Doze pessoas morreram na madrugada de hoje na sequência do desabamento de parte da lixeira de Hulene, nos subúrbios da capital moçambicana, disse à Lusa fonte do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
"As montanhas de lixo desabaram sobre as casas e muitas famílias estavam ainda dentro dessas residências", disse Fátima Belchoir, delegada do INGC na cidade de Maputo.
Os dados preliminares dicam que sete casas foram destruídas e as autoridades admitem a possibilidade de serem encontrados mais corpos por baixo dos escombros.
"Estamos agora no terreno e a preocupação é garantir que as famílias que perderam as suas casas sejam assistidas", observou a delegada do INGC.
Além do INGC, as buscas envolvem o Serviço Nacional de Salvação Pública.
Dezenas de pessoas deambulavam pela zona acidentada da lixeira e junto aos escombros das casas durante a manhã, tentando ajudar nas operações de resgate e remoção do lixo.
Localizada a cerca de sete quilómetros da cidade de Maputo, a lixeira de Hulene é a maior da capital moçambicana e muitas famílias pobres deste bairro vivem dela.