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Egito. Sete mortos em atentado suicida

por RTP
Mohamed Abd El Ghany - Reuters (arquivo)

Quatro agentes das forças de segurança e três civis morreram esta terça-feira num atentado atribuído a um bombista suicida de 15 anos na região egípcia do Sinai do Norte.

De acordo com o Ministério do Interior, as três vítimas civis incluem uma criança de seis anos.

"Um kamikaze de cerca de 15 anos fez-se explodir perto de forças de segurança, provocando a morte a dois oficiais, dois agentes e três cidadãos, entre os quais uma criança de seis anos", revela o comunicado do Ministério.

Outras 26 pessoas ficaram feridas e foram hospitalizadas, acrescenta.

O grupo islamita Estado Islâmico reivindicou o atentado e disse que tinha provocado 15 mortos e feridos.

Identificou o jovem bombista como Abu Hagar al-Masr, e disse que ele detonou a bomba perto de uma patrulha a pé.

O Sinai do Norte, uma região no nordeste do Egipto, serve de base a combatentes de grupos extremistas, que organizam ataques de forma regular contra as fontes de segurança.

Desde a destituição do Presidente Mohammed Morsi, em 2013, já morreram em atentados centenas de polícias e de soldados.
O exército tem em curso uma campanha contra o grupo Estado Islâmico, para tentar desalojar os jihadistas e erradicar os "focos de terroristas" na região.

A campanha militar e a resposta dos militantes já terá causado cerca de 600 mortos entre os jihadistas e outros 40 entre as tropas egípcias.

O atentado desta terça-feira deu-se durante uma rusga no mercado de Sheikh Zuweid. O principal investigador da cidade e os seus assistentes terão sido o principal alvo. Morreram todos, afirmaram três fontes das forças de segurança egípcias.

No passado domingo de madrugada, em New Nozha, arredores do Cairo, três polícias foram por sua vez abatidos a tiro quando se encontravam dentro de uma mini-van da polícia.

Outros três agentes, que se encontravam também dentro da viatura, ficaram feridos.

O diretor dos serviços de segurança da capital egípcia ordenou uma investigação ao sucedido, recorrendo às imagens das câmaras de segurança da zona.

O ataque no Cairo não foi reivindicado de imediato.
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