Huawei torna-se a segunda marca de smartphones mais vendida

por RTP
Reuters

A marca chinesa tirou protagonismo à Apple e tornou-se na segunda marca de smartphones mais vendida no mundo. Com números a rondar a venda de 54 milhões de telemóveis no último trimestre, a Huawei ultrapassou a marca americana e está a começar a apertar o cerco à líder mundial, a Samsung.

A Huawei está a tornar-se cada vez mais numa marca mundial na venda de smartphones. No último trimestre confirmou a subida nas vendas e ultrapassou a Apple, marca que comercializa o Iphone.

Foram 54 milhões de vendas, mais 40 por cento do que ano passado e está a aproximar-se da Samsung, que no último trimestre vendeu menos dez por cento de telefones do que no mesmo período do ano passado.

“O crescimento continuado da Huawei é impressionante, para não dizer mais, como é a sua habilidade para entrar em novos mercados onde, até agora, a marca era largamente desconhecida”, declarou um analista da IDC, empresa que estuda as tecnologias de informação.

No entanto, a Huawei tem tido dificuldades em impor-se nos Estados Unidos, onde há preocupações sérias de que as componentes chinesas do telemóvel estejam a ser utilizadas pelo governo chinês para efeitos de espionagem, apesar de a marca negar de forma veemente que os seus equipamentos não são uma ameaça à segurança de nenhum país.

No princípio deste ano, a marca chinesa falhou em conseguir negócio com uma das maiores marcas americanas, a AT&T mas os analistas acreditam que se tratou de um pequeno obstáculo que não parou a Huawei.

“Apesar do falhanço em conseguir concluir negócio com uma marca americana, a empresa conseguiu virar agulhas de forma rápida, mudando o foco do lucro para crescimento sustentável num curto espaço de tempo”, revelou Mo Jia, uma analista da Canalys.

De acordo com a IHS, a Huawei lucrou com o facto de vender telemóveis baratos na Ásia e de ter cada vez mais fama na Europa, Médio Oriente e África. O recente e exponencial crescimento da marca tem causado várias preocupações.

Para além dos Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Canadá têm avisado para os riscos que os equipamentos chineses podem causar à segurança nacional destes países.
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