A Argentina registou o maior número diário de infetados com o novo coronavírus (35.543) e mortos (745) nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades.
"Não desistamos, sabemos que estamos a atravessar tempos difíceis", disse o presidente argentino durante uma cerimónia pública na terça-feira, referindo-se aos números recorde.
Alberto Fernandez prometeu acelerar o programa de vacinação em curso, que já viu cerca de 8,1 milhões de pessoas receberem pelo menos uma dose de vacina, e apelou à "consciência" dos seus compatriotas, aos quais pediu para que não viajarem e para respeitarem as regras de distanciamento.
Para evitar o colapso do sistema de saúde, numa altura em que a taxa de ocupação em cuidados intensivos excede os 76% em Buenos Aires e 72% no país, o governo tem procurado impor novas restrições: ordenou o encerramento de escolas em Buenos Aires no mês passado, mas as autoridades da cidade recusaram, ganhando uma suspensão da execução no Supremo Tribunal.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.391.849 mortos no mundo, resultantes de mais de 163,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).