Em direto
Portugal comemora 50 anos da Revolução dos Cravos. Acompanhe ao minuto

Covid-19. Brasil aproxima-se dos 15 milhões de casos e de 415 mil mortos

por Lusa
O auxílio aos doentes ocorre a um ritmo alucinante EPA

O Brasil totalizou 414.399 mortos e 14.930.183 casos de covid-19, após ter somado 2.811 óbitos e 73.295 novas infeções nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde brasileiro.

O Brasil, segundo país em todo o mundo com mais óbitos e o terceiro com mais infeções em números absolutos, tem agora uma taxa de incidência da doença de 197 mortes e 7.105 casos por 100 mil habitantes.

Já a taxa de letalidade da covid-19 no país, com 212 milhões de habitantes, está fixada em 2,8%.

Os dados fazem parte do último boletim epidemiológico difundido pelo Ministério da Saúde brasileiro na quarta-feira, que mostra que o Estado de São Paulo, o mais rico e populoso do país, continua a ser o foco da pandemia no país, com 2.956.210 casos de infeção e 98.710 vítimas mortais desde que o novo coronavírus chegou ao país, em fevereiro de 2020.

O governo brasileiro anunciou que analisará a presença de anticorpos contra a covid-19 em amostras de sangue de 211.129 pessoas, num ambicioso estudo para identificar a prevalência do coronavírus no país e verificar a resposta à vacinação.

O estudo, um dos maiores do género no mundo e que deverá ter início em junho, pretende ainda elaborar o perfil demográfico e socioeconómico dos infetados.

Os exames sorológicos serão realizados em 211.129 pessoas de 62 mil domicílios, em 274 municípios, incluindo capitais estaduais e suas respetivas regiões metropolitanas.

O principal objetivo do projeto é conhecer a percentagem de pessoas infetadas pelo novo coronavírus nos diferentes grupos sociais da população brasileira e estabelecer as características socioeconómicas, demográficas e epidemiológicas de quem contraiu ou não a doença e de quem desenvolveu anticorpos.

As amostras de sangue de todos os participantes serão armazenadas por cinco anos num depósito biológico para estudos futuros, explicou o secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério, Arnaldo Medeiros, na cerimónia de apresentação do projeto.

pub