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A direção de Saúde da Madeira (DRS) informou que a região registou hoje cinco novos casos positivos de covid-19, totalizando 204 doentes ativos, e que estão em análise outras 119 situações pelas autoridades regionais.
No boletim epidemiológico divulgado diariamente, a DRS declara que "hoje há cinco novos casos positivos a reportar, pelo que a Madeira passa a contabilizar 798 casos confirmados de covid-19 no território regional", desde que a pandemia foi detetada na região.
No documento, acrescenta que, destes novos casos, um foi importado de Espanha e os restantes quatro são de transmissão local, sendo "associados na maioria a contextos e contactos de casos positivos anteriormente identificados", estando um em investigação.
Este organismo do Governo Regional indica que, "no total, há 119 novas situações que se encontram hoje em estudo pelas autoridades de saúde".
Destes, uma pessoa foi identificada na operação de rastreio do aeroporto da Madeira, e "118 estão relacionadas com contactos com casos positivos, situações reportadas à linha SRS24 ou pelo Serviço Regional de Saúde (SESARAM)".
A direção regional menciona que, neste arquipélago, estão notificados hoje "204 os casos ativos, dos quais 42 são importados", identificados na operação de vigilância a viajantes em curso no Aeroporto da Madeira e "162 são de transmissão local".
Também destaca que, "relativamente à residência dos casos ativos, 27 são não-residentes e 177 são residentes na região".
O boletim assegura que estes casos ativos estão a cumprir isolamento, estando 28 pessoas numa unidade hoteleira, 173 em alojamento próprio e três doentes estão internados no Hospital do Funchal, um dos quais na Unidade de Cuidados Intensivos dedicada à covid-19.
No que diz respeito a pessoas em vigilância ativa de contactos positivos, destaca que "1.392 estão a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da Madeira e no Porto Santo".
Também existem 5.941 viajantes que estão em vigilância de viajantes, acompanhados pelas autoridades, com recurso à aplicação MadeiraSafe.
"Até ao dia 01 de dezembro, foram contabilizadas na Madeira 2.258 notificações de casos suspeitos de covid-19, dos quais 1.460 não se confirmaram", vinca o boletim.
Até ao momento, na Madeira, apenas ocorreram dois óbitos associados à covid-19, uma mulher de 97 anos e um homem de 94.
O primeiro-ministro português, António Costa, referiu hoje que a vacinação contra a covid-19 deverá ser uma das "grandes prioridades" da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE), após um encontro com o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
"Este é (...) o momento de nos prepararmos todos para aquela que é a grande prioridade da humanidade no próximo ano e da Europa no próximo semestre: conseguir garantir que temos disponível uma vacina que tenha uma eficácia efetiva para travar a covid[-19], e que nos permita chegar no mesmo dia a todos os países da Europa e, a partir daí, assegurar uma vacinação justa que assegure uma imunização global contra a covid", disse António Costa, em conferência de imprensa.
O Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, também sublinhou que a presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE) terá lugar num "momento histórico", porque deverá liderar a "UE para uma era pós-covid".
"A sua presidência chega num momento crucial para a Europa, talvez até mesmo num momento histórico, porque a sua presidência irá liderar a União Europeia (UE) rumo a uma era pós-covid", sublinhou o presidente do Conselho Europeu.
A freguesia de Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, vai ficar sob cerca sanitária a partir das 00:00 e até 8 de dezembro, e a população vai ser testada, anunciou hoje o Governo dos Açores.
Segundo uma nota do gabinete de imprensa do executivo açoriano, ficam interditas as deslocações, por via terrestre e marítima, entre Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, e as restantes freguesias, sendo que as autoridades de saúde vão proceder à realização de "testes rápidos à população".
Por freguesias, a vila piscatória de Rabo de Peixe, com cerca de dez mil habitantes, é a que regista mais casos (61) nos Açores.
De acordo com deliberação, fica proibida a circulação e permanência de pessoas na via pública, são encerradas todas as escolas e fixa-se a limitação da lotação máxima de um terço da respetiva capacidade na restauração, bares e outros estabelecimentos de bebidas, com ou sem espetáculo e com ou sem serviço de esplanada.
O Governo dos Açores determina ainda que, a partir das 20:00, "são encerrados os restaurantes, bares e outros estabelecimentos de bebidas, com ou sem espetáculo e com ou sem serviço de esplanada, sendo cancelados todos os eventos de natureza cultural ou de convívio social alargado".
Estão previstas exceções para deslocações necessárias e urgentes, para acesso a cuidados de saúde, assistência, cuidado e acompanhamento de idosos, menores, dependentes e pessoas especialmente vulneráveis, incluindo o recebimento de prestações sociais, bem como de profissionais de saúde e de medicina veterinária, entre outros.
A cerca sanitária vigorará a partir das 00:00 de quarta-feira até às 23:59 de 8 de dezembro de 2020, podendo as medidas previstas "ser revertidas ou revogadas a qualquer momento, tendo em conta a evolução da pandemia na região".
"Temos o registo da perda de 120.000 postos de trabalho, com maior incidência no norte do país, o que vale a pena mencionar pela sensibilidade da região", referiu, durante a conferência sobre "As Perspetivas Económicas Regionais para África Subsaariana", promovida hoje, via Internet, pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
A crise afetou com maior incidência os setores de hotelaria e turismo, transportes e educação, sem contar com a perda de oportunidades de trabalho no setor informal.
Ainda assim, aquele responsável considerou que a flexibilidade da lei laboral moçambicana está a permitir uma maior capacidade de resistência ao impacto da covid-19 por parte do setor privado do país africano.
"O impacto da covid-19 para as empresas e o emprego, no que se pode considerar a primeira vaga, foi profundo, mas menos devastador (que noutros países) e isso conseguiu-se através de uma legislação laboral flexível", referiu.
A pandemia de covid-19 desencadeou crises de direitos humanos e o aumento de ataques contra migrantes e refugiados, segundo o primeiro relatório das Nações Unidas sobre o Pacto Global das Migrações, hoje apresentado.
No documento, apresentado hoje em Nova Iorque, o secretário-geral da ONU, António Guterres, declara que a pandemia de covid-19 afetou negativamente mais de 2,7 milhões de migrantes em todo o mundo, particularmente mulheres e crianças.
Guterres descreve que no último ano aumentaram as crises de direitos humanos e de segurança em todo o mundo, inclusive violações dos direitos das crianças, afetando principalmente migrantes e refugiados.
"O medo da covid-19 exacerbou níveis já altos de xenofobia, racismo e discriminação" e provocou um aumento de ataques contra refugiados e migrantes, lê-se no primeiro relatório bianual sobre o acordo, com o título "Da Promessa à Ação: Pacto Global das Migrações Seguras, Ordenadas e Regulares".
A pandemia "desencadeou uma crise de direitos das crianças, que afetou particularmente as crianças em deslocação", acrescenta Guterres, com um apelo para que seja aproveitada a "oportunidade de reimaginar um futuro melhor para todas as crianças", com acesso a cuidados de saúde e educação.
Segundo a ONU, existem cerca de 272 milhões de migrantes internacionais, o equivalente a 3,5% da população mundial em 2019.
O relatório sobre o estado de implementação do Pacto em 54 Estados-membros, que, como Portugal, submeteram os seus contributos e participaram num processo de consultas com a ONU, pretende incentivar o reforço de políticas e iniciativas reconhecidas como positivas e combater violações e abusos de direitos dos migrantes.
Para o secretário-geral, é crucial trabalhar no sentido de "alargar autorizações de residência e trabalho; regularizar a situação dos migrantes sem documentos; melhorar as práticas de recrutamento e o acesso a trabalho decente; suspender os regressos forçados; e encontrar alternativas para a detenção de migrantes".
António Guterres avança também com várias recomendações para a implementação do Pacto Global das Migrações, sublinhando que a "governação eficaz e com princípios da migração requer forte cooperação" global, regional, nacional e local, entre países e entre vários tipos de intervenientes.
Os países devem, acrescenta, "redobrar esforços" para eliminar a intolerância e a discriminação e para promover a "inclusão social e a coesão entre as comunidades locais e os migrantes".
Neste contexto, devem fazer-se mais esforços para combater a desinformação e fortalecer o "conhecimento baseado em factos e evidências".
A reposta à pandemia deve ser inclusiva e deve também sublinhar a contribuição dos migrantes como trabalhadores essenciais em diversas áreas, como a saúde e o setor alimentar.
Segundo a Organização Internacional do Trabalho, 164 milhões de trabalhadores do mundo inteiro são migrantes.
Os regressos forçados dos migrantes foram intensificados durante a pandemia, sem quaisquer cuidados de saúde ou de segurança, com milhares de deportações, alerta o secretário-geral.
De acordo com António Guterres, "demasiados migrantes continuam a sofrer violações de direitos", particularmente no "contexto de profunda crise social e económica, em que a vida e o sustento de milhões de migrantes, famílias e comunidades correm o risco de se tornarem cada vez mais precários".
O relatório realça também que dezenas de milhões de migrantes vivem em alojamentos apertados e pouco higiénicos, onde o vírus se espalha facilmente.
Devido à pandemia de covid-19, o encerramento de fronteiras e as interrupções de viagens internacionais afetaram desproporcionalmente os migrantes e refugiados, que se encontram, por vezes, em situações "muito perigosas" e sem proteção.
Nos países de baixo e médio rendimento, a redução das remessas dos emigrantes pode fazer reverter os progressos em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, acrescenta.
O Pacto Global das Migrações, assinado em 2018, é o primeiro acordo global sobre as migrações, que promove uma estrutura cooperativa, uma "linguagem comum", por meio de princípios orientadores e objetivos, e a criação de ferramentas para a implementação de políticas de migração eficazes.
Segundo o secretário-geral, o Pacto Global é um "testamento do crescente entendimento do poder das migrações, "inevitáveis e benéficas" e que podem trazer desafios.
Cabo Verde registou mais uma morte por covid-19, aumentando para 106 o total de óbitos no país, que diagnosticou mais 55 novos casos da doença, de um total de 10.816 infeções acumuladas desde 19 de março.
O Ministério da Saúde e da Segurança Social indica em comunicado que os laboratórios de virologia do país analisaram 406 amostras nas últimas 24 horas e encontraram 55 novos casos positivos para a covid-19.
Os novos casos foram registados nas ilhas do Fogo (23), repartido pelos concelhos de São Filipe (16), Mosteiros (6) e Santa Catarina (1), na Brava (1) e em Santa Antão (11), distribuídos pelos municípios do Paul (5) e Porto Novo (6).
São Vicente contabilizou mais 19 casos positivos, assim como mais uma morte associada à doença, elevando para 106 o número de óbitos no país por causa da covid-19.
Destaque ainda para a ilha de Santiago, a maior do país, que registou apenas um caso, no concelho de São Miguel, enquanto Praia fica sem qualquer caso diário, ao fim de 11 dias.
Nas últimas 24 horas, as autoridades de saúde cabo-verdianas deram alta a mais 37 pessoas, perfazendo um total acumulado de 10.366 casos considerados recuperados da doença.
Cabo Verde chegou às 10.816 infeções acumuladas desde 19 de março, mantém os dois transferidos e tem atualmente 341 casos ativos.
Um surto do novo coronavírus no Newcastle ditou hoje o primeiro adiamento de um jogo da Premier League de futebol inglesa na época, numa partida que estava prevista para sexta-feira em casa do Aston Villa.
"Um significativo aumento de casos" detetado no seu centro de treinos levou o clube do nordeste de Inglaterra a pedir este desfecho, validado pela organização do campeonato.
Segundo um comunicado da Premier League, "vários jogadores e membros da equipa do Newcastle United estão agora em isolamento em casa depois de revelarem resultados positivos nos testes nos últimos dias".
Os Comités Olímpicos Europeus estão “muito seguros” de que os Jogos Olímpicos de Tóquio2020 vão mesmo realizar-se no próximo ano, mas deverá haver ainda restrições de público, disse hoje o presidente da organização.
Niels Nygaard abriu o Conselho Europeu de Ministros do Desporto da União Europeia, que decorreu hoje por videoconferência, e mostrou-se confiante nos “sinais” que confirmam a realização dos Jogos Olímpicos entre 23 de julho e 08 de agosto de 2021, mas advertiu que não haverá um novo adiamento.
“Muitos progressos estão a ser feitos e neste momento estamos muito seguros de que será possível realizar os Jogos Olímpicos de Tóquio no próximo ano. Talvez ainda com algumas restrições, quase de certeza que as haverá em termos de espectadores, mas tenho bastante certeza de que vão avançar”, disse o dinamarquês que preside à associação de comités olímpicos da Europa.
“Se não forem realizados em 2021, estes Jogos Olímpicos já não vão ser organizados e só voltará a haver Jogos em Paris2024. Mas estou quase certo de que Tóquio2020 vai acontecer”, disse o dirigente.
A Associação dos Bares da Zona Histórica do Porto quer isenção de impostos de abril até dezembro de 2020, apoio a fundo perdido para pagar salários e a extensão por 18 meses dos contratos de arrendamento, foi hoje anunciado.
As propostas inserem-no no pedido de reunião urgente feito hoje por aquela associação ao Governo, depois de um primeiro pedido, a 3 de novembro, segundo a ABZHP, não ter obtido resposta, e que ocorre numa altura em que há empresários da restauração em greve de fome em frente ao Parlamento, em Lisboa, enquanto no Porto se anuncia uma vigília por tempo indeterminado a partir de quarta ou quinta-feira.
O plano nacional de vacinação contra a Covid-19 vai ser apresentado na quinta-feira, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa, que se reúne na véspera com a equipa que está a elaborar este plano.
Em entrevista à rádio Observador, o primeiro-ministro rejeitou que Portugal esteja atrasado em relação a outros países por considerar que o país está "bem a tempo".
"O que é fundamental é no dia em que a vacina esteja disponível tudo esteja montado para que a vacina seja atribuída", defendeu, considerando que "não vale a pena" antecipar "ansiedades quando já há suficientes motivos para estarmos ansiosos".
As escolas da vila de Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, vão encerrar a partir de quarta-feira, devido à situação da covid-19 naquela freguesia, anunciou hoje a Secretaria Regional da Educação dos Açores.
Segundo um comunicado, a decisão surge na sequência da aprovação, pelo Governo Regional dos Açores, reunido segunda-feira, de medidas de "proteção sanitária específicas para a freguesia de Rabo de Peixe que, de entre outras, determinam o encerramento de todos os estabelecimentos de ensino da referida freguesia a partir do próximo dia três".
Por freguesias, em São Miguel, Rabo de Peixe, no concelho da Ribeira Grande, é a que regista mais casos de infeção com o vírus da covid-19 (61), sendo que a Autoridade Regional de Saúde já admitiu estar a ponderar levantar um cerco sanitário à localidade, com cerca de dez mil habitantes.
Os Açores registaram mais 18 casos de infeção com o vírus da covid-19 nas últimas 24 horas, anunciaram hoje as autoridades.
A recessão será seguida de um crescimento gradual do Produto Interno Bruto (PIB), em 2021 e 2022. Mas nem daqui por dois anos Portugal terá recuperado plenamente da crise económica, prevê a OCDE.
Recebemos hoje a primeira tranche do empréstimo atribuído a #Portugal no âmbito do #SURE, programa europeu que apoia os Estados-Membros no seu esforço de proteção dos trabalhadores e empresas. Saúdo fortemente a transferência destes 3000 milhões de euros de fundos europeus. pic.twitter.com/CmxVJyzfT6
— António Costa (@antoniocostapm) December 1, 2020
O #SURE reflete a solidariedade da #UE e a sua pronta resposta à crise, que nos permite continuar a proteger os postos de trabalho e os trabalhadores mais afetados. Continuamos determinados na luta contra a pandemia e na mitigação dos seus efeitos sociais e económicos.
— António Costa (@antoniocostapm) December 1, 2020
No total, os Estados Unidos somam 13.525.889 infetados e 267.888 mortes por covid-19.
Feriado e dia de restrições
O comércio também tem de encerrar a essa hora, exceto os estabelecimentos até 200 metros quadrados e porta para rua. A restauração também pode funcionar depois das 13h00, mas só em regime de entrega ao domicílio ou take-away.