As farmacêuticas Sanofi e GlaxoSmithKline anunciaram esta manhã que a vacina contra a Covid-19 que estão a desenvolver não foi capaz de criar uma resposta imunitária suficiente durante os ensaios clínicos. É um revés para a investigação destas empresas, que prometem continuar a melhorar este produto. Mas só devem conseguir desenvolver uma vacina eficaz no final de 2021.
Esta situação vai atrasar o lançamento de uma vacina por estas farmacêuticas pelo menos até o final do próximo ano.
É uma notícia que chega com forte desilusão não só para as farmacêuticas em causa mas também para os vários países que tinham reservado milhões de doses. É o caso da própria União Europeia, mas também dos Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha.
Os resultados mostraram "uma baixa resposta imunológica em adultos mais velhos provavelmente devido a uma concentração insuficiente do antígeno", disse a francesa Sanofi.
As empresas já garantiram que vão começar um outro estudo em fevereiro.
É uma notícia que chega com forte desilusão não só para as farmacêuticas em causa mas também para os vários países que tinham reservado milhões de doses. É o caso da própria União Europeia, mas também dos Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha.
Atrasos e testes adicionais no desenvolvimento de vacinas são habituais. Estes dois casos demonstram o difícil que é criar uma vacina em tão pouco tempo.
Os resultados mostraram "uma baixa resposta imunológica em adultos mais velhos provavelmente devido a uma concentração insuficiente do antígeno", disse a francesa Sanofi.
"Eu acho que a Sanofi e a GSK serão capazes de melhorar sua vacina", afirmou à Reuters Jean-Daniel Lelievre, chefe da clínica de imunologia e doenças infecciosas no hospital Henri-Mondor em Creteil, em França.
O processo já está em curso.
c/ Reuters