Nesta cidade às portas de Kiev que esteve sob ataque russo durante um mês, António Costa falou de um cenário "absolutamente devastador".
Em Irpin, Costa condena "brutalidade" de Moscovo sobre população civil
Foto: Twitter
O primeiro-ministro considerou ainda que a ação russa não entra nos
parâmetros de uma "guerra normal" por fugir às regras do jogo e ir além
do combate entre militares.
"Sabemos que a guerra é sempre dramática, mas a guerra tem regras. Aqui,
já não estamos a falar de uma guerra normal, mas de atos
verdadeiramente criminosos", declarou António Costa.
Por isso, considera "fundamental que as investigações prossigam e que
todos os crimes de guerra sejam devidamente apurados e punidos".
"Estamos a falar de algo que é verdadeiramente criminoso e que visa a
pura destruição da vida das pessoas, a destruição da vida e do futuro de
um país", afirmou.
Ainda questionado sobre o apoio direto de Portugal a uma localidade
ucraniana específica, António Costa refere que esse será um tema a
discutir ainda hoje com o presidente ucraniano.
Nesta visita, António Costa não esqueceu a comunidade ucraniana em
Portugal, muito significativa há vários anos, e que "ajudou ao
desenvolvimento" do país. Esta comunidade ucraniana em Portugal cresceu
exponencialmente nos primeiros meses de guerra, destacou.