Duas grávidas, incluídas no grupo de mais de uma centena de pessoas detidas durante uma manifestação em Luanda, no sábado, foram libertadas na terça-feira à noite, disse à Lusa um dos advogados que acompanha o processo.
"A defesa exigiu a sua libertação face à condição em que se encontram e irão depois responder à justiça", adiantou à Lusa Simão Afonso, que integrava o coletivo inicial de 40 defensores dos manifestantes.
Atualmente, apenas sete advogados foram autorizados a permanecer em sala com os arguidos, embora os restantes continuem a acompanhar o caso.
"A estratégia inicial era ter os 40 advogados a defender os manifestantes, mas o juiz determinou que fossem distribuídos em grupos, ficando só sete", explicou.
Segundo Simão Afonso, os representantes da Ordem dos Advogados informaram que foram ouvidos na terça-feira 22 arguidos e que a expetativa é ouvir cerca de vinte por dia, admitindo que a leitura da sentença possa ser feita na sexta-feira.