Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Pedro Nunes - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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23h55 - Variante Mu predominante na Colômbia

A variante Mu do SARS-CoV-2, identificada pela primeira vez em janeiro na Colômbia, é atualmente predominante no pais e esteve na origem da vaga mais mortífera da pandemia na passada primavera, anunciaram as autoridades sanitárias colombianas.

"Cerca de 60 por cento dos óbitos que sequenciámos ligaram-se a essa estirpe", revelou a responsável do Instituto Nacional de Saúde da Colômbia, Marcela Mercado.

Entre abril e junho de 2021, as mortes na Colômbia com Covid-19 atingiram níveis recorde, com até 700 óbitos por dia e um sistema hospitalar sem resposta.

A OMS considera a variante B.1.621, nome oficial da Mu, como uma "variante a seguir" por apresentar mutações que podem indicar um risco de resistência às vacinas, ou "fuga imunitária", sendo necessários mais estudos para compreender as suas caracteristicas.

"Ela já foi identificada em 43 paises e demonstrou ser extremamente contagiosa", avisou Marcela Mercado.

23h47 - México confirma mais de 261 mil mortes oficiais com Covid-19

O Ministério da Saúde mexicano revelou que o balanço de óbitos no país provocado pela Covid-19 ascende agora a 261.496, mais 993 do que quarta-feira.

O país contou no mesmo período mais 18.000 novas infeções para um novo total de 3.387.885 casos de acordo com dados do Ministério.

23h40 - Brasil conta mais 26.280 novos casos de infeção e 764 novas mortes com Covid-19 em 24h

O Ministério da Saúde brasileiro regista agora mais de 20 milhões de casos e 581.914 mortes devido à Covid-19 desde o inicio da pandemia.

A média móvel de mortes diárias provocadas pela covid-19 no Brasil caiu pelo 11º dia consecutivo, atingindo hoje 621,3. Com o resultado, o indicador regista o menor número desde dezembro de 2020. Este é o sétimo dia seguido com essa média abaixo de 700.

A taxa de incidência da doença no Brasil, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, juntamente com os Estados Unidos e com a Índia, é agora de 277 mortes e 9.912 casos por 100 mil habitantes.

Das 27 unidades federativas brasileiras, São Paulo (4.275.258), Minas Gerais (2.072.267), Paraná (1.462.480) e Rio Grande do Sul (1.410.394) são as que concentram maior número de diagnósticos do novo coronavírus.

23h30 - Guiné-Bissau com 25 novos casos e 39 pessoas

A Guiné-Bissau registou hoje mais 25 novos casos de infecção pelo novo coronavírus e tem 39 pessoas internadas, revelou o boletim epidemiológico divulgado em Bissau.

De acordo com o boletim do Alto Comissário contra a covid-19, 30 pessoas são dadas como recuperadas da doença nas últimas 24 horas.

Nas últimas 24 horas não foi registado nenhuma morte derivada da Covid-19.

A Guiné-Bissau conta atualmente com 854 casos ativos e já registou 120 mortos devido à covid-19 e 5.829 infetados desde o início da pandemia.

23h15 - UE devolve vacinas à África do Sul

União Europeia aceita devolver antes do fim de dezembro milhões de doses da vacinas contra a Covid-19 da Johnson&Johnson fabricadas na África do Sul.

A sul-africana Aspen Pharmacare, que produz a vacina Johnson&Johnson no quadro de um contrato com a gigante farmacêutica norte-americana, irá também deixar de expedir as doses para a Europa.

"Todas as vacinas produzidas em Aspen irão ficar na África e serão distribuídas à África" garantiu Strive Masiyiwa, responsável pelo Fundo africano de aquisição das vacinas contra a Covid-19, em conferência de imprensa.

"Esta questão foi corrigida de forma muito positiva" após uma reunião em Berlim entre o Presidente sul-africano Cyril Ramaphosa e a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, revelou.

23h00 - Talibãs afirmam que a China irá reforçar o auxílio ao Afeganistão sobretudo para combater a pandemia de Covid-19

21h32 - Angola soma mais oito mortes e atinge mais de 48.000 casos positivos

Angola registou nas últimas 24 horas mais oito óbitos associados à covid-19 e 223 novos casos positivos, totalizando 48.004, período em que foram reportadas também 170 recuperações, anunciaram esta quinta-feira as autoridades de Saúde.

Os novos casos positivos foram registados maioritariamente na província de Luanda (141), seguido pelas províncias de Benguela (18), Bié, Huíla e Huambo com 15 casos cada, Zaire (06), Moxico (05), Uíje (03), Cuando-Cubango (02), Lunda Sul (02) e Cuanza Norte com um caso.

A província do Bié, centro sul de Angola, registou o maior número de óbitos em 24 horas, três no total, seguido pelas províncias de Benguela com dois óbitos e Huambo, Huíla e Luanda com um óbito cada.

Segundo o boletim epidemiológico da direção nacional de Saúde Pública angolana, os laboratórios processaram nesse período 2.603 amostras por RT-PCR e o cumulativo aponta para 918.761 amostras processadas com uma taxa de positividade de 5,2%.

As autoridades sanitárias angolanas informam que 182 doentes se encontram internados e em quarentena institucional estão 163 pessoas.

Angola, há mais de um ano em situação de calamidade pública, soma agora um total de 48.004 casos positivos, 3.030 ativos, 1.235 óbitos e 43.739 recuperados.

20h58 - Cabo Verde com mais 118 infetados em 24 horas

Cabo Verde registou mais 118 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando para 35.624 o acumulado de casos desde março de 2020, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 1.461 amostras desde quarta-feira, com uma taxa de positividade global de 8,1%.

No concelho da Praia, capital e principal foco da pandemia de covid-19 no país, foram registados mais 48 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas (em 301 amostras, taxa de positividade de 15,9%), contando agora com 359 casos ativos.

20h34 - DGS recomenda terceira dose de vacina imunitários mais frágeis

Aplica-se a todos com mais de 16 anos que sejam imunodeprimidos graves, doentes transplantados, com VIH ou doentes oncológicos.


20h09 - Madeira sinalizou 17 novos casos e 199 situações ativas

As autoridades de saúde da Madeira diagnosticaram 17 novos casos de covid-19 e mais 38 recuperados nas últimas 24 horas, num dia em que estão sinalizadas 199 situações ativas e seis pessoas hospitalizadas, foi hoje divulgado.

Hoje "há a reportar 17 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 na Madeira, pelo que a região passa a contabilizar 11.325 casos confirmados de covid-19", indica a Direção Regional da Saúde deste arquipélago.

No boletim diário sobre a situação epidemiológica na região é referido que, dos novos casos, 10 são de transmissão local e os outros sete são importados.

A região Norte e o Reino Unido figuram nesta lista com dois infetados identificados cada, sendo os restantes da região de Lisboa e Vale do Tejo, Suíça e Bielorrússia que registam um caso cada.

18h38 - Governo dos Açores associa redução do nível de risco do ECDC à vacinação

O secretário regional da Saúde dos Açores considerou esta quinta-feira que a descida do nível de risco de transmissão de SARS-CoV-2 na região demonstra "o bom resultado" do combate à pandemia e resulta do aumento da vacinação.

"A vacinação está a ser a principal ferramenta de combate à pandemia e de garantir a proteção da população. Isso demonstra-se, desde logo, pela redução do número de internamentos e do número de óbitos", avançou, em declarações à Lusa, o titular da pasta da Saúde nos Açores, Clélio Meneses.

Os Açores deixaram hoje de figurar como `alto risco` para covid-19 nos mapas do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), que auxiliam decisões sobre viagens na União Europeia (UE), continuando o resto do país no `vermelho`.

17h55 - Espanha regista 9.561 novos casos e 168 mortes

Espanha contabilizou 9.561 novos casos de covid-19 e 168 mortes nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde, que confirmou nova descida da incidência cumulativa em 14 dias por cada 100.000 habitantes para 210,6 casos.

Com estes valores, o país totaliza agora 4.871.444 infeções e 84.640 óbitos desde o início da pandemia.

17h32 - Mais 6.761 casos de covid-19 e 62 mortos em Itália

A Itália registou mais 62 mortes devido ao coronavírus esta quinta-feira e 6.761 novas infeções, segundo o Ministério da Saúde italiano.

17h20 - Moçambique anuncia mais cinco mortes, 312 casos e 1.031 recuperações

Moçambique registou mais cinco óbitos associados ao novo coronavírus, 312 casos de infeção e 1.031 recuperações da doença, anunciou hoje o Ministério da Saúde.

16h52 - Surto em lar de Marvão regista a segunda vítima mortal

O número de vítimas mortais do surto de covid-19 num lar no concelho de Marvão (Portalegre) subiu de um para dois, com a morte de uma utente octogenária, disse hoje a presidente da instituição.

16h14 - Angola ensaia regresso à normalidade e prepara abertura das praias

Angola ensaia, em setembro, um regresso à normalidade com novas medidas de combate à covid-19, incluindo o fim da quarentena para quem tiver a vacinação completa e a abertura das zonas balneares a partir de 15 de setembro.

15h49 - PAIGC acusa Governo de responsabilidades pela terceira vaga na Guiné-Bissau

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, na oposição) acusou hoje o Governo de ser “o principal responsável” pela terceira vaga da pandemia da covid-19 no país.

Em conferência de imprensa, o vice-líder do grupo parlamentar do PAIGC, Wasna Papai Danfá, afirmou que, “em vez de propor medidas sérias”, o Governo “adota atitudes que potenciam o alastramento da doença”.

“Para a maioria da população, está hoje claro que este regime golpista foi o principal responsável pela terceira vaga da pandemia que se regista na Guiné-Bissau e que está diariamente a ceifar a vida de muitos guineenses, facto que contribuiu claramente para o descrédito das próprias medidas de combate à pandemia junto da opinião pública" defendeu Papai Danfa.

O deputado do PAIGC acusou ainda o Governo de restringir as liberdades dos cidadãos, através de declarações de estados de emergência ou de calamidade sanitária, “sem a autorização prévia do parlamento”.

"O regime tem primado por uma gestão política autoritária desta crise, onde as medidas anunciadas eram claramente para serem cumpridas pelas populações, enquanto as autoridades as desrespeitavam", referiu o dirigente do PAIGC.

15h05 - Mais 2.830 casos e nove óbitos em Portugal

Há mais 2.830 infeções em Portugal, segundo o boletim da DGS desta quinta-feira que esclarece que 848 destes casos não foram reportados na quarta-feira devido a um constrangimento informático.

Há mais nove vítimas mortais a registar, 684 casos ativos, 2.137 recuperados e menos 659 contactos em vigilância.

A região Norte foi a região que reportou mais casos em todo o país, num total de 1.075, sendo que 407 eram relativos ao boletim do dia anterior.

Os internamentos voltaram a aumentar: há mais 14 doentes em enfermaria e nove em Unidades de Cuidados Intensivos.

14h25 - Portugal continental mantém-se na lista "vermelha" do mapa de risco da UE. Açores deixam de ser considerados de `alto risco`

Os Açores deixaram hoje de figurar como `alto risco` para covid-19 nos mapas do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), que auxiliam decisões sobre viagens na União Europeia (UE), continuando o resto do país no `vermelho`.

Depois de, na semana passada, todas as regiões de Portugal terem passado para a categoria de `vermelho` (o que significa `risco elevado`), os Açores passam hoje para a categoria `laranja` (referente a territórios onde a taxa de notificação de novas infeções é de 50 a 75 por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias e a taxa de positividade dos testes é de 1% ou entre 75 e 200 novos infetados por 100 mil habitantes e a taxa de positividade dos testes de 4% ou mais).

Em causa estão os mapas do ECDC de indicadores combinados, abrangendo as taxas de notificação de casos nos últimos 14 dias, o número de testes realizados e o total de positivos, que são atualizados semanalmente, à quinta-feira.

A categoria `vermelho`, onde se encontra o continente português e a Madeira, significa que, nestas regiões europeias, a taxa cumulativa de notificação de casos de infeção nos últimos 14 dias varia de 75 a 200 por 100 mil habitantes ou é superior a 200 e inferior a 500 por 100 mil habitantes e a taxa de positividade dos testes de é de 4% ou mais.

14h18 - Miguel Albuquerque critica "indecisões e ziguezagues" da DGS na vacinação

O presidente do Governo da Madeira criticou hoje as “indecisões” e os “ziguezagues” da Direção-Geral da Saúde (DGS) na tomada de decisões relativamente ao processo de administração das vacinas contra a covid-19.

“O que temos seguido até agora [na Madeira] tem sido o processo de Israel, que neste momento já está a administrar a terceira dose a grande parte da população, e não vamos ficar à espera das indecisões e ziguezagues da DGS”, declarou o chefe do executivo madeirense, de coligação PSD/CDS, Miguel Albuquerque.

“Se tivesse seguido a DGS, ainda estava com um processo de atraso relativamente à administração da vacina nos jovens. Levaram três semanas a discutir não sei o quê”, considerou.

14h07 - Unicef ​​diz que Coreia do Norte recusou três milhões de vacinas

A Coreia do Norte recusou cerca de três milhões de doses da vacina contra o SARS CoV-2 fabricadas na República Popular da China, propondo que promovidas a países mais necessitados, disse hoje a Unicef.

13h56 - OMS segue nova variante "Mu"

A Organização Mundial de Saúde (OMS) está a vigiar uma nova variante do coronavírus, batizada de "Mu", que foi identificada pela primeira vez na Colômbia em janeiro, anunciou hoje de madrugada a agência com sede em Genebra.

A variante - B.1.621, de acordo com a nomenclatura científica – foi classificada como "variante a seguir", precisou a OMS, no boletim epidemiológico sobre a evolução da pandemia.

A OMS especificou que a variante apresenta mutações que podem indicar um risco de resistência às vacinas e sublinhou que são necessários estudos suplementares para compreender melhor as suas características.

13h44 - Especialistas chineses recomendam mais medidas para aumentar vacinação em Macau

Um grupo de especialistas da Comissão de Saúde da China, que esteve em Macau nos últimos quatro dias, recomendou mais medidas para aumentar a taxa de vacinação no território, anunciaram hoje as autoridades locais.

Os especialistas "recomendaram a adoção de medidas mais pró-ativas" para "a inoculação do maior número de pessoas possível", especialmente dos grupos de maior risco, tendo em conta a baixa taxa de vacinação no território, afirmou o médico Tai Wa Hou, na conferência de imprensa do Centro de Contingência de Coordenação do Novo Tipo de Coronavírus.

O grupo de oito peritos destacou que a vacinação é uma das medidas mais importantes de prevenção da covid-19 e a taxa em Macau "é ainda muito distante da registada na China, o que não é bom", afirmou o também coordenador do plano de vacinação.

Até hoje, 277.313 pessoas receberam as duas doses necessárias da vacina contra a covid-19, indicou. Macau tem mais de 680 mil habitantes.

13h37 - PRR. Um terço das verbas já está contratualizado

O primeiro-ministro António Costa disse esta quinta-feira que um terço das verbas previstas no Plano de Recuperação e Resiliência português (mais de cinco mil milhões de euros) está contratualizado.

"Nós superámos já os cinco mil milhões de euros de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência contratados, seja com beneficiários finais, seja com beneficiários intermédios, como é o caso da Região Autónoma dos Açores, o que significa que cerca de um terço do PRR já esta neste momento devidamente contratualizado", disse António Costa, numa conferência de imprensa com o presidente do Governo Regional dos Açores, José Manuel Bolieiro, em Lisboa.

O Governo da República e o Governo Regional dos Açores reuniram-se hoje em Lisboa e assinaram, no final, o contrato de financiamento previsto no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para os Açores.

O PRR português tem um valor global de 16,6 mil milhões de euros, designadamente 13,9 mil milhões de euros em subvenções a fundo perdido e 2,7 mil milhões empréstimos em condições favoráveis.

Foram destinadas às regiões autónomas 5% das verbas do PRR, o programa de fundos europeus destinado a responder à crise gerada pela pandemia da Covid-19.

13h16 - Pandemia já provocou 4.529.715 mortes no mundo

O último balanço da agência France-Presse dá conta de 4.529.715 mortes por Covid-19 em todo o mundo desde o início da pandemia.

Mais de 218.339.530 casos de infeção foram diagnosticados no mundo no mesmo período.

Nas últimas 24 horas foram registados 11.476 mortos e 705.591 casos em todo o mundo. Os países com maior número de mortos foram os Estados Unido, com 2.178, e o México, com 1.177.

12h58 - Açores com cinco novos casos e 170 infeções ativas

As autoridades açorianas diagnosticaram, nas últimas 24 horas, cinco novos casos positivos de covid-19, todos em São Miguel, em contexto de transmissão comunitária, e o arquipélago conta hoje com 170 infeções ativas.

A informação consta do comunicado diário da Autoridade de Saúde dos Açores, segundo o qual os novos casos diagnosticados em São Miguel resultam de 729 análises realizadas nos laboratórios de referência da região.

Ainda de acordo com o boletim, nas últimas 24 horas, 13 pessoas recuperaram da doença no arquipélago.

12h46 - Sobem para 48,7 mil milhões de euros pagamentos iniciais de verbas da recuperação a 10 países da UE

A Comissão Europeia desembolsou hoje 201 milhões de euros à Dinamarca em pré-financiamento das verbas da recuperação pós-crise da covid-19, elevando para 48,7 mil milhões o total de pagamentos iniciais feitos a 10 países da União Europeia (UE).

“A Comissão Europeia desembolsou hoje 201 milhões de euros para a Dinamarca em pré-financiamento, o que equivale a 13% da dotação financeira do país ao abrigo do Mecanismo de Recuperação e Resiliência”, anunciou o porta-voz da Comissão Europeia Daniel Ferrie.

Falando na conferência de imprensa diária do executivo comunitário, em Bruxelas, Daniel Ferrie acrescentou que, “incluindo os pagamentos de hoje, a Comissão desembolsou até agora 48,7 mil milhões de euros para 10 Estados-membros em pré-financiamento”.

“E esperamos continuar com o desembolso de pré-financiamento a outros Estados-membros ao longo do mês de setembro”, adiantou.

No início de agosto, a Comissão Europeia desembolsou 2,2 mil milhões de euros a Portugal referente ao pré-financiamento de 13% do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num montante global de 16,6 mil milhões de euros, aprovado no mês anterior.

12h22 - Entregas de vacinas da Jansen de África do Sul para a Europa foram suspensas

O acordo de entregas da vacina da Jonhson & Johnson embaladas na África do Sul e enviadas para a Europa foi suspenso.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse no mês passado que ficou "surpreendido" com o acordo, já que a Europa tem taxas de vacinação muito altas, enquanto mesmo as pessoas mais vulneráveis ​​em muitos países africanos não foram vacinadas.

As vacinas embaladas pelo parceiro sul-africano da J&J, Aspen (APNJ.J), que já foram enviadas para a Europa serão devolvidas, disse Masiyiwa numa conferência de imprensa.

O enviado especial da União Africana encarregue de angariar vacinas para África disse hoje que a fábrica da Aspen, na África do Sul, já deixou de enviar vacinas para a Europa, devolvendo as que tinham seguido.

"Esses carregamentos estão suspensos depois de uma reunião entre o Presidente da África do Sul e a presidente da comissão Europeia, que não estava a par desse acordo, e reverteu-o imediatamente", disse Strive Masiyiwa, durante a conferência de imprensa semanal do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC).

Em causa está o envio de vacinas produzidas pela Aspen na África do Sul, para a Europa, o que contraria todas as declarações dos responsáveis políticos europeus e africanos, que têm defendido o aumento da cobertura no continente africano, muito atrás do europeu na taxa de vacinação dos seus cidadãos.

12h00 - Noruega vai vacinar adolescente com mais de 12 anos de idade

A Noruega vai começar a vacinar crianças entre os 12 e 15 anos, disse a primeira-ministra Erna Solberg esta quinta-feira.

Apenas a vacina desenvolvida pela Pfizer (PFE.N) e BioNTech (22UAy.DE) é até agora recomendada para esta faixa etária, disse o Instituto de Saúde Pública.

11h25 - Carla Nunes defende continuidade do uso de máscara em espaços fechados

A diretora da Escola Nacional de Saúde Pública defende que a máscara deve continuar a ser usada em espaços fechados. Carla Nunes diz que este hábito não impede a retoma da vida normal.


11h16 - João Leão diz que pandemia aumenta dívida pública em 40 mil milhões de euros


11h03 - Novo máximo de contágios em Israel apesar de baixarem os casos graves

Os 11.187 infetados por covid-19 detetados em Israel nas últimas 24 horas representam um novo máximo desde o início da pandemia e da quarta vaga da doença, apesar de um número pouco significativo de casos graves. De acordo com o balanço hoje divulgado pelas autoridades israelitas, verifica-se um total de 90 mil casos ativos, sendo que 666 pacientes se encontram hospitalizados em estado grave.

Assim, mantém-se a tendência decrescente sobre o número de doentes hospitalizados que, após um aumento registado durante o último mês e meio, começou a descer esta semana.

10h50 - África com mais 907 mortes e 30.118 infetados nas últimas 24 horas

África registou 907 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, registo que eleva o total de óbitos desde o início da pandemia para 197.150, e 30.118 novos infetados, de acordo com os dados oficiais mais recentes.

Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de casos no continente é de 7.816.222 e o de recuperados é de 6.983.155, mais 41.340 nas últimas 24 horas.

10h33 - Crianças francesas regressam às escolas com máscara e restrições

Doze milhões de crianças francesas voltaram para a escola esta quinta-feira, usando máscaras, desinfetante na entrada e garantindo o distanciamento umas das outras no rereio sob regras governamentais rígidas que visam conter a disseminação da covid-19.

"Isto é muito diferente dos dias normais de 'regresso às aulas'", disse à Reuters Matthieu Seguin, vice-diretor da escola de ensino médio Rodin no centro de Paris, também apontando os purificadores de ar nas salas de aula e máscaras sobressalentes para os alunos que se esqueceram das suas.

10h20 - EMA não considera urgente terceira dose em pessoas com vacinação completa e sistema imunitário normal

Já esta quinta-feira, foi conhecida a atualização da recomendação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), que diz que não há qualquer urgência na administração de uma dose de reforço para quem tem a vacinação completa e sistemas imunitários normais.

Para a EMA, a prioridade deve ser trazer à vacinação as pessoas que ainda não cumpriram a vacinação recomendada.

A EMA considera que uma nova dose deve ser dada a pessoas com o sistema imunitário enfraquecido. Não será uma dose de reforço, mas sim uma dose adicional.

A EMA considera que pode ser dada uma dose adicional aos idosos, sobretudo os que vivem em lares, como medida preventiva.

9h34 – Rússia regista 798 mortes por covid-19 em 24 horas

09h27 - Covid-19: "Vai entrar no nosso conjunto de doenças"

A covid-19 deve deixar de ser pandémica e tornar-se endémica no futuro, perspetiva a diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), que alerta para a necessidade de manter os níveis de sequenciação genómica do SARS-CoV-2.

"É uma doença que vai entrar no nosso conjunto de doenças, com as quais nós vivemos e haverá fases piores e fases melhores para essa doença, na melhor das hipóteses. A pior das hipóteses seria haver uma variante nova em que voltássemos quase ao 'início do jogo', mas que não está, obviamente, em cima da mesa", afirma Carla Nunes em entrevista à Lusa.

Segundo a epidemiologista e matemática, "o que interessa é continuar a fazer genotipagem e toda a vigilância epidemiológica" do vírus, no sentido de se "garantir que as variantes que estão a aparecer são sempre dentro do mesmo âmbito de todas as variantes" de preocupação que já foram reportadas pela classe científica.

A diretora da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), Carla Nunes, alerta que o número de casos de covid-19 deve voltar a subir nas próximas semanas com o regresso das crianças e dos jovens às aulas.

Nesta entrevista à Lusa, a epidemiologista e matemática assume que o grupo das crianças abaixo dos 12 anos "é um risco", uma vez que não foram incluídas no plano de vacinação covid e as vacinas autorizadas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA) não estão ainda disponíveis para esta faixa etária, mas manifesta a expectativa de que tal não se traduza em situações de doença grave.

09h20 - Agência Europeia de Medicamentos diz que com base na evidência atual não há necessidade de vacinação de reforço a pessoas já totalmente vacinadas

EMA diz que a prioridade deve estar em vacinar de forma completa quem ainda não terminou o processo.

09h12 - Canadá vai doar 1.3 milhões de doeses de vacinas para os países africanos dentro do programa COVAX

07h49 - Índia com o maior crescimento de casos dos últimos dois meses

Foram registadas mais 47.092 infeções e morreram 509 pessoas.

7h35 - Centro europeu quer mais de 85% dos adultos vacinados para controlo do vírus

O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) defende uma cobertura vacinal anticovid-19 acima dos 85% nos adultos com mais de 45 anos para permitir controlar o vírus até final do ano na União Europeia (UE).

Na terça-feira, a Comissão Europeia anunciou que a UE atingiu um "marco importante" de 70% da população adulta totalmente vacinada contra a covid-19, vincando porém ser necessário "ir além" desta meta devido às novas variantes, como a Delta.

7h25 - Portugal tem feito trabalho muito bom na vacinação

O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) considera que Portugal tem feito um "trabalho muito bom" na vacinação contra a covid-19, sendo dos países da União Europeia (UE) com maior cobertura vacinal da população.

"Portugal está a fazer um trabalho muito bom em termos de vacinação e está entre os países europeus com a maior cobertura vacinal da população", afirma o diretor do departamento de Vigilância do ECDC, Bruno Ciancio.

7h15 - Centenas de milhares de mortes evitadas na UE por vacinação, diz ECDC

Centenas de milhares de mortes foram já evitadas na União Europeia (UE) devido à vacinação anticovid-19, estima o Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), quando a variante Delta do SARS-CoV-2 representa 96% dos novos casos.

"No que toca ao impacto das vacinações na mortalidade, ainda não fizemos estudos específicos, mas [...] durante a última vaga, entre dezembro e abril, houve uma mortalidade média de 50 a 100 mortes por milhão e agora, no pico da atual vaga que é substancial em termos de número de casos, a mortalidade é inferior a 10 por milhão", indica o diretor do departamento de Vigilância do ECDC, Bruno Ciancio, em entrevista à agência Lusa.

Numa altura em que a UE já superou as 250 milhões de pessoas totalmente vacinadas, o especialista acrescenta que "os cálculos aproximados indicam que, até agora, as vacinas conseguiram provavelmente evitar algumas centenas de milhares de mortes".

"Estes não são cálculos exatos e precisamos de fazer uma análise adequada que ainda não é possível porque as vacinações ainda são recentes, [...] mas a estimativa geral mostrará que temos menos centenas de milhares de mortes" na UE e Espaço Económico Europeu, assinala.
Covid-19. Terceira dose da vacina para pessoas com imunossupressão maiores de 16 anos

A Direção-Geral da Saúde recomenda a terceira dose da vacina contra a Covid-19 a pessoas com imunossupressão, maiores de 16 anos.

Esta recomendação inclui pessoas com VIH, que fizeram transplantes, doentes oncológicos e portadores de outras doenças autoimunes.

Nestes casos a, terceira dose da vacina pode ser administrada três meses após a segunda dose, mediante prescrição do médico assistente.

Prevê-se que a vacinação vá incluir menos de 100 mil utentes nos centros de saúde.

De acordo com Graça Freitas, os médicos assistentes já poderão fazer esta prescrição, "como já fazem para outras patologias e como já fizeram no passado e as pessoas serão vacinadas" nos centros de saúde.

Os "centros de saúde terão capacidade de as vacinar”, assegura.

"Serão certamente menos de 100 mil pessoas" que estarão em condições de receber esta dose adicional das vacinas de mRNA da Pfizer e da Moderna.

"Isto não é um reforço. É uma dose adicional de vacina, porque pode ter acontecido que, na altura em que estas pessoas foram vacinadas, não estivessem com o seu sistema imunitário com capacidade de reagir à vacina", explicou.

Quanto aos idosos, Graça Freitas referiu que a indústria farmacêutica ainda não submeteu o respetivo processo de autorização à Agência Europeia do Medicamento (EMA) e a situação ainda está a ser estudada.

O presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública, aplaude a decisão da DGS de dar mais uma dose de vacina a quem tem imunossupressão.

Diz ainda que fica aberta a porta para alargar a terceira dose da vacina a outros grupos de risco.

A decisão segue o que foi anunciado também pela ECDC. O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) não recomenda uma terceira dose para reforço da vacinação contra a covid-19 na União Europeia (UE), admitindo apenas este cenário para pacientes imunodeprimidos, como recetores de transplante.

"De momento, não há absolutamente nenhuma prova que mostre que a terceira dose é necessária para todos. A nossa posição é de que, basicamente, as pessoas que provavelmente nunca responderão ao ciclo de vacinação com duas doses podem precisar realmente de uma terceira dose, mas não como um reforço, antes como uma conclusão do seu ciclo inicial e estou a falar de pessoas que são imunodeprimidas", afirma o diretor do departamento de Vigilância do ECDC, Bruno Ciancio.
Vacinação praticamente completa acima dos 65 anos
Por faixas etárias, o maior crescimento em relação à semana anterior registou-se nos jovens entre os 12 e os 17 anos, estando agora vacinados com pelo menos uma dose 461.578 (74%), percentagem que baixa para os 07% no que se refere à vacinação completa.

Em relação ao grupo entre os 18 e 24 anos, 643.324 (82%) também já iniciaram a sua vacinação e 393.499 (50%) já a completaram, indica o relatório.

Segundo os dados da DGS, a quase totalidade dos idosos com 65 ou mais anos -- 99%, mais de 2,3 milhões - tem a vacinação completa, assim como 96% das pessoas entre os 50 e 64 anos (2.079.384).

Desde o início da vacinação, o país recebeu um total de 17.488.090 vacinas contra a covid-19, tendo sido distribuídas pelos centros de vacinação de Portugal continental e pelas regiões autónomas 15.136.630 doses.

Feitas as contas, 84% da população tem pelo menos a primeira dose.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.757 pessoas e foram contabilizados 1.039.492 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.