Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

José Sena Goulão - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional. Nas últimas 24 horas, Portugal registou 549 novos casos e 61 mortes.

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23h51 - O Brasil somou 639 mortes e 26.986 infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 247.143 óbitos e 10.195.160 casos positivos desde o início da pandemia.

23h35 - Síria autoriza o uso da vacina russa Sputnik V

A Síria autorizou o uso da vacina russa contra a covid-19, a Sputnik V, no seu território, anunciou a embaixada de Damasco em Moscovo.

"A República Árabe Síria concluiu todos os procedimentos de registo da vacina russa `Sputnik V`" e "autorizou o seu uso no seu território", referiu a nota da embaixada, citado pela agência de notícias russa TASS.

23h15 - Portugal disponível para apoiar Moçambique nos planos de vacinação

A embaixadora de Portugal em Moçambique manifesta abertura do Estado português para apoiar o país africano na operacionalização dos planos de vacinação.

"Na vertente da operacionalização dos planos de vacinação, poderemos ser úteis a Moçambique com a nossa experiência e com as nossas boas práticas e também com algumas coisas que aprendemos com os nossos próprios erros", disse Maria Amélia Paiva.

A embaixadora falava hoje em Maputo, momentos após um encontro com o chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, na Presidência da República, por ocasião do fim da sua missão em Moçambique.

22h42 - OMS anuncia programa que indemniza pessoas vacinadas com efeitos adversos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje a criação de um programa que permite indemnizar pessoas vacinadas contra a covid-19 que tenham reações adversas graves, evitando que recorram a tribunais, um meio moroso e caro.

O programa, inédito, abrange apenas pessoas oriundas dos 92 países elegíveis (mais pobres) para vacinas financiadas pelo mecanismo de distribuição universal e equitativa Covax, codirigido pela OMS.

A iniciativa, sem custos para os beneficiários, é subsidiada pelos financiadores do Covax, por intermédio de uma pequena taxa adicionada a cada dose de vacina distribuída até 30 de junho de 2022.

Em comunicado, publicado na página da organização na internet, a OMS refere que se trata de "um procedimento rápido, justo e transparente" para indemnizar possíveis lesados da vacinação, que tenham "efeitos adversos raros, mas graves".

22h20 - Lacerda Sales. Plano de testagem massiva ainda não está pronto

O secretário de estado adjunto e da Saúde afirmou no 360º, na RTP, que "este confinamento está a produzir resultados, é um confinamento com esperança".

Contudo, António Lacerda Sales sublinhou, tal como a ministra da Saúde esta tarde, que "ainda estamos longe dos indicadores que levam ao desconfinamento". "É muito prematuro falar em desconfinamento. Isso é uma matéria que é planeada. Nós não navegamos à vista", acrescentou.

O Governo reforçou o SNS e a capacidade das UCI, acrescentou, para revelar também que "já estamos a planear tratamento não Covid".

A partir da meia noite, o SNS 24 irá começar a fazer prescrição a contactos de baixo risco e essa será a estratégia para se ser testado, até para continuar a seguir cadeias de transmissão. Contudo, o plano, anunciado na semana passada, ainda não está pronto e há arestas a limar, pelo que vai "começar dentro de pouco tempo", referiu o secretário de estado adjunto e da Saúde.

Vão ser utilizados sobretudo teste de saliva rápidos PCR, revelou Lacerda Sales.

Sobre o espaçamento das duas doses da vacina de forma a abranger mais rapidamente um maior número de pessoas e contornar a falta das vacinas previstas, Lacerda Sales invocou a cautela.

"Os nossos especialistas estão a fazer o ponderamento dessa matéria", revelou.

21h52 - António Guterres apela a plano de vacinação global justo

António Guterres alerta que a esmagadora maioria da vacinação anti-covid aconteceu até agora apenas em dez países.

O Secretário-Geral das Nações Unidas alerta que esta é uma situação não só injusta, como perigosa.

21h28 - Partidos querem mais apoios e mais planeamento do desconfinamento

Os partidos mostram-se satisfeitos com a diminuição do número de infectados com Covid-19 em Portugal. Mas quase todos querem que se comece já a preparar o desconfinamento.

À esquerda e à direita exigem-se mais apoios e mais planeamento por parte do Governo.

21h05 - Testes à Covid-19 em Portugal baixaram 60%

O número de testes feitos em Portugal à Covid-19 baixou 60 por cento. A descida deve-se à diminuição do número de casos positivos.

Há uma semana, o Governo anunciou e promoveu uma testagem massiva em Portugal, que afinal só vai começar amanhã.

20h34 - "As novas variantes são motivo de preocupação", diz António Costa

Na rede social Twitter, o primeiro-ministro sublinha que apesar da "tendência positiva de descida" da pandemia em Portugal, "o nível de incidência é ainda muito elevado". António Costa alerta ainda que "as novas variantes são motivo de preocupação".


20h14 - Hungria prolonga estado de emergência por mais três meses

O Parlamento da Hungria aprovou hoje o prolongamento do estado de emergência por mais três meses no âmbito da atual crise pandémica, decisão que atribui competências extraordinárias ao Governo do ultranacionalista Viktor Orbán até 23 de maio.

A prorrogação foi aprovada com o apoio dos deputados do partido de Orbán, o Fidesz, tendo sido contestada pelas forças da oposição, que rejeitam os poderes extraordinários atribuídos ao executivo ao abrigo da figura do estado de emergência.

Os partidos da oposição acusam o Governo húngaro de estar a aproveitar a atual situação para adotar medidas que, segundo defendem os opositores de Viktor Orbán, excedem as questões sanitárias e a crise epidemiológica.

19h54 - EUA ultrapassam barreira do meio milhão de mortes

Esta segunda-feira, cerca de um ano depois de os EUA terem registado o primeiro caso de Covid-19, o país ultrapassou as 500 mil mortes associadas à doença.

Desde o início da pandemia, os EUA registaram mais de 28 milhões de casos e 500.054 vítimas mortais - um número superior às mortes em combate militar de todas as guerras que o país travou desde a Primeira Guerra Mundial, segundo a agência Reuters.

Joe Biden e a vice-presidente Kamala Harris prestarão homenagem às vítimas mortais durante uma cerimónia na Casa Branca esta segunda-feira, em que serão acesas velas e será respeitado um minuto de silêncio. O presidente dos EUA fará um discurso e ordenará que as bandeiras dos edifícios federais fiquem a meia haste durante cinco dias, segundo informou a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki.

Cerca de 19 por cento do total de mortes por Covid-19 em todo o mundo ocorreram nos Estados Unidos, um número desproporcional, visto que o país representa apenas quatro por cento da população mundial.

“Estes números são impressionantes”, disse Anthony Fauci, o principal epidemiologista norte-americano, ao programa “Good Morning America”, da ABC News. “Se olharem para trás, historicamente, fizemos pior do que quase qualquer outro país e somos um país rico e altamente desenvolvido", acrescentou.

19h30 - Espanha regista 20.849 novos casos e 535 mortes durante fim de semana

A Espanha registou desde sexta-feira 20.849 casos de covid-19, mantendo a tendência descendente de novos contágios e elevando para 3.153.971 o total de infetados até agora no país, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 535 mortes durante o fim de semana atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 67.636.

O número de novos casos baixou do fim de semana anterior para este de 30.251 para 20.849 e o de mortes de 702 para 535.

19h05 - Portugal caiu 21 posições na lista de países com mais novos casos

Portugal desceu na última semana 21 posições na lista de países e territórios em pior situação na média de novos casos diários de contágio pelo novo coronavírus por milhão de habitantes, passando para 41.º, segundo o `site` ourworldindata.

A média diária entre 15 e 21 de fevereiro foi de 164,89 novos casos por milhão de habitantes, o que significa um decréscimo de 42% em relação ao registo de 284,99 da semana anterior e confirma a tendência de descida em Portugal.

A lista é encabeçada por República Checa (869,10), Montenegro (699,20) e Estónia (560), excluindo países com menos de um milhão de habitantes, enquanto a média dos 27 Estados-membros da União Europeia (UE) se situou em 192,11.

No número de mortes diárias por milhão de habitantes na última semana, Portugal desceu do segundo para o quarto lugar, com uma média de 8,98, menos 45% do que na semana anterior (16,29), e situa-se atrás de Eslováquia (16,22), República Checa (14,29) e Montenegro (13,65).

Em relação ao total de casos por milhão de habitantes (77.213), Portugal é o sexto da lista, sem contar com pequenos países ou territórios, atrás de Montenegro (114.630), República Checa (107.681), Eslovénia (88.875), Israel (86.654) e Estados Unidos (84.996).

18h48 - Nova norma de testagem entra em vigor à meia noite

Questionada sobre a queda da testagem após a nova norma da DGS de alargamento dos testes, a ministra da Saúde começou por adiantar que Portugal continua a ser o sétimo país da UE que mais testes realiza por milhão de habitantes.

No mês de janeiro, Portugal realizou a maior média de número de testes por dia. E o mês de fevereiro foi, segundo Marta Temido, o terceiro melhor mês desde o início da pandemia.

A ministra admite que nos últimos dias “temos tido uma redução no número de testes, mas ela tem um enquadramento”. “Há uma tendência para que a incidência de novos casos seja acompanhada por uma redução na procura de testes”, explicou Marta Temido.

A ministra explica que foi exigida uma “reflexão técnica” acerca deste tema que se traduziu na nova norma da DGS que alarga a testagem a contactos de baixo risco. Por “razões técnicas”, esta norma só entrará em vigor às 00h00 desta segunda-feira, segundo anunciou a ministra.

18h35 - Marta Temido preocupada com "relaxamento" apela à manutenção do confinamento

A ministra da Saúde disse hoje que a maior mobilidade registada na última semana pode indiciar um "relaxamento" no cumprimento das medidas restritivas devido à pandemia e apelou a que se mantenha o respeito pelo confinamento.

"Na última semana, o índice de mobilidade aumentou ligeiramente e este é um aspeto que deve suscitar atenção, na medida em que sabemos que os valores a que chegámos são valores que resultam de um esforço e, se esse esforço se inverter, voltaremos a atingir números de incidência e números de risco de transmissão que não são compatíveis com o que precisamos de garantir", afirmou Marta Temido.

Em declarações aos jornalistas após a reunião que juntou epidemiologistas, especialistas em saúde pública e políticos na sede do Infarmed, em Lisboa, Marta Temido afirmou que "nada disto está adquirido e tudo depende de cada um de nós e das medidas combinadas", decorrendo daí a preocupação com "algum relaxamento sem nenhuma alternação legislativa".

18h28 - Desconfinamento. Ministra da Saúde diz que “este ainda não é o momento de falar de tempos e de modos”

Questionada sobre o possível início de um processo de desconfinamento e se este terá início ainda antes de março, a ministra da Saúde sublinhou que é preciso fazer “uma apreciação muito cautelosa, prudente e ponderada” e “não podemos pretender passar de um extremo ao outro num tempo que não é compatível com aquilo que é o controlo desta pandemia”.

“Este é o momento de nos concentrarmos em conter a transmissão da doença, melhorar a resposta em outras áreas que não a Covid, apostar na rapidez do processo de vacinação e na proteção dos mais frágeis e vulneráveis”, defendeu Marta Temido.

“Este ainda não é o momento de falar de tempos e de modos. Lá chegaremos”, concluiu.

A ministra da Saúde diz que o Governo está neste momento a refletir “sobre os momentos em que devemos começar a aplicar medidas de desconfinamento e como devemos começar a aplicá-las”, e confirma que o desconfinamento começará pelas escolas. "Se o último encerramento que desejaríamos era o das escolas, é coerente que processo de reversão comece pelas escolas", diz Marta Temido.

18h13 - Biden ordena colocação das bandeiras a meia haste para marcar meio milhão de mortes

Esta segunda-feira, os EUA deverão ultrapassar a barreira das 500 mil mortes por Covid-19. Em homenagem, o presidente norte-americano, Joe Biden, ordenou que as bandeiras fossem colocadas a meia haste.

Segundo a agência Associated Press, a Casa Branca irá realizar uma cerimónia para marcar o meio milhão de vítimas pela pandemia, com um minuto de silêncio. É ainda esperado que Joe Biden fale ao país ao final do dia.

17h44 - Boris Johnson. Inglaterra sai do confinamento com "cautela mas irrevogavelmente"

O primeiro-ministro britânico anunciou esta tarde as várias etapas de um calendário que visa garantir o levantamento faseado do confinamento a que a pandemia de Covid-19 obrigou, com a máxima cautela até porque "a ameaça se mantém considerável", sublinhou.

"Este calendário irá guiar-nos com cautela mas irrevogavelmente para fora do confinamento", garantiu Boris Johnson, ao explicar a estratégia governamental.

A Inglaterra deverá começar a aliviar as restrições já dia 8 de março, com o regresso às aulas presenciais dos mais novos e encontros limitados a duas pessoas nos espaços públicos.

O calendário prevê ao todo quatro etapas, com um intervalo de cinco semanas entre elas e com o último passo, do levantamento total do confinamento, a não acontecer antes de dia 21 de junho na melhor hipótese. Aplica-se a todo o país, exceto em caso de surtos de uma nova variante que obrigue a medidas específicas de controlo.

17h27 – Portugal pode atingir imunidade de grupo em agosto, indica Gouveia e Melo

O almirante Henrique Gouveia e Melo fez um ponto de situação do Plano de Vacinação na reunião de Infarmed. Começando a indicar os valores de vacinas disponíveis, o almirante afirmou que a disponibilidade melhorou. No entanto, a primeira fase de vacinação está atrasada e vai superar o primeiro semestre, contrariamente ao que esta previsto.

Desta forma, também a previsão para atingir a imunidade de grupo pode vir a ser alterada.

“Pode passar do fim do verão para meados de agosto ou o início de agosto”, diz Gouveia e Melo.

São apenas “expectativas que ainda têm de se confirmar”, recordou o coordenador que afirmou que no segundo trimestre haverá concentração de vacinas, “suficiente para aumentar a velocidade vacinação para cerca de 100 mil vacinas por dia, o que fará com que se tenha de pensar em modelos alternativos aos centros de saúde, para que o processo decorra sem problemas na administração de vacina”.

“No primeiro trimestre a disponibilidade de vacinas é reduzida e o modelo tem o estrangulamento, no segundo trimestre desaparece esse estrangulamento e podemos fazer uma média 100 mil administrações por dia e a administração de vacinas precisa de estar robusta e suficientemente apta para acompanhar estes ritmos” de vacinação, esclareceu Gouveia e Melo.

17h19 - Mais de três milhões de espanhóis já foram vacinados

Segundo anunciou o Ministério espanhol da Saúde no Twitter, Espanha já distribuiu mais de 3,6 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, das quais 3.090.351 já foram administradas.


No total, 1.197.061 pessoas já receberam as duas doses necessárias para completar a imunização.

17h10 - Bispos remetem para março orientações sobre celebrações

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) remeteu hoje para março orientações sobre o regresso das celebrações presenciais, manifestando o desejo de que a pandemia de covid-19 continue a evoluir favoravelmente.

Num comunicado, após uma reunião do Conselho Permanente da CEP que decorreu ‘online’, lê-se que os bispos acompanham “atentamente a situação da pandemia e confinamento geral, esperando que continue a evoluir favoravelmente, para que seja possível retomar as celebrações presenciais nas comunidades cristãs”.

Segundo o documento, em 09 de março, na próxima reunião do Conselho Permanente, a CEP conta “tomar orientações, em diálogo com as autoridades de saúde e de governo”, para a eventual retoma das celebrações religiosas presenciais.

16h47 – Marcelo enaltece coerência dos dados e trabalho dos peritos

Marcelo Rebelo de Sousa começou por agradecer aos especialistas envolvidos “no trabalho prévio às intervenções” da reunião do Infarmed. O Presidente da República salientou ainda o aconselhamento científico ao longo dos últimos meses e a coerência entre as análises qualitativas e quantitativa, ao enaltecer que entre os números e a perceção social há um “retrato que é totalmente coerente”.

“Os portugueses têm uma perceção que largamente corresponde à evolução dos factos. E, por isso, há aqui uma convergência das análises mais quantitativas com as análises mais qualitativas”.

O Presidente da República considerou também que os números trazidos para a reunião por alguns especialistas constituem uma “ajuda essencial” para a “reflexão quanto ao tratamento da pandemia no futuro próximo e no futuro imediatamente subsequente ”.

“Vários oradores (…) sublinharam essa convergência”, esclareceu.

Sobre a vacinação, e ao recordar o discurso de Gouveia e Melo, o Presidente referiu uma posição “esclarecedora” sobre os critérios adotados e a expectativa na vacinação contra a Covid-19.

Segundo Marcelo é importante um “aumento da vacinação”, mas também “num modelo que seja compatível com a elevação, o que significa diferente do utilizado no primeiro trimestre”.

16h45 - Reino Unido regista 10.641 novos casos e 178 óbitos

16h42 – Já foram administradas mais de 700 mil vacinas em Portugal

O coordenador da Task Force para o Plano de Vacinação contra a COVID-19 afirmou ainda que já chegaram cerca de um milhão de vacinas a Portugal e que destas foram aplicadas 680 mil no continente, 29 mil nos Açores e Madeira e 230 mil vacinas serão aplicadas esta semana.

O almirante Gouveia e Melo explicou que já há “sete por cada cem habitantes com uma inoculação pelo menos, 4,5 por cento da população com a primeira dose e 2,7 por cento com a segunda dose”.

16h30 - Itália regista 9630 novos casos e 274 mortes

16h15 - Apenas 15 municípios permanecem em risco extremo de infeção

Portugal tem hoje 15 concelhos em risco extremo de infeção face à semana anterior, após a saída de 104 municípios desta lista, segundo os dados da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Há uma semana, Portugal tinha 119 dos 308 concelhos em risco extremo devido ao número de casos de covid-19, o que representava 38,6% do total. Hoje esse valor situa-se nos 4,8%.

O boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado reporta a um período de incidência cumulativa a 14 dias entre 03 e 16 de fevereiro.

Há duas semanas estavam em risco extremo 219 dos 308 concelhos.

Os 15 municípios que permanecem em risco extremo são Aljustrel, Gavião, Manteigas, Resende, Arronches, Boticas, Rio Maior, Castanheira de Pera, Castelo de Vide, Monchique, Moura, Sernancelhe, Setúbal, Ferreira do Alentejo e Penela.

Dez concelhos tiveram zero casos de infeção: Lajes das Flores, Lajes do Pico, Povoação, Santa Cruz da Graciosa, Santa Cruz das Flores, Mourão, Nordeste, Corvo, S. Roque do Pico e Calheta (Açores).

16h00 – Henrique Barros desvaloriza questão da testagem

Henrique de Barros, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, entrou por videoconferência para dar resposta ao desafio lançado por António Costa há 15 dias: momentos críticos para atuar.

Numa primeira contextualização, o especialista referiu um quadro claro na OMS que diz que “a atuação precisa de ter controlo de transmissão do vírus, capacidade de identificar infeções e surtos, contrariar importação de casos e garantir que sociedade está comprometida com resposta”.

“Para atuar, temos de definir o que nos preocupa e o que são alvos essenciais”, afirmou Henrique de Barros.

No caso atual, são as mortes e a doença prolongada e sequelas. Por isso, o especialista centrou-se na lógica do controlo da infeção, durante a intervenção.

“O controlo é reduzir a incidência, a prevalência, a carga da doença e o valor da morte”, definiu.

Fazendo um ponto de situação, Henrique Barros lembrou que houve um pico na Europa, ao mesmo tempo que havia nos Estados Unidos, no hemisférios Sul, na América Central e do Sul.

Através da análise da curva epidémica, Henrique de Barros afirmou que é “preciso compreender o que se passa e não bastar explicações excessivamete simples”.

De acordo com o especialista há indicadores centrais para esta análise: a incidência, os internamentos por dias e a velocidade a que os fenómenos ocorrem, através do R, o índice de transmissibilidade, o tempo de duplicação ou “idealmente as taxas de crescimento”.

O especialista explicou ainda que o R não é o indicador melhor, já que resulta melhor no início: “É a menos interessante de todas”.

Para a definição de medidas, o especialista remeteu para a “publicação do Centro Europeu para o Controlo das Doenças que coligiu medidas definidas e indica um momento de início e de fim” das mesmas. Isto, diz Henrique de Barros, “permite imaginar formas de analisar as nossas respostas para perceber como agimos e definimos momentos”.

O especialista identificou, então, as medidas que se aplicam a toda a sociedade divididas em cinco categorias, para analisar o seu impacto na epidemia nos vários países da Europa: não haver medidas; não autorizar reuniões com mais de 50 pessoas; fechar cafés e restaurantes; interromper atividades de ensino presencial no secundário e superior; interromper atividades de ensino presencial no básico e encerrar creches.

“O número de testes e a proporção de testes positivos, deixamos de lado porque não mostrava poder descriminante interessante. Não é por causa de diminuírem os testes que diminui a infeção”, afirma Henrique de Barros, contrariando Manuel Carmo Gomes, o epidemiologista da Universidade de Lisboa que na última reunião apontou como decisivo o número de testes realizados.

“Estamos a fazer proporcionalmente um número maior de testes do que os que estão a ser feitos noutros países”.

15h43 - Almeida apoiou 57 candidaturas no âmbito do programa “Manter Aberto”

A Câmara Municipal de Almeida apoiou 57 candidaturas através do Programa de Apoio ao Comércio, Restauração e Hotelaria “Manter Aberto”, que visa “mitigar os efeitos da crise social e económica” da pandemia de covid-19, foi hoje anunciado.

Segundo a autarquia presidida por António José Machado, desde a aprovação do programa, em novembro de 2020, até hoje, foi atribuído o montante de 32.106,47 euros, referente à aprovação de 57 candidaturas, “para um montante global final de 67.928,19 euros para o prazo previsto do apoio”.

A fonte refere que mantém-se a possibilidade de receção de novas candidaturas, bem como “uma eventual análise ao prolongamento do apoio, caso a situação pandémica se mantenha”.

15h42 – Encerramento da restauração e escolas estão entre as medidas mais aplicadas pelos países europeus

Carla Nunes, em representação do grupo de peritos sobre o controlo da pandemia, começou por explicar a investigação que os especialistas têm realizado.

A professora da Escola Nacional de Saúde afirmou que, para começar, os peritos investigaram os indicadores de risco e as medidas adotadas por vários países no controlo da pandemia – cerca de 30 países da Europa Ocidental e do Norte, a Austrália e o Canadá.

Há principalmente três grandes abordagens, nestes países, explicou. Por isso, numa segunda etapa, os peritos analisaram um grupo de dez países com determinadas restrições.

“Identificamos diferentes abordagens, umas mais permissivas, outras mais restritivas, outras mais baseadas em matrizes de risco”, explicou Carla Nunes durante reunião dos especialistas do Infarmed. No entanto, existiram medidas transversais aos países analisados.

Carla Nunes referiu que, como exemplos na apresentação do Infarmed, serão analisados o Canadá, Espanha, Irlanda e Holanda, por serem países com maior abrangência em termos dos indicadores e das medidas associadas com maior detalhe.

A especialista da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade de Lisboa, apontou que terminar com ajuntamentos em restauração e escolas têm sido duas das medidas mais aplicadas pelos países. Segundo Carla Nunes, houve uma comparação entre Portugal e vários países com base em vários fatores.

Ao contrário de alguns países, “Portugal fez sempre análise ao nível de concelho e teve sempre medidas específicas”, diz, frisando que houve “medidas restritivas” em termos locais.

“Dos dez países escolhidos, em sete foram adotadas medidas associadas às medidas de risco”, apontou Carla Nunes acrescentando que por entre as medidas adotadas em países como Espanha, Holanda e Canada estão o encerramento da restauração, das escolas e o teletrabalho sempre que possível. O aspeto, em que existe maior variabilidade foi em relação ao fecho das escolas.

Já quanto à forma de avaliar a doença, a especilista frisou que “estão sempre presentes noções de incidência e capacidade hospitalar, mas como variações do valores de referência dos valores de corte especifico”.

Carla Nunes sublinhou ainda que “muitas vezes não são definidos países, mas sim áreas” para a aplicação das medidas restritivas”.

Quanto aos valores de referência para a incidência, a especialista referiu que, os valores que “são utilizados nas matrizes de custo dos países são números muito inferiores aos valores que nós utilizamos nas nossas definições em Portugal para a definição dos nossos concelhos e estas matrizes são atualizadas ao longo do tempo frequentemente”.

15h30 – Era necessário mais 448 médicos e 2173 enfermeiros para manter camas atuais das UCI

João Gouveia, coordenador da comissão de acompanhamento da resposta em medicina intensiva, traçou o retrato dos hospitais e recordou que Portugal era o país da UE com menor capacidade de medicina intensiva no início da pandemia.

A resposta escalou mas o médico sublinhou que é impossível manter a situação de pressão a que se chegou no pico desta terceira vaga de covid-19, que implicou parar atividade cirúrgica a outros doentes.

Os hospitais chegaram a ter mais de 1400 camas de cuidados intensivos abertas e são atualmente 1339, das quais mais de 600 com doentes infetados, lembrou.

Para assegurar este nível de resposta sem penalizar outros doentes, o médico esclareceu que eram precisos mais 448 médicos e mais 2173 enfermeiros. Assim, aponta como limite 913 camas de cuidados intensivos a funcionar nos hospitais, 285 para doentes com covid-19 e 629 camas para outros doentes, que era a capacidade inicial do SNS no início do ano passado.

"Tendo em conta que em medicina intensiva não gostamos de ter mais de 85 por cento de ocupação para podermos garantir resposta a todas as situações, precisamos de ter no máximo 242 doentes com covid-19", apontou.

15h20 – Já há outras variantes a circular em Portugal

Fazendo o ponto de situação relativamente às outras variantes que têm suscitado maior atenção por serem mais transmissíveis, João Paulo Gomes confirmou que foram identificados quatro casos da variante de África do Sul e sete casos de infeção pela variante de Manaus.

Mas o investigador sublinhou que a "boa notícia" foi que estes sete casos da variante brasileira não foram “sete introduções distintas”, mas de alguém que chegou a Portugal infetado e iniciou uma cadeia de transmissão que abrangeu a dois agregados familiares – ou seja, trata-se de apenas uma cadeia de transmissão.

Daqui a uma semana mais ou menos, o INSA vai apresentar novos dados de sequenciação genómica do SARS-CoV-2 com uma amostra representativa de todo o país, que permitirá perceber com maior rigor a prevalência das diferentes variantes no país, já que se têm trabalhado com estimativas de prevalência a partir de casos suspeitos que são posteriormente sequenciados.

João Paulo Gomes revelou que vai passar a haver uma metodologia de rastreio de casos suspeitos mais regular: as amostras de doentes infetados serão enviadas para o INSA, onde são pesquisadas mutações suspeitas.

"A vantagem é que o rastreio passará a ser semanal e não mensal, o que implicará uma ação em termos de saúde pública muito mais atempada."

O estudo destas variantes, explicou, é importante em termos de eficácia da vacina.

"Este vírus tem uma capacidade de adaptação estrondosa, apesar de não ter uma taxa de mutação tão rápida como outros vírus. Tem 30 mil posições onde podem ocorrer estas mutações se estas estão a ocorrer nestes locais e em lugares estão distintos, não é coincidência, é porque confere vantagem ao vírus”, concluiu.

15h16 - Gondomar vai contactar porta-a-porta pessoas prioritárias para vacinação

As juntas de freguesia de Gondomar vão contactar “porta-a-porta” as pessoas elegíveis para vacinação contra a covid-19 para que “ninguém fique para trás”, e farão o transporte de quem não tenha retaguarda familiar ou na comunidade, foi hoje anunciado.

Em causa está a fase de vacinação dedicada a pessoas com 80 e mais anos, bem com mais de 50 anos, mas com comorbilidades associadas e doenças crónicas.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da câmara de Gondomar, Marco Martins, contou que, de um total de 13.500 pessoas elegíveis do concelho de Gondomar, se constatou que cerca de 4.600 não tinham o contacto atualizado nas redes de saúde.

15h11 – Já terão ocorrido cerca de 150 mil casos da variante britânica em Portugal

João Paulo Gomes, especialista do Instituto Ricardo Jorge, fez a atualização sobre a situação das variantes genéticas do coronavírus em Portugal, na reunião do Infarmed.

O especialista começou por abordar a variante britânica, uma vez que é a que tem tido “muito maior expressão no nosso país”.

“Esta variante do Reino Unido, já verificada em 87 países, tem uma expressão máxima em Inglaterra”, explicou. Mas em Portugal já estamos numa situação de estabilização após “um crescimento exponencial acentuado”.

“Desde 1 de dezembro, a Unilabs já detetou mais de dez mil casos provocados pela variante do Reino Unido, num total de cerca de 53 mil casos”, continuou o especialista. “Podemos estimar que, desde 1 de dezembro até ao dia de ontem, terão ocorrido já cerca de 150 mil casos de Covid-19 em Portugal causados pela variante do Reino Unido”.

Em Portugal a estimativa era que a esta altura a variante representasse 65 por cento dos casos, o que não aconteceu "graças ao confinamento que estamos a viver", disse João Paulo Gomes. Atualmente, a estimativa é de que a variante represente 48 por cento dos casos no país.

O investigador considera que fosse expectável que o crescimento exponencial continuasse, o que não se tem verificado, estando-se num planalto. Para João Paulo Gomes, o confinamento "muito rígido" que o país está a viver, ao ter bloqueado cadeias de transmissão, pode ser a explicação.

"Não quero deixar de salientar o seguinte: quando desconfinarmos, esta variante não vai desaparecer. Continua a ser mais transmissível e o normal é que possamos assistir a um novo crescimento exponencial desta variante. É mais do que natural, com cadeias de transmissão muito maiores. Há, pois, que estabelecer um equilíbrio entre o processo de desconfinamento que vai permitir as variantes mais transmissíveis terem o crescimento exponencial e atingir-se a imunidade de grupo, que vai atingir-se pela vacina e pelas centenas de milhares de portugueses que já foram infetados", afirmou.

15h06 - Portugal só terá menos de 200 internados em UCI no final de março

Baltazar Nunes recordou os cenários apresentados na última reunião sobre o impacto que teria o confinamento quer na redução da incidência da infeção, quer na diminuição dos internamentos.

Segundo o epidemiologista, o efeito na incidência tem ido ao encontro do esperado e INSA espera que na primeira quinzena de março o país fique abaixo dos 120 casos por 100 mil habitantes e na segunda quinzena abaixo dos 60 casos por 100 mil habitantes.

Quanto aos cuidados intensivos, a meio de março os hospitais terão menos de 300 doentes internados em UCI e no final de março menos de 200.

Baltazar Nunes salientou, contudo, que "nada está garantido" e que a evolução vai depender da adesão às medidas e comportamentos.

"Atualmente Portugal é dos países com medidas mais restritivas", salientou, considerando que esta tendência depende das medidas atualmente implementadas e do controlo das novas variantes.

Um dos dados apresentados é que apesar da mobilidade em Portugal ser das mais reduzidas a nível europeu, já há um ligeiro aumento da mobilidade e diminuição do índice de confinamento.

15h03 - Situação epidemiológica na Guiné-Bissau está grave

A alta-comissária para a covid-19 na Guiné-Bissau, Magda Nery Robalo, disse hoje que a situação epidemiológica está grave e a curva de infeções pelo novo coronavírus continua a subir.

"A situação epidemiológica está grave. A Guiné-Bissau é o país da África Ocidental que, neste momento, tem situação alarmante. A nossa curva continua a subir e as pessoas precisam de entender que têm de continuar a prevenir-se", afirmou Magda Nery Robalo.

A alta-comissária para a covid-19 falava em conferência de imprensa para fazer o balanço da situação epidemiológica no país, tendo em conta os números registados na última semana.

A Guiné-Bissau tem um total acumulado de 3.115 de casos de covid-19 e registou, até momento, 47 vítimas mortais, a última das quais no sábado.

15h00 – Portugal apresenta valor do R mais baixo da Europa

Analisando a situação epidemiológica de Portugal, comparativamente aos outros países da Europa, Baltazar Nunes afirmou que o país apresenta, neste momento, o valor do R mais baixo da Europa.

Segundo o epidemiologista, se Portugal continuar a descer este valor é “possível continuar a descer a uma velocidade acentuada”

14h59 – Mortalidade foi mais elevada devido à pandemia

Quanto à mortalidade, Baltazar Nunes referiu que houve mais ou menos 8.900 óbitos do que era esperado para o período de inverno, devido à Covid-19.

O epidemiologista explicou que, “do total de óbitos em excesso, (…) estima-se que cerca de 64 por cento seja atribuível à epidemia”.

14h58 - França com testes de antigénios pela saliva em milhares de estudantes

As autoridades de saúde francesas começaram hoje a realizar testes de antigénios pela saliva em milhares de estudantes, considerado este método de deteção da covid-19 menos incómodo para as crianças do que o teste PCR.

Os testes começaram com os primeiros alunos que voltaram das férias de inverno nas cidades como Lyon (sudeste), Bordéus (sudoeste) ou Clermont-Ferrand (centro).

Na próxima semana, esta medida será estendida para mais áreas do país, de acordo com o calendário escolar. A meta do Governo francês é chegar a cerca de 200.000 testes semanais.

A França tem matriculados 6,6 milhões de alunos do ensino primário e pré-escolar, com idades entre 3 e 11 anos.

14h56 – “Redução acentuada da incidência em todas as idades”, indica Baltazar Nunes

Baltazar Nunes confirmou que, neste momento, há uma “redução acentuada da incidência em todas as idades”.

“O decréscimo mais acentuado foi observado entre os 15 anos e os 45 anos e na população com mais de 80 anos”, explicou.

14h53 – Encerramento de escolas teve maior efeito no “decréscimo de incidência” no país

Avaliando as medidas implementadas para combater a Covid-19, Baltazar Nunes confirmou que houve um “decréscimo de incidência” com o primeiro pacote de medidas. No entanto, “a intensidade dessa redução foi diferente nas várias regiões”.

O mesmo não aconteceu com “o segundo pacote de medidas” e o encerramento das escolas em que, explicou o epidemiologista, se observa “maior homogeneidade do efeito”.

“A redução foi mais acentuada e teve menor heterogeneidade entre as regiões variando entre cerca de menos de 8,3 em Lisboa e Vale do Tejo e 9,2 por cento no Algarve e no Norte”.

O epidemiologista relembrou ainda que, no período imediatamente antes da aplicação das medidas, “houve uma variação no crescimento”.

14h52 – RT é de proximamente 0,67

O epidemiologista do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, Baltazar Nunes, apresentou na reunião do Infarmed a evolução da incidência e transmissibilidade do vírus em Portugal e na Europa.

De acordo com o epidemiologista, a estimativa para o RT é de 0,67 nos últimos cinco dias analisados até 17 de fevereiro.


“Este valor é o valor mais baixo que estimamos desde o início da pandemia”, confirmou Baltazar Nunes, acrescentando: “Verificamos também que o valor do R encontra-se abaixo de 1 em todas as regiões do continente e regiões autónomas e que, nos últimos cinco dias, tem-se observado uma estabilização do valor do R em trono de 0,66 e 0,68”.

Isto é, esclareceu o especialista, “houve uma descida muito acentuada da transmissibilidade a partir de meados do mês de janeiro e essa descida estabilizou agora nos últimos dias”.

Pode, no entanto, haver uma “tendência de crescer, mas muito lenta, por enquanto”.

14h48 - Asma não constitui um factor de risco em crianças

Um estudo baseado em vários artigos científicos publicados a nível mundial conclui que a asma não constitui um factor de risco para a Covid-19 nas crianças.


14h48 – Prevalência da nova variante mais acentuada em Lisboa e Vale do Tejo

Sobre a dispersão geográfica da nova variante do SARS-CoV-2, André Peralta Santos começou por referir que “a região Norte e Centro têm uma estimativa da prevalência da nova variante mais baixa do que a região de Lisboa e Vale do Tejo”.

14h47 – Lisboa e Vale do Tejo com incidências “mais altas”, mas com tendência de descida

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, segundo o especialista da DGS, houve uma “evolução mais expressiva” em janeiro, tendo atingido “incidências bastante altas”. Neste momento, está com uma incidência um pouco abaixo dos 480 casos por 100 mil habitantes, confirmou André Peralta Santos.

Relativamente a hospitalizações, verifica-se também nesta região uma descida, ainda que não “tão expressiva” nos cuidados intensivos.

No entanto, em termos de mortalidade esta é a região com valores superiores aos nacionais, “fruto da maior intensidade da epidemia”.

14h46 – Incidência na região Norte semelhante à de outubro

Apresentando os dados relativos à situação epidemiológica por regiões, André Peralta Santos afirmou que a incidência da região Norte do país é, neste momento, de aproximadamente 240 casos por 100 mil habitantes e equivalente à incidência que tinha a meio do mês de outubro, o que é bastante positivo, segundo o especialista.

“As incidências baixaram na globalidade e grande parte da região Norte já tem uma incidência de quase 240 casos”.

Já em termos de internamentos, nesta região, há também “uma consolidação desta tendência”, verificando-se já valores semelhantes aos do mês de novembro. Contudo, o mesmo não se verifica a nível dos internamentos em cuidados intensivos.

A mortalidade na região Norte também é “inferior aos valores nacionais”, o que reflete a “dinâmica da infeção, que nunca teve uma expressão tão grande nesta fase de crescimento de janeiro como teve na região de Lisboa e Vale do Tejo.

14h45 – Hospitalizações e óbitos com valores semelhantes aos de janeiro

Quanto às hospitalizações e hospitalizações em Unidades de Cuidados Intensivos, o especialista da DGS revelou que se verifica “uma consolidação da descida”.

“Estamos, ao nível de cuidados intensivos, em valores equivalentes aos de a meio do mês de janeiro”, esclareceu. “E, ao nível de internamentos equivalentes aos valores do início de janeiro”.

Também no que diz respeito à mortalidade, André Peralta Santos confirma que se tem verificado uma descida, “com uma variação semanal de menos 37 por cento”.

Neste momento, os valores da mortalidade no país são semelhantes aos de meados do mês de janeiro.

14h43 – Maior incidência no grupo etário de mais 80 anos, mas com descida acentuada

Ao apresentar os dados relativos à incidência cumulativa dos últimos 14 dias, André Peralta Santos afirmou que ao analisar a “variação da incidência” verifica-se que a tendência é de descida e que o país está, neste momento, com uma variação semanal de menos 30 casos por 100 mil habitantes.

Já avaliando por grupo etário, o especialista da DGS indicou que se regista uma descida de todos os grupos etários nos últimos 14 dias.

Peralta Santos explicou “o grupo etário de mais de 80 anos é, neste momento, o grupo etário com maior incidência”, mas que os níveis de incidência estão “ao nível do que tínhamos em novembro”.

14h40 – Novos casos com “tendência de descida” nos últimos 14 dias

Começando por fazer uma contextualização da situação epidemiológica em Portugal nos últimos 14 dias, André Peralta Santos afirmou que “houve uma consolidação da tendência de descida” de novos casos e “uma descida significativa e expressiva da incidência”.

“Estamos, ao dia 20, com uma incidência de 322 casos por 100 mil habitantes”, afirmou Peralta Santos, da Direção-Geral da Saúde. “E ainda com uma variação semanal de descida bastante acentuada”.

Embora a incidência cumulativa a 14 dias por 100 mil habitantes tenha descido, “há zonas do território ainda com incidências relativamente altas”, principalmente na região de Lisboa e Vale do Tejo, no Centro e no Alentejo.

“Há já só alguns municípios com incidência superior a 960”, confirmou ainda o especialista, acrescentando que “já há vastas faixas do território com uma incidência inferior a 240 casos por 100 mil habitantes”.

14h33 - Surto com seis óbitos em lar de Aljustrel "está debelado"

O surto de covid-19 no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Aljustrel, no distrito de Beja, provocou a morte de seis utentes, mas já "está debelado", revelou hoje o provedor da instituição.

"O surto está debelado, felizmente, não sem nos deixar seis falecimentos, que lamentamos imenso", disse à agência Lusa o provedor, Manuel Frederico, lembrando que os idosos que morreram também padeciam de "várias patologias".

No total, o surto de covid-19 no lar desta misericórdia alentejana, detetado a 20 de janeiro, atingiu 39 utentes (incluindo as seis vítimas mortais) e 11 funcionárias da instituição, que já regressaram ao trabalho.

Segundo o provedor, na última testagem, "já não se registou qualquer caso positivo" entre utentes e funcionárias, "de tal modo que até já houve lugar à vacinação" contra a covid-19.

A primeira dose da vacina foi ministrada, na sexta-feira passada, aos 29 utentes que sempre testaram negativo e a 50 funcionárias da Misericórdia de Aljustrel.


14h29 - Portugal com 549 novos casos e 61 mortes nas últimas 24 horas

Deram-se mais 549 casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas, elevando para 798.074 o número total de casos desde que a pandemia chegou ao país. O número mais baixo desde 6 de outubro.

Dos novos casos de contágio registados, o boletim da DGS revela que 107 ocorreram na região Norte, 48 no Centro, 278 em Lisboa e Vale do Tejo, 33 no Alentejo, 22 no Algarve, cinco nos Açores e 56 na Madeira.

A nível de recuperações da doença, há hoje mais 2187 pessoas dadas como recuperadas, num total de 701.409 desde o início da pandemia no país.

O número de hospitalizações em enfermaria subiu, havendo esta segunda-feira mais seis pacientes internados (3322). Em Unidades de Cuidados Intensivos estão 627 doentes, menos 11 do que na véspera.

14h24 - PSP acaba com 'rave' com 19 jovens em pinhal de Leiria

A PSP acabou no domingo com uma 'rave' num pinhal em Parceiros, no concelho de Leiria, onde estavam 19 jovens, que foram identificados, anunciou hoje esta força policial.

Em comunicado, a PSP informa que, pelas 12h00, "procedeu ao encerramento de uma festa em incumprimento às medidas" do estado de emergência.

"Na sequência de uma denúncia, foi detetada uma festa tipo 'rave', numa zona de pinhal, na área dos Parceiros, onde se encontrava um grupo de jovens, com idades entre os 18 e os 26 anos", adianta o comunicado.

Os jovens, "estando em desobediência ao dever geral de recolhimento domiciliário, foram identificados e incorrem numa coima" que varia entre os 200 e os mil euros.

14h15 - Hospitais da região Centro mantêm descida do número de internados

Os hospitais da região Centro mantêm a descida do número de doentes internados devido à covid-19, registando-se no domingo 761, menos 64 do que na quinta-feira, quando totalizavam 825, informou hoje a Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC).

Segundo um relatório da ARSC, com o ponto de situação da ocupação das camas nos hospitais de influência desta entidade, contabilizado às 23:59 de domingo, das 761 pessoas internadas, 642 estavam em enfermaria (menos 51 do que no relatório relativo a quinta-feira) e 119 (menos treze) em unidades de cuidados intensivos (UCI). Destes, 82 encontravam-se ventilados.

Ainda de acordo com o relatório hoje divulgado, 11 doentes que foram infetados pelo novo coronavírus tiveram alta de enfermaria, havendo ainda uma alta em unidade de cuidados intensivos.

O relatório adianta que foram registados mais 16 óbitos em meio hospitalar, além de 27 novas admissões nas unidades hospitalares.

As taxas de ocupação nas enfermarias covid-19 e UCI covid-19 nos hospitais da região Centro são agora de 61% e 67%, respetivamente, refere o documento. Na quinta-feira, essa taxa era igual em enfermaria, mas em UCI era de 74%.

14h00 - Madeira. 18 mil pessoas já receberam a vacina contra a Covid-19


13h52 - Escócia. Vacinas reduziram até 94 por cento de hospitalizações

Um estudo preliminar realizado por cientistas das Universidades de Edimburgo, Strathclyde, Aberdeen, Glasgow e St. Andrews, com a direção geral de saúde pública, Public Health Scotland, mostra que o programa de vacinação contra a Covid-19 reduziu as hospitalizações até 94 por cento na Escócia, quatro semanas após a primeira dose.

O estudo concentrou-se em pessoas que receberam as vacinas desenvolvidas pela Pfizer e AstraZeneca.

Os cientistas olharam para os números das hospitalizações na Escócia entre aqueles que receberam uma primeira dose e compararam os dados com aqueles que ainda não receberam a injeção para chegar a estes resultados.

Quatro semanas após a dose inicial, foi registada uma redução do risco de hospitalizações por coronavírus em até 85% com a vacina da Pfizer e 94% com a vacina da AstraZeneca.

13h49 - Memória das células central na resposta à Covid-19

O estudo dos investigadores do i3S (Instituto de Investigação e Inovação em Saúde - Universidade do Porto) mostra que a imunidade celular dura pelo menos cinco meses e que pode ser mais importante que a de anticorpos, indicadores que podem influenciar a gestão do plano de vacinação e o desenvolvimento das próximas vacinas e fármacos.


13h33 - Especialista recomenda prudência quanto ao desconfinamento

Bernardo Gomes, médico de saúde pública, diz à RTP que ainda é necessária prudência e que há ainda muita gente internada, sobretudo nos cuidados intensivos.


13h04 - Grupos farmacêuticos Sanofi e GSK lançam novo ensaio com versão reformulada da vacina

Os grupos farmacêuticos Sanofi e GSK lançaram, esta segunda-feira, um novo ensaio clínico para a sua principal candidata a vacina contra a covid-19, depois dos resultados insuficientes da primeira versão no final do ano passado.

Em comunicado, a farmacêutica francesa Sanofi escreve que a expectativa é poder disponibilizar a vacina no quarto trimestre de 2021 e resume as diferenças do novo ensaio clínico, intitulado "Fase 2".

"Este novo estudo fase II avaliará o potencial de uma formulação refinada de antígenos com o objetivo de obter uma resposta imunológica ideal, sobretudo em adultos mais velhos", diz a farmacêutica no comunicado.

Em dezembro, a Sanofi e a britânica GSK revelaram que os resultados dos estudos de fase intermédia I /II mostravam uma "resposta insuficiente" que tem sido observada em pessoas com mais de 50 anos e que, por isso, a vacina não estaria pronta no início do segundo semestre de 2021 como esperado.

No mesmo dia em que anuncia o novo ensaio clínico, a Sanofi informou também que vai produzir em França a vacina contra a covid-19 da americana Johnson & Johnson, estando já a preparar-se também para a vacina da Pfizer-BioNTech. A farmacêutica vai encarregar-se da formulação e do enchimento dos frascos na sua unidade Marcy-l'Etoile, perto de Lyon, a partir do terceiro trimestre e "a um ritmo de cerca de 12 milhões de doses por mês".

12h55 - ONU alerta que vacinação contra a Covid não está a ser equitativa pelo mundo

Num artigo de opinião hoje publicado no jornal britânico The Guardian, Guterres alerta para um grande desequilíbrio na distribuição das vacinas pelo mundo.
O secretário-geral das Nações Unidas lembra que apenas dez países administraram 75 por cento das vacinas e 130 estados não receberam uma única dose.

12h50 - Pandemia já matou quase 2,47 milhões em todo o mundo

A pandemia de covid-19 já provocou a morte de pelo menos 2.466.453 em todo o mundo desde que foi detetada na China no final de 2019, avança hoje a agência francesa de notícias AFP.

Segundo a mesma fonte, foram oficialmente diagnosticados mais de 111.331.990 casos de infeção desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 68.323.000 foram considerados curados.

12h44 - Guterres quer uma 'task-force' de emergência para vacinação global

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres acredita que a próxima cimeira dos G20 será a ideal para criar um grupo de emergência global para avaliar e criar uma forma de vacinação contra a Covid por todo o mundo.
Guterres quer uma task-force de emergência para vacinação global.

12h38 - Surto sanado em lar da Misericórdia de Paredes de Coura

O surto detetado em janeiro no Lar da Santa Casa da Misericórdia de Paredes de Coura, que infetou 74 dos 80 utentes e 28 dos 44 funcionários, está sanado, mas registou cinco mortes associadas à covid-19, foi hoje divulgado.

11h46 - Escolas e creches da Alemanha retomam aulas presenciais

As escolas e creches reabriram hoje em grande parte da Alemanha após dois meses fechadas. As crianças voltaram à creche ou à escola esta manhã em 10 dos 16 estados alemães, depois de já terem sido reiniciadas em outros dois Länder: a Baixa Saxónia e a Saxónia.

11h31 - OMS recomenda estudo mais aprofundado da origem do vírus

O grupo de especialistas da Organização Mundial da Saúde que visitou a China para estudar a origem da pandemia da Covid-19 vai recomendar um rastreamento "mais profundo" dos contactos do primeiro paciente conhecido.

De acordo com a CNN, os especialistas também querem saber mais sobre a cadeia de fornecimento de quase uma dúzia de comerciantes no mercado de Huanan, na cidade de Wuhan, que se acredita ter desempenhado um papel fundamental na propagação da doença, no final de 2019.

As recomendações do painel da OMS seguirão vários pontos-chave da investigação, segundo fontes familiarizadas com o relatório preliminar citadas pela CNN.

11h24 - Recuperação mundial será "miragem" se não incluir África

O secretário-geral da OCDE afirmou esta segunda-feira que o fim da pandemia e a recuperação mundial será "uma miragem" se o continente africano não conseguir erradicar o vírus.

"O fim da pandemia e a recuperação económica mundial podem ser uma miragem se a recuperação não incluir África, é por isso que a cooperação internacional é tão importante agora, mais do que nunca, precisamos de reimaginar a ajuda ao desenvolvimento", afirmou Angel Gurría.

11h16 - Reitores querem computadores para alunos do ensino superior

O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas pede a compra de computadores para as aulas à distância do Ensino Superior, à semelhança dos alunos do ensino básico e secundário.
O Governo tem em curso um programa para adquirir centenas de milhares de portáteis destinados a alunos do 1.º ao 12.º ano.

António Sousa Pereira, presidente do CRUP, diz à Antena 1 que também os universitários e as instituições precisam desta ferramenta essencial para os estudos.

10h43 - Apoio excecional aos pais em teletrabalho entra em vigor a partir de terça-feira

O alargamento de apoios às famílias para pais de alunos do 1.º ciclo e de famílias monoparentais que optem por não exercer teletrabalho para dar assistência à família entra em vigor na terça-feira.

O decreto-lei aprovado pelo Conselho de Ministros na última quinta-feira e foi publicado hoje, entrando em vigor no dia seguinte à publicação.

A medida abrange pais em teletrabalho que não eram abrangidos pelo apoio e prevê que quem se encontra a exercer atividade em regime de teletrabalho possa optar por interromper a atividade para prestar apoio à família.

10h35 - Guterres diz que pandemia está a servir para suprimir liberdades

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, considerou esta segunda-feira, na abertura da 46.ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da ONU, que a situação atual está a ser aprovetada por alguns países para suprimir e silenciar "vozes dissonantes" e informação independente.

Sem nomear nenhum caso em concreto, o líder da ONU acrescentou que as restrições ligadas à Covid-19 "servem de pretexto para minar os processos eleitorais, enfraquecer as vozes dos opositores e suprimir as críticas".

10h29 - Dia da Defesa Nacional novamente adiado

O Ministério da Defesa adiou até 30 de abril o início do 17.º Dia da Defesa Nacional.

O início destas atividades de esclarecimento e promoção das Forças Armadas junto dos jovens portugueses estava previsto inicialmente para entre 7 de janeiro e 28 de fevereiro e já tinha sido adiado para os dias 1 de março a 30 de abril.

A decisão está relacionada com a manutenção do estado de emergência e o confinamento geral. O Dia da Defesa Nacional fica assim com início previsto para 1 de maio.

9h31 - Venda de livros subiu em flecha

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição revela que se vendeu mais livros, na última semana, do que em igual período do ano passado.

Sem quantificar este aumento, o director-geral, Gonçalo Lobo Xavier refere à Antena 1 que se verificou uma procura bastante elevada, desde que voltou a ser permitida a venda destes produtos, por exemplo, nos super e hipermercados.

8h07 - Mais 12.604 novos casos na Rússia

A Rússia registou mais 12.604 novos casos e 337 óbitos nas últimas 24 horas. De acordo com a contabilização oficial, no total houve 4.177.330 casos e 83.630 mortos desde o início da pandemia.

7h50 - Bastonário da Ordem dos Economistas considera apoios insuficientes

Os apoios criados pelo Governo não estão a chegar a todas as empresas. É o alerta deixado pelo Bastonário da Ordem dos Economistas, que classifica de insuficientes os mecanismos públicos para enfrentar a crise pandémica.

Em entrevista à Antena 1, Rui Leão Martinho também admite que seria difícil ir mais longe nestes apoios, tendo em conta o contexto de dificuldades vivido no país, ainda antes da chegada da Covid-19.


Nesta entrevista, o Bastonário da Ordem dos Economistas afirma que Portugal se refugiu demasiado no sector do Turismo, e que isso está à vista e assim vai continuar, pelo menos, até ao final do ano.

Quanto ao Plano de Recuperação e Resiliência, que o primeiro-ministro classificou como a vitamina para ajudar o país a sair da crise, Rui Leão Martinho destaca o papel das empresas para ajudar a relançar a economia.

7h42 - PM apela a contributos para o Plano de Recuperação e Resiliência

Sobre o Plano de Recuperação e Resiliência, o primeiro-ministro apela a contributos, para melhorar este documento que vai definir a forma como vão ser aplicados os 14 mil milhões de euros, a fundo perdido, de verbas comunitárias.

António Costa promete usar esta bazuca para reforçar a oferta de transportes públicos e também melhorar as acessibilidades com Espanha e a Europa.



António Costa quer que plano de recuperação e resiliência seja uma ajuda importante para que o país seja mais produtivo, mais coeso em termos territoriais e tenha menos vulnerabilidades sociais.

O Governo apresenta este plano aos parceiros sociais esta terça-feira.

7h30 - Reino Unido prepara-se para o desconfinamento

O chefe de Governo, Boris Johnson deverá revelar esta segunda-feira, no Parlamento, um plano progressivo para a reabertura.

Está previsto o fim das restrições, por fases.

Todas as escolas, segundo o plano nacional, deverão reabrir até 8 de março.

A 29 de março começa outra etapa: Os encontros, fora de casa, até 6 pessoas e as deslocações, fora da área de residência, deverão ser permitidos a partir dessa data.

O confinamento está em vigor desde início de janeiro.

O número de contágios, hospitalizações e mortes desceu, permitindo agora o desconfinamento.
Covid-19. Reunião com especialistas prepara renovação do estado de emergência
O Presidente da Republica, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República e líderes partidários reúnem-se esta segunda-feira com especialistas para avaliar a situação da covid-19 em Portugal, antes de nova renovação do estado de emergência.

Esta 16.ª reunião sobre a "situação epidemiológica da covid-19 em Portugal" decorrerá a partir das 14h30, por videoconferência.

Parte dos participantes, na sua maioria especialistas, deverão fazer as suas intervenções a partir das instalações do Infarmed - Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, em Lisboa.

O debate e votação da renovação do estado de emergência na Assembleia da República está marcado para quinta-feira à tarde e antes do envio do diploma o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, irá ouvir uma vez mais os nove partidos políticos com assento parlamentar, o que deverá acontecer entre terça e quarta-feira.

Nas reuniões do Infarmed participam também dirigentes das centrais sindicais e confederações patronais e os membros do Conselho de Estado.

O atual período de estado de emergência termina às 23h59 de 1 de março. A próxima renovação terá efeitos entre 2 e 16 de março.

Portugal registou 1186 novos casos e 65 mortes em 24 horas, de acordo com o último boletim epidemiológico. O país desceu no ranking de países com mais casos de Covid-19. O primeiro mês de confinamento também aliviou a pressão nos internamentos.
“Esforço de consensualização”
Recentemente, o primeiro-ministro António Costa pediu aos cientistas "um esforço de consensualização científica sobre aquilo que devem ser os níveis relativamente aos quais as medidas devem ser adotadas", considerando que a existência de "opiniões diversas" tem gerado confusão na opinião pública.

No dia em que foi decretado o último estado de emergência, 11 de fevereiro, o primeiro-ministro, António Costa, defendeu que será preciso manter o atual confinamento geral "ainda durante o mês de março" e que não era o momento "para começar a discutir desconfinamentos totais ou parciais".
656 mil vacinas
Já foram administradas em Portugal 656.411 vacinas contra a Covid-19.

243 mil pessoas já tomaram as duas doses.

A situação da pandemia continua a evoluir de forma favorável, com uma quebra acentuada no número de mortos que se estende também aos internamentos.
Madeira com recolher obrigatório
A Madeira volta hoje a ter recolher obrigatório a partir das 19:00 nos dias úteis, fechando as atividades comerciais uma hora antes.

Segundo a resolução aprovada na quinta-feira pelo Conselho do Governo sobre as medidas de controlo da pandemia de covid-19, a partir de segunda-feira a proibição de circulação na via pública voltará a vigorar entre as 19:00 e as 05:00 nos dias úteis.

Também a partir de segunda-feira, nos dias úteis, as atividades de natureza comercial, industrial e de serviços na região terão de encerrar às 18:00.

Durante a semana do Carnaval, o Governo Regional tinha imposto medidas mais restritivas, tendo decretado que entre segunda-feira (dia 15) e sexta-feira (dia 19) o recolher obrigatório seria a partir das 18:00 e o comércio e serviços teriam de encerrar uma hora antes.

Desde janeiro que ao fim de semana a proibição de circulação na via pública é entre as 18:00 e as 05:00 e as atividades comerciais, industriais e serviços têm de encerrar às 17:00.

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, já anunciou que as restrições impostas devido à pandemia de covid-19 "são para manter até à Páscoa, mas cada uma delas será avaliada semana a semana".