Um último balanço das autoridades norte-americanas elevou de 11 para 25 o número de mortos na Califórnia na sequência dos incêndios que atingem o sul e o norte daquele estado dos Estados Unidos.
Dos 25 mortos na Califórnia, 23 foram descobertos em Paradise (onde arderam mais de seis mil habitações), os outros dois na cidade de Malibu.
Nas últimas horas o tempo amainou e os bombeiros conseguiram ganhar algum terreno às chamas, mas as autoridades estão a postos para mais algumas horas de intenso combate porque o vento promete ganhar novamente força esta noite.
Na última comunicação efetuada o xerife do condado de Butte, Kory Honea, fala num fogo nunca visto.
Segundo Honea, o incêndio tornou-se no terceiro mais mortal da Califórnia desde que existem registos, com o número de mortes a ultrapassar o de um incêndio em 2017 que devastou a cidade de Santa Rosa.
Uma quinta equipa ligada às operações de buscas já se encontra no local para procurar restos mortais, informou o xerife, que sublinhou ainda o facto de se encontrarem 110 pessoas desaparecidas até neste momento.
Trump muito crítico
Depois de ter culpado as autoridades californianas por “absoluta má gestão” e dizer que não havia motivo para “estes massivos, mortais e onerosos” incêndios, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump voltou à rede social Twitter no sábado para afirmar solidariedade com todos os envolvidos.
"Os nossos corações estão com aqueles que combatem os fogos (...) e com as famílias" dos mortos, escreveu.
“Que Deus os abençoe a todos”, acrescentou Trump, que está em França para a comemoração dos 100 anos do final da I Guerra Mundial.