Covid-19. América Latina e Caraíbas ultrapassam barreira dos três milhões de casos

por Mário Aleixo - RTP
A pandemia continua a ser uma janela de onde se avista uma crise sem precedentes nos nossos dias EPA

Mais de três milhões de casos de Covid-19 foram identificados na América Latina e nas Caraíbas desde o início da pandemia, mais de metade no Brasil, onde o novo coronavírus já matou mais de 66 mil pessoas.

De acordo com um balanço da agência France Presse, feito na terça-feira com base em dados de fontes oficiais, um total de 3.023.813 casos de infeção e 139.999 mortes foram registados naquela região, atual foco mundial da epidemia.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 539 mil mortos e infetou mais de 11,69 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (130.813) e mais casos de infeção confirmados (mais de 2,96 milhões).

Seguem-se Brasil (66.741 mortes, quase 1,67 milhões de casos), Reino Unido (44.391 mortos, mais de 286 mil casos), Itália (34.899 mortos e quase 242 mil casos), México (31.119 mortos, mais de 261 mil casos), França (29.936 mortos, mais de 206 mil casos) e Espanha (28.392 mortos, mais de 252 mil casos).


A Índia, que contabiliza 20.159 mortos, é o terceiro país do mundo em número de infetados, depois dos EUA e do Brasil, com mais de 719 mil, seguindo-se a Rússia, com mais de 693 mil casos e 10.478 mortos.

Em África, há 11.698 mortos confirmados em mais de 495 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné Equatorial lidera em número de infeções e de mortos (3.071 casos e 51 mortos), seguida da Guiné-Bissau (1.790 casos e 25 mortos), Cabo Verde (1.499 casos e 18 mortos), Moçambique (1.040 casos e oito mortos), São Tomé e Príncipe (724 casos e 13 mortos) e Angola (386 infetados e 21 mortos).

As medidas para combater a pandemia paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo Monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos: a economia mundial poderá cair 3% em 2020, arrastada por uma contração de 5,9% nos Estados Unidos, de 7,5% na zona euro e de 5,2% no Japão
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