As autoridades de saúde mexicanas registaram no sábado 341 mortos por covid-19, o número mais baixo nos últimos quatro dias, atingindo 13.511 óbitos desde o início da pandemia.
Com mais de 30 mil casos e 3.600 mortos confirmados, a Cidade do México continua a ser o foco da pandemia no país.
O número de 341 mortes neste sábado é o mais baixo dos últimos quatro dias: 1.092 foram registadas na quarta-feira, 816 na quinta-feira e 625 na sexta-feira.
As autoridades atribuem números tão variados ao facto de muitas mortes não poderem ser confirmadas no mesmo dia em que ocorrem.
Segundo o governo mexicano, aguarda-se ainda confirmação sobre 1.189 mortes, que se suspeita terem sido causadas pela covid-19.
Mais mortos e poucos testes
Com 332.326 pessoas estudadas desde o início da chegada da doença, o México é o país da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) com o menor número de testes.
Em abril, as autoridades previram que a doença causaria oito mil mortos no México, mas agora estimam que serão 35 mil e que o pico da pandemia ainda não foi atingido.
Após dois meses de encerramento da economia considerada não essencial, o governo federal declarou 1 de junho como a data de entrada no "novo normal" e convidou os 32 estados do país a elaborarem um plano de reabertura de acordo com a respetiva situação epidemiológica.
Para orientar os estados, o governo produz um "semáforo" semanal da situação no país, segundo o qual todos os estados ainda estão em "risco máximo" de infeções, razão pela qual os cidadãos continuam a ser aconselhados a ficar em casa.
O confinamento no México nunca foi obrigatório, para não afetar os milhões de pessoas pobres que dependem do comércio informal.