Foto: Vincent West - Reuters
Não esquecem, nem perdoam. Os familiares das vítimas da ETA reagem desta forma ao pedido de desculpas apresentado pelo grupo separatista basco.
Ao longo de décadas, mais de 850 pessoas morreram, devido a esta luta armada. Uma delas foi o pai de Daniel Portero, um juiz, assassinado no ano 2000.
Daniel assistiu ao homicídio do pai e disse à Antena 1 que não aceita qualquer tipo de amnistia aplicada aos membros da ETA.
O testemunho do familiar de uma das centenas de vítimas da ETA a contar ao jornalista Pedro Sá Guerra que o grupo separatista tem de ser responsabilizados pelas acções de luta armada. Isto, apesar da apresentação de um pedido de desculpas.
A ETA vai anunciar a dissolução, numa cerimónia, no próximo dia 5 de maio.