Reportagem
|

Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

Mais atualizações

VEJA A INFOGRAFIA COM TODOS OS DADOS ATUALIZADOS DA SITUAÇÃO EM PORTUGAL. CLIQUE AQUI


23h51 - Brasil regista 699 mortes e ultrapassa 593 mil óbitos

O Brasil registou hoje 699 mortes devido à covid-19, tendo superado a barreira de 593 mil óbitos (593.663) desde o início da pandemia, segundo dados do Ministério da Saúde brasileiro.

Em relação às infeções, o total ascende 21.327.616, após a contabilização de 19.438 casos positivos de covid-19 nas últimas 24 horas.

Os números da pandemia no Brasil têm sofrido reajustes nas últimas semanas, devido a atualizações nas bases de dados que vários Estados vêm fazendo e que têm feito oscilar as médias de óbitos e novos casos no país.

A taxa de incidência da doença no Brasil, país com 212 milhões de habitantes, é hoje de 283 mortes e 10.149 casos por 100 mil habitantes, segundo o mais recente boletim epidemiológico difundido pela tutela da Saúde.

21h48 - Bolsonaro revela que primeira-dama foi vacinada nos EUA e recebe onda de críticas

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, revelou hoje que a primeira-dama foi vacinada contra a covid-19 nos Estados Unidos, situação duramente criticada por quem considera essa uma atitude de "desprezo" perante a saúde pública do país.

"Tomar a vacina é uma decisão pessoal. A minha mulher (Michelle Bolsonaro), por exemplo, decidiu tomá-la nos Estados Unidos. Eu não tomei", disse o líder da extrema-direita brasileira numa entrevista publicada hoje na revista Veja.

Embora Bolsonaro não tenha esclarecido, acredita-se que a primeira-dama recebeu a vacina esta semana, quando integrou a comitiva oficial brasileira que compareceu à Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, e que regressou ao Brasil sem o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que permanece em isolamento em território norte-americano, após testar positivo à covid-19.

No seu discurso nas Nações Unidas, na última terça-feira, Bolsonaro expôs o seu negacionismo em relação à covid-19, defendeu o uso de fármacos sem eficácia comprovada contra a doença e opôs-se ao chamado "passaporte sanitário".

21h16 - Brasil. Investigação em curso sobre medicamentos não autorizados para covid

Hospitais brasileiros deram a doentes com covid-19 medicamentos que não estão aprovados. Em causa está sobretudo a Hidroxicloroquina, que foi aconselhada pelo presidente Jair Bolsonaro.


19h40 - Cabo Verde regista mais uma morte e 65 novos casos

Cabo Verde registou mais uma morte por covid-19, em São Salvador do Mundo, elevando para 334 o acumulado de óbitos associados à doença no país, que contabilizou 65 novos casos nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde.

De um do total de 831 resultados recebidos dos laboratórios do país, o ministério cabo-verdiano anunciou 65 casos novos positivos de infeção pelo novo coronavírus desde quinta-feira, dando uma taxa de positividade de 7,8%.

Na ilha de Santiago, foram reportados 35 novos casos, sendo 17 na Praia, oito em São Miguel, cinco em São Salvador do Mundo, três em Santa Catarina e dois em São Lourenço dos Órgãos.

Os restantes 30 foram divididos entre São Vicente (15), Ribeira Brava de São Nicolau (cinco), Maio (dois), Sal (três), Ribeira Grande de Santo Antão (dois) e Paul, São Filipe e Tarrafal de São Nicolau com um cada.

As autoridades cabo-verdianas registaram mais uma morte por covid-19, em São Salvador do Mundo, e passa a ter um acumulado de 334 óbitos associados à doença.

Mais 85 pessoas tiveram alta, aumentando para 36.304 os casos considerados recuperados da infeção.

Desde o início da pandemia, Cabo Verde já somou um total de 37.355 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus, dos quais há ainda a contabilizar 693 casos ativos.

19h35 - Madeira com 12 novos casos e oito recuperações nas últimas 24 horas

As autoridades de saúde da Madeira diagnosticaram 12 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas e, registaram mais oito recuperações, informou hoje a Direção Regional da Saúde (DRS).

"No dia 24 de setembro de 2021, há a reportar 12 novos casos de infeção por SARS-CoV-2 na Região Autónoma da Madeira, pelo que a região passa a contabilizar 11.639 casos confirmados de covid-19 (desde o início da pandemia)", lê-se no boletim epidemiológico divulgado pela DRS.

Entre os novos positivos está assinalado um caso importado do Reino Unido.

Dos 85 casos ativos, 19 são casos importados e 66 de transmissão local, indica a autoridade regional.

A região contabiliza, até à data, um total de 75 óbitos associados à doença.

O documento refere ainda mais oito recuperações nas últimas 24 horas, ascendendo para 11.479 o número de curados na região.

Estão hospitalizadas seis pessoas em unidades polivalentes dedicadas à covid-19 no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal, mas nenhuma nos cuidados intensivos, de acordo com Direção Regional da Saúde.

19h17 - Angola regista 440 infeções e 11 óbitos nas últimas 24 horas

Angola registou 440 novos casos de covid-19, 11 óbitos e 496 recuperações da doença nas últimas 24 horas, de acordo com os dados epidemiológicos da Direção Nacional de Saúde hoje divulgados.

Os casos confirmados foram registados nas províncias de Luanda (332), Huambo (48), Huíla (27), Benguela (14), Cabinda (nove), Malanje (quatro), Bié, Cuando Cubango (dois cada), Cuanza Sul e Moxico (um), com idades entre 1 e 94 anos, sendo 236 do sexo masculino e 204 do sexo feminino.

No mesmo período foram reportadas quatro mortes em Benguela, duas cada em Cuando Cubango e Luanda, e uma cada em Bié, Malanje e Huíla, de sendo oito mulheres e três homens, entre 35 e 80 anos.

No mesmo período foram consideradas recuperadas da doença em Luanda 386 pessoas, seguindo-se Uíje com 32, Cuando Cubango com 19, Bié com 16, Huambo com 15, Huíla com 10, Namibe com oito, Benguela com sete e Moxico com três.

O país apresenta um cumulativo de 54.280 casos positivos, 1.471 óbitos, 47.175 recuperados da doença e 5.634 ativos, dos quais 36 em estado crítico, 51 graves, 179 moderados, 90 leves e 5.278 assintomáticos.

19h03 - São Tomé e Príncipe com mais 78 casos e 23 recuperações em 24 horas

São Tomé e Príncipe registou mais 78 casos de infeção pelo novo coronavírus e 23 recuperações da doença nas últimas 24 horas, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 3.295, anunciaram hoje as autoridades.

De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, o país não registou qualquer morte nas últimas 24 horas.

O documento revela que das novas infeções 69 foram registadas na ilha de São Tomé e nove na ilha do Príncipe.

Com os dados mais recentes, o arquipélago conta agora com 3.295 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, entre os quais 47 óbitos e 2.659 recuperações da doença.

18h50 - Macau decreta estado de emergência imediata

Macau decretou hoje o estado de emergência imediata após detetar mais um caso de infeção com o novo coronavírus, o 65.º no território, informaram as autoridades.

Trata-se de um segurança de um hotel, que tem acolhido pessoas obrigadas a cumprir quarentena no âmbito das medidas de restrição devido à covid-19.

O anúncio surge poucas horas após as autoridades sanitárias terem contabilizado mais um caso, um residente de Macau de nacionalidade turca, de 31 anos, que partiu da Turquia e que efetuou escala e transferência de voo em Singapura, que inicialmente tinha acusado negativo ao teste contra a covid-19, de acordo com o Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

Em agosto, após a deteção de quatro casos da variante Delta do novo coronavírus detetados numa família, o Governo de Macau decretou também o "estado de emergência imediata" e a realização de testes à covid-19 para toda a população.

18h12 - EUA doam 336 mil doses da vacina Johnson & Johnson a Moçambique

Os EUA doaram hoje 336 mil doses da vacina contra a covid-19 da Johnson & Johnson a Moçambique, anunciou a embaixada norte-americana em Maputo.

É o segundo lote entregue pela administração norte-americana depois de 302.400 vacinas da mesma marca entregues em julho e que se juntam a diversas doações internacionais.

Os EUA são "o maior doador bilateral de vacinas a Moçambique" e "têm o prazer de fazer parte deste esforço global", destacou hoje o embaixador Dennis Hearne.

A vacina Johnson & Johnson confere imunidade "numa única dose" e tem um armazenamento mais simples e barato, refere a representação diplomática em comunicado, destacando as vantagens numa altura em que Moçambique quer acelerar a vacinação.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou na quinta-feira que já foram vacinadas 1,7 milhões de pessoas, ou seja, 10% da população que o Governo pretende abranger até final de 2022.

18h04 - Moçambique regista uma morte, 69 casos e 217 recuperados

Moçambique registou esta sexta-feira uma morte, 69 infeções e 217 casos recuperados de covid-19, segundo o boletim diário do Ministério da Saúde sobre a pandemia.

A vítima mortal foi um homem de 78 anos, cujo óbito foi declarado na quinta-feira.

O país processou 1.967 testes nas últimas 24 horas e a província de Cabo Delgado, norte do país, foi a que registou mais novos casos com 21 dos 69 positivos, ou seja, cerca de um terço.

Moçambique tem um total acumulado de 1.908 mortes e 150.439 casos de covid-19, dos quais 97% recuperados e 37 internados.

17h36 - Pandemia com tendência decrescente nos serviços de saúde e na mortalidade

Portugal regista uma situação pandémica de "intensidade moderada", mas com uma tendência decrescente da pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade associada à covid-19, refere o relatório das "linhas vermelhas" hoje divulgado.

Segundo a análise de risco semanal da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), na quarta-feira, a mortalidade específica por covid-19 registou um valor de 9,8 óbitos em 14 dias por um milhão de habitantes, o que corresponde a um decréscimo de 18% relativamente à semana anterior.

Este valor é inferior ao limiar de 20 óbitos em 14 dias por um milhão de pessoas definido pelo Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC), o que revela um "impacte reduzido da pandemia em termos de mortalidade", avança o documento.

16h27 - Filho do Presidente do Brasil e dois ministros de Estado testam positivo

O deputado federal brasileiro Eduardo Bolsonaro, filho do Presidente, Jair Bolsonaro, e dois ministros de Estado foram diagnosticados hoje como positivos para o novo coronavírus.

Eduardo Bolsonaro foi o terceiro membro da delegação brasileira que viajou para Nova Iorque para participar na 76.ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que testou positivo, além do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e um diplomata.

Já a ministra da Agricultura, Teresa Cristina, e o Advogado-Geral da União (AGU), Bruno Bianco, que anunciaram hoje estarem infetados pelo SARS-CoV-2, não viajaram com a comitiva brasileira.

Na sua conta no Twitter, Eduardo Bolsonaro, que já havia recebido a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, afirmou que está bem que já iniciou tratamento, embora não tenha especificado qual.

"Apesar do diagnóstico, sinto-me bem e comecei a tratar-me imediatamente", escreveu Eduardo Bolsonaro.

16h01 - Média diária de casos baixa para 727 e todas as regiões com Rt abaixo de 1

A média de casos diários de infeção baixou para 727 nos últimos cinco dias e todas as regiões apresentam um índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 inferior ao limiar de 1, indicou hoje o INSA.

Segundo o relatório sobre a curva epidémica do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), esta média de 727 casos por dia é inferior à média de 940 infeções verificadas na semana anterior, o que representa uma redução de 22,6%.

Os dados do INSA indicam ainda que o Norte (247) e Lisboa e Vale do Tejo (255) são as regiões que apresentam uma média mais elevada de casos a cinco dias, muito acima das restantes: Centro (97), Alentejo (45), Algarve (69), Açores (11) e Madeira (13).

No que se refere ao índice de transmissibilidade (Rt) do vírus que provoca a covid-19, todas as regiões apresentam valores inferiores a 1, sendo o mais baixo registado no Algarve (0,77) e o mais elevado nos Açores (0,98).

O Norte regista um Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de uma pessoa portadora do vírus -- de 0,82, o Centro de 0,81, Lisboa e Vale do Tejo de 0,84, o Alentejo de 0,82 e a Madeira de 0,83.

15h26 - Portugal com um concelho em risco extremo e sete em risco elevado

Portugal volta a ter esta sexta-feira um concelho em risco extremo de infeção pelo vírus SARS-CoV-2 e sete em risco muito elevado, segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

O risco extremo de infeção verifica-se quando um concelho tem uma incidência cumulativa a 14 dias acima dos 960 casos de infeção por 100 mil habitantes.

No boletim da última sexta-feira dia em que são comunicados os valores dos concelhos, Portugal tinha deixado de ter municipios em risco extremo de infeção, o que já não acontecia desde o início de julho.

Hoje o relatório das autoridades revela que está neste patamar o concelho de Barrancos com 1.171 casos na análise referente à incidência cumulativa a 14 dias entre 9 e 22 de setembro.

14h30 - Mais 757 casos e nove mortes em Portugal

Há 410 pessoas internadas em enfermaria, menos duas do que nas anteriores 24 horas. Há 76 pessoas em Unidades de Cuidados Continuados, mais uma do que na véspera.

A incidência nacional é de 127,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por cem mil habitantes. No continente, a incidência é de 129,7casos de infeção por cem mil habitantes. A incidência nacional era de 137,4 casos na anterior atualização, de quarta-feira. No continente era de 140,1 casos de infeção por SARS-CoV-2/ COVID-19 por 100 000 habitantes.

O índice de transmissibilidade é de 0,83 a nível nacional e, no continente, é 0,82. O R(t) era de 0,82, a nível nacional e de 0,81 no continente.

13h23 - Desconfinamento. Especialistas esperavam mais prudência do Governo

13h14 - Ministra brasileira da Agricultura Tereza Cristina testou positivo para a Covid-19

13h00 - EUA. CDC aprova reforço de vacina da Pfizer para maiores de 65 anos e adultos com problemas clínicos de risco

12h44 - Açores com 17 novas infeções e 123 casos positivos ativos

Os Açores diagnosticaram, nas últimas 24 horas, 17 novos casos positivos de covid-19, sendo 15 em São Miguel e dois na Terceira, registando atualmente 123 casos positivos ativos, anunciou hoje a Autoridade de Saúde Regional.

Segundo o comunicado diário desta entidade, registaram-se seis recuperações, nas últimas 24 horas, cinco das quais em São Miguel e uma no Pico.

12h34 - Politécnico de Bragança mantém aulas à distância pontuais

O presidente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB), Orlando Rodrigues, informou hoje que a instituição irá manter o sistema de ensino híbrido, com aulas à distância em situações pontuais.

O presidente do IPB disse à Lusa que irá seguir as recomendações do Governo para a contenção da covid-19, mas manterá o sistema híbrido adotado no anterior ano letivo, com aulas presenciais e 'online'.

As aulas à distância serão "menos frequentes", mas continuarão, segundo o responsável, a ser uma opção em "situações pontuais", nomeadamente para as turmas maiores, em situações em que o número de alunos não cabe na sala.

Para o presidente do IPB, o novo ano letivo, que arranca na segunda-feira, "é o retorno progressivo à normalidade", ainda assim com "alguma perturbação e necessidade de cautelas".

12h24 - Desconfinamento. Médicos alertam para a necessidade de regras mais concretas

12h15 - 'Task force' apela a doentes recuperados para se vacinarem

A 'task force' lançou hoje um apelo a todas as pessoas que recuperaram da covid-19 há pelo menos três meses e que não chegaram a receber a vacina para se vacinarem "com a maior brevidade possível".

Numa nota enviada à comunicação social, a equipa responsável pelo processo de vacinação contra a infeção provocada pelo vírus SARS-CoV-2 lembra que os utentes devem recorrer à modalidade 'casa aberta', sem restrição de idades ou local de residência, porque os centros de vacinação atualmente existentes "serão, em breve, empenhados na vacinação da gripe".

"Só juntos e com sentido de responsabilidade individual e comunitário será possível vencer este vírus", referiu a 'task force', reconhecendo o atual "ritmo de vacinação mais reduzido", face à vacinação completa de mais de 83% da população residente em Portugal. Devido à disponibilidade de vacinas, as segundas doses podem ser administradas num centro de vacinação diferente daquele onde foi dada a primeira inoculação.

A Direção-Geral da Saúde anunciou na quinta-feira que a primeira fase da vacinação gratuita contra a gripe arranca na próxima segunda-feira e abrange pessoas em "determinados contextos", como lares, rede de cuidados continuados, profissionais do Serviço Nacional de Saúde e grávidas.

Na segunda fase, serão integrados os outros grupos-alvo abrangidos pela vacinação gratuita, destacando-se pessoas com idade igual ou superior a 65 anos e pessoas portadoras de doenças ou outras condições previstas na norma da vacinação contra a gripe 2021/22.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.938 pessoas e foram contabilizados 1.064.876 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

12h14 - Setor turístico da Madeira "está a recuperar bem" - Governo Regional

O presidente do Governo da Madeira afirmou hoje que o principal setor económico regional, o turismo, "está a recuperar bem" da crise provocada pela pandemia de covid-19, com 90% dos hotéis em funcionamento e "bons índices de ocupação".

"Tivemos um setor muito afetado, o turismo. O efeito da crise foi assimétrico, mas o setor está a recuperar bem e todas as atividades anexas", disse Miguel Albuquerque aos jornalistas, à margem de uma visita às obras efetuadas na cobertura do polidesportivo da Escola Básica do 1.º ciclo do Caniço, na freguesia do Caniço, num investimento na ordem dos 500 mil euros.

11h43 - Noruega acaba com restrições relacionadas com a Covid-19 a partir deste sábado

11h38 - OMS inclui mais dois medicamentos nas recomendações para tratamento

A Organização Mundial de Saúde (OMS) acrescentou hoje dois medicamentos à lista de fármacos admitidos para tratamento da covid-19 e pediu à farmacêutica que os produz para baixar os preços e levantar as patentes.

O casirivimab e o imdevimab, fabricado pela norte-americana Regeneron, são incluídos nas recomendações da OMS para tratamento de casos ligeiros de covid-19 em doentes que estejam em maior risco de hospitalização e, condicionalmente, no tratamento de casos graves da doença se se tratar de pessoas sem anticorpos.

"Dado o custo elevado e a escassez desta terapia combinada, a OMS apela à Regeneron para baixar os preços e distribuí-la equitativamente, especialmente em países de rendimentos baixos e médios e transferir a tecnologia que permita o fabrico de versões biologicamente semelhantes para que todos os pacientes que precisem deste tratamento tenham acesso a ele", afirma a organização em comunicado.

A OMS já lançou entre as empresas farmacêuticas um apelo para que candidatem versões dos medicamentos para pré-qualificação, o que permitiria aumentar o nível de produção.

Salienta ainda que o tratamento com os dois medicamentos não deve ser dado a pacientes que tenham anticorpos contra a covid-19 para "não exacerbar a desigualdade e a disponibilidade limitada do tratamento".

A OMS pede ainda aos médicos que apliquem "testes rigorosos" aos pacientes para perceberem quais é que terão mais a ganhar com este tratamento, os que ainda não tenham desenvolvido anticorpos naturais contra a covid-19.

Em comunicado, a OMS avança também que, dado o elevado custo e a baixa disponibilidade da terapia combinada, a UNITAID, uma agência global de saúde, está a negociar com a farmacêutica Roche, que está atualmente a fabricar um medicamento, preços mais baixos e distribuição equitativa em todas as regiões, especialmente em países de baixo e médio rendimento.

10h25 - FPF pede levantamento das limitações nos recintos desportivos


A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) solicitou à Direção-Geral da Saúde (DGS) o levantamento das limitações em relação à lotação dos recintos desportivos, com efeitos já em outubro, foi hoje anunciado.

"Face à evolução do combate à pandemia em que se está próximo de atingir os 85% de população vacinada e com o levantamento de medidas de confinamento, a FPF pede à DGS o aumento da lotação de público, mantendo a exigência de apresentação do certificado digital", refere o organismo, salientando que enviou uma carta à DGS com este objetivo.

De modo a garantir a presença de mais adeptos nos estádios, a FPF manifesta ainda a sua "total disponibilidade para assegurar todas as condições necessárias" para o cumprimento das medidas e salvaguarda da saúde pública.

10h24 - África com mais 1.092 mortes e 24.308 infetados nas últimas 24 horas

9h50 - Levantamento de restrições. Saúde pública alerta para medidas que podem "custar caro"

Gustavo Tato Borges, presidente da associação de Médicos de Saúde Pública, considera que a maioria das novas medidas adotadas pelo Governo são adequadas, mas alerta que há dois aspetos em que o executivo poderá estar a dar "passos maior que a perna".

O responsável considera que as discotecas deviam ter limitação de lotação e que o uso de máscaras em espaços interiores deveria continuar a ser generalizado.

Na visão de Gustavo Tato Borges, estes são "riscos maiores" que o Governo assume e que podem vir a "custar caro no inverno".


9h34 - AHRESP pede continuidade dos apoios para empresas de animação noturna

Ana Jacinto, secretária-geral da AHRESP, considera que o levantamento de restrições é uma boa notícia, mas alerta para a necessidade de continuar a apoiar as empresas e empresários.

A responsável sublinha o caso dos empresários de animação noturna, que estiveram mais de ano e meio com os estabelecimentos fechados. Com "receitas graduais", as empresas devem continuar a ser apoiadas pelo Governo, refere Ana Jacinto.


9h20 - CGTP defende a continuação da testagem à Covid nas empresas

A central sindical CGTP continua a defender a realização de testes Covid nas empresas. Já a máscara deve ser uma escolha de cada trabalhador.

Nas novas regras anunciadas esta quinta-feira pelo Governo, a máscara só continua a ser obrigatória a partir de dia 1 de outubro nos lares, transportes, hospitais e salas de aula.

Ouvida esta manhã pela Antena 1, a secretária-geral da Intersindical, Isabel Camarinha, sublinha a importância dos empregadores garantirem a segurança sanitária no trabalho.

Relativamente às máscaras a sindicalista refere que a escolha caberá a cada funcionário.


8h55 - Coreia do Sul regista máximo diário de casos desde o início da pandemia

A Coreia do Sul registou hoje 2.434 novos casos de covid-19, um número recorde desde o início da pandemia, que surge logo após um dos principais períodos festivos no país asiático.

Só Seul também registou um novo recorde histórico com 903 novas infeções detetadas na sua área municipal.

Embora a Coreia do Sul seja um dos países que melhor tem controlado a pandemia (um total de 2.434 mortos e cerca de 267.000 infetados), o ritmo lento da vacinação devido à escassez da oferta global e à irrupção da variante delta significou que o país tem vindo a registar mais de 1.000 casos por dia durante mais de 80 dias.

8h30 - Saturação e banalização são hoje os maiores riscos da pandemia

A saturação da população e a banalização das mortes causadas por covid-19 são atualmente os principais riscos da pandemia provocada pelo novo coronavírus, na opinião da especialista em comunicação Cristina Ponte, da Universidade Nova de Lisboa.

"Há uma saturação com uma situação que sabemos que não acabou, mas há um cansaço, há um risco de banalização, isso é o que me preocupa mais", afirmou em entrevista à agência Lusa a professora catedrática, referindo que a tendência começa a ser a de desvalorizar as mortes de cinco a seis pessoas por dia e de as comparar às causadas por outras doenças ou acidentes.

Para a investigadora, a "banalização da informação" diária apresentada pelas autoridades de saúde deve ser alvo de reflexão, por forma a ser transmitida com clareza e objetividade, mas evitando que o modelo de fornecimento dos dados deixe de ter impacto.

"A pandemia não acabou, isso tem de ser comunicado, mas há uma necessidade de fornecer dados de uma forma diferente, mais espaçada (semanal), menos monótona e menos cansativa", vaticinou.

7h45 - CDC dos EUA recomendam reforço da vacinação para idosos e mais vulneráveis

Os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos aprovaram o reforço de vacinas contra a covid-19 para norte-americanos com mais de 65 anos e pessoas vulneráveis, incluindo profissionais de saúde.

A diretora dos CDC, a principal agência federal de saúde pública do país, Rochelle Walensky, aprovou na quinta-feira uma série de recomendações de um painel de peritos, incluindo a proposta de disponibilizar uma terceira dose da vacina para pessoas com 65 ou mais anos, residentes em lares de idosos e pessoas entre os 50 e os 64 anos com problemas de saúde subjacentes.

A dose extra poderá ser dada decorridos pelo menos seis meses desde a administração da última dose da vacina.

A responsável dos CDC decidiu ainda incluir uma recomendação que o painel de peritos tinha rejeitado, apoiando igualmente o reforço da vacinação para pessoas entre os 18 e os 64 anos que trabalhem no setor de saúde ou em setores que aumentem o risco de contrair a doença.

7h30 - OMS inclui mais dois medicamentos nas recomendações para tratamento

A Organização Mundial de Saúde (OMS) acrescentou hoje dois medicamentos à lista de fármacos admitidos para tratamento da covid-19 e pediu à farmacêutica que os produz para baixar os preços e levantar as patentes.

O casirivimab e o imdevimab, fabricado pela norte-americana Regeneron, são incluídos nas recomendações da OMS para tratamento de casos ligeiros de covid-19 em doentes que estejam em maior risco de hospitalização e, condicionalmente, no tratamento de casos graves da doença se se tratar de pessoas sem anticorpos.
Terceira dose da vacina contra a Covid-19 administrada ainda antes do Natal
A terceira dose será para a população com mais de 65 anos. A operação está a ser preparada tendo em conta que essa mesma população deve ser vacinada contra a gripe sazonal.

Um parecer técnico defende duas vacinas não devem ser tomadas em simultâneo.

Os centros de vacinação intensiva vão manter-se abertos. A decisão foi anunciada pelo primeiro-ministro, que revelou estar a ser elaborado um plano para a vacinação.
Avança o desconfinamento
O Governo decidiu fazer avançar o país no dia 1 de outubro para a nova fase de desconfinamento, com um alívio das restrições.

As principais medidas são:

- Restaurantes e lojas deixam de ter limitações no número de clientes


Os estabelecimentos comerciais, restaurantes, cafés e a generalidade do comércio deixam de ter limite máximo de clientes ou pessoas por grupo.

O fim desta restrição de lotação aplica-se também aos eventos familiares, como casamentos e batizados.

- Espetáculos com lotação a 100% e certificado para grandes eventos

Os espetáculos culturais deixam de ter limitação de lotação a partir de 01 de outubro, mas será exigido certificado digital para grandes eventos culturais, cabendo à Direção-Geral da Saúde (DGS) a definição do que são esses eventos.

O uso de máscara em espetáculos será obrigatório sempre que não haja distância de dois metros entre pessoas.

- Bares e discotecas reabrem


Os espaços de diversão noturna, encerrados desde março de 2020 devido à pandemia de covid-19, podem reabrir a partir de 01 de outubro.

Em 29 de julho, o Governo anunciou que os espaços de diversão noturna poderiam reabrir na sua plenitude em outubro, quando as autoridades previam que 85% da população estivesse com a vacinação completa contra a covid-19.

- Máscara obrigatória apenas em locais de risco ou grandes concentrações


A partir de 01 de outubro o uso de máscara obrigatório cinge-se aos transportes públicos, grandes superfícies, lares e hospitais e salas de espetáculos e grandes eventos.

Na base desta decisão estão critérios de locais de grande frequência de pessoas, como os transportes públicos, incluindo o aéreo, locais de risco, como os lares e hospitais, e locais com grandes aglomerações durante períodos mais longos, como as salas de espetáculos.

- Certificado digital deixa de ser exigido em restaurantes e hotéis


Os clientes dos restaurantes e hotéis vão deixar de ter de apresentar certificado de vacinação ou teste negativo à covid-19, de acordo com as novas regras aprovadas hoje pelo Conselho de Ministros.

O fim do certificado de vacinação ou de teste de despistagem do vírus abrange igualmente as aulas de grupo em ginásios, mas vai passar a ser exigido nas discotecas e bares, assim como nos grandes eventos desportivos.

A apresentação do documento será também obrigatória para viagens por via marítima ou aérea e nas visitas a lares e estabelecimentos de saúde, uma vez que passam a ser retomadas as visitas hospitalares.

- Termina recomendação do teletrabalho

O Conselho de Ministros decidiu também acabar com a recomendação da opção pelo teletrabalho e eliminar a testagem em locais de trabalho com mais de 150 trabalhadores.

Em agosto já tinha sido dado um passo no sentido da redução do recurso ao teletrabalho, com o Governo a decidir que esta modalidade deixava de ser obrigatória nos concelhos de maior risco, passando apenas a ser recomendada em todo o território continental.

- Fim da limitação de venda de álcool e de horários

A limitação da venda e consumo de álcool termina e os limites em matéria de horários que tinham sido impostos devido à pandemia também acabam.