Funcionário norte-americano na China hospitalizado após "ataque sónico"

por RTP
Imagem de arquivo Reuters

Um cidadão norte-americano que estava a trabalhar no consulado dos EUA na cidade de Guandzhou teve que receber tratamento médico devido a ferimentos no cérebro alegadamente provocados por um som "anormal". Um caso muito semelhante ao que aconteceu em 2016 em Cuba.

A embaixada norte-americana lançou um alerta de saúde para os cidadãos norte-americanos na China devido a esta situação.

Apesar de não ser possível, neste momento, fazer qualquer ligação com o caso que aconteceu em 2016 em Cuba, o Secretário de Estado norte-americano Mike Pompeo afirmou que o "ataque sónico" na China tem semelhanças clínicas com os incidentes em Havana.

De acordo com a embaixada norte-americana em Pequim, o cidadão norte-americano hospitalizado - que não foi identificado - começou a sentir problemas físicos provocados pelos tais sons em finais de 2017. Foi enviado para os EUA onde lhe foi diagnosticado "ferimentos traumáticos ligeiros no cérebro".

Os EUA já fizeram saber que estão avaliar o incidente, que qualificam de sério, e a tentar identificar a fonte.

Já esta manhã, o Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros afirmou que não tem qualquer pista que possa ajudar na identificação do problema e garantiu que a China sempre seguiu a Convenção de Viena no que respeita à proteção de pessoal diplomático dos EUA e outros países.

Em causa estão, alegadamente, misteriosos ataques sónicos, aparentemente semelhantes aos referenciados pelos EUA em 2016 em Cuba. Na altura, avançaram as autoridades norte-americanas, pelo menos 21 funcionários da Embaixada em Havana foram visados por um ataque sónico.

A verdade é que nem esse caso em Cuba nem este mais recente na China tiveram qualquer explicação.
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