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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

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Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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22h27 - O Brasil registou esta quinta-feira mais 753 mortes por covid e 30.891 novas infeções, para totais de 585.174 óbitos e 20.958.899 casos.

21h59 - Governo divulga orientações para ano letivo presencial no ensino superior

O Governo divulgou hoje as orientações às instituições do ensino superior, destinadas a assegurar "condições seguras" para atividades presenciais no próximo ano letivo e estipulando a obrigatoriedade do uso de máscara de proteção contra a covid-19.

"O contexto em que se iniciarão as atividades das instituições científicas e de ensino superior no presente ano letivo é relativamente diferente do ano letivo transato. O risco de contágio por covid-19 encontra-se mitigado face ao ano anterior, com uma elevada fração da população já vacinada, incluindo os jovens adultos", refere o documento das direções-gerais do Ensino Superior e da Saúde.

As regras determinam que "é obrigatória a utilização de máscaras nas instituições científicas e de ensino superior por estudantes, docentes, não docentes, investigadores e outros colaboradores, de acordo com a legislação vigente".

Além disso, a vacinação é "fortemente recomendada", refere o documento, que indica que devem ser definidos ou mantidos os circuitos de entrada e saída nas instalações, de forma a minimizar a concentração e o ajuntamento de pessoas, assim como privilegiada a renovação frequente do ar em todos os recintos fechados.

Já nas salas, as universidades e politécnicos devem, quando possível, garantir um distanciamento físico adequado entre as pessoas, sem comprometer o normal funcionamento das atividades letivas presenciais, enquanto nas cantinas e bares deve ser acautelado o respeito pelas regras de distanciamento físico entre todos os utilizadores e o uso obrigatório de máscaras, com exceção durante o período de refeição.

As orientações adiantam também que devem ser alargados horários do serviço de refeições, cruzando-os, sempre que possível, com uma maior flexibilidade de horários de atividades académicas, de forma a evitar concentrações elevadas de pessoas dentro desses espaços, bem como nas entradas e saídas dos mesmos.

O documento considera ainda que o acesso às residências "pode ser condicionado à exigência do certificado digital", que atesta que o seu detentor tem a vacinação completa, está recuperado ou testou negativo para a covid-19, podendo também realizar um "teste rápido de antigénio (autoteste), realizado no momento, à porta do estabelecimento, com a verificação dos responsáveis por estes espaços".

No que se refere às aulas e estágios em estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, a orientação avança que "deve ser assegurada a correta formação e informação aos estudantes sobre as medidas de segurança, prevenção e controlo da infeção", os quais devem ainda ser informados sobre os "riscos associados à infeção pelo vírus SARS-CoV-2", ao nível da transmissão na comunidade e aos utentes.

20h47 - Portugal envia mais 76 mil vacinas para a Guiné-Bissau

Portugal envia esta sexta-feira para a Guiné-Bissau um novo lote de 76 mil vacinas contra a covid-19 acompanhadas de material de administração do medicamento da Astrazeneca, informa, em comunicado, a Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação portuguesa.

As vacinas vão ser entregues às autoridades guineenses pela embaixada de Portugal em Bissau e são acompanhadas de seringas e agulhas, refere ainda a nota distribuída às redações.

Com esta segunda remessa de vacinas que Portugal já ofereceu à Guiné-Bissau 100 mil doses de vacinas. Em julho passado Portugal entregou 24 mil vacinas.

As ofertas enquadram-se no âmbito de plano de ação da resposta sanitária à pandemia da covid-19 entre Portugal e os países africanos lusófonos e Timor-Leste.

À luz daquele plano Portugal comprometeu-se em doar pelo menos 5% das suas vacinas àqueles países.

20h43 - Angola vai adquirir dez milhões de doses de Sinopharm por 74 ME

O Presidente angolano, João Lourenço determinou a aquisição de 10 milhões de doses da vacina chinesa, Sinopharm, bem como serviços logísticos e equipamentos, num valor estimado de 88 milhões de dólares (74 milhões de euros).

Segundo o despacho presidencial, a que a Lusa teve acesso, a aquisição será feita mediante um procedimento de contratação simplificada, sendo delegada à ministra da Saúde a competência para verificar todos os atos até à celebração do contrato.

A ministra das Finanças será responsável por disponibilizar os recursos financeiros necessários à execução dos contratos inerentes à aquisição de vacinas.

Angola conta até ao momento com pouco mais de 2 milhões de doses administradas, das quais 921 mil pessoas totalmente vacinadas (cerca de 3% da população).

Estão a ser usadas as vacinas da AstraZeneca, Sputnik, Pfizer e Sinopharm.

20h42 - Centro de Vacinação de Espinho encerra no dia 26

O Centro de Vacinação de Espinho vai encerrar no dia 26 de setembro, revelou hoje o Serviço Municipal de Proteção Civil, adiantando que futuras inoculações realizar-se-ão nos centros de saúde desse concelho do distrito de Aveiro.

O dispositivo instalado na antiga escola da Seara para administrar as vacinas contra a covid-19 terminará a sua atividade às 14:00 do referido domingo, de acordo com o horário que já em meados de agosto passou a ser mais reduzido devido à elevada percentagem de vacinação já concluída nesse território.

"O dia 26 será o último de funcionamento do Centro de Vacinação de Espinho. Essa data segue as recomendações nacionais da tutela, que são no sentido de que, a 27 de setembro, já as vacinas sejam administradas nos centros de saúde de cada concelho e em alguns pontos selecionados da rede de centros de vacinação, que não encerrará toda ao mesmo tempo", adianta Pedro Louro à Lusa, enquanto coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil e comandante dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Espinho.

20h40 - Angola registou 279 novos casos de covid-19 em 24 horas, assim como quatro mortes e 186 recuperações da doença.

20h38 - São Tomé e Príncipe registou mais uma morte e 29 novas infeções por covid-19 nas últimas 24 horas, elevando o total acumulado para 2738, desde o início da pandemia.

20h24 - Todos os funcionários das creches vão ser testados

20h23 - Confusão com a utilização de máscaras no exterior das escolas

20h15 - Novas regras. Governo vai convocar uma reunião no Infarmed

19h43 - Pitoresco resiste à covid-19 e aumenta galeria de "street art" em Vila Real

O Pitoresco - Festival de Street Art, que decorre entre hoje e domingo, em Vila Real, resistiu à pandemia e vai acrescentar quatro murais à galeria a céu aberto que está a ser instalada na cidade, foi hoje anunciado.

"Já é bom podermos realizar um festival dadas as condicionantes com que nos temos vindo a deparar nestes dois anos", afirmou à agência Lusa Daniel Souto, da Instantes Mutantes, referindo-se à covid-19 que suspendeu muitos festivais e eventos um pouco por todo o país.

Em Vila Real, o Pitoresco realizou-se em 2020 e também, agora, em 2021.

"Tentamos manter o trabalho que tem vindo a ser feito a nível de representação e de variedade estilística. Tentamos dar continuidade à galeria a céu aberto que temos vindo a montar nos últimos seis anos na cidade", afirmou.

Na sua opinião, apesar da pandemia "ainda houve algum interesse em investir em cultura, um investimento que permitiu manter a parte mais fundamental do festival, que é a pintura dos murais, algo que não requer contacto com o público".

19h16 - Estudo diz que vitamina D3 e medicamentos para alergia e cancro reduzem replicação de vírus

Um estudo feito no Reino Unido, e hoje divulgado, conclui que a vitamina D3 e alguns medicamentos para o tratamento de alergias, pneumonia, cancro, malária, tuberculose e hipertensão reduzem a replicação do coronavírus SARS-CoV-2 nas células humanas.

O estudo, que pode abrir caminho a novas linhas de tratamento da covid-19, foi publicado na revista científica PLOS Pathogens e realizado por uma equipa de cientistas da Universidade de Manchester, que usou culturas de células humanas infetadas com o SARS-CoV-2.

De acordo com a equipa, os medicamentos 'ebastina' (antialérgico com ação anti-histamínica), 'amodiaquina' (antimalárico), 'atovaquona' (anti-pneumonia), 'bedaquilina' (anti-tuberculose multirresistente), 'manidipina' (para a hipertensão), 'abemaciclib' e 'panobinostat' (anticancerígenos) e a vitamina D3 (que possui propriedades anti-inflamatórias e de reforço das defesas naturais) podem revelar-se promissores no tratamento da covid-19, uma vez que travaram a replicação do novo coronavírus em células humanas infetadas.

"O nosso estudo identificou compostos que são seguros em humanos e mostram eficácia na redução da infeção e replicação por SARS-CoV-2 em células humanas", afirmam os autores, citados em comunicado pela PLOS Pathogens.

Ensaios clínicos terão, no entanto, de ser feitos para se confirmar se esses compostos são adequados para o tratamento de doentes com covid-19, ressalvam.

Os autores do estudo lembram ainda que, apesar de promissores, "não são alternativas aos tratamentos existentes ou aos programas de vacinação" contra a covid-19.

Para quantificarem a carga viral nas culturas de células humanas, os investigadores usaram uma versão luminescente do SARS-CoV-2 (introduziram no vírus uma enzima que produz luz).

18h59 - A Madeira sinalizou hoje 32 novos casos de covid-19 e 22 recuperações, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo que o total de infeções ativas no arquipélago é agora de 174, com seis doentes hospitalizados.

Entre os novos positivos, 27 são de transmissão local e cinco foram importados (dois do Reino Unido, dois de Lisboa e Vale do Tejo e um da região Sul), sendo que a Madeira passa a contabilizar 11.461 casos confirmados de infeção por SARS-CoV-2, desde o início da pandemia, já com 11.212 recuperados e 75 óbitos associados à doença.

18h55 - Madeira mantém testes PCR nos aeroportos e exige antigénio nos portos

O Governo da Madeira anunciou hoje que mantém a obrigatoriedade de testes PCR nos aeroportos e vai exigir a apresentação de testes antigénio nos portos, tendo em conta a retoma dos navios de cruzeiro já a partir desde mês.

As medidas foram decididas em reunião do Conselho do Governo Regional (PSD/CDS-PP), liderado pelo social-democrata Miguel Albuquerque, e produzem efeitos a partir das 00:00 horas de sábado.

Para os viajantes que desembarquem nos aeroportos mantém-se a obrigatoriedade de apresentar comprovativo de teste PCR de despiste da infeção por SARS-CoV-2 com resultado negativo, realizado no período máximo de 72 horas anteriores ao embarque.

Já nos portos, os viajantes podem apresentar apenas comprovativo da realização de teste rápido com resultado negativo, realizado até 48 horas antes do desembarque, exceto se estiverem na posse de PCR efetuado nas 72 horas anteriores.

"Na prática, (a nova resolução) vem adaptar a legislação em vigor à realidade da retoma dos cruzeiros e dos testes antigénios realizados a bordo", é referido em comunicado.

O executivo madeirense indica que, no caso de o viajante se recusar a cumprir voluntariamente qualquer das opções previstas, a autoridade de saúde determinará o seu "confinamento obrigatório" ou "compulsivamente" durante dez dias a contar da chegada à região, numa unidade hoteleira designada, sendo-lhe imputados os custos referentes à hospedagem.

18h47 - Governo. Alívio nas restrições apenas depois de reunião do Infarmed

O Governo garante que só haverá um novo alívio nas restrições depois de uma reunião do Infarmed. E as novas regras só avançam quando for atingida a meta de 85% da população totalmente vacinada.

18h35 - DGS está a rever orientação sobre máscaras que passam a ser facultativas

A Direção-Geral da Saúde (DGS) esclareceu que o uso de máscaras no exterior passa a ser facultativo, com exceções de situações que reúnam aglomerados de pessoas em que passa a ser recomendada.

"A Orientação relativa à utilização de máscaras, que está a ser revista, irá no sentido de deixar de recomendar a utilização universal de máscaras no exterior, que poderá ser utilizada de forma facultativa", refere a DGS numa resposta enviada à agência Lusa.

No entanto, salienta, "serão consideradas situações especiais, nomeadamente aglomerados previsíveis ou potenciais de pessoas, contextos específicos e situações clínicas particulares. Nestes casos, a máscara irá ser recomendada".

18h00 - Reino Unido regista 167 mortes e estuda vacinação obrigatória

O Reino Unido registou 167 mortes e 38.013 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com os dados oficiais atualizados hoje, tendo o Governo iniciado uma consulta sobre tornar obrigatória a vacinação de profissionais de saúde.

O ministério da Saúde britânico vai avaliar se as vacinas contra a covid-19 e a gripe devem ser obrigatórias para os profissionais de saúde e assistência médica exercerem funções no contacto com pacientes.

17h46 - Japão abandona organização do Mundial de clubes de 2021

O Japão retirou-se da organização do Mundial de clubes de futebol, agendado para dezembro deste ano, devido à pandemia da covid-19, anunciou hoje a federação nipónica (JFA), depois de transmitir a decisão à FIFA.

“O Campeonato do Mundo de clubes da FIFA não será realizado no Japão. Seria parte do projeto comemorativo do 100.º aniversário da JFA, mas neste momento é difícil prever como estará a situação da pandemia no final do ano. Existem várias restrições, como por exemplo a impossibilidade de ter público nos estádios, por isso foi decidido que não existem condições para a sua realização”, lê-se num comunicado do organismo.

17h33 - Alívio nas restrições apenas depois de reunião do Infarmed


17h20 - Moçambique regista mais três mortes e 175 casos em 24 horas

Moçambique registou três óbitos devido ao novo coronavírus e 175 casos de infeção, nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério da Saúde em comunicado de atualização de dados sobre a pandemia.

16h48 - Postos de combustível contestam proibição de venda de bebidas alcoólicas

Os postos de venda de combustível contestam a manutenção da proibição de bebidas alcoólicas que se mantém nestes locais, 24 horas por dia, tendo enviado uma carta ao Governo com a sua posição.

Em comunicado, a Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC), “reiterou à tutela a sua contestação à manutenção da proibição de venda de bebidas alcoólicas nos postos, 24 horas por dia”, indicando que, numa carta enviada à Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, também com conhecimento do Gabinete do Ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital e do Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, “começou por manifestar o seu profundo desagrado e verdadeira indignação" com o Governo.

“Apesar de prosseguir a estratégia de levantamento de medidas de confinamento no âmbito do combate à pandemia da doença covid-19”, recordou a ANAREC, foi mantida “a proibição, em absoluto e 24 horas por dia, da venda de bebidas alcoólicas nos postos de abastecimento de combustíveis”, lê-se na mesma nota.

“Chegados ao patamar de 70% da população com a vacinação completa, passámos da situação de calamidade para a situação de contingência, tendo várias medidas sido alteradas, num sentido cada vez menos restritivo”, refere a associação apontando a “reabertura dos bares”, o “aumento do número de pessoas permitidas no interior dos estabelecimentos em geral, bem como nos estabelecimentos de restauração e similares” e “os transportes públicos deixarem de ter limitação da sua capacidade de lotação, entre outras medidas”.

16h39 - Fecho de escolas no sul da Ásia privou de educação 434 milhões de crianças

O encerramento de escolas há mais de um ano, devido à pandemia do novo coronavírus, privou de educação 434 milhões de crianças no sul da Ásia, acentuando "desigualdades alarmantes", alerta a UNICEF num relatório publicado hoje.

Antes da pandemia, quase 60% das crianças do sul da Ásia “com idades próximas dos 10 anos” não conseguiam ler ou entender um texto básico, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância. O encerramento prolongado das escolas nesta região desde o início da pandemia do SARS-CoV-2 "piorou uma situação que já era precária".

“Raparigas, crianças de famílias mais desfavorecidas e crianças com deficiências têm enfrentado as maiores dificuldades em termos de ensino à distância”, declarou a agência da ONU.

Na Índia, 80% dos jovens de 14 a 18 anos entrevistados disseram que aprenderam menos do que quando frequentavam as aulas presenciais, de acordo com o relatório. Cerca de 42% das crianças de 6 a 13 anos entrevistadas afirmaram não ter tido acesso ao ensino à distância.

16h26 - África vai receber menos um quarto das vacinas que contava ter este ano

África vai receber menos um quarto das vacinas contra a covid-19 que contava ter até ao final do ano, o que compromete as metas de vacinação estabelecidas para o continente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A diretora da OMS para África, Matshidiso Moeti, partilhou esta estimativa com os jornalistas, após o anúncio do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) de que pouco mais de 3% das pessoas em todo o continente africano foram totalmente vacinadas, uma cobertura que cai para 1,7% na África subsaariana, segundo a OMS. As autoridades de saúde africanas mostraram-se consternadas com o anúncio feito na quarta-feira de que o esforço global da COVAX para distribuir vacinas a países de baixo e médio rendimento está novamente a cortar a sua previsão de entrega.

Essa revisão, disse Moeti aos repórteres, é “em parte devido à priorização dos acordos bilaterais sobre a solidariedade internacional”.

Os desafios da COVAX, juntamente com os controlos da exportação de doses de vacinas e a introdução de vacinas de reforço por parte de alguns países, "significa realmente que no final tem de haver um cálculo, uma projeção de que iremos receber 25% menos doses do que estávamos a prever antes do final do ano”, disse.

16h05 - Norma da DGS recomenda testagem de funcionários das creches

A Direção-Geral da Saúde (DGS) publicou hoje uma norma sobre as condições de funcionamento das creches no atual contexto de desconfinamento, que prevê um rastreio à covid-19 a todos os funcionários, independentemente de estarem vacinados.

No âmbito da Estratégia de Testes Laboratoriais para SARS-CoV-2, “poderá ser considerado um rastreio a todos os funcionários, independentemente do seu estado vacinal”, refere a norma publicada no ‘site’ da DGS. Segundo o documento, que atualiza a orientação “Medidas de Prevenção e Controlo em Creches, Creches familiares e Amas”, serão realizadas fases subsequentes de rastreio tendo em conta a evolução da situação epidemiológica e o estado vacinal dos profissionais.

A DGS refere que devido às características destas respostas, destinadas a crianças até aos 3 anos, há uma maior dificuldade em aderir às medidas preventivas por parte das crianças.

"Existe potencial de transmissibilidade de SARS-CoV-2 nas creches, creches familiares e amas, pelo que devem ser devidamente implementadas medidas de prevenção e controlo de infeção", lê-se no documento, em que constam as orientações para prevenir a transmissão da covid-19, assim como os procedimentos a adotar perante um caso possível ou provável de infeção por SARS-CoV-2. Na situação de um caso suspeito, a instituição deve encaminhá-lo para a área de isolamento, pelos circuitos definidos no Plano de Contingência, e contatar a autoridade de saúde.

“Os encarregados de educação do caso possível ou provável devem ser de imediato contactados para levar a criança e aconselhados a contactar o SNS 24 (808 24 24 24), o que também poderá ser feito na própria creche” e os restantes devem ser informados em caso de existência de um caso confirmado na instituição.

A orientação da DGS recomenda também o reforço da limpeza e desinfeção das superfícies mais utilizadas pelo caso suspeito e que os seus resíduos devem ser “acondicionados em duplo saco de plástico e resistentes, fechados com dois nós apertados, preferencialmente com um adesivo/atilho e devem ser colocados em contentores de resíduos coletivos após 24 horas da sua produção (nunca em ecopontos)”.

“Todas as creches devem assegurar a existência das condições necessárias para adotar as medidas preventivas recomendadas”, nomeadamente instalações sanitárias com água, sabão líquido com dispositivo doseador e toalhetes de papel de uso único, para higienização das mãos, bem como produtos para desinfeção e limpeza das superfícies.

Todos os funcionários devem usar equipamentos de proteção, como máscaras, e deve ser garantido um número de crianças por sala para que, na maior parte das atividades, seja maximizado o distanciamento entre elas, sem comprometer o normal funcionamento das atividades lúdico-pedagógicas. Também deve ser maximizado o distanciamento físico entre as crianças quando estão em mesas, berços e/ou espreguiçadeiras, e as crianças e funcionários devem ser organizados em salas fixas (a cada funcionário deve corresponder apenas um grupo)”.

Devem ainda ser organizados horários e circuitos para evitar o cruzamento entre pessoas e definir horários de entrada e de saída desfasados, para evitar o cruzamento de grupos de pessoas que não sejam da mesma sala. As instituições devem pedir aos encarregados de educação que não deixem as crianças levar brinquedos ou outros objetos que não sejam indispensáveis para a creche.

No caso das creches em que as crianças necessitem de estar em berços, espreguiçadeiras, ou outro equipamento deverá garantir-se a existência de um equipamento por criança, e esta deverá utilizar sempre o mesmo, recomenda a DGS.

15h48 - Impacto direto da pandemia supera os 4.100 milhões de euros até julho

Os efeitos diretos da pandemia de covid-19 nas contas públicas cifraram-se nos 4.133 milhões de euros (ME) até ao final de julho, de acordo com a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO).

"Até ao final do mês de julho de 2021 o efeito financeiro direto conhecido das medidas de política covid-19 na conta das Administrações Públicas (AP) portuguesas foi de 4.133 ME", pode ler-se num relatório da UTAO sobre a execução orçamental em Contabilidade Pública (ótica de caixa) até julho deste ano.

Segundo os técnicos que auxiliam o parlamento em matéria orçamental, os 4.133 milhões de euros são "o montante da redução no saldo causada diretamente por todas as operações económicas com registo conhecido". Nessa categoria encontram-se as "operações com reflexo no saldo global (3.645 ME), operações de despesa em ativos financeiros (84 ME), e operações extraorçamentais (despesa líquida de 404 ME)".

A unidade coordenada por Rui Nuno Baleiras esclarece ainda que "as medidas classificadas como extraorçamentais têm a sua despesa inteiramente financiada por fundos comunitários e beneficiários externos ao universo das AP, mas existe um hiato entre o momento de pagamento da despesa e o da cobrança da receita", e nesse período "representam um esforço financeiro para as AP que merece ser relevado".

"O programa Apoiar constitui a medida mais significativa desta categoria, com uma despesa bruta de 949 ME, mas que, líquida da receita cobrada, se reduz para 360 ME, representando 8,7% do total das medidas covid-19", pode ler-se no relatório hoje divulgado.

15h21 - Terceira dose da vacina torna "ainda mais dificil" a África atingir objetivos de imunização

Se os países desenvolvidos avançarem massivamente com a terceira dose da vacina contra a covid, será "ainda mais difícil" a África atingir os objetivos de imunização, sublinhou hoje o líder do organismo de saúde pública da União Africana.

"Se os países [desenvolvidos] começarem a avançar com a terceira dose, isso tornará ainda mais difícil atingir o objetivo da taxa de imunização de 60 a 70 por cento" da população do continente africano, afirmou John Nkengasong, diretor do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC) na conferência semanal online do organismo a partir de Adis Abeba.

Neste contexto, afirmou ainda o epidemiologista que dirige o Africa CDC: "Não vimos ainda ciência suficiente que justifique uma política de aconselhamento de uma terceira dose ou de reforço de doses de vacinas".

"Em primeiro lugar, não sabemos em que ponto o nível de anticorpos baixa até que deixa de oferecer proteção à progressão da doença. Recordemos que nenhuma das vacinas nos protege da infeção, o que fazem é diminuir a hostilidade do vírus", explicou Nkengasong. "Ainda não temos informação suficiente para conduzirmos políticas adequadas de aconselhamento relativamente à administração de uma terceira dose ou ao reforço das doses administradas"

Nkengasong reagiu ainda à informação ontem avançada pelo mecanismo Covax, de acesso global a vacinas contra a covid-19 destinado aos países de baixo e médio-baixo rendimento, segundo a qual espera ter um apenas total de 1,425 mil milhões de doses disponíveis em 2021, um objetivo consideravelmente abaixo dos 2 mil milhões de doses originalmente fixado pelo sistema, e que o Covax espera agora alcançar apenas no final do primeiro trimestre de 2022.

Os países africanos reconheceram que "têm que depender de si mesmos" para a aquisição das vacinas que precisam, incluindo a capacidade própria de as produzir, sublinhou Nkengasong.

O continente estabeleceu inicialmente como objetivo imunizar entre 60 e 70 por cento da população, pelo que estimava administrar 1,6 mil milhões de doses de vacina.

O Mecanismo de Aquisição de Vacinas da União Africana (AVAT) prevê distribuir 400 milhões da vacina de dose única da Johnson & Johnson em todo o continente, o que equivale a 800 milhões das doses estimadas inicialmente, ou seja cerca de 50 por cento desse objetivo inicial.

"Isto quer dizer que o mecanismo AVAT não permite ao continente atingir a totalidade do objetivo fixado pelo que continua a necessitar de recorrer a mecanismos como o da Covax e aos acordos bilaterais com vários países dadores", explicou Nkengasong.

"Se os países começarem a avançar com a terceira dose, isso tornará ainda mais difícil atingir o objetivo da taxa de imunização de 60 por cento", afirmou então o diretor do Africa CDC.

Instado a deixar uma mensagem à Assembleia Geral das Nações Unidas e à reunião do G20, que se realizam este mês e no próximo, Nkengasong escusou-se a "politizar ainda mais" a questão da distribuição equitativa de vacinas.

"Todos reconhecem que a União Africana e o Africa CDC se têm batido pela moralização da distribuição equitativa das vacinas. Em 21 de janeiro fui muito claro quando afirmei que estávamos a caminhar para uma catástrofe moral. As pessoas acharam que tinha sido muito agressivo, mas hoje estamos como estamos, apenas três por cento da população do continente está totalmente vacinada", afirmou.

"Portanto, a nossa mensagem para esses dois eventos importantes é que não podemos continuar a politizar esta situação e a fazermos declarações que não honramos, fazendo promessas que não se tornam realidade", acrescentou.

14h50 - Portugal com mais 1.408 casos de covid-19 e dez mortos

Há mais 1.408 infetados em Portugal e dez mortos devido à Covid-19. Segundo o boletim diário, há menos 425 casos ativos, mais 1.823 recuperados e menos 350 contactos em vigilância.

Lisboa e Vale o Tejo reportou mais 500 casos, o Norte mais 442, o Centro 214, o Algarve 133 e o Alentejo 83. A Madeira tem mais 23 casos e os Açores mais 13.

Os internamentos continuam a descer: menos 24 doentes em enfermaria e menos oito em cuidados intensivos.

14h37 - Talvez se atinja os 85% de vacinados "dentro de três semanas"

Recordando as previsões para a meta dos 85 por cento de vacinação, Mariana Vieira da Silva afirma que não há "condições" para garantir que se atinge esse patamar ainda em setembro. Contudo, garante que as estimativas apontam para que "dentro de três semanas atinjamos esse valor" e nesse momento o Governo poderá tomar decisões.

14h23 - Terceira dose de vacina estará em debate na reunião do Infarmed

Sobre as vacinas, Mariana Vieira da Silva esclareceu que a Direção-Geral da Saúde já "tomou a decisão" quanto aos grupos que, para já, estão elegívies para terceira dose. Contudo, este será um dos temas em debate da próxima reunião do Infarmed.

14h21 - "Não podemos assumir, neste momento, que existirá o fim total das restrições" porque a pandemia ainda não acabou

Questionada sobre a decisão de deixar de ser obrigatório o uso de máscara em alguns contextos, Mariana Vieira da Silva afirmou que "teremos recomendações da DGS sobre em que situações é que a utilização deve continuar"."Não podemos assumir, neste momento, que existirá o fim total das restrições" porque a pandemia ainda não acabou

Quanto ao fim das restrições, a ministra assegura que "não podemos assumir, neste momento, que existirá o fim total das restrições porque a pandemia ainda existe, não está declarado o seu fim".

O que se prevê que aconteça, esclareceu, é que se atinja "um patamar de vacinação que permite levantar algumas dessas restrições, mudar algumas regras, aliviar algumas dessas restrições".

"É esse o trabalho - de identificação de algumas dessas medidas - que está já a ser feito".

14h17 - Quando 85% da população estiver vacinada será apresentado "um novo conjunto de regras"

Terminado o Conselho de Ministros, Mariana Vieira da Silva falou em conferência de imprensa. Questionada sobre o regresso às aulas, marcado para os próximos dias, a ministra recordou que, à semelhança do ano passado, há coordenação entre o Ministério da Saúde e o da Educação, assim como com as entidades escolares.

Quanto à situação epidemiológica atual, Mariana Vieira da Silva relembrou que em julho foi definido que, a partir do momento em que se atingisse os 85 por cento de população vacinada, "teríamos um novo conjunto de regras" - data que se aproxima, afirma, visto que se estima que se atinja esse objetivo no final deste mês.

A Ministra de Estado e da Presidência acrescentou ainda que a "intenção do Governo é que se realize uma nova reunião do Infarmed para debater este novo patamar e as medidas que se devem aprovar neste momento".

Contudo, a governante frisou que é "claro que viveremos com medidas obrigatórias, com recomendações da Direção-Geral da Saúde e que esse é o enquadramento que viveremos no início de outubro".

13h56 - Açores com 17 novos casos e um doente internado

Os Açores registam hoje 17 novos casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19, aumentando para 116 o número de casos ativos, mas têm "apenas um doente internado", revelou a Autoridade de Saúde Regional.

Segundo o boletim diário da Autoridade de Saúde Regional dos Açores, a região tem “apenas um doente internado” com covid-19 (menos um do que na quarta-feira), encontrando-se no Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada, “fora da unidade de cuidados intensivos”.

Dos 17 novos casos reportados hoje, nove foram registados na ilha de São Miguel, cinco na ilha do Pico, dois na ilha Terceira e um na ilha do Faial.

13h31 - Encerramento dos centros de vacinação provoca dúvidas nos centros de saúde

13h27 - Decisões de países sobre terceira dose de vacina "bem compreendidas" por regulador da UE

A Agência Europeia de Medicamentos disse hoje que decisões dos países da União Europeia (UE) de avançarem para doses de reforço das vacinas contra a covid-19, nomeadamente a grupos vulneráveis como defendido em Portugal, são "bem compreendidas" pelo regulador.

"Os Estados-membros da UE podem, através do seu grupo consultivo nacional de imunização, decidir avançar com planos para administrar doses adicionais ou de reforço como uma medida proativa para proteger a saúde pública antes que uma decisão reguladora seja tomada e essas decisões são muito bem compreendidos pela agência na atual situação de emergência que atravessamos", afirmou o responsável pela estratégia de vacinação da Agência Europeia de Medicamentos (EMA), Marco Cavaleri.

13h25 - A Agência Europeia do Medicamento considera que as vacinas nos jovens acima dos 12 anos são essenciais e evitam situações de doença grave e hospitalizações nestas idades.

A Agência está a analisar a possibilidade de as vacinas serem também administradas a crianças com mais de 5 anos de idad.

13h19 - Moçambique prorroga até sábado administração da segunda dose de vacina

O Ministério da Saúde de Moçambique prorrogou até sábado o prazo de administração da segunda dose da vacina contra a covid-19, que decorre no âmbito da campanha de vacinação massiva no país, anunciou hoje o organismo.

“O Ministério da Saúde comunica que prorrogou até ao dia 11 de setembro, sábado, em todo o país, a administração da segunda dose da vacina [chinesa] VeroCell contra a covid-19, cujo término estava previsto para quarta-feira”, referiu o ministério, numa nota enviada à comunicação social.

12h55 - Pandemia já matou quase 4,6 milhões de pessoas no mundo

A pandemia de covid-19 matou, até hoje, pelo menos 4.593.164 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais.

Mais de 222.467.600 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

12h30 - EUA não aprovam medicamento da Humanigen para tratamento da Covid-19

A US Food and Drug Administration recusou o pedido da Humanigen Inc para autorização de uso de emergência do medicamento lenzilumabe para tratar pacientes COVID-19 internados.

"Numa carta, a FDA declarou que não foi capaz de concluir que os benefícios conhecidos e potenciais do lenzilumabe superam os riscos conhecidos e potenciais do uso como tratamento para COVID-19", disse a empresa num comunicado.

12h07 - Viagens UE. Açores em situação favorável e Madeira com risco moderado

Os Açores passaram esta quinta-feira à categoria de "situação favorável" nos mapas do Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC), que auxiliam decisões sobre viagens na União Europeia. A Madeira também melhorou a posição e passou a ser de "risco moderado", depois de várias semanas como "risco elevado".

Todas as restantes regiões de Portugal Continental, continuam na categoria de "risco elevado".


11h56 - Uso de máscara nas escolas. "É importante não haver lugar a dúvidas"

Os diretores das escolas e os pais dos alunos ficaram com dúvidas após as declarações da diretora-geral da Saúde sobre o uso das máscaras. David Sousa, vice-presidente da Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas, salienta a necessidade de clareza sobre as regras vigentes, não só para as escolas, mas também para as famílias.
Em entrevista à RTP3, o responsável considera que o documento que foi enviado às instituições de ensino a 31 de agosto é inequívoco quanto ao uso de máscara em contexto escolar.

A declaração da diretora-geral da Saúde na quarta-feira, no Parlamento, sobre o uso "recomendado" de máscara em contexto escolar, veio lançar a confusão.

11h25 - Mais duas mortes e 165 novos casos em Timor-Leste

Timor-Leste registou mais duas mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, com o número de vítimas mortais a subir para 88.

Estes dados, que são os mais recentes, indicam que nas últimas 24 horas se registaram mais 165 novos casos de covid-19, num total de 18.211 contabilizados desde o início da pandemia.

10h48 - Centros de saúde desconhecem procedimentos a implementar para vacinação

Enfermeiros e médicos de família pedem esclarecimentos sobre as novas tarefas nos Centros de Saúde após a desativação dos Centros de Vacinação contra a Covid-19.
O encerramento desses Centros, previsto para o final do mês, está a lançar dúvidas entre os profissionais.

A vacinação contra a Covid passa para os Centros de Saúde, numa altura em que arranca a Vacinação da Gripe e há muitas consultas a recuperar.

Os profissionais não sabem que circuitos vão ser criados para o atendimento e para conservação das vacinas contra a Covid-19, que exigem condições de preservação especiais.

A Associação de Médicos de Família considera importante o regresso dos profissionais aos Centros de Saúde, mas alerta para as as incertezas quanto ao futuro dos cuidados de saúde primários.

Nuno Jacinto, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, sublinha, por exemplo, que não há ainda qualquer indicação sobre quando dar as doses de reforço aos doentes imunodeprimidos.

10h10 - Uso de máscaras. Escolas queixam-se de falta de clareza

Os Diretores das Escolas e os Pais dos alunos ficaram com dúvidas após as declarações da diretora-geral da Saúde sobre o uso das máscaras.
Os estabelecimentos de ensino receberam uma diretiva clara sobre a obrigatoriedade neste ano letivo, mas na quarta-feira, no Parlamento, Graça Freitas referiu que o uso era recomendável. Diretores e Associações de Pais lamentam a falta de clareza.

9h27 - Incêndio em hospital de campanha da Macedónia do Norte fez 14 mortos

Pelo menos 14 pessoas morreram após um violento incêndio após uma explosão numa unidade de Covid-19 na Macedónia do Norte.

8h32 - Doentes internados mais tempo com mais problemas de mobilidade e ansiedade

Os doentes com covid-19 que estiveram mais tempo internados e sujeitos a ventilação foram os que apresentaram mais problemas de mobilidade e ansiedade, revelou um estudo desenvolvido com base nas consultas de follow up do Hospital São João.

8h00 - Japão vai estender restrições de emergência

O Japão disse na quinta-feira que estenderá as restrições de emergência da Covid em Tóquio e outras regiões até o final deste mês para conter infeções e evitar que os hospitais sejam sobrecarregados, dizendo que é muito cedo para baixar a guarda, refere a Reuters.

O Japão luta contra uma quinta onda do vírus e, no mês passado, estendeu suas restrições até 12 de setembro para cobrir cerca de 80% de sua população.

No entanto, o número de casos graves e a pressão sobre o sistema médico não diminuíram o suficiente em Tóquio e áreas vizinhas para permitir o levantamento das restrições.

O governo estenderá as medidas até 30 de setembro, inclusive para Osaka.

7h45 - China soma 28 novos casos, todos oriundos do exterior

A China anunciou hoje ter diagnosticado 28 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, todos oriundos do exterior, depois de o país ter conseguido suprimir surtos recentes em diferentes regiões.

A mesma fonte apontou que, até à 00:00 de hoje (17:00 de quarta-feira em Lisboa), o número total de infetados ativos no país asiático se fixou em 786, entre os quais oito em estado grave.

7h30 - Pelo menos dez mortos num incêndio na Macedónia do Norte

Dez pessoas morreram na quarta-feira à noite num incêndio que deflagrou na sequência de uma explosão numa unidade de tratamento da covid-19 no noroeste da Macedónia, disseram as autoridades.

"Ocorreu uma enorme tragédia no centro covid-19 em Tetovo", disse o primeiro-ministro da Macedónia do Norte, Zoran Zaev. "Uma explosão provocou um incêndio. O incêndio foi extinto, mas perderam-se muitas vidas", lamentou Zaev, numa mensagem divulgada no Facebook.

O ministro da Saúde, Venko Filipce, indicou, também no Twitter, que o número de vítimas mortais "pode aumentar".

O incêndio ocorreu na unidade de tratamento da covid-19 no hospital de Tetovo.
Portugal está a "poucas semanas" de dar a pandemia como "controlada"
António Costa considera que é uma meta alcançada graças à vacinação. São declarações do líder do PS em Santarém, durante uma ação de campanha para as autárquicas.

A Direção Geral da Saúde considera que estão reunidas condições para que o uso da máscara deixe de ser obrigatório este domingo, mas continua a recomendar a utilização em determinados contextos.

No Parlamento, Graça Freitas deu como exemplos os recreios escolares ou grandes eventos ao ar livre.

Continua suspensa a vacinação na cidade de Gouveia.

Em causa está uma falha na refrigeração das vacinas, nos primeiros dias de setembro.

Novos efeitos secundários
Foram detetados novos efeitos secundários que podem estar associados às vacinas da Astrazeneca e da Janssen.

A Agência Europeia do Medicamento acrescentou a síndrome de Guillain-Barré à lista.

Trata-se de uma doença do sistema nervoso periférico que pode levar à perda temporária de movimentos ou dificuldades em respirar.

Foram registados 833 casos desta síndrome em 592 milhões de doses administradas, sendo por isso classificada como um efeito secundário muito raro.

O regulador europeu identificou ainda outros efeitos raros associados à vacina da Janssen, como gânglios linfáticos inchados, zumbido, diarreia e vómitos

Ainda assim sublinha que os benefícios das vacinas continuam a ser muito superiores aos riscos.