No que será lido como um endurecimento da Administração Trump face à novela Jamal Khashoggi, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, acaba de anunciar que não participará na cimeira marcada para a próxima semana na Arábia Saudita.
Apelidado de “Davos do Deserto”, o encontro de Riade, que junta uma elite para discutir o futuro e diversificar a economia saudita até 2030, fora entretanto boicotado por mais de uma dezena de empresas na sequência do desaparecimento de Jamal Khashoggi no consulado saudita, em Istambul. O Banco Mundial, a CNN, Financial Times, a Bloomberg e o jornal The New York Times são alguns dos nomes de peso que se retiraram da lista de presenças previstas.
O anúncio de Steven Mnuchin chega pouco depois da reunião entre o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, e o presidente Donald Trump, relativa à visita de Pompeo à Arábia Saudita, para discutir o desaparecimento do jornalista com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman.
A CNN revela que, de acordo com uma fonte da administração norte-americana, o principal fator para a decisão de Mnuchin foi também a desistência de vários ministros europeus.
O canal diz ainda que a pressão exercida por vários líderes de negócios que, tal como a RTP noticiou, já tinham anunciado a sua retirada da lista de convidados, foi outro dos fatores que pesaram nesta decisão. Numa série de telefonemas, a semana passada, o secretário foi, alegadamente, encorajado a cancelar a sua participação.
Mnuchin, no entanto, disse que a decisão não estaria nas suas mãos, mas sim, nas do presidente, que mantinha a intenção de ver o país representado no encontro.
Confrontado por jornalistas, na quarta-feira, à margem de um encontro com o ministro das Finanças mexicano, Mnuchin disse que iria anunciar a sua decisão, na quinta-feira, precisamente depois de o secretário de Estado, Mike Pompeo, ter reunido com Donald Trump.
Citado pela CNN, Mnuchin disse: "Nós vamos reavaliar a nossa decisão amanhã. Por isso, para já, vamos [participar na conferência] ”. Perante a insistência dos jornalistas presentes, o secretário do Tesouro afirmou que a administração iria “tomar uma decisão baseada na informação que o secretário Pompeo dará amanhã”. Afinal, a decisão tomada foi de não participar.
Donald Trump revelou, na semana passada, que tinha falado com o rei saudita sobre o caso Khashoggi, e que, apesar de ser um “caso sensível”, respostas quanto ao mistério estariam “quase a chegar”.
O anúncio de Steven Mnuchin chega pouco depois da reunião entre o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, e o presidente Donald Trump, relativa à visita de Pompeo à Arábia Saudita, para discutir o desaparecimento do jornalista com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman.
A CNN revela que, de acordo com uma fonte da administração norte-americana, o principal fator para a decisão de Mnuchin foi também a desistência de vários ministros europeus.
O canal diz ainda que a pressão exercida por vários líderes de negócios que, tal como a RTP noticiou, já tinham anunciado a sua retirada da lista de convidados, foi outro dos fatores que pesaram nesta decisão. Numa série de telefonemas, a semana passada, o secretário foi, alegadamente, encorajado a cancelar a sua participação.
Mnuchin, no entanto, disse que a decisão não estaria nas suas mãos, mas sim, nas do presidente, que mantinha a intenção de ver o país representado no encontro.
Confrontado por jornalistas, na quarta-feira, à margem de um encontro com o ministro das Finanças mexicano, Mnuchin disse que iria anunciar a sua decisão, na quinta-feira, precisamente depois de o secretário de Estado, Mike Pompeo, ter reunido com Donald Trump.
Citado pela CNN, Mnuchin disse: "Nós vamos reavaliar a nossa decisão amanhã. Por isso, para já, vamos [participar na conferência] ”. Perante a insistência dos jornalistas presentes, o secretário do Tesouro afirmou que a administração iria “tomar uma decisão baseada na informação que o secretário Pompeo dará amanhã”. Afinal, a decisão tomada foi de não participar.
Donald Trump revelou, na semana passada, que tinha falado com o rei saudita sobre o caso Khashoggi, e que, apesar de ser um “caso sensível”, respostas quanto ao mistério estariam “quase a chegar”.
