Força da África Ocidental adia saída da Guiné-Bissau

por Lusa

Bissau, 28 abr (Lusa) - A força de interposição da paz da organização da África Ocidental na Guiné-Bissau (Ecomib) já não começa a sair hoje do país, por falta de orientações nesse sentido, disse à Lusa fonte do comando do contingente em Bissau.

O Estado-Maior da Ecomib "ainda não recebeu nenhuma indicação do Alto-Comando do contingente" que se encontra em Abuja, Nigéria, disse a mesma fonte, precisando que ainda se aguarda por uma resposta ao pedido formulado sobre a retirada.

A fonte sublinhou que mesmo que houvesse uma resposta, a retirada não se poderia efetivar de forma rápida, ou seja, num período inferior a duas semanas.

"Pelo menos precisaremos de duas semanas, após a receção da ordem de retirada", afirmou a fonte, precisando que o contingente vai ter que sair da Guiné-Bissau "nos próximos tempos".

Uma missão ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) esteve em Bissau entre domingo e terça-feira, tendo reiterado junto das autoridades guineenses a intenção de a força da Ecomib iniciar o processo de retirada a partir de hoje.

O processo vai estar concluído até ao dia 30 de junho.

A força de 800 homens foi destacada para Guiné-Bissau na sequência do golpe militar de abril de 2012, tendo, inicialmente, sido constituída por soldados do Burkina-Faso, Nigéria, Senegal e Togo.

Atualmente, estão na Guiné-Bissau cerca de 500 soldados.

A Ecomib tem como missão garantir segurança aos titulares de órgãos de soberania e às instituições guineenses.

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