficácia das vacinas. Um alerta numa altura em que um estudo revela que outra estirpe do vírus descoberta no Reino Unido pode infetar quem já foi vacinado ou teve Covid-19.

A Organização Mundial de Saúde desaconselha desconfinamentos perante tantas variantes e pela reduzida taxa de vacinação na Europa.

21h26 - Contagiosa e mortífera. Dois casos suspeitos da variante brasileira em Portugal

Os dois casos suspeitos da variante brasileira detetados na Grande Lisboa estão a ser analisados pelo Instituto Ricardo Jorge. Vai ser feita a sequenciação genética para confirmar as suspeitas. O resultado deve ser conhecido nos próximos dias.

A variante brasileira é considerada altamente contagiosa e com uma mortalidade superior ao coronavírus inicial. O primeiro caso desta variante foi detetado no Japão. São já dez os países onde esta estirpe foi encontrada.

Devido à evolução da pandemia, Portugal suspendeu os voos de e para o Brasil, no final de janeiro.

21h05 - França regista 371 mortos em 24 horas

Nas últimas 24 horas morreram em França 371 pessoas devido à covid-19 e a variante detetada no Reino Unido continua a crescer, sendo responsável por 20 a 25% dos contágios em França, segundo o ministro da Saúde, Olivier Véran.

"A variante detetada no Reino Unido é responsável de um quarto a um quinto das infeções atualmente em França", disse hoje o ministro da Saúde em conferência de imprensa.

Hoje foram registados 21.063 novos casos do novo coronavírus, sendo o total de casos confirmados agora de 3.406.685.

Há atualmente 27.007 pessoas hospitalizadas e 3.337 desses pacientes estão internados nos cuidados intensivos.

Desde o início da pandemia e devido à covid-19 morreram em França 80.803 pessoas.

20h50 - Madeira com mais 86 casos positivos e um total de 1.640 doentes ativos

A Madeira registou hoje mais 86 casos positivos de covid-19, totalizando 6.142 doentes confirmados desde o início da pandemia, dos quais 1.640 estão ativos, informou a Direção Regional de Saúde (DRS).

No boletim epidemiológico divulgado hoje, a autoridade regional de saúde refere que, dos 86 novos casos, apenas três são importados (dois provenientes da Polónia e um da França), sendo os restantes 83 de transmissão local, “na sua maioria já associados a contactos de casos positivos”.

No mesmo documento, a DRS menciona que 57 pessoas estão internadas no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, encontrando-se 54 em Unidades Polivalentes e três na Unidade de Cuidados Intensivos dedicada à covid-19.

A Madeira mantém o total de 60 vítimas mortais associadas à covid-19 e regista hoje mais 151 doentes recuperados, totalizando 4.442 pessoas curadas desde o início da pandemia no arquipélago.

20h06 - Confinamento tem de ser prolongado até março "para não dar sinais errados para a Páscoa"

À semelhança do que já foi anunciado pelo primeiro-ministro, o Presidente da República defendeu que "temos de manter o estado de emergência e o confinamento como os atuais por mais 15 dias e apontar para prosseguir março fora no mesmo caminho para não dar sinais errados para a Páscoa".

"Temos de assegurar que a Páscoa não será a causa de mais uns meses de regresso ao que vivemos nestas semanas", defendeu Marcelo numa mensagem ao país.

"Temos, até à Pascoa, de descer os infetados para menos de dois mil, para que os internamentos e os cuidados intensivos desçam dos mais de cinco mil e mais de 800 agora para perto de um quarto desses valores e descer também a propagação do vírus para números europeus", explicou o chefe de Estado. “Temos de sair da primavera sem mais um outono e inverno ameaçados”, acrescenta.

"Temos de continuar a apoiar os que na economia e sociedade sofrem com estas semanas de sacrifício. Tudo sem crises políticas", sublinha o Presidente da República.

Marcelo explica que os atrasos na produção e fornecimento de vacinas “impõem, a partir de abril, vacinar mais e mais depressa para cumprirmos a meta avançada para setembro” e assegura que os responsáveis pelos desvios de vacinas serão “exemplarmente punidos”.

O Presidente da República começou o seu discurso por reconhecer que as últimas duas semanas foram "semanas difíceis, mas que terminaram melhor do que haviam começado”.

19h52 - Recolher obrigatório na Madeira a partir das 18h00 entre 15 e 19 de fevereiro

O recolher obrigatório na Madeira entre as 18h00 e as 05h00 vai vigorar entre os dias 15 e 19 de fevereiro, antecipando em uma hora a proibição de circulação na via pública devido ao período de Carnaval.

Segundo a resolução hoje aprovada pelo executivo regional nesses cinco dias as atividades de natureza comercial, industrial e de serviços na região têm de encerrar às 17h00.

Contudo, os bares e restaurantes poderão continuar abertos até às 22h00, mas apenas para a confeção de refeições para entrega ao domicílio.

19h19 - Ministério da Saúde aceita ajuda de França e do Luxemburgo

Em comunicado, o Ministério da Saúde anuncia que "aceitou a oferta de ajuda dos governos luxemburguês e francês para apoio ao tratamento de doentes Covid-19 em Portugal".

Quatro profissionais de saúde do Luxemburgo (dois médicos e dois enfermeiros) vão prestar apoio ao serviço de Medicina Intensiva do Hospital do Espírito Santo de Évora, enquanto a equipa francesa (constituída por um médico e três profissionais de enfermagem) irá trabalhar no Hospital Garcia de Orta, em Almada.

"Esta ajuda constitui um apoio importante a dois hospitais que têm vindo ainda a sentir uma elevada pressão ao nível dos Cuidados Intensivos", sublinha o Ministério da Saúde.

"Ambas as equipas deverão chegar na semana de 15 de fevereiro, prevendo-se uma estadia de 15 dias", informa ainda o comunicado.

19h13 - Itália notifica 15.146 novos casos e começa vacinação com AstraZeneca

Itália contabilizou 15.146 novos casos de covid-19 e 391 mortes nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde italiano, que avançou já com a administração das primeiras doses da vacina da AstraZeneca, recentemente recebidas.

Nas últimas 24 horas, o número de novos contágios aumentou consideravelmente em comparação com o dia anterior, em que foram oficialmente registados 12.956 casos do novo coronavírus.

No entanto, o número de testes realizados no mesmo período diminuiu ligeiramente, tendo sido feitos 292.533 -- incluindo antígenos e PCR -- face aos 310.994 efetuados no dia anterior.

Dos 405.019 casos ativos, 18.942 estão hospitalizadas, com 2.126 internadas em unidades de cuidados intensivos.

A Itália acumulou desde o iníquo da pandemia quase 2,8 milhões de casos e cerca de 94 mil mortes associadas à covid-19.

Entretanto, o plano nacional de vacinação continua a avançar em Itália com a administração das primeiras doses da vacina da farmacêutica AstraZeneca, recebidas terça-feira.

Até hoje, Itália administrou 2.799.617 doses das vacinas das três farmacêuticas que as forneceram -- Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca -, tendo 1.248.904 recebido já as duas doses.

19h06 - Variante do Reino Unido tem prevalência de 43% nos novos casos

A variante associada ao Reino Unido tem neste momento uma prevalência de 43% no número de novos casos de covid-19 registados em Portugal, revelou o primeiro-ministro durante a conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.

António Costa sublinhou que as novas variantes da covid-19 são um risco que Portugal não deve descurar.

"O segundo risco que é novo e que não devemos descurar é que têm vindo a multiplicar-se as variantes aos vírus. Algumas felizmente ainda não detetadas em Portugal, algumas detetadas em Portugal em número absolutamente confinado, mas outras porém, como a chamada variante britânica, tem tido uma larga prevalência no número de novos casos no nosso país", disse António Costa.

19h02 - Costa pede consenso científico sobre metas para confinar ou desconfinar

O primeiro-ministro pediu à comunidade científica um esforço para que chegue a um consenso alargado em torno de metas objetivas no plano epidemiológico e adiantou que o processo de desconfinamento no país será sempre gradual.

Questionado sobre quais os indicadores que servirão de base ao Governo para iniciar a prazo um processo de desconfinamento em Portugal, o primeiro-ministro afirmou que o seu Governo "segue critérios que têm a ver com a evolução da pandemia, de capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e com o risco de contaminação existente".

"Na última reunião do Infarmed, um dos cientistas [Manuel Carmo Gomes] propôs três marcas fundamentais que deveriam servir como linha vermelha para se decretar confinamento e não linhas verdes para lhe pôr fim. Por isso, pedi aos nossos cientistas um esforço de consensualização científica sobre aquilo que devem ser os níveis relativamente aos quais as medidas devem ser adotadas", declarou.

Segundo António Costa, a ciência "é naturalmente um espaço de debate e de opiniões diversas e numa democracia não há uma verdade científica oficial".

"Mas, obviamente, daria conforto a todos se o consenso científico pudesse ser mais consolidado e mais alargado. Há opiniões diversas, o que é natural, mas esse debate científico no domínio público gera muitas vezes confusão nas pessoas, que ficam sem saber bem qual a verdade", advertiu.

18h48 - "Desconfinamento não está no horizonte"

António Costa reiterou que ainda é "prematuro" discutir o levantamente de restrições, sublinhando que o "desconfinamento não está no horizonte".

"Devemos preparar os portugueses e assumir que durante o mês de março vamos ter de manter um nível de confinamento igual ou semelhante a este", disse o primeiro-ministro.

Relativamente às medidas que vão vigorar durante os próximos 15 dias, Costa explica que "a regra é manter tudo como está". A única exceção consiste na autorização de venda de livros e material escolar nos super e hipermercados.

18h39 - O défice foi menor em 2020 “não por poupança, mas porque a economia resistiu mais"

Relativamente à questão orçamental, o primeiro-ministro explicou que "se o défice ficou abaixo do previsto, não foi devido à poupança na despesa mas devido ao aumento da receita expectável".

O défice foi menor em 2020 “não por poupança, mas porque a economia resistiu mais e o conjunto de medidas de política pública o permitiu”, reiterou António Costa.

"Houve tudo menos poupança", concluiu.

18h30 - Costa considera "prematuro" discutir regresso às aulas presenciais

Questionado sobre o regresso do ensino presencial, o primeiro-ministro respondeu que “é prematuro anunciar qualquer alteração”.

“Se vamos poder regressar ao ensino presencial antes ou depois das férias da Páscoa é absolutamente prematuro”, disse Costa.

O primeiro-ministro também anunciou que “não haverá seguramente festejos de Carnaval e a Páscoa também não será como a conhecemos”.


Costa reiterou que o país está ainda a viver uma situação “extremamente grave” e deixou um apelo: “Não nos comecemos a concentrar no desconfinamento e concentremo-nos em cumprir de forma rigorosa as medidas de confinamento”.

18h25 - "É extremamente prematuro" discutir levantamento das restrições

António Costa defende que "é extremamente prematuro estarmos a dizer quando vamos começar a levantar” as medidas de restrição.

O primeiro-ministro assegura, porém, que "quando levantarmos o confinamento será de forma gradual".

18h15 - Capacidade de vacinação durante primeiro trimestre cai para metade

António Costa explicou que houve uma “redução muito significativa do número de vacinas de que vamos dispor neste primeiro trimestre” relativamente ao que estava inicialmente acordado.

“As farmacêuticas reduziram significativamente o seu fornecimento”, explica Costa, anunciando que Portugal, em vez das 4,4 milhões de doses, vai receber neste primeiro trimestre apenas 1,9 milhões de doses das vacinas, “o que significa que a nossa capacidade de vacinação vai ser cerca de metade”.

18h07 - Confinamento deverá manter-se durante o mês de março

O primeiro-ministro confirma que o atual confinamento se vai manter durante os próximos 15 dias e acrescenta que “devemos assumir realisticamente que o teremos de manter durante o mês de março”.

"Não é momento para começar a discutir desconfinamentos totais ou parciais", diz Costa.

18h00 - "Situação continua a ser extremamente grave", adverte Costa

Apesar de Portugal parecer manter uma tendência decrescente, o primeiro-ministro alerta que a "situação continua a ser extremamente grave".

"Nós estamos numa trajetória descendente, mas estamos praticamente ainda ao nível superior de 960 casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias", explica Costa, alertando ainda para "o número extremamente elevado" de doentes internados e de óbitos. "São números absolutamente inaceitáveis", diz Costa.

17h58 - "Confinamento está a produzir resultados", diz António Costa

"Nas últimas duas semanas, não só travamos o crescimento de novos casos como diminuímos acentuadamente o ritmo de crescimento de novos casos, com uma tendência claramente decrescente", disse o primeiro-ministro.

"Este decréscimo de novos casos tem-se traduzido também numa redução significativa do risco de transmissibilidade (R), que está neste momento em 0,77, que é o mais baixo que o país já teve desde o início da pandemia", acrescentou.

17h50 - Espanha regista 17.853 novos casos e 513 mortes nas últimas 24 horas

A Espanha registou hoje 17.853 novos casos de covid-19, elevando para 3.041.454 o total de infetados até agora no país, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram 513 mortes nas últimas 24 horas atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 64.217.

O número de novos casos desceu de quarta-feira para hoje, de 18.114 para 17.853, e o de mortes baixou de 643 para 513.

17h45 - Reino Unido regista 13.494 novos casos e 689 óbitos

O Reino Unido registou, esta quinta-feira, uma diminuição do número de óbitos. Nas últimas 24 horas, morreram por Covid-19 689 pessoas no Reino Unido, menos 312 do que no dia anterior. Em relação ao número de infeções, o país registou uma ligeira subida, face às 13.013 registadas na quarta-feira.

Segundo os dados das autoridades de saúde britânicas, 13.509.108 pessoas já receberam a primeira dose da vacina.

17h30 - Ministro Eduardo Cabrita pede “nervos de aço” para “enfrentar tempos difíceis”

O ministro da Administração Interna fez hoje a defesa das opções do Governo na resposta à pandemia, criticadas pela oposição no parlamento, e pediu “nervos de ação” para “enfrentar tempos difíceis”.

Eduardo Cabrita falou durante dez minutos no encerramento do debate sobre a renovação do estado de emergência e admitiu que Portugal viveu, em janeiro, o “mês mais difícil desta pandemia”, afirmando que a resposta do Governo esteve em linha com as opções tomadas por outros países da Europa.

Num tom menos acalorado do que noutros debates nos últimos meses, o ministro pediu, ainda assim, que “não se confunda demagogia com resposta séria” de “todos os órgãos de soberania”, com a “coesão nacional necessária para enfrentar tempos difíceis”.

O governante admitiu que janeiro foi um mês “particularmente complexo” e fez a defesa das opções que, “com realismo”, foram tomadas pelo executivo há duas semanas, na anterior renovação do estado de emergência, e que as decisões, mais restritivas, “começam a ter efeito”.

“Por isso, temos de prosseguir, prosseguir com nervos de aço”, apelou.

16h54 - Parlamento aprova decreto de renovação do estado de emergência

O Parlamento aprovou a renovação do estado de emergência até 1 de março. O decreto contou com os votos a favor do PS, PSD, CDS, PAN e da deputada não inscrita Cristina Rodrigues. Votaram contra o PCP, PEV, Chega, Iniciativa Liberal e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira. O BE foi o único partido que se absteve.


16h52 - Iniciativa Liberal contra renovação do estado de emergência


16h50 - André Ventura anuncia voto contra do Chega


16h48 - PEV contra renovação do estado de emergência

O partido Os Verdes anunciou que vai votar contra o decreto de renovação do estado de emergência, afirmando que "continuam sem perceber qual a utilidade da declaração de estado de emergência”.


16h44 - PAN a favor da renovação do estado de emergência


16h42 - CDS vota a favor do estado de emergência “porque a pandemia está descontrolada”

Ana Rita Bessa, do CDS, anunciou que o partido vai votar favoravelmente à renovação do estado de emergência “por considerar que a pandemia está descontrolada”.

A deputada relembra, no entanto, o Governo que “renovar o estado de emergência implica renovar também os apoios às empresas, restaurantes, comércio, implica desenhar medidas de fácil acesso, prever apoios sociais e garantir aos alunos e professores as condições que precisam agora para ensinar e aprender”.

16h32 - PCP. “O estado de emergência e o confinamento são exceção, não são solução”

O PCP vai votar contra a renovação do estado de emergência, defendendo que o “prolongamento da situação atual é insustentável”.

“O estado de emergência e o confinamento são exceção, não são solução”, sustentou João Oliveira, líder parlamentar comunista.

“Não é aceitável que as consequências sejam desvalorizadas, por isso insistimos que Portugal precisa de encontrar uma resposta equilibrada quanto aos impactos económicos e sociais”, afirmou.

O deputado dos comunistas considera que o “avanço na vacinação é um dos elementos mais relevantes para que os portugueses possam encarar o futuro com mais confiança” e questiona: “O que vai o governo fazer face à falta de vacinas por incapacidade de produção? “Vai ou não o governo avançar com medidas para a diversificação da aquisição de vacinas?”.

16h23 - BE. “A última coisa que o país precisa é de um Governo austero”

O Bloco de Esquerda vai abster-se na votação da renovação do estado de emergência, considerando que “além de confinar, é preciso cuidar do país e das pessoas”.

“O confinamento está a ter resultados. Mas também sabemos que o confinamento tem enormes custos económicos, sociais, na saúde mental da população. São esses efeitos que deveriam e devem ser acautelados”, defende Pedro Filipe Soares, do BE.

“No meio desta enorme crise, a última coisa que o país precisa é de um Governo austero, que queira ser o campeão dos contadinhos à custa das condições de vida das pessoas”, afirma o deputado.

16h10 - Rui Rio. Se Portugal "é pior país do mundo” é porque Governo não tem estado à altura

O presidente do PSD responsabilizou hoje o Governo por Portugal ser atualmente “o pior do mundo no combate à pandemia” e apelou a que deixe a sua “permanente preocupação com a propaganda política para os tempos de campanha eleitoral”.

“Se Portugal tem sido o pior do mundo no combate à pandemia, é porque quem nos governa não tem estado plenamente à altura das responsabilidades que foi chamado a assumir”, afirmou Rui Rio, no debate parlamentar sobre o pedido de autorização de renovação do estado de emergência.

O líder do PSD acusou o Governo de ter falhado na preparação das escolas para o ensino à distância e no arranque do plano de vacinação, “colocando demasiadas sobras na esfera de decisão de gente com fraco sentido ético”.

“É preciso que o Governo relegue a sua permanente preocupação com a propaganda política para os tempos de campanha eleitoral e não para este momento dramático com que os portugueses estão confrontados”, apelou Rio.

Apesar destas críticas, Rui Rio confirmou que o PSD vai repetir "o ato democraticamente penoso de renovar o estado de emergência".

16h05 - PS. "Votar o estado de emergência é um compromisso com o país"

Porfírio Silva, do PS, abriu o debate na Assembleia da República sobre a renovação do estado de emergência.

O socialista anunciou que o PS votará favoravelmente à renovação “pela necessidade de proporcionar um enquadramento legal ao esforço de milhões de portugueses para que ninguém seja obrigado a desistir do futuro”.

“Para nós, votar o estado de emergência é um compromisso com o país, por isso estranhamos que alguns votem o estado de emergência só para depois continuar um estilo de luta irresponsável no atual estado do mundo”, disse Porfírio Silva.

O deputado considera irresponsável “descredibilizar o plano de vacinação”, defendendo que as vacinas não chegaram tarde, “as vacinas chegaram muitos anos antes daquilo que a experiência passada fazia prever”. Porfírio Silva critica ainda aqueles que defendem a ideia de que os hospitais estão “um caos”. “Além de ser mentira, induz um quebra de confiança nos serviços de saúde”, defende o socialista.

15h53 - Cuidadores informais querem ser prioritários na vacinação

Os cuidadores informais querem ser grupo prioritário na vacinação contra a covid-19, alertando que um cuidador doente é uma dupla sobrecarga para o Serviço Nacional de Saúde, por estar infetado e por não poder continuar a prestar cuidados.

Em comunicado hoje divulgado, o Movimento Cuidar dos Cuidadores Informais refere que estas pessoas são "invisíveis no momento da seleção dos grupos prioritários para a vacinação", tal como o são na tarefa de cuidadores, e pedem "que não sejam esquecidos" os cuidadores.

Alertam ainda para o perigo de serem a fonte de infeção das pessoas cuidadas para sublinhar a importância de serem incluídos nas prioridades da vacinação.

15h40 - Número de internamentos volta a descer nos Hospitais do Centro

Os hospitais da região Centro registaram na quarta-feira uma descida no número de internados em enfermarias covid-19 e unidades de cuidados intensivos, disse hoje a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).

O relatório diário refere que às 23:59 de quarta-feira existiam 1.088 internados em enfermaria covid-19, menos 50 relativamente a terça-feira, e 143 em unidades de cuidados intensivos, menos 10, dos quais 99 ventilados.

De acordo com a ARSC, as taxas de ocupação nas enfermarias e nas unidades de cuidados intensivos baixou de 83% para 79% e de 84% para 78%, respetivamente.

15h11 - Portugal regista 3480 novos casos e 167 óbitos

Nas últimas 24 horas, Portugal registou uma descida no número de novos casos, com 3480 infeções. O número de óbitos subiu ligeiramente em relação ao dia anterior, com 167 vítimas mortais.

Portugal voltou a observar uma descida do número de internados, com menos 259 em enfermaria e menos 17 em unidades de cuidados intensivos (UCI). No total, Portugal tem atualmente 5570 doentes internados com Covid-19, dos quais 836 em UCI.

Mais de metade dos novos casos (53 por cento) foram registados em Lisboa e Vale do Tejo, que reportou esta quinta-feira 1846 infeções e 86 mortes. Segue-se a região norte, com 709 novos casos e 39 óbitos, o centro, com 518 novas infeções e 22 vítimas mortais, o Algarve, com 148 novos casos e seis óbitos e o Alentejo, com 101 novos casos e onze mortes.

A região da Madeira registou 152 novos casos e três óbitos. Os Açores reportaram seis casos de infeção e zero óbitos.

Nas últimas 24 horas, recuperaram da doença 8263 pessoas, aumentando o total para 645.122 recuperados. Existem hoje menos 4950 casos ativos e menos 7268 contactos em vigilância.

Desde o início da pandemia, Portugal reportou 778.369 casos confirmados de Covid-19 e 14.885 óbitos.

14h53 - Assembleia da Madeira dá parecer favorável a prolongamento do estado de emergência

A Assembleia Legislativa da Madeira deu hoje parecer favorável ao decreto do Presidente da República que prolonga o estado de emergência até 01 de março, devido à pandemia de covid-19.

O parecer da comissão especializada permanente de Política Geral e Juventude da Assembleia Legislativa da Madeira foi aprovado, numa reunião por videoconferência, com os votos favoráveis de PSD, PS e CDS-PP e o voto contra do PCP.

14h44 - Rio de Janeiro registará perdas económicas nunca vistas sem o Carnaval

O Rio de Janeiro está vazio e sem turistas, com os hotéis a funcionarem condicionados, nas vésperas do Carnaval, pois a pandemia levou ao cancelamento da festa mais icónica do Brasil e deixou sem sustento milhares de pessoas.

Pela primeira vez na sua história, o Rio de Janeiro não terá o seu Carnaval - que começaria nesta sexta-feira - e as consequências económicas deste cancelamento, para evitar a proliferação da covid-19 resultará em perdas estimadas em cerca de 2,7 mil milhões de reais (410 milhões de euros).

14h24 - Linha da Frente. A aldeia transmontana sem Covid

14h06 - Mais de metade das chamadas feitas para o 112 são falsas

14h01 - 252 reclusos infetados, 72 casos detetados em testagem no Estabelecimento Prisional de Lisboa

Um total de 252 reclusos está infetado com covid-19, havendo ainda 82 casos ativos entre trabalhadores da Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP), informou hoje esta entidade tutelada pelo Ministério da Justiça.

Em nota informativa, a DGRSP adianta que, além dos 252 reclusos infetados numa população prisional de 11.239 pessoas, há ainda a registar 788 reclusos recuperados.

Quanto aos trabalhadores do quadro da DGRSP infetados (82), a Direção-geral observa, em contrapartida, haver um conjunto de 461 trabalhadores clinicamente recuperados.

13h44 - Gentil Martins lamenta falta de resposta aos médicos voluntários

O cirurgião Gentil Martins disse hoje não compreender a razão pela qual os médicos que se ofereceram para ajudar voluntariamente o Serviço Nacional de Saúde ainda não tenham recebido resposta do Governo, quando há “tanta falta” de clínicos.

Gentil Martins, com 90 anos, é o primeiro subscritor de uma carta assinada por mais de uma centena de médicos, “alguns reformados, mas ativos”, enviada ao primeiro-ministro e ao Presidente da República a oferecerem-se para ajudar o Serviço Nacional de Saúde.

“Não houve qualquer resposta e a única coisa que não se consegue perceber é justamente se há tanta falta [de profissionais de saúde] como é que não se aproveitam as ajudas, que ainda por cima são voluntárias”, disse o cirurgião pediátrico, que realizou várias operações de separação de gémeos siameses.

Gentil Martins sublinhou que “não se está a pedir dinheiro, está-se apenas a querer ajudar os outros”, considerando “realmente extraordinário que não haja uma reposta”.

13h39 - Cerca em Rabo de Peixe prolonga-se pelo menos até ao Carnaval

A cerca sanitária na vila de Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, implementada devido à covid-19, vai manter-se, pelo menos, até à terça-feira de Carnaval, avançou hoje o secretário regional da Saúde dos Açores.

“Está demonstrado que estamos no bom caminho porque há uma descida considerável de casos, mas ainda não é suficiente para o levantamento imediato da cerca, sendo determinado pelo Conselho de Governo o contínuo acompanhamento da situação, de modo a reavaliar-se o levantamento da cerca após o Carnaval”, adiantou Clélio Meneses.

13h35 - Terceira vaga de Covid-19 em Portugal foi das mais violentas do mundo

O número de mortes diárias desde o dia 12 de janeiro superou, em média, o de países como a Espanha ou os Estados Unidos.

13h27 - Servir Heróis leva refeições quentes a profissionais de seis hospitais

A iniciativa Servir Heróis envolve vários restaurantes das zonas de Braga, Coimbra, Lisboa e Porto na confeção de refeições quentes entregues em seis hospitais do país para apoiar os profissionais de saúde que estão a combater a pandemia de covid-19.

13h16 - INSA, DGS e INEM participam em projeto europeu para melhorar resposta a pandemias

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, a Direção-Geral da Saúde e o Instituto Nacional de Emergência Médica vão participar num projeto europeu para melhorar a preparação e a resposta da União Europeia a futuras pandemias.

Em comunicado, as três instituições explicam que o objetivo do projeto PANDEM-2, que arranca já este mês, é "desenvolver processos e sistemas de informação para melhorar a preparação e resposta da União Europeia (UE) a futuras pandemias".

13h08 - Suécia com mais 4.333 casos e 44 vítimas mortais

12h41 - Menos doentes infetados nos hospitais de Almada Setúbal

Os hospitais de São Bernardo (HSB), em Setúbal, e Garcia de Orta (HGO), em Almada, mantêm hoje uma ligeira tendência de descida no número de doentes covid, com um total de 408 internados, 43 dos quais em cuidados intensivos.

12h40 - Açores com quatro novos casos e mais 25 doentes recuperados

12h12 - Números baixam na Europa, mas OMS adverte contra "decisões precipitadas"

Os números de novos casos e mortes diárias com covid-19 baixam na Europa, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) advertiu hoje contra "decisões precipitadas" sobre levantamento dos confinamentos, notando os baixos números da vacinação.

A descida na incidência de novos casos de contágio pelo novo coronavírus também "esconde um número crescente de surtos e transmissão comunitária" atribuída a "novas variantes preocupantes" do SARS-CoV-2, como a que foi descoberta na África do Sul.

"A esmagadora maioria dos países europeus continua vulnerável", sintetizou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, numa conferência de imprensa virtual a partir da sede europeia da organização, em Copenhaga.

11h36 - PR fala hoje ao país às 20h00

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai falar ao país às 20h00 de hoje, na sequência da votação no parlamento do diploma que renova o estado de emergência.

A Assembleia da República vai debater e votar hoje à tarde o projeto de decreto presidencial que prolonga o estado de emergência até 1 de março, para permitir medidas de contenção da covid-19.

O diploma enviado na quarta-feira para o parlamento tem aprovação assegurada com o apoio de PS, PSD, CDS-PP e PAN.

Este é o décimo primeiro diploma do estado de emergência que o Presidente da República submete ao parlamento no atual contexto de pandemia de covid-19.

11h28 - Ministra da Saúde aponta para 70% da população vacinada até ao fim do verão

A ministra da Saúde, Marta Temido, afirmou hoje que estima que 70% da população portuguesa esteja vacinada contra a covid-19 até ao fim do verão, salientando que as regras sanitárias deverão ser mantidas depois da vacinação.

11h11 - MAI sublinha que bombeiros estão na primeira linha da prioridade de vacinação

10h53 - "Isso é o fim das livrarias"

Uma das novidades do diploma presidencial para a extensão do estado de emergência é a permissão de venda de livros em hipermercados ou papelarias, mantendo-se fechadas as livrarias.
Antena 1

Para o presidente da Rede de Livrarias Independentes, esta proposta abre caminho à concorrência desleal e pode ditar o fim de muitas livrarias em Portugal.

10h27 - AstraZeneca espera produzir mais de 100 milhões de doses da vacina para a Covid-19 este mês e aumentar a produção para 200 milhões em abril

10h26 - Resolvido surto em lar de Alter do Chão que provocou 10 mortes

10h24 - PCP cancela comício dos 100 anos a 6 de março

O PCP cancelou, devido à pandemia, o comício do centenário do partido no Campo Pequeno, em Lisboa, em 06 de março, que será substituído por 100 ações em todo o país, foi hoje anunciado.

10h22 - Economia francesa deverá crescer 5,5% este ano, após recuo de 8,3% em 2020

10h17 - Hungria espera receber vacina chinesa na próxima semana para logo começar a vacinar pessoas. Serão meio milhão de doses

10h11 - Ministra da Saúde reconhece "tropeções" na vacinação
 10h09 - "Todos os bombeiros vacinados"

O presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais aceita que a prioridade vá para os bombeiros os que lidam diretamente com a COVID-19, mas pede que "todos sejam vacinados".


10h05 - África com mais 491 mortos e 13.425 infetados nas últimas 24 horas

10h03 - Bruxelas revê em baixa previsões para economia portuguesa

A Comissão Europeia voltou a rever em baixa as previsões de recuperação da economia portuguesa para este ano. Bruxelas espera agora que a economia cresça 4,1 por cento em 2021, contra os 5,4 estimados no passado mês de novembro.

De acordo com o Executivo comunitário, esta queda fica a dever-se ao forte impacto da pandemia no sector do turismo, com as restrições aplicadas no último trimestre de 2020 e reforçadas no mês de janeiro, devido ao agravamento da situação sanitária. 


09h53 - Viana do Castelo dá tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval

A Câmara Municipal de Viana do Castelo informou hoje à Lusa que vai dar tolerância de ponto na terça-feira de Carnaval, mesmo sem a realização do habitual corso carnavalesco, cancelado devido à pandemia de covid-19.

09h17 - Associação para o Desenvolvimento Hospitalar diz que ajuda externa só deve existir em caso de rotura do SNS

09h15 - Redução do número de casos de contágio demora a produzir efeitos nos hospitais

O confinamento geral já está a ter reflexos visíveis no número de novos casos de contágio, mas nos hospitais, essa evolução positiva demora mais tempo a produzir efeitos. Ainda assim, a Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital de Santarém atravessa agora um período de maior estabilidade e equilíbrio, entre os novos doentes que são internados na UCI e aqueles que vão tendo alta.

A unidade hospitalar alargou o número de camas e nesta altura, Arlinda Brandão, está a trabalhar no limite da capacidade.

A UCI do Hospital de Santarém continua a trabalhar no nível máximo de esforço. Mas, aos poucos, o número de novos internamentos já não é tão intenso como nas últimas semanas.

09h10 - República Checa aumenta restrições em três distritos depois de um aumento no número de novos casos

Há já hospitais com dificuldade de resposta para tantos doentes.

08h55 - Covid-19. Detetados dois casos da variante brasileira em Portugal
 08h54 - Covid-19. Boris Johnson defende vacina da AstraZeneca
 08h24 - Merkel diz que as restrições que foram aplicadas até 7 de março não serão prolongadas nem mais um dia do que o necessário

08h10 - Alemanha com mais 10.237 casos e 666 vítimas mortais

08h07 - Diretor Executivo do aerporto de Heathrow, em Londres, diz que mais empregos serão perdidos na aviação se o Governo não fizer nada

08h06 - Rússia com mais 15.038 casos e 533 vítimas mortais

08h05 - Lucros da AstraZeneca cresceram 159% para 2.592 milhões de euros no ano passado

7h01 - Bombeiros começam a ser vacinados

Perto de 15 mil bombeiros voluntários, sapadores e municipais começam esta quinta-feira a ser vacinados contra a Covid-19. O processo vai prolongar-se por duas semanas.

O Ministério da Administração Interna afirma que os bombeiros, dada a dimensão operacional do transporte pré-hospitalar que executam, cumprem "uma função essencial do Estado e por isso vão ser vacinados ao longo das próximas duas semanas".

Ainda segundo o gabinete de Eduardo Cabrita, a ordem de vacinação destes 15 mil bombeiros foi definida com base em critérios operacionais da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

6h54 - Ponto de situação

O Presidente da República propôs a renovação do estado de emergência até 1 de março. Marcelo Rebelo de Sousa sustenta que a decisão é baseada na opinião dos peritos e que a capacidade dos serviços de saúde continua a ser posta a prova.

Ainda assim, o Chefe de Estado propõe mudanças, como o fim da proibição de venda de livros em supermercados e limites de ruído nos prédios para quem está em teletrabalho.

O Presidente quer também que seja definido um plano faseado de reabertura das escolas.
Governo deu parecer favorável
O Executivo de António Costa deu entretanto parecer favorável ao decreto do Presidente da República. O documento segue agora para a Assembleia da República.

Os deputados debatem e votam esta quinta-feira à tarde a renovação do estado de emergência.

É já o 11.º diploma que Marcelo Rebelo de Sousa submete ao Parlamento em contexto de pandemia da Covid-19.
Nova estratégia para testes
A Direção-Geral da Saúde decidiu alargar os testes de despitagem da Covid-19 a todos os contactos - de alto ou baixo risco.

Os testes devem ser gratuitos e não necessitam de receita médica. O objetivo é evitar um desconfinamento descontrolado.

Está também prevista a implementação de rastreios regulares com teste antigénio em contextos particulares, como nas escolas e sectores de atividade com elevada exposição social.
Vacinação
Quase todos os centros de vacinação do país estão com falta de vacinas contra a Covid-19.
Em Oeiras, o processo começou com apenas 102 doses.
O quadro em Portugal
Os números continuam a descer. Morreram 161 pessoas entre terça e quarta-feira, para um total de 14.718 desde março.

Havia ontem registo de mais 4387 infeções, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde. E estavam internadas 5829 pessoas, menos 241 relativamente à véspera.
Nos cuidados intensivos permamaneciam 853 doentes.

Portugal tem 123.312 casos ativos.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 provocou pelo menos 2.341.496 mortes, resultantes de mais de 106,8 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

A Organização Mundial da Saúde considera a vacina da AstraZeneca eficaz em pessoas com mais de 65 anos.

A recomendação surge depois de vários países, incluindo Portugal, terem decidido não administrar esta vacina aos mais idosos por causa dos estudos que não garantiam a sua eficácia.
Os mesmos peritos da OMS recomendam igualmente a vacina nas novas variantes do vírus.