Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Pedro Nunes - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações


21h17 - Oeiras permitiu o regresso do surf nas praias do concelho

A condição é que a atividade seja praticada individualmente. As ondas da Praia da Torre voltaram a ter a agitação a que estavam acostumadas. A notícia da autorização da prática do surf nas quatro praias de Oeiras era aguardada com grande expectativa.


18h55 - Identificados em Portugal sete casos associados à variante do Brasil

Sete casos de covid-19 associados à variante do Brasil foram identificados em Portugal pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge e já reportados às autoridades de saúde, anunciou hoje o INSA.

Segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), estes primeiros casos identificados em Portugal, através da sequenciação genómica, já tinham sido sinalizados como suspeitos pelos laboratórios UniLabs e Synlab, no âmbito da colaboriação que estes mantêm com o instituto.
"Os casos foram já reportados pelo INSA às Autoridades de Saúde, que já efetuaram as devidas diligências para o rápido rastreio de contactos e adoção de todas as medidas de saúde pública consideradas necessárias para a interrupção de potenciais cadeias de transmissão", adianta o INSA em comunicado.

Os casos foram identificados através do Núcleo de Bioinformática do Departamento de Doenças Infeciosas do INSA, no âmbito da vigilância de base genética que desenvolve para monitorizar a circulação de variantes genéticas do SARS-CoV-2 de importância epidemiológica e clínica.


18h02 - Itália soma 232 mortes e 13.452 novos contágios nas últimas 24 horas

A Itália contabilizou hoje 13.432 novos contágios pelo SARS-CoV-2 e mais 232 mortes associadas à pandemia, de acordo com dados oficiais citados pela agência Efe.

De acordo com os números hoje divulgados, o número total de casos de contágio em Itália, desde há precisamente um ano - data que a localidade de Codogno, na Lombardia (norte), se converteu na `zona zero` da pandemia na Europa -, é de 2.809.246, e o de vítimas mortais ascende a 95.718.

Nas últimas 24 horas curaram-se 8.946 pacientes, mas entraram 125 em unidades de cuidados intensivos (UCI), estando atualmente 17.804 pessoas internadas em hospitais, das quais 2.094 em UCI, ao passo que 368.997 casos positivos estão em casa, com sintomas leves ou ausência dos mesmos.

O país continua a sua campanha de vacinação e já administrou 3.356.292 doses da vacina, com 1.328.162 a já terem recebido as duas doses necessárias para obter a imunização.

16h57 - EUA aproximam-se das 500 mil mortes

Os Estados Unidos estão prestes a atingir meio milhão de mortes devido à covid-19, numa altura em que muitos indicadores e o ritmo da vacinação oferecem melhores perspetivas.

"É terrível, é horrível", reagiu hoje o imunologista Anthony Fauci, conselheiro do Presidente, Joe Biden.

Segundo os dados da Universidade Johns Hopkins, a contagem de hoje durante a manhã ultrapassava as 497.000 mortes.

"Não vemos nada assim há mais de 100 anos, desde a pandemia de 1918", disse Fauci, em declarações à CNN. "Isto é algo que ficará para a história. Nas próximas décadas, as pessoas continuarão a falar deste momento em que tanta gente morreu", acrescentou o imunologista.

O Presidente dos EUA Joe Biden lembrou que as 500.000 vítimas mortais provocadas pela covid-19 são mais 70.000 do que todos os americanos mortos durante a II Grande Guerra Mundial, durante quatro anos.

Apesar de referir "a dor" e "o sofrimento" vividos, o inquilino da Casa Branca sublinhou que o ritmo a que está a ser feita a vacinação é sinal de esperança.

"Creio que estaremos a aproximar-nos da normalidade até ao final deste ano", referiu o 46.º Presidente dos EUA. "Se Deus quiser, este Natal será diferente daquele que o precedeu", reforçou Biden, durante o discurso numa fábrica de vacinas da Pfizer em Kalamazoo, Michigan.

16h30 - Reunião com especialistas 2ª feira antes de renovação do estado de emergência

O chefe de Estado, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República e líderes partidários reúnem-se na segunda-feira com especialistas para avaliar a situação da covid-19 em Portugal, antes de nova renovação do estado de emergência.

Segundo as agendas do primeiro-ministro, António Costa, e do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, hoje divulgadas, esta 16.ª reunião sobre a "situação epidemiológica da covid-19 em Portugal" decorrerá a partir das 14h30, por videoconferência.

O debate e votação da renovação do estado de emergência na Assembleia da República está marcado para quinta-feira à tarde e antes do envio do diploma o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, irá ouvir uma vez mais os nove partidos políticos com assento parlamentar, o que deverá acontecer entre terça e quarta-feira.

O atual período de estado de emergência termina às 23h59 de 1 de março. A próxima renovação terá efeitos entre 2 e 16 de março.

De acordo com a Constituição, este quadro legal que permite a suspensão do exercício de alguns direitos, liberdades e garantias não pode durar mais de quinze dias, sem prejuízo de eventuais renovações com o mesmo limite temporal.

Para o decretar, o Presidente da República tem de ouvir o Governo e de ter autorização da Assembleia da República, que nas últimas três renovações foi dada com votos a favor de PS, PSD, CDS-PP e PAN, abstenção do BE e votos contra de PCP, PEV, Chega e Iniciativa Liberal.

15h45 - Guiné-Bissau regista mais uma vítima mortal e 26 casos

A Guiné-Bissau registou mais uma vítima mortal e 26 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, para um total acumulado de 3.115, segundo os dados divulgados hoje pelo Alto-Comissariado para a Covid-19.

Desde o início da pandemia, a Guiné-Bissau tem um total acumulado de 47 vítimas mortais e 3.115 casos de covid-19.

Os dados indicam também que há 507 casos ativos e que foram dadas como recuperadas mais 55 pessoas, elevando o total acumulado de recuperações para 2.555.

Na sequência do aumento de casos registado desde o início do ano, o Governo guineense decidiu na quinta-feira prolongar o estado de calamidade, que devia terminar terça-feira, por mais 30 dias.

14h35 - Portugal com 1186 novos casos e 65 mortes nas últimas 24 horas

Deram-se mais 1186 casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas, elevando para 797525 o número total de casos desde que a pandemia chegou ao país, há cerca de um ano.

O número de novos casos não era tão baixo desde 11 de outubro de 2020, dia em que foram diagnosticados 1.090 novos contágios por SARS-CoV-2.

Dos novos casos de contágio registados, o boletim da DGS revela que 358 ocorreram na região Norte, 202 no Centro, 484 em Lisboa e Vale do Tejo, 42 no Alentejo, 22 no Algarve, sete nos Açores e 71 na Madeira.

A nível de recuperações da doença, há hoje mais 2306 pessoas dadas como recuperadas, num total de 699222 desde o início da pandemia no país.

O número de hospitalizações subiu, havendo este domingo mais 32 pacientes internados (3316 no total). Em Unidades de Cuidados Intensivos estão 638 doentes, menos 18 do que na véspera.

14h08 - Israel avança no desconfinamento com reabertura parcial do comércio

Israel deu hoje mais um passo rumo ao desconfinamento com a reabertura de grande parte dos negócios e o uso do certificado verde, que permite aos vacinados e recuperados da covid-19 o acesso a alguns espaços.

Comércio de rua que estava encerrado, mercados ao ar livre, centros comerciais, bibliotecas e museus podem reabrir com regras restritas para a prevenção da propagação do novo coronavírus.

Por seu lado, os alunos do quinto e sexto anos do ensino básico e os dos últimos anos do ensino secundário podem regressar às aulas em áreas com baixa taxa de mortalidade, após os mais pequenos, do pré-escolar e primeiros anos do ensino básico, o terem feito há mais de uma semana.

Foi também autorizada a abertura de ginásios, piscinas, hotéis e espaços para eventos desportivos e culturais, como teatros, mas com acesso restrito apenas a quem já tenha recebido as duas doses da vacina ou superado o coronavírus.

Para o provar, os vacinados e recuperados dispõem do denominado certificado verde, um documento digital válido por seis meses que identifica os dados individuais com um código QR.

Pode ter-se acesso a ele através de uma aplicação do Ministério da Saúde que ficou disponível esta semana.

O levantamento das restrições integra a segunda fase do desconfinamento que Israel iniciou a 7 de fevereiro, depois de um terceiro confinamento nacional de seis semanas.

O início da terceira fase está previsto acontecer em 7 de março, com a reabertura dos cafés ou restaurantes e o retorno às escolas dos alunos dos cursos que por enquanto continuam com aulas virtuais.

14h01 - Plataforma digital permite avaliar a saúde mental em tempo de pandemia

13h50 - Médicos com níveis de stress elevados

Um estudo feito pela Universidade Portucalense revela que um em cada três profissionais de saúde apresentam níveis de burnout severo. Eduardo Carqueja, diretor de Psicologia do Hospital de São João, esteve no Jornal da Tarde e frisou que os "profissionais de saúde estão a transcender-se neste momento".

Há quem defenda que os profissionais de saúde podem vir a enfrentar uma situação de stress pós traumático equivalente a uma guerra. No pico desta vaga falou-se em medicina de catástrofe que implica escolher entre quem vive e quem morre.

"Um trauma que pode ficar".

13h39 - Profissionais do Hospital de Penafiel falam de "um tsunami" Covid

13h33 - GNR encerra festa ilegal com 17 pessoas em Rio Maior

A GNR encerrou uma festa ilegal com 17 pessoas que decorria num antigo estabelecimento em Rio Maior, distrito de Santarém, informou hoje o comando territorial local.

Em comunicado de imprensa, o Comando Territorial de Santarém da GNR afirma que "através do posto territorial de Rio Maior" encerrou a festa ilegal que decorria na sexta-feira naquele concelho, "na sequência de uma denúncia".

"Os militares da Guarda deslocaram-se de imediato para o local, tendo verificado que, para além de se tratar de um evento não autorizado, os participantes não respeitavam o dever geral de recolhimento domiciliário", refere o texto enviado às redações.

A GNR adianta ainda que foram identificadas 17 pessoas, posteriormente "encaminhadas para os respetivos domicílios".

"Face ao incumprimento do dever geral de recolhimento domiciliário e à inobservância das regras de realização de eventos, foram elaborados os respetivos autos de contraordenação", acrescenta a GNR.

13h22 - Desconfinamento deverá começar pelas escolas

Ainda não há uma data, mas já se sabe que o desconfinamento vai começar pelas escolas. O anúncio foi feito pela ministra da Presidência. Mariana Vieira da Silva revela que ainda é cedo, mas garante que o Governo tenciona retomar o ensino presencial antes de permitir a reabertura das atividades económicas.

13h09 - Setor dos casamentos quer rastreios a convidados para retomar atividade

O Movimento de Empresas do Setor do Casamento (MESC) quer retomar a atividade em abril, depois de um ano "praticamente parada", com a realização de testes à covid-19 a convidados para a concretização das bodas.

"A realização de teste ou demonstração de teste negativo a menos de 72 ou 24 horas (consoante o teste utilizado) será requisito para a realização do casamento", propõe o movimento, em comunicado.

A identificação de pessoas infetadas vai impedir que estas vão ao casamento, evitando que possam ser transmissoras do vírus a convidados e funcionários, sublinhou.

Desta forma, os espaços onde se organizam os casamentos passam a ser "parte ativa" na testagem, identificação, comunicação e isolamento de infetados, frisou.

12h58 - Pandemia provocou mais de 2,46 milhões de mortos no mundo

A pandemia de covid-19 fez 2.461.254 mortos em todo o mundo, desde que o primeiro caso foi notificado na China, dos quais 9.185 nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

O levantamento realizado às 11h00 de hoje pela agência de notícias revela que foram oficialmente registados 111.052.530 casos de infeção pelo novo coronavírus e que 68.096.900 infetados foram considerados curados.

Só no sábado foram registadas 9.185 mortes e 402.202 novos casos em todo o mundo.

12h43 - Israel dá vacinas russas à Síria em troca de libertação de mulher

Israel pagou quase um milhão de euros à Rússia para entregar vacinas contra a covid-19 ao Governo Sírio, como parte de um acordo para a libertação de uma mulher israelita mantida em cativeiro em Damasco.

A informação é avançada hoje por alguns media de Israel e citada pela agência de notícias Associated Press (AP).

As notícias dão conta de um acordo clandestino orquestrado pela Rússia que junta duas nações inimigas - Israel e Síria - e envolve o pagamento de 1,2 milhões de dólares (quase um milhão de euros). A moeda de troca é agora a vacina Sputnik V.

Sabe-se que Israel está a garantir vacinas à Síria - país inimigo que hospeda forças hostis iranianas - o que levou a fortes críticas internas, uma vez que o Governo recusou fornecer quantidades significativas de vacinas aos palestinos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, garantiu no sábado que "nem uma vacina de Israel" estava envolvida no acordo.

No entanto, não referiu se Israel tinha pago por vacinas russas Sputnik V, insistindo apenas que a Rússia tinha pedido para manter os detalhes do acordo secretos.

12h15 - Reino Unido acelera vacinação prevendo abranger todos os adultos até agosto

O Governo britânico anunciou hoje que pretende dar a todos os adultos a primeira vacina contra a covid-19 até 31 de julho, um mês antes da data prevista.

Os novos objetivos hoje anunciados preveem também que todas as pessoas com mais de 50 anos ou com determinadas doenças tenham sido vacinadas até dia 15 de abril, ou seja, duas semanas antes do prazo inicial, que era 1 de maio, segundo a agência de notícias Associated Press (AP).

As farmacêuticas que produzem as duas vacinas que os britânicos estão a utilizar - Pfizer e AstraZeneca - tiveram problemas de distribuição para o mercado europeu, mas o Governo britânico diz ter a situação resolvida.

"Nós agora pensamos ter fornecimento suficiente" para acelerar o plano de vacinação previsto para o país, afirmou hoje o secretário de estado inglês Matt Hancock, citado pela AP.

O país contabilizou até ao momento mais de 120 mil mortes associadas à covid-19, o valor mais elevado a Europa.

12h00 - Mais de 3.200 pessoas pedem a abertura imediata da pesca lúdica

Mais de 3.200 pessoas assinaram até hoje uma petição a reivindicar a abertura imediata da pesca lúdica para pescadores com licença válida em 2020, pois a prática está proibida como medida de contenção à pandemia de covid-19.

Na petição, dirigida ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, os subscritores referem que a pesca lúdica é uma "importante" forma de subsistência para muitas famílias desfavorecidas.

A prática desta atividade tem um "importante papel no desenvolvimento económico, social e cultural do país", tendo a sua proibição provocado milhões de euros de prejuízo ao setor, bem como ao Estado Português, reforçam.

Segundo os signatários, a pesca lúdica envolve, atualmente, mais de um milhão de praticantes e de 300 lojas ligadas ao setor.

"Se a reabertura (da pesca lúdica) não vier a acontecer, poderemos estar a pôr em causa toda esta atividade com o encerramento de centenas de empresas e o consequente desemprego de milhares de pessoas", dizem.

11h45 - Tarefas escolares sobrecarregaram 64% dos pais confinados

Uma investigação realizada em Portugal, Espanha e França para conhecer os padrões e hábitos dos alunos durante o confinamento forçado pela pandemia de covid-19 revelou que 64% dos pais ficaram sobrecarregados com as tarefas escolares.

Investigadores das universidades Nova de Lisboa, Granada (Espanha) e Lille (França) e do instituto espanhol de Saúde Carlos III analisaram as rotinas e a convivência de alunos entre os 3 e os 16 anos e respetivas famílias durante o primeiro confinamento causado pela pandemia, que começou nestes três países há quase um ano.

Através de um inquérito `online` no qual participaram quase 3.900 agregados familiares dos três países, o projeto `Covideducasa`, ainda em curso, procura conhecer o impacto do confinamento e do ensino não presencial nas famílias portuguesas, espanholas e francesas, a maioria da classe média.

A investigadora da Faculdade de Ciências Políticas e Sociologia da Universidade de Granada María Dolores Martín-Lagos disse à agência espanhola Efe que o estudo analisou a atenção das famílias aos filhos, o peso das tarefas escolares destes, o acesso à tecnologia e as orientações das famílias, com coincidências e diferenças entre países.

Entre as conclusões do estudo, Martín-Lagos destacou que a mãe desempenha um papel mais importante nas tarefas, mesmo em lares onde ambos os pais trabalharam ou estiveram em teletrabalho durante o confinamento.

A maioria dos progenitores reconheceu o planeamento correto das atividades por parte da escola, apesar de mais de 64% dos entrevistados reconhecerem ter vivenciado momentos de stress para ajudar nas tarefas.

Nestes casos, 46,7% dos pais apontaram a falta de tempo para ajudar os filhos e 20% a falta de paciência, sendo que algumas famílias indicaram não possuir os conhecimentos necessários para o fazer.

11h35 - Mais 10.400 casos e 319 mortos em África nas últimas 24 horas

África registou, nas últimas 24 horas, mais 10.400 de casos de covid-19, totalizando agora 3.819.576 infetados e 100.993 mortos, mais 319, segundo os dados oficiais mais recentes da pandemia na região.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas 3.372.490 pessoas recuperaram, mais 12.560, um número novamente superior ao das novas infeções contabilizadas no mesmo período nos 55 Estados-membros da organização.

11h00- Pedro Simas diz que tem de haver trabalho conjunto entre Estado e cidadãos

O virologista Pedro Simas avisa que tem de haver um trabalho conjunto entre Estado e cidadãos na fase do desconfinamento. Sublinha que ao Estado cabe promover a vacinação, a testagem e o rastreio e aos cidadãos respeitar as regras de combate à pandemia.


10h30 - Brasil ultrapassa as 245 mil mortes

Os números confirmam o Brasil como o segundo país do mundo com o maior número de mortes provocadas pelo coronavírus, depois dos Estados Unidos

10h06 - Moçambicanos defendem pesquisa de vacinas em grávidas, farmacêutica avança no país

Um grupo de investigadores em saúde em Moçambique, Espanha, África do Sul e EUA defendem que as grávidas sejam incluídas nas pesquisas de vacinas para a covid-19, uma ideia que a farmacêutica Pfizer vai desenvolver com testes no país lusófono.

Um artigo científico publicado no final de janeiro no portal The Lancet e divulgado pelo Centro de Investigação em Saúde da Manhiça (CISM), em Moçambique, diz que a necessidade é ainda maior nos países de médio e baixo rendimento.

Nestes países, as mulheres em idade reprodutiva estão mais representadas em grupos essenciais, "por exemplo, como prestadoras de cuidados de saúde, cuidadoras de crianças e força de trabalho", refere-se no documento que junta pesquisadores da Manhiça, do Instituto para a Saúde Global em Barcelona (ISGlobal), da Universidade de Witwatersrand (África do Sul) e do Instituto para a Saúde Global de Yale e Escola de Medicina Baylor de Houston (EUA).

9h50 - Impacto da pandemia vai pesar nas doenças oncológicas e saúde mental

O diretor do serviço de Infecciologia do Centro Hospitalar de Setúbal defende que o impacto da pandemia vai fazer sentir-se a vários níveis, mas sobretudo nas doenças oncológicas e na saúde mental de doentes e profissionais de saúde.

“Eu não tenho dúvidas nenhumas do impacto que se vai sentir a muitos níveis, na saúde mental, por exemplo, e não só dos doentes, mas dos próprios profissionais [de saúde]. Eu não tive metade das minhas férias”, afirmo o especialista, em entrevista à agência Lusa.

Contudo, o responsável sublinha: “Mas não é a altura, nem seria apropriado, queixar-me que estava exausto. Eu tenho é de ir para a frente de batalha”.

9h21 - Desconfinamento vai começar pelas escolas, avança Mariana Viera da Silva


9h08 - Desconfinamento. Infeciologista diz que o sucesso está no "equilíbrio entre economia e saúde"

O diretor do Serviço de Infeciologia do Centro Hospitalar de Setúbal considera que o sucesso do desconfinamento estará no equilíbrio entre as áreas da economia e saúde.

José Poças acrescenta que a responsabilidade social e a testagem massiva são a chave para controlar a pandemia com sucesso.

8h48 - Farmácias conseguem fazer até 30 mil testes por dia

A Associação Nacional de Farmácias diz que é possível triplicar o número de farmácias que realizam testes à Covid. Para já, estão envolvidas quatrocentas no processo de testagem.

O Presidente da Associação revela que as farmácias têm capacidade para fazer entre 25 mil a 30 mil testes por dia.

8h25 - Credores privados esperam ver África de volta aos mercados financeiros

O Instituto Financeiro Internacional (IFI), que representa os credores privados a nível mundial, considera que os países da África subsaariana vão voltar ao mercados internacionais este ano, apesar das preocupações sobre o elevado nível de endividamento.

"No seguimento de uma significativa mudança no sentimento do mercado no segundo trimestre do ano passado, os países emissores de dívida soberana na África subsaariana recuperaram o acesso ao mercado internacional de títulos de dívida", lê-se numa análise aos mercados de dívida africanos.

8h12 - Estados Unidos com 2.098 mortos e 100.747 casos

Os Estados Unidos registaram 2.098 mortos causados pela covid-19 nas últimas 24 horas, e 100.747 casos, de acordo com a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

Desde o início da pandemia, o país acumulou 497.568 óbitos e 28.072.124 casos da doença.

Os Estados Unidos são o país com mais mortes provocadas pelo novo coronavírus SARS-Cov-2, responsável pela covid-19, e também com mais casos de infeção.

8h00 - Responsabilidade dos cidadãos e testagem massiva são chave para desconfinar

O infecciologista José Poças defende que o assumir de responsabilidade dos cidadãos e a testagem massiva das pessoas são a chave para conseguir desconfinar controlando a pandemia.

Em entrevista à agência Lusa, o diretor do serviço de Infecciologia do Centro Hospitalar de Setúbal, uma das regiões da periferia de Lisboa mais afetadas, em janeiro, pela terceira onda da pandemia de covid-19, disse que o sucesso está no equilíbrio da conjugação entre economia e saúde.

"A chave da conjugação entre a economia e a saúde é necessária (...), pois dentro de 15 dias nós podemos estar a exagerar nas medidas, para dizer muito sinceramente", defendeu o médico, especialista em Medicina Interna, Doenças Infecciosas e Medicina do Viajante.

Como é que se vai desconfinar sem correr o risco de ter outra onda idêntica àquela que em janeiro entupiu os hospitais? "Só vejo uma maneira, com duas vertentes: Em primeiro lugar, o cidadão tem que assumir a responsabilidade do seu comportamento, isso é determinante, porque foi demasiado elogiado. (...) Em segundo, a testagem".

"Nós precisamos dos testes (rápidos), (...) mesmo sabendo que são menos eficazes. Alguns países já optaram por essa estratégia, pois os testes com base na saliva, que o próprio doente pode fazer, podem ser feitos à entrada das escolas, por exemplo, uma vez por semana, todos os dias, nos hospitais ou à entrada do cinema", exemplificou.

Para José Poças, o ideal é a massificação da testagem, "desejavelmente com testes com uma performance obviamente suficientemente robusta".

"Eu acredito que vamos lá chegar, e no dia em que lá chegarmos (...) todo o dinheiro que se gasta nesses testes vai ser revertido no não fechamento da economia", defendeu.


Ponto da situação

O boletim da DGS de sábado dá conta de mais 1570 casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal, elevando o total desde o início da pandemia para 796339.

Deram-se ainda mais 76 mortes no último dia, para um total de 15897.

Dos novos contágios registados no país, 369 aconteceram na região Norte, 214 no Centro, 770 em Lisboa e Vale do Tejo, 31 no Alentejo, 84 no Algarve, três nos Açores e 99 na Madeira.

O número de novos recuperados nas últimas 24 horas foi de 5050, significando que, até agora, já foram dadas como recuperadas da Covid-19 696916 pessoas.

O número de hospitalizações continua a descer, fixando-se agora nas 3284 (menos 300 do que na véspera). Em Unidades de Cuidados Intensivos encontram-se 656 pacientes, menos 13.

Variante da Califórnia faz-se sentir em Portugal


Uma mutação parecida com a variante da Califórnia é responsável por 7% dos contágios em Portugal. Trata-se de uma das variantes do novo coronavírus que mais preocupa os investigadores do Instituto Ricardo Jorge, sobretudo devido a uma maior resistência às vacinas.


Teletrabalho transformou muitos locais de trabalho em espaços-fantasma

Nos últimos três meses de 2020, 12% da população ativa esteve em teletrabalho. Acrescentando as escolas e os espaços comerciais fechados, isto significa que muitos edifícios estão transformados em lugares fantasma.


Situação Internacional

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.453.070 mortos no mundo, resultantes de mais de 110,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Diagnosticado há um ano o primeiro caso de covid-19 em Itália

Faz hoje um ano que foi confirmado o primeiro caso de Covid-19 em Itália. Na altura, um paciente de 38 anos deu entrada num hospital de Codogno, no norte do país, com sintomas de pneumonia, mas só foi diagnosticado graças ao instinto de uma médica.