A Chechénia foi esta semana abalada por vários ataques que terão sido levados a cabo por menores. As autoridades locais culpam as campanhas de recrutamento online por parte de grupos extremistas como o Estado Islâmico.
Uma das ações foi desencadeada por um bombista suicida, que feriu vários polícias. O jovem alegadamente envolvido nesta ação sobreviveu à explosão e foi levado para um hospital.
Ainda segundo as autoridades locais, outros dois menores tentaram fazer detonar uma bomba de gás num carro, mas este não explodiu.
O Presidente checheno, Ramzan Kadyrov, afirmou, em comunicado, que os jovens foram “confundidos” pelos recrutadores do Estado Islâmico e que “o facto de eles recrutarem adolescentes imaturos mostra que os mestres não têm vergonha ou consciência”.
O ministro das Comunicações da Chechénia, Dzhambulat Umarov, adiantou à agência de informação russa Tass que os presumíveis atacantes tinham entre 11 e 16 anos.
Embora os ataques sejam comuns e possam envolver “veteranos” de conflitos anteriores na Chechénia e no exterior, as notícias sobre o envolvimento de menores constituem um dado novo na realidade chechena.